Miss Heartfilia escrita por AnneWitter


Capítulo 5
Ocupação


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado.
- Cap curto ^.^



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Não é necessário cozinhar no domingo, porque ninguém fica no orfanato de domingo. Você precisa de uma ocupação, qual levará em consideração sua habilidade e que lhe deixará ocupado o domingo todo, e lembrando, uma ocupação que ajudará á você e o orfanato.

Apostar, trapacear, cantar, correr, falar, ler, lutar... Roubar. Qualquer coisa serve, desde que a faça bem.

Toda aquela informação brincava de martelar a mente de Lucy, e isso ficou ocupando sua mente pelo resto da semana, desde que o garoto de cabelos rosa, Natsu, lhe contara tudo aquilo. Ela tinha que arrumar uma ocupação, contudo não queria nenhuma. Talvez pudesse fazer algo que não cheirasse ilegal como...

Ela suspirou frustrada.

Já era sábado de noite e não tinha pensando em nada, o diretor Marakov, ou melhor, o Mestre, explicará á ela que infelizmente o orfanato havia perdido muitos de seus doares e que por ser uma instituição particular, criada por uma bondosa mulher Mavis, mas que infelizmente após sua morte todo o dinheiro que tinha – que seria destinado ao orfanato – fora tomado por um homem sem escrúpulo. E devido a isso era necessário arrumar outros meios para deixar as portas abertas, do contrario todos que ali viviam seria levados para outros lugares, algo que o mestre não queria, uma vez que a maioria já estava na faixa do 17 e 18 anos, e nessa idade dificilmente outra instituição os aceitariam. Tudo aquilo era muito tocante, Lucy sabia, entendera, mas ela realmente não se sentia á vontade para fazer algo daquele tipo, ao menos não com toda a empolgação que aquele tal de Natsu demonstrara.

–Ladrãozinho. – sussurrou ela já deitada em sua cama.

Ela fechou os olhos em busca de dormir, desde o primeiro dia naquele lugar que ela não dormia de forma decente e pelo que parecia aquela seria mais uma noite mal dormida. Voltou a suspirar, pensava até em soltar um grito de indignação, poderia até mesmo o fazer, já que sua companheira de quarto ainda não havia subido para dormir. ‘Tenho que treinar algumas coisas com Charle’ , explicará Wendy quando Lucy indagara á garota se não subira para dormir.

–Treinar. – sussurrou com aversão. – O que será que ela faz com aquela gata?

Charle foi o primeiro gato que conheceu do orfanato. Era uma gata totalmente branca e arisca, somente boazinha com sua dona e outros – bem poucos por sinal. Lucy infelizmente não estava na lista de amigos da gatinha, o que deu a loira um arranhão no torso da mão, quando tentou acariciá-la.

–Será que eles também estão treinando? – questionou para si, lembrando que Natsu e Gajeel saiu pouco depois que Wendy da sala de estar. –Na certa ele está ensinando a roubar.

O ele Lucy referiasse a Natsu, seu gato tinha naturalmente pelos brancos, mas que Natsu, com ajuda de Gray, tingira de azul, uma grande crueldade na visão de Lucy. Contudo a loira agora pouco se importava com o gato, uma vez que descobrira que os animaizinhos também eram usados nas “ocupações”.

–Como e mesmo o nome daquilo? – perguntou tentando se lembrar do nome do gato. – Oh sim! Happy. Aposto que ele fica muito feliz quando ajuda seu dono a roubar, por isso do nome. – resmungou. – E o que será que aquele outro faz?

Agora a imagem do rapaz de estranhos enfeites no rosto lhe assaltou a mente. Gajeel tinha um gato preto, qual se mostrou o oposto de Happy, não era nenhum pouco brincalhão, Lucy tentara persuadi-lo com bolinha de papel e de lã, mas o gato simplesmente a ignorava. Ao menos ele não a arranhou quando ela lhe fez carinho, embora também não demonstrou nenhuma gratidão pelo ato.

–Igual ao dono. Será que eles são um dos que tem como a ocupação a atividade de brigar?

Lucy balançou a cabeça de modo afirmativo, imaginando aqueles dois em algo do tipo, aquilo realmente combinava com o dono do gato, que tinha um nome um tanto quando diferente para um ser tão “sério”. Lily.

Lucy deve que dar um sorriso ao se lembrar de seu comentário ao dono do gato, embora no momento quando viu a expressão mortal do moreno ela realmente ficou com medo. Mas como ela poderia saber que aquele nome tão afeminado na verdade era apelido de Pantherlily?

–Pare de pensar neles! – exasperou-se. – Você precisa também de uma ocupação. Talvez eu pudesse comprar um gato e ensiná-lo a dançar e pedir dinheiro por cada apresentação. – disse para si. – Ao mesmo assim me dariam um tempo, afinal até eu comprar... –bocejou. – um gato... – bocejou mais. – vai demorar.

Ela virou-se e caiu no sono profundamente...





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