Miss Heartfilia escrita por AnneWitter


Capítulo 11
Desculpas


Notas iniciais do capítulo

-Cap não betado
—Pessoas lindas, que sei que estão lendo, peço com muito amor que comentem, realmente gostaria de saber sobre o que estão achando da fanfic.
—Depois desse capítulo, tem ainda mais 15. Em outras palavras ainda tem muito o que acontecer na historia o/ E para o próximo capítulo teremos pessoas já conhecida por vocês, mas que ainda não apareceu na fanfic! Então aguardem!



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Lucy estava responsável de limpar o térreo, junto dela estava também Mirajane e Fried. A loira ficou designada a limpar a sala de estar, Fried a biblioteca – que Lucy conhecera no seu segundo dia ali – e Mirajane a sala de aula – que Lucy ainda não entendia para existia uma, se não era usada – e os corredores. A cozinha que também ficava no térreo era de responsabilidade do grupo de segunda e quarta.

Tirar pó e limpar chão, a garota já começava a dominar, quebrara sua cabeça no primeiro dia a fazer essa tarefa, entretanto agora conseguia fazer seu trabalho com mais agilidade, ainda assim não como Mirajane, que pouco depois que ela terminou de limpar a estante que havia no cômodo, a albina despontou na porta avisando que havia finalizado a sala de aula e começaria a limpar os corredores.

Lucy assentiu para ela surpresa e então resolveu aumentar seu ritmo, partiu em direção a janela oposta a parede da porta, já que também era necessário limpar os vidros. Quando começou a esfregar a janela com o pano molhado, alguém a lhe surpreendeu do outro lado. Por um triz um grito não escapou de seus lábios ao ver o garoto de cabelos pretos parado diante da janela acenando para ela.

Com o coração a mil, ela colocou o pano no balde que estava próximo aos seus pés e então abriu a janela. Gray lhe sorria de forma gracioso, acalentando-a.

—Será que poderíamos conversar por um minuto? – Quis saber.

—Sim, não vejo problema. – Respondeu ela prontamente.

—Ótimo, estarei esperando por você aqui.

Ela concordou, deixando seus instrumentos de trabalho em lugares que não atrapalhasse quem por ventura entrasse na sala, e saiu em passos apressados, aquele encontro seria bom para ela também, uma vez que Lucy sentia necessidade em conversar com Gray, no café, quando tentou, não deu muito certo por causa de Juvia que não largava do pé do garoto.

Passou pela porta principal, e seguiu para o jardim da lateral, onde Gray lhe esperava. Quando chegou ao local o viu encostado na árvore que havia naquele ponto do jardim, que no tempo quente em que viviam possuía somente folhas verdes e pouco sinais de frutos.

Calmamente caminhou-se para perto dele, conforme se aproximava percebia o olhar terno de Gray para si. Seu coração acelerou mais uma vez nessa manhã, dessa vez não de susto. Reprimiu-se por isso.

—Sei que você tem seus afazeres, na verdade eu também tenho, porém realmente precisava conversar com você. – Disse ele assim que ela se colocou diante dele.

—Não se preocupe, até porque fico feliz em me chamar para conversar, também tenho algo para lhe falar.

—Sério? Então deixarei que fale primeiro, para mim é melhor assim.

—Obrigada. – Agradeceu ela, entrelaçando em seguida suas mãos diante de seu corpo. – Bem... – Mordiscou seu lábio inferior, buscando as palavras. – Ontem à noite, devido ao jantar, a nossa vinda para cá e também aquele embaraçoso evento no meu quarto e de Wendy, e até mesmo algo que Wendy me disse após, fez enfim compreender a importância de cada um dentro desse lugar e não somente isso, o quão necessário é que cada um tenha sua própria ocupação e coloque em pratica aquilo que mais se sai bem. Isso porque somos uma família e sendo assim cada um tem seu papel qual precisamos respeitar. E por isso lhe devo desculpas pelo que disse ontem, embora a minha intenção não era menosprezar ninguém, e sim fazer com que todos trabalhassem em algo que não viesse prejudica-los.

Gray lhe deu um sorriso afetuoso ao fim de suas palavras, e num suspiro segurou as mãos dela, fazendo-a ruborescer.

—Também tenho que lhe pedir desculpas quando a isso, não analisei muito bem as suas palavras e tampouco sua intenção, simplesmente entendi aquilo que quis e pronto. E fico feliz que tenha enxergado, num único dia, toda a importância que é viver na Fairy Tail.

—Eu também. -Disse com um franco sorriso nos lábios.

—E na noite de ontem, enquanto você aprendia essa importantíssima lição e entendia como é esse orfanato, eu analisava outro acontecimento. –Lucy sentiu ele acariciar o torso de sua mão, o que lhe causou um turbilhão de sentimento. -Embora já havia feito esse analise durante o dia, o que pode ter causado a forma de como  falei com você, pois poderia querer colocar obstáculos. Pelo menos é assim que enxergo que tenha sido isso. Mas isso não importa mais, e sim o que concluí.

Borboletas brincavam de pega-pega na barriga de Lucy, e lavas inundava sua cabeça. Seu coração não palpitava mais, esmorrava seu peito, tamanha era a intensidade.

—O que você concluiu? – Indagou ela num misto de apreensão e ansiedade.

—Que estou gostando de você.

Borboletas, lavas e coração, todos querendo sair de uma única vez do corpo de Lucy; e nada melhorou com a aproximação dele. Os dois num piscar de olhos estavam a poucos centímetros, perto o bastante para Lucy sentir o hálito dele ir de encontro ao seu rosto. Um hálito refrescante como de alguém que acabara de escovar os dentes.

Por reflexo, por ter decorado o movimento dele no dia anterior, ela fechou os olhos e como na peça não demorou para sentir os lábios dele sobre os seus. Em movimentos leves Gray capturava os lábios dela, fazendo-a se sentir feliz e de alguma forma abençoada. Durante a peça não conseguiu se sentir desse modo, estava preocupada demais com a mesma, que o beijo, embora importante em sua concepção, não foi o foco total diante do público, queria na verdade saber a reação deles. Agora ela estava inteiramente entregue ao ato e certamente todas as dores que passou nos últimos anos ganhava uma razão para se acalmar.

Entretanto num lugar lá no fundo do seu coração não foi atingido, nele outro alguém ocupava, e perigosamente a imagem dele foi preenchendo de modo egoísta a sua mente.

‘Natsu e seu sorriso.’

Não quis ser indelicada, mas acabou sendo ao se afastar de Gray, quem sem entender nada a olhou confuso.

—Algo de errado?

—Não... Só que alguém pode ver. – disse encabulada com sua própria atitude egoísta.

—Ah sim. Então vamos fazer algo que pode fazer com que, caso vejam, não fique ruim para nós.

Lucy franziu o cenho, preocupada com o que estaria por vir.

—Lucy, quer namorar comigo?

Temi que fosse essa a ideia dele, temia porque não conseguiria lhe dar uma resposta, tinha medo de fazê-lo e de errar. Tinha duas escolhas, sim e não, mas ambas marcada cruelmente para si. Poderia se arrepender não importasse qual escolhesse e isso era tudo culpa das borboletas e do sorriso que teimava em se manter dentro de si.

—Gray, poderia lhe responder depois? Gostaria de pensar. – Disse por fim.

O sorriso que ele lhe ofertou foi desanimador, mas não poderia agir de outro jeito, tinha certeza que se assim fizesse as consequências depois seriam mil vezes piores.

—Não vejo problema nisso. – Disse num tom fraco. – Quando tiver com a resposta me procure.

Soltou as mãos dela e seguiu para o fundo do casarão, Lucy o seguiu com o olhar e teria ficado ali parada a pensar se não fosse Fried gritar por ela pela janela, avisando-a que tinha que voltar ao seu trabalho.

O que não seria de todo o ruim, desse modo poderia utilizar sua tarefa para pensar melhor.

A questão era, ela conseguiria sair desse impasse?


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Notas finais do capítulo

-Não esqueça o comentário!!! Pessoa linda!



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