Miss Heartfilia escrita por AnneWitter


Capítulo 8
Pedido


Notas iniciais do capítulo

Como certamente muitas pessoas não leem perfis, resolvi postar aqui também uma informativo:

Está esperando alguma atualização de alguma fanfic minha? Então veja a informação a seguir:

Bem antes de mais nada peço mil desculpas a todos que acompanha ou acompanhava as minhas fanfics, já que faz muito tempo que não atualizo as mesmas, isso porque estive ocupada com um projeto pessoal, que no momento consegui finalizar a primeira etapa e terei algum tempo para continuar, finalmente, a atualizar as minhas fanfics.
Entretanto resolvi seguir de um modo diferente das minhas formas de atualização, não irei atualizar um grupo de fanfic por vez como fazia, vou escolher apenas uma e só quando finalizá-la partirei para a próxima, e assim por diante.
dividirei as minhas fanfics em quatro grupos,onde levarei em consideração interesse, comentários e leitores. Obviamente o último grupo será composto pelas fanfics que no momento não desperta muito o meu interesse ou mesmo dos leitores. Caso a fanfic que esteja acompanhando ou pense em acompanhar se encontre no terceiro ou quarto grupo, mande-me uma mensagem que poderei colocá-la num grupo a cima.
Obs: As fanfics que não continuarei já deletei da minha conta, portanto caso você não encontre mais a fanfic que estava acompanhando, infelizmente essa faz parte das que escolhi não finalizar.

— Bem, Miss Heartfilia é a primeira do grupo 1, portanto ela será finalizado no tempo estimado para esse grupo é de uma semana a dois meses.
—Não esqueçam de comentarem!!!
—O cap não está betado;



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Sentia seu rosto pegar fogo, não somente isso, sua timidez atingira um grau que nem fazia ideia ser possível, tamanha era a vergonha por estar sozinha com ele.

Natsu e Happy haviam saído logo que a terceira apresentação finalizou, o garoto de cabelos rosa queria colocar seu gato para realizar sua tarefa, ‘ para não ficar preguiçoso’ dissera ele antes de sair.

O que ele não entendia, era claro, que Lucy não ficaria tão confortável estando sozinha com o rapaz que lhe beijara três vezes naquele dia.

Mexia-se desconfortável no sofá que tinha no minúsculo cômodo que serviu como camarim dos três atores, ou quatro, caso contasse com o gato, ambos esperavam pelo dono da taberna que pagaria pelas apresentações.

Gray não dizia nada, na certa igualmente encabulado. Ele estava sentado numa cadeira defronte ao sofá e tamborilava os dedos sobre sua perna, sem encarar Lucy.

Foi, como esperava, o dono da taberna que quebrou todo o clima tenso que se espalhava pelo ambiente, o homem, assim que adentrou, mostrou-se perceber o constrangimento; que logicamente, por sua idade mais experiente, conseguiria notar em suas expressões o incomodo que toda aquelas apresentações acometeram.

Ele sorriu divertido quando se colocou entre os dois, olhando de um para o outro. Lucy foi a primeira se levantar, entrelaçando suas mãos uma na outra e a colocando diante de seu corpo.  Seu rosto ruborizado marcava sua pureza ao olhar avinco do homem, quem lhe dirigiu a palavra:

—Natsu informou que o pagamento tinha que ser entregue a você como também a conversa sobre as futuras apresentações.

—Futuras apresentações? – Indagou ela infeliz e um tanto surpresa.

Ela realmente havia gostado em participar de uma peça, voltar as suas velhas manias, e colaborar com o orfanato de uma forma mais licita possível. Entretanto em pensar em beijar novamente na frente de tantas pessoas não era exatamente sua intenção.

—Sim, algum problema nisso? – Quis saber o taberneiro.

—Será que poderia ser outra peça? – Interveio Gray ao se levantar.

O homem deu de ombro.

—Sendo aceita pelos meus clientes não vejo problema nisso. – Respondeu ele.

Gray e Lucy se olharam sorrindo, a loira interiormente agradecida por ele vim a seu socorro.

—Perfeito então, podemos marcar para o próximo domingo? – Sugeriu Lucy empolgada. Realmente lhe era um grande alivio deixar de lado toda aquela bobagem de beijo.

—Certamente que sim! – O taberneiro disse empolgado. – Agora o pagamento.

Lucy ficou ansiosa com essa parte, estendeu a mão quando ele esticou seu braço em sua direção e então depositou sobre a palma delicada da garota um saquinho que tilintou.

—Dez moedas de ouro. – Gray segurou a respiração ao seu lado. – Uma moeda para cada ator, então três por cada apresentação. – Disse, o que fez Lucy franzir o cenho, entretanto antes que pudesse lhe dizer sobre o erro, ele continuou. – E uma a mais pelo o gato.

Lucy lhe sorriu.

—Agradeço pelo espaço e pelo bom pagamento. – Agradeceu ela, ao se curvar levemente diante dele.

—Eu que agradeço pelos inúmeros clientes. -E fez uma mesura. – E em falar neles, recomendo que saem pela outra porta, passar pela taberna nesse instante não será nada agradável.  

Lucy assentiu, ela mesma havia pensando nisso devido ao comportamento da plateia durante a peça.

—Então até o próximo domingo! – Disse Gray em tom de despedida, já se adiantando para a porta.

—Até, estarei esperando por vocês as onze.

—Certo. – Concordou Lucy, para então seguir até Gray.

Ambos saíram cautelosamente para rua, no céu o fim da tarde já se anunciava e nas ruas o número de pessoas diminuiu.

Sorrindo a garota guardou o saquinho com as moedas dentro do bolso que havia na lateral de seu vestido, estava feliz por ter conseguido, numa única tarde, dinheiro suficiente para alimentar a todos por uma semana.

Saber disso lhe fez ter um pensamento positivo, que tratou em repartir com Gray, que seguia igualmente sorridente ao seu lado.

—Todos poderiam se juntar a nós no teatro e então não precisariam mais realizar atos... – Ela interrompeu-se ao vê-lo estreitar seus olhos. – Bem, atos errados. – Disse para suavizar o que pensava.

Ele então parou, o ar ao redor deles era frio, como tinha que ser nos fins da tarde, mas não foi o vento gélido que tocou o rosto de Lucy que a fez tremer, e sim o rosto sério do rapaz que lhe mirava duramente.

—Acho que você ainda não conseguiu entender, Lucy. Cada um dentro daquele lugar realiza uma tarefa, seja no orfanato ou fora dele. Atos criminosos, ao seu olhar. – Disse a fazendo ruborescer. – Deveres importantes, aos nossos. É desse modo que mostramos que somos dignos da Fairy Tail. Colocando em pratica aquilo que sabemos e fazemos de melhor. Não queira menosprezar os demais. Você se encontrou em suas apresentações, há aqueles que no roubo ou trapaça. Porém ter conseguido dez moedas num único dia não lhe faz melhor que os outros.

A garota sentiu-se envergonhada e surpreendida com as palavras do garoto, que logicamente havia lhe entendido erroneamente. O fato era que ela não conseguiu remediar a desagradável situação que se instalou entre ele. Ela tentou lhe chamar quando o viu se distanciar entrando numa rua mais adiante, entretanto sua voz esmorecida pelo desconforto não conseguiu atingi-lo.

Estagnou-se naquele ponta da cidade, mirando o local que antes estivera o garoto, entristecida. Tinha intenções boas quando compartilhou com ele sua ideia, queria que todos não precisassem realizar afazeres ilícitos, somente não esperava ser enxergada como alguém que se achava melhor que os demais. Ela que sempre procurou tratar a todos com igualdade.

Sentiu uma lágrima descer pela sua face, e só então percebeu que estava chorando. Há muito que não realizava esse ato. Chorar havia tornado proibido para si, não queria ser tachada por ninguém como coitadinha. Secou as lágrimas rapidamente e respirou fundo, o que tinha que fazer agora era arrumar o mal-entendido por isso correu em direção à rua que Gray entrara, ao fazê-lo não o viu. Ficou andando com o olhar atento, quem encontrou, entretanto, foi Wendy. A garotinha arrastava a trouxa de roupa, que estava muito maior de quando saiu do orfanato pela manhã.

—Lucy! – Saudou ela. – Ganhei um vestido que certamente ficará lindo em você! – Disse empolgada.

Sorriu fraco, a imagem de Gray decepcionado ainda afundava a sua mente numa angustia palpável.

—Algo de errado? – Perguntou Wendy, olhando-a atenta.

—Nada.  Já está voltando para o orfanato?

—Bem, ainda não, temos que comer antes disso, não é mesmo? Você vem comigo?

Lucy estreitou a testa a franzindo. Nem Natsu, tampouco Gray, mencionara sobre o fato de comer pela cidade. O que na verdade seria bem-vindo àquela altura, sua barriga finalmente mostrou o seu descontento, o que tirou um sorriso de Wendy.

—Estive ocupada o dia todo, que havia me esquecido do mais importante. – Esclareceu.

—É assim com todos. – Informou Wendy. – E aposto que eles já estão por lá.

—Eles? – Estranhou.

—Os outros do orfanato.

—Ah! Sim.

Seguiu-a. Wendy voltou pelo caminho que Lucy fizera, e antes que curvasse a esquina adentrou num dos prédios antigos daquela rua, qual Lucy nem havia prestado atenção quando passou por ali. Sua fachada de tinta desbotada, possuía um ar de luxuoso passado. As janelas ornadas com arcos de gesso e nichos em pontos altos, com estatuetas de anjos, demonstrava claramente isso. Passou cautelosa pelo umbral da porta.

Wendy lhe guiou pela escadaria que se iniciava no hall principal, que era amplo. E a levou para um corredor ladeado por portas. Adentram na que ficava no fim, que continha uma elegância inexistente nas demais. Essa era de duas folhas com desenhos em relevo e maçanetas douradas.

Assim que se encontrou dentro do recinto, viu-se num restaurante. As mesas redondas espalhadas pelo salão de teto alto, os candelabros de cristais e as cadeiras estofadas, a fez lembrar dos locais luxuosos que seus pais a levavam quando criança. Ficou um longo tempo parada ali, admirando o estabelecimento.

Só quando Wendy lhe chamou que Lucy voltou a sua realidade, não era a garotinha do papai, sua nova vida estava muito longe daquele tempo. Suspirou e seguiu para perto de Wendy.

—Ali estão eles. – Apontou ela para um grupo de garotos sentadas a algumas mesas mais ao fundo.

Continuou a segui-la, receosa quando notou quem se encontrava entre eles, embora também não pudesse deixar em se sentir magoada, já que ele simplesmente havia se distanciado dela e nem avisado sobre o suposto local de encontro.

Entretanto ela não teve tempo em se sentir magoada ou incomoda, pois antes que pudesse se sentar à mesa, como Wendy fazia, alguém agarrou em seu braço e virou bruscamente.

Lucy olhou assustada para Natsu, quem lhe olhava ansioso.

—Algo de errado...

—Você quer ser minha namorada, Lucy?

—Hã?

Em meio a todo aqueles eventos e situações, Natsu conseguirá vencer com louvor naquele instante, estagnando qualquer reação que Lucy poderia ter.

Embora a mente da loira fervilhasse.

‘O que devo responder? ’ Indagou-se confusa mirando o olhar inocente do garoto de cabelos rosas diante de si.

 


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