Miss Heartfilia escrita por AnneWitter


Capítulo 13
Oposto


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado.

— Capítulo 13 de 27.

— Data mínima para finalizar: 15/02/16 - Data máxima para finalizar: 08/04/16.

—Bem nem vou perguntar se tem alguém lendo, pois sei que tem, somente gostaria que vocês, meu queridos leitores fantasmas, também comentassem além de ler... Será que poderiam deixar a pessoa aqui feliz?

Quero realmente saber o que vocês estão achando da fanfic.

— Boa leitura!



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Demorou para a dormir naquela noite, ficou pensando no inusitado encontro entre Fairy Tail e Alvarez, pensou em Zeref e na sensação sombria que ele transmitia a ela. E logicamente que não fugiu de sua mente o pedido de Gray, tal como a inquietante questão de Natsu fazer parte de seus pensamentos constantemente. Uma noite extremamente agitada, e pela manhã nada mudou.

Assim que terminou de se arrumar o grito de Erza invadiu o seu quarto, avisando-lhe que estava na hora do café da manhã, Wendy prontamente abriu a porta e empolgada se retirou do quarto, Lucy antes de descer arrumou sua cama e guardou sua camisola, enquanto sua mente continuava a mil.

Ela sentia que o dia seria ainda mais tumultuado que os demais, principalmente porque no jantar, quando Cana relatou o evento no rio todos os garotos da Fairy Tail ficaram indignados, querendo de alguma forma se vingar dos cinco garotos da Alvarez, em especial Natsu e Gray. E até mesmo por isso, e pela observação nada bem-vinda de Cana, Natsu prometeu que ficaria ao lado de Lucy o dia todo. Um fato que não lhe ajudaria num momento tão grande de impasse.

Foi suspirosa que ela deixou enfim o quarto e seguiu para o refeitório, que como em todas as refeições estava barulhento e com um clima alegre. O mestre no exato momento que a loira entrou, brincava com Romeu – filho do vice-diretor do orfanato que Lucy somente ficou sabendo existir por Wendy dois dias antes. O diretor e o garoto corriam pelo refeitório aumentando a algazarra do dia-a-dia.

Todos riam da cena peculiar, e Lucy não se excluiu dessa atividade, também participou alegremente das risadas e comentários bobos. E nesse clima que ela se sentou perto de Cana e Levy, e só quando sentou que percebeu que todos os garotos estavam sentados juntos e embora houvesse no ambiente uma euforia contagiosa, era nítido que os garotos tinham além da preocupação de participar do momento ali proposto algo mais sério. E constatar esse fato fez com que Lucy franzisse o cenho.

—Espero que Gajeel não se envolva em briga novamente. – Comentou Levy, fazendo Lucy a olhá-la, a garota tinha um semblante de preocupação no rosto.

—Não sei o porquê está preocupada, entre ele e meu namorado, certamente Gajeel se sairia mil vezes melhor. Na verdade, ele seria um dos poucos que conseguiria sair inteiro. – Observou Cana.

Lucy estranhava essa conversa, entretanto não demorou muito para associar o que estava ocorrendo. Era só ligar um com um que tudo ficava límpido. Os garotos na certa estavam planejando um contra-ataque aos garotos da Alvarez, embora ela achasse uma estupidez. Primeiro porque nunca achou certo partir para violência e segundo não tinham motivo para tal, já que o acontecido no rio não tinha sido grande coisa. Havia dado um certo medo em Lucy, mas isso porque Zeref estava lá e não pelo o grupo em si. Entretanto ela percebia que isso pouco importava para os garotos, seus olhares eram determinados.

Ignorou-os e tratou de tomar seu café da manhã, queria iniciar seus afazeres o quando antes, para então se dedicar a peça, uma vez que não conseguira fazer nada novo para a mesma. Pois uma coisa era certa, ela não iria fazer mais aquela que havia beijo.

E foi só a imagem do beijo surgir em sua mente, que lá estava novamente aquela sensação frustrante em relação a sua vida “amorosa”. Naquela noite em claro ela até pensou em dizer não ao Gray e se afastar de Natsu, o que fez com que ideia não florescesse foi exatamente a peça que fizeram juntos, ela definitivamente não os queria longe de si, pois precisava dos dois.

Quando ela terminou, despedindo-se das meninas, seguiu para o jardim dos fundos, onde lavavam as roupas, por não ter feito essa tarefa no dia anterior, teria que cumprir com sua parte nesse sábado. E ainda com a experiência desastrosa da última vez fresca em sua memória, Lucy separou as roupas, não queria que Wendy tivesse a trabalho de repor, novamente, as roupas estragas por ela. A única coisa que deixara a Lucy feliz sobre esse fato era que, por ainda não ter usado o vestido de sua mãe, ele não manchou, fora esse e o que usara no domingo todos estava manchado. Algo que não era problema, afinal para ficar fazendo tarefas eles estavam sendo suficientes e para o domingo tinha os dois vestidos salvos além o que Wendy lhe dera. E era exatamente nesse que ela pensava em usar, enquanto ela colocava as roupas brancas numa enorme bacia cheia de água.

—Um vestido excelente para se apresentar uma peça, posso até escrever algo que envolva ele. – Dizia para si assim que começou a pisar nas peças de roupas.

Estava absorvida nessa tarefa que não percebeu a aproximação de alguém, somente notou quando ele se colocou diante dela.

Surpresa ela recuou e por alguns breves segundos perdeu o equilíbrio, que ela conseguiu recuperar quando ele lhe segurou a mão a puxando em sua direção.

—Sempre estou lhe segurando para não cair, Luce. – Disse ele com o sorriso preenchendo alegremente seu rosto.

—Obrigada, Natsu. – Disse tímida, soltando da mão dele sem jeito. -Está me procurando ou precisando de alguma ajuda?

—Não, esqueceu o que disse ontem, que ficaria ao seu lado?

Ouvir essas palavras a fez estremecer, embora não soubesse exatamente o porquê. Querendo recusar e ao mesmo tempo não, ela simplesmente continuou com seu afazer, e Natsu se colocou próximo a cerca, sentando-se numa sombra de uma árvore que ficava após o cercado.

Ela precisa se controlar para não ficar o olhando, e quando caia na tentação tinha a infeliz visão ou dele estar lhe olhando de modo amável ou sorrindo para algo que chamava a atenção dele. Ela sentia seu rosto esquentar e seu coração acelerar e sabia que nada disso tinha a ver com a atividade de lavar as roupas. Para sua total infelicidade.

•••

Quando terminou a tarefa de estender as roupas, ela voltou a olhá-lo e o que viu mexeu mais uma vez com suas sensações. Natsu estava com a cabeça prensa para um dos lados, braços cruzados sobre o peito e as costas encostadas na cerca; seus olhos estavam fechados e seu semblante transmitia uma tranquilidade contagiante. Uma brisa leve agitava os fios rosas de seus cabelos e um sorriso quase nulo brincava em seus lábios.

O garoto barulhento e caótico dava-lhe a impressão da personificação de um anjo. Um de uma pureza incomum e vibrante. Lucy devagar, envolvida no clima, aproximou-se dele e assim que o fez se agachou diante dele. Sorriu com franqueza e esticou sua mão até a testa dele, acariciou o local delicadamente e então envolveu seus dedos com o cabelo dele, afagando-o.

Ficou desse modo por um longo tempo e teria ficado mais caso não fosse o despertar dele. Ficou surpresa quando notou que Natsu abrira os olhos sonolentamente, e lhe olhava, e até por esse fato que continuou com a mão em seus cabelos, paralisada.

E o espanto não parou aí, Natsu com ternura segurou a mão dela a tirando de seus fios e a levando até seu rosto, onde inclinou sua cabeça e fechou os olhos, demonstrando saborear desse momento de intimidade, depois soltou a mão dela e a olhando fixamente nos olhos levantou-se, não completamente, só o bastante para seu rosto ficar à altura do dela.

O hálito quente de Natsu foi de encontro ao rosto de Lucy, e um cheio de capim, que parecia ser característico dele, inebriou-a.

Ambos se olhavam, ansiosos. Lucy voltava a sentir as borboletas em sua barriga, talvez foi impressão dela, mas sentia que dessa vez elas não brincavam de pega-pega, mas sim ciranda-cirandinha em alto velocidade. E sem falar sobre respiração falha e as marteladas violentas de seu coração contra seu peito.

—Que sensação estranha. – Ela ouviu Natsu sussurrar.

Ela pensou em concordar com ele ou comentar algo, mas o movimento seguinte dele a fez segurar a respiração e engolir a seco suas palavras.

Pensou em fechar os olhos, mas ficou confusa, não era Gray ali, o rapaz experiente, e sim Natsu que não sabia o que era um beijo, por isso resolveu ficar de olhos abertos, o que não a fez ser pega de surpresa quando os lábios ternamente de Natsu tocou a sua testa.

‘-Porque papai beijou a sua testa? Não dizem as histórias que o casal que se amam se beijam na boca? – Indagou uma Lucy pequenina para sua mãe, que sorriu graciosa para a filha curiosa.

—Não sabia que beijo na testa significa respeito? E que sem respeito não há amor que resista?

—Sério? – Questionou a menina maravilhada. – Então esse beijo é mais importante do que aquele dado na boca, não é?

—Exatamente isso, minha querida. – Disse sua mãe.

Lucy não poderia fazer outra coisa senão esse gesto de amor em sua mãe, e então carinhosamente a garotinha beijou a testa de sua mãe, pois queria com que amor de ambas durasse eternamente. ’

Foi com essa lembrança em sua mente que viu Natsu se afastar de si, embora não conseguisse enxerga-lo perfeitamente por ter seus olhos marejados.

—O que foi? – Indagou ele preocupado.

—Nada. Só estou feliz. – Disse ela franca, dando-lhe um sorriso.

Lucy não conseguia dizer a real razão da expressão de maravilhado de Natsu nesse momento, se foram suas palavras, seu sorriso ou as lágrimas que caiam livremente. O que ela tinha certeza era que a inocência de Natsu mais uma vez havia lhe comovido e agitado seu coração como ninguém antes o fizera.


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Notas finais do capítulo

- Cap não betado.

— Capítulo 13 de 27.

— Data mínima para finalizar: 15/02/16 - Data máxima para finalizar: 08/04/16.

—Bem nem vou perguntar se tem alguém lendo, pois sei que tem, somente gostaria que vocês, meu queridos leitores fantasmas, também comentassem além de ler... Será que poderiam deixar a pessoa aqui feliz?

Quero realmente saber o que vocês estão achando da fanfic.

— Não vai esquecer de comentar, certo?