Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 8
Capítulo 8 - Revendo os Familiares


Notas iniciais do capítulo

Oie, flores do meu jardim amado!!
Me perdoem por favor por ter demorado tanto á postar. Eu tenho sim uma justificativa. E muito boa.
Estava atolada de tarefas, trabalhos e provas. Aí sabe como é, estudo á tarde e tenho que fazer tudo de escola de manhã e a noite, nem tenho tempo para escrever.
Mas, agora eu estou com mais tempo livre e poderei escrever e postar mais.
Espero que gostem do capítulo.
Beijos e até as notas finais!



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POV. Alguém(3ª Pessoa)


- Mãe, quando iremos embora daqui? - perguntou minha doce amada filha.


  - Logo, filha. Logo - respondi - lhe, não aguentando ver essa cara de tédio nela.


  - Está bem - suspirou. - Vou pro meu quarto descansar um pouco - anunciou, se levantando.


  Fui até ela e lhe dei um beijo na testa, e disse:


  - Sonhe com os anjos, querida. Durma bem.


  Ela então se retirou, com sua velocidade inumana.


  Suspirei. Não era fácil viver longe da família, ainda mais no caso dela, que viveu por tantos anos longe da irmã. Eu, mais do que ninguém, sei como é deixar tudo o que se ama para trás, só para ver a segurança reinar.


  Eu ainda acho que na época, foi a coisa certa a fazer. Mas a tamanha falta que elas fizeram para mim... Isso não podia negar.


  Ainda mais porque elas são tudo o que eu tenho. Já perdi meus pais, meu amor, minha segunda mãe... Não podia perder mais ninguém. Seria o fim do mundo se perdesse minha família.


  Mesmo que eu não morra, nem que eu queira, arranjaria um jeito de partir se caso acontecesse alguma coisa á elas. Não viveria num mundo onde elas não existissem.


  Nem mesmo eles, meus filhos adotivos. Que sofreram muito quando eu os deixei. Principalmente o mais velho, o que mais me amava.


  Lágrimas traiçoeiras deslizaram pelo meu rosto. Eu ainda não suportava a idéia de que todo o sofrimento pelo abandono que eu os fiz, foi por minha culpa.


  A dor da perda então, nem se fale. Ver o amor de sua vida sendo morto, enquanto você é pega de surpresa.


  Mas eu jurei vingança. E vou cumpri - lá. Nem que para isso, eu tenha que ultrapassar todos os limites que eu impus á mim mesma.


  E só então, poderei ter minha vida em paz com meus filhos e família.


  Só espero que eles me entendam que tudo o que fiz, foi por amor e proteção.


  Nada mais do que isso.


-


POV. Bella


Estava terminando de me arrumar, quando minha mãe entra em meu quarto e me admira.


  - Está linda, Bella. Sempre está - elogiou - me.


  - Não tanto quanto você, Sulp - disse, rindo.


  Ela riu também, dizendo:


  - Essa beleza é somente pela parte vampírica. Se você me visse como humana, acharia que era alguma mendiga da rua.


  Dei de ombros, bufando. Não importa o que ela fosse, sendo minha mãe, não me importava sua aparência.


  - Vamos? Está tudo pronto lá embaixo - falou, gesticulando para a porta.


  - Acho que sim - falei, olhando para mim. Usava um jeans claro, camiseta branca, jaqueta colada preta e salto alto preto. Olhos com maquiagem esfumaçada e lábios brilhosos com o gloss. É acho que estava tudo pronto!


  Ou não.


  - Só um minuto - falei, me lembrando de Charlie.


  Passei por ela, descendo ás escadas. Escrevi um bilhete a Charlie, dizendo:


  "Pai, fui a Port Angeles com uma amiga e não sei que horas volto.


  Não vou chegar tarde, pode deixar. Caso chegue antes de mim, a comida já está pronta. Fiz tanto no almoço que acabou sobrando(risos).


  Volto assim que puder.


  Beijos, Bells.


  P.S: Amanhã vou a La Push com os amigos da escola. Vou ficar a tarde toda fora. Te amo, abraços."


  Terminei de escrever, o grudei na geladeira. Era bom já deixar avisado que ia a La Push, com Charlie é assim: faça o que quiser, mas avise.


  Se bem que sou maior de idade, mas, como vivo com ele, era melhor seguir suas regras.


  - Pronta? - perguntou, aparecendo do meu lado.


  - Pronta - ela me estendeu sua mão e a segurei.


  - Se segure firme - falou.


  Me abracei á ela, que sorriu e riu da minha reação. Qual é?! Ela disse para mim me segurar firme, oras. O que eu fiz de errado?


  Fechei os olhos e instantaneamente me lembrei de quando Edward me levava para um de nossos passeios em suas costas. O vento que batia atrás de mim me deixavam com sensações de D'Javú.


  - Chegamos - anunciou.


  Abri os olhos e fitei o lugar onde estávamos. Parecia que estávamos em frente á aquelas portas de catedral, sabe? Grandes e velhas(risos). Mas estranhamente familiar.


  - Entre - disse.


  Ela empurrou as portas e fez um gesto para mim entrar. Fechou e começou a andar. E de novo sou acertada pela sensação de D'Javú. Tenho certeza que já vi isso tudo em algum lugar...


  Claro né, sua tonta. Você nasceu aqui, darr.


  Tudo. Tudo agora estava claro. Me lembrava do jeito que era. Nada mudou.


  - Eu me lembro desse lugar... - sussurrei.


  - É sua casa, Isabella - pela a voz, podia - se ouvir Sulpcia sorrindo.


  Sorri também. Eu iria rever minha família novamente.


  Pena que uma, dos integrantes, não estaria aqui.


  - Mãe, minha irmã vem aqui lhes visitar?


  - De tempos em tempos, sim. Quando alguém está fazendo bagunça pelas redondezas; quando precisa de alguma coisa, que quase nunca é o caso e quando vêm visitar a guarda. A guarda toda são grandes amigos de sua irmã. Mas têm uma em especial aqui que ela vem visitar, que é aquela grande amiga dela.


  - Ahh - murmurei.


  Ela vêm os visitar mas nunca me visitou. E ainda vem visitar uma em especial.


  Tabom, tabom. Eu estou com ciúme. Poxa, minha irmã vem visitar todo mundo, mas eu não? Que triste.


  Pensar na minha irmã, fez com que eu pensasse em como nasci. Minha mãe disse alguma coisa sobre feitiço... Como assim mesmo?


  - Mãe - chamei, enquanto ela andava.


  - Sim - perguntou, olhando sobre o ombro para mim.


  - A senhora disse que uma bruxa os ajudou a me ter. Que bruxa é essa e que feitiço foi esse mesmo?


  - Era um feitiço que me permitia voltar para o meu corpo humano, onde poderia gerá - la - explicou.


  - Ahh, entendi. Mas... E a bruxa? Quem era? - perguntei, curiosa.


  Ela sorriu, um sorriso brilhante e disse:


  - Isabella, a única bruxa que conhecemos é sua irmã. Foi ela quem nos ajudou.


  Choquei. Minha irmã havia feito mais do que o impossível por mim. Eu tinha que encontrá - la.


  - Eu disse, Bella. Sua irmã é especial. Ela nos ajudou muito mais do que você pensa - falou, parando em frente á duas portas duplas. - Preparada?


  Respirei fundo e balancei a cabeça, assentindo. Ela se virou para a porta e as empurrou, dando assim, visão para três tronos, onde três figuras poderosas estavam sentadas, mas assim que me viram, uma delas se levantou e veio ao nosso encontro.


  - Olá querido - falou minha mãe, dando um abraço em meu pai.


  - Olá amor - respondeu, com a sua voz suave como seda.


  Olhei em volta e vi todos da guarda ali, parados, me encarando. Uns, não sei como, eu consegui me lembrar. Outros, deviam ter chegado quando eu saí daqui do castelo.


  - É ela? - voltei minha atenção ao casal na minha frente, onde o homem, me encarava.


  - É sim, cumprimente - a Aro.


  Olhei detalhadamente para o rosto dele, onde eu encontrei, meu pai, meu companheiro, aquele que pouco antes de eu ir, brincava comigo e com minha mãe.


  - Isabella? - chamou, me tirando de meus pensamentos.


  - Pai - falei, lhe dando um abraço, que me conchegou em seus braços.


  E ali, aninhada ao seu peito, eu pude sentir a felicidade e segurança do lar. Como se ele estivesse me dando boas - vindas por tanto tempo separados.


  - Como senti sua falta, filha...


  - Eu também, pai.


  Imagens de quando eu era bebê passaram pela minha cabeça. Minha mãe e meu pai, os membros da guarda que brincavam comigo, Caius e Marcus... De tudo e de todos.


  Não me pergunte como, mas eu me lembrei.


  Sou Isabella Marie Volturi. Filha de Aro e Sulpcia Volturi. E agora, nada poderia estragar minha felicidade.


  Nada mesmo.


  { Meia hora depois }


  - Eu ainda não acredito que você está aqui, filha - falou meu pai pela trigésima vez, em menos de uma hora.


  - Nem eu! - brinquei, fazendo minha mãe e meu pai rirem.


  - Mas então, filha. O que acha de seu "antigo" lar? - perguntou minha mãe, fazendo aspas com as mãos, se referindo ao lugar velho, mas ao mesmo tempo, minha antiga casa.


  - Aconchegante, acolhedor, convidativo, familiar, amoroso e tudo o que se pode achar de "lar, doce, lar"! - disse, maravilhada.


  - Essa é nova - riu uma garota loira, entrando na sala onde estávamos conversando. - A maioria dos humanos que veêm aqui acha tudo isso medonho - zombou, parando ao nosso lado. - Me perdoe, mestre. É que eu ouvi que minha princesa do castelo está de volta, e o meu amo sabe como eu paparico esta doce garotinha - falou, se postando ao lado de Aro e lhe dando a mão para que visse seu pensamentos. Pois é, em meia hora já estou familiarizada com os dons de meus pais. Aro lê tudo de sua vida com apenas um toque; Sulpcia têm o dom de teletransporte. É, muito talentosa essa minha família.


  Mas, estranhamente(voltando a realidade na mesa), eu sabia que conhecia essa garota. E eu estava certa.


  Era Jane!


  - JANE! - exclamei, pulando da cadeira e me pendurando em seu pescoço. Antes que eu caísse no chão, ela me segurou fortemente, retribuindo o abraço.


  - Vejo que minha princesa não se esqueceu de mim! - exclamou ela, rindo. Depois beijou meus cabelos e disse: - Bem vinda de volta, Bellinha.


  - Ahh, não - indaguei, irritada, me afastando dela. Ela me olhou confusa e eu expliquei: - Bellinha é nome de cachorro!


  - Mas você gostava quando eu chamava você de Bellinha! Todo mundo te chama de Bellinha! Félix, Demetri, Chelsea, Renata, Alec...


  - Onde está Alec?! - perguntei, me lembrando do meu irmãozinho do "reino", era assim que eu pensava dele.


  - Ops, eu ouvi meu nome? - falou Alec, entrando na sala.


  - Ahh!!! ALEC!!! - gritei, correndo em sua direção e pulando em seu colo.


  - Meu amorzinho! Nossa, como você está grande! Está maior do que quando era aquela pequetucha! - zombou ele.


  - Mas sou maior que você, bobão! - disse quando ele me pôs no chão, dando a língua, que fez o mesmo.


  - Hey! Crianças em forma de adultos, que tal vocês irem andar pelo castelo? Bella também precisa rever os outros, não acham? - falou Aro, me surpreendendo.


  - Mas... E você pai? - perguntei, me sentando ao seu lado de novo.


  - Não têm problema, filha. Vá ver o castelo. Eu e sua mãe, nós... Bem, temos que... Há, err...


  AI MEU DEUS!


  - Não precisa terminar! - falei, me levantando da cadeira e pegando na mão de Jane, a puxando juntamente comigo. - Já entendi. Mais tarde terminamos de conversar!


  - Obrigada, filha - falou minha mãe, totalmente vermelha.


  Eles iam tirar o atraso e eu os estava impedindo! (risos)


  - Vêm, Alec. Vamos para algum lugar mais afastado dos alojamentos de vocês! - mandei, engachando meu braço esquerdo no dele.


  - Claro - disse, me guiando para outros corredores de lá.


  - Ai, princesa. Eu ainda não acredito que você está aqui! - falou Jane, afagando minha mão.


  - Eu também senti sua falta, Jane. Minha babá! - rimos, eu me lembrava de quando ela ajudava minha mãe a cuidar de mim.


  - Nossa, estou me sentindo excluído daqui. Obrigada, Bellinha. Também senti sua falta - falou Alec, com um tremendo bico no rosto.


  - Ohh, não fica assim não, meu irmãozinho. Também senti saudades suas, querido! - falei, passando meus braços pela suas costas e o abraçando bem forte, que fez o mesmo.


  - Te amo, Bellinha.


  - Te amo, Lec.


  - E eu? - perguntou Jane, fazendo o mesmo bico que o irmão.


  - Nós também te amamos, baixinha! - falamos ao mesmo tempo para ela, que riu, e nos abraçou.


  - Nossa, e eu, Bellinha? Se esqueceu do seu helicóptero particular aqui do castelo? - falou um vampiro grandããããããão aparecendo no corredor onde estávamos.


  Félix.


  - FÉLIX!!! - gritei, pulando também no colo do vampiro, que por sinal, todos tomam sangue humano. Mas eu nem ligo, sei que eles nunca farão mal á mim.


  - Bellinha! Que saudades suas! - disse, me girando no ar. Me lembrava á alguém em especial, mas não sei quem.


  - Também, grandão. E aí, como vocês todos andam? - perguntei, voltando a andar no meio dos gêmeos, com Félix na frente, andando de costas.


  - Ah, sabe como é. Cumprindo e respeitando os deveres da guarda. Punindo os "desentendidos" e "irresponsáveis"; tudo isso. Porém, tudo aqui ficou monótomo quando você se foi, Bellinha - disse Félix, com a voz triste.


  - Não fica assim não, grandão. Estou aqui agora e nada vai nos separar - falei, afagando sua cabeça, ganhando um sorriso com covinhas.


  Lembrei com quem ele se parecia.


  Emmett. Suspirei.


  - Mas não ficou tão monótoma a nossa vida. A irmã de Bella sempre que pôde vir, nos levava para sair por aí - disse Lec.


  Peraí. MINHA IRMÃ?


  - Minha irmã? - disse, cética.


  - É, Bellinha. Não se lembra dela? - perguntou Jane.


  - Lembro sim. Mas ela nunca me visitou, nem nada.


  - Acredite, Bella. Se você entendesse tamanhos problemas que ela têm, entenderia que ela não poderia te ver - explicou Félix de repente, com um ar diferente.


  - Mas como ass... - fui cortada por duas vozes diferentes, vindo ao meu encontro.


  - Bellinha!!! - vieram me abraçar Chelsea e Renata. Pelo canto do olho, vi os gêmeos e Félix suspirarem de alívio. Eles estavam escondendo alguma coisa, disso eu tenho certeza.


  Mas não insistirei em nada agora. Vou aproveitar minha família.


  Respostas eu procuro depois.


  { 2 horas depois }


  - HAHAHAHAHAHAHA!!! - eu estava gargalhando com o que Félix havia me contado.


  - É verdade... Bellinha. Eu... - pigarreou e continuou: - Eu estava procurando Jane e Alec, aí o seu irmão - amigo estava andando nas ruas de Oregon, nem percebeu quando um lobisomen foi atacar ele. Foi hilário a cara dos dois, eram IDÊNTICAS!


  Eu não parava de rir. Eu imaginava a cara dos dois de espanto. Devia ser muito hilária!


  - Isso, Bella. Ria da desgraça alheia - falaram Jane e Lec ao mesmo tempo. Rimos e depois eu sentei no colo do Lec(já que estávamos sentados todos juntos no jardim), e disse:


  - Ô, irmãozinho. Fica bravo não. Foi engraçado - afaguei a bochecha dele.


  - Eu queria só ver quando fosse com você! - murmurou, bravo.


  - Eu sei. Também teria ficado assustada! Mas poxa... Vamos concordar, você e Jane são tão parecidos que devem ter ficado com a mesma cara! - dessa vez, os dois riram, como se lembrassem de algo.


  - Você não é a primeira a dizer isso - murmurou Lec, mas disse tão baixo, que nem sei se escutei direito.


  - Está bem, tudo bem. Vocês três já pegaram a atenção da Bellinha durante duas horas. Agora é a minha vez! - falou Chelsea, me puxando do colo de Alec com muita facilidade.


  - Ahh, mas estava bom! - falou Félix, fazendo um biquinho lindo.


  - Não, não. Agora é a vez de Renata, Demetri e eu ficar um pouco com ela - parou, pensando e disse: - Vocês não tinham que estar procurando recém - criados no Texas?


  - Ai, é mesmo! - falou Jane, se levantando. - Aro vai nos matar! Não, a gente estava com você. Quem vai nos matar é Caius e Marcus!


  - Tchau Bellinha, até mais tarde! - falou Félix, me abraçando e sumindo.


  - Até daqui a pouco, Bellinha - falou os gêmeos, me abraçando ao mesmo tempo.


  - Tchau, dois. Até! - e assim, eles se foram, me deixando sozinha com duas vampiras e um vampiro que estranhamente são minha família.


  - Agora, hora da diversão! - pulou Renata, batendo palmas.


  Aff, isso não vai prestar!


  { 3 horas depois }


  Sabe o que aquelas duas vampiras lunáticas fizeram comigo? Pois bem, me arrastaram até um dos salões do castelo e trouxeram uma parafernalha de maquiagens, roupas e sapatos que nem sei da onde vieram! Me fizeram sentar em uma cadeira e disseram que se eu reclamasse, me atormentariam durante os sonhos. Eu, como não sou idiota, aceitei. Porque eu gosto de dormir, sabe. E não quero acordar com pesadelos com essas loucas!


  Continuando, e sabe o que Demetri fez? Fugiu. É, isso mesmo que eu disse. FUGIU. Me deixando com Chelsea e Renata. Vê se pode? Ele disse que depois vinha ver como eu estava. Mas fazer o quê, né. Eu não podia reclamar. Estava uma gata! Elas fizeram um trabalho e tanto!


  - E aí, Bellinha? Gostou? - perguntou Renata, fazendo uma carinha do gato de botas do Shereck.


  - Ai, meninas. Eu amei! - exclamei, abraçando Chelsea e Renata, que pulavam junto comigo.


  - Ah, mas vem a melhor parte! - falou Chelsea, indo para algum outro lugar.


  - O que ela vai fazer? - perguntei, com um medo encenado.


  - Relaxa, Bellinha - foi só isso que Renata disse.


  - Aqui! - exclamou Chelsea, voltando com um lindo vestido vermelho e sapatos de salto alto nas mãos. Que coisa dos deuses é essa? Simplesmente fantástico!


  (n/a: Vestido)


http://www.google.com.br/imgres?q=vestidos+vermelhos+curtos+de+festa&start=159&hl=pt-BR&sa=X&gbv=2&biw=1366&bih=643&addh=36&tbm=isch&tbnid=K8ll47Um7isUJM:&imgrefurl=http://www.tudo10.org/vestidos-de-festas-vermelho-%25E2%2580%2593-curto-e-longo/&docid=XOsdgAedKDtvzM&imgurl=http://www.tudo10.org/wp-content/uploads/2011/10/vestido-de-festa-vermelho-balon%2525C3%2525AA.jpg&w=336&h=504&ei=b2xXT8e7EMKDgweH8Pj4DA&zoom=1&iact=rc&dur=354&sig=115342237312764829723&page=7&tbnh=133&tbnw=89&ndsp=30&ved=1t:429,r:21,s:159&tx=57&ty=82


  (n/a: Sapato)


http://www.google.com.br/imgres?q=Sapatos+de+Salto+Alto+Vermelho&start=677&hl=pt-BR&gbv=2&biw=1366&bih=643&addh=36&tbm=isch&tbnid=AHWodN5VVaAi9M:&imgrefurl=http://www.portalnoticia.com/sapatos-gladiador-de-salto-fotos-e-modelos/&docid=0_d9MkP35qAKkM&imgurl=http://img1.mlstatic.com/jm/img%253Fs%253DMLB%2526f%253D165541316_3206.jpg%2526v%253DO&w=500&h=500&ei=1m1XT8euM8SogwfzsfXRDA&zoom=1&iact=hc&vpx=1098&vpy=2&dur=2759&hovh=225&hovw=225&tx=202&ty=157&sig=115342237312764829723&page=26&tbnh=137&tbnw=103&ndsp=27&ved=1t:429,r:6,s:677


  (n/a: Me desculpem se não forem bonitos e tals, é que eu não consegui fazer um par de roupas e sapatos legais, entendem? Foi mals.)


  - Vista isso, Bella. Ali atrás daquela porta têm um banheiro, sala, como você quiser chamar. Se troque ali, e saia para a gente poder ver! - falou Renata, me empurrando para lá.


  Entrei e me troquei, com muito cuidado para que não borrasse a maquiagem. Me virei de frente para o espelho que tinha ali. Estava muuuuuuuito gata!


  Saí e enrubresci de imediato. Tooooooodos os vampiros da guarda(meus amigos), estavam ali, me olhando de boca aberta. Que coisa, nunca vi ninguém fazer isso para mim!


  - Hey, gente! Boca aberta entra mosca! - falei, rindo e me aproximando deles, que se recuperaram na hora.


  - Oras, Bella. Você está devidamente sensual, e não quer que a gente baba por você? - falou Félix sorrindo, vendo minhas bochechas arderem com o elogio.


  - Obrigada, eu acho.


  - Ahhhh!, amiga. Você está um arraso! - falou Jane, me abraçando cuidadosamente.


  - Obrigada.


  - Tome - falou Chelsea, me entregando um capuz negro, como eles usavam aqui.


  - Está frio, e não queremos que nossa princesa pegue um resfriado, não é mesmo? - disse Renata, pegando o capuz das mãos de Chelsea e colocando em mim, que ia até os joelhos.


  - Perfeito! - exclamaram as três, que riram.


  - Perfeito o quê? - perguntou minha mãe, entrando no salão em que nós estávamos, juntamente com meu pai.


  - Sua filha, sua filha está perfeita! - disse Félix, ganhando um olhar mortalmente ciumento do meu pai, que se encolheu.


  - Como ass... - mas Sulpcia perdeu a fala quando me viu. Abriu e fechou a boca tantas vezes, que por fim, exclamou:


  - Ahhh!!! Minha filha está linda!!! Chelsea, Renata. Meus parabéns! Ela está meeeeeesmo perfeita!


  - É mesmo. Minha garotinha está linda! - elogiou meu pai, me abraçando.


  - Obrigada pai, obrigada mãe.


  - De nada, filha.


  Meus pais se entreolharam e mandaram olhares para todos ali presentes. Eles entenderam e logo alguns se foram, me mandando acenos, que eu retribuí. Os que ficaram ali foram Jane, Alec, Chelsea, Renata, Félix e Demetri.


  As três vampiras me abraçaram e se despediram. Depois ganhei um beijo de cada lado do rosto por Alec e Demetri e por último um abraço de urso do Félix. Logo, voltei minha atenção aos meus pais, que estavam me encarando, sérios.


  - Filha, precisamos falar de um assunto importante - falou minha mãe, se sentando em uma das cadeiras da mesa.


  - Sente - se Isabella - chamou meu pai.


  Me sentei e os encarei.


  - O que foi?


  Eles suspiraram e disseram:


  - Você gostaria de ser uma vampira, Isabella?


  Meu queixo caiu. Como se estivesse costurado no meu cérebro, me lembrei do baile da escola, na qual Edward me disse que me transformaria, se não fosse pelo meu aniversário na casa dos Cullen.


  Pensei tanto, que meus pais entenderam como se eu estivesse com medo.


  - Só estavamos pensando se gostaria de viver conosco para sempre, Bella. Se não quiser, nós não...


  - Vocês vão mesmo transformar? - consegui perguntar, cortando minha mãe.


  - Você quer? - meu pai perguntou.


  - Desde que conheço vampiros quero ser uma! - expliquei, sorrindo de um modo que poderia rasgar minhas bochechas.


  - Mas você tem que entender que nós não vamos te transformar - explicou minha mãe, me deixando confusa.


  - Não? - perguntei, minha voz saindo num fio de voz.


  - Não - disse ela sorrindo. - Você já é uma, Isabella. Se esqueceu que é uma mistura de nós dois, mais a parte humana? - disse, gesticulando para ela e Aro.


  Ai, ai, ai. Eu sou burra, mesmo! Como pude me esquecer?!


  - Mas... Se eu sou uma... Não teria certas necessidades, tipo... Sangue? - perguntei, hesitando.


  Mas eles apenas sorriram e disseram:


  - Se lembra que pedimos a sua irmã para que me transformasse em humana para nós termos você? - falou Sulpcia.


  - Sim. O que têm? - perguntei.


  - Bom, quando as coisas pioraram aqui no castelo e tivemos que esconder você, sua irmã lhe jogou um feitiço, na qual sua parte vampírica foi "dormir", por assim dizer. Ela também jogou um feitiço para que você se esquecesse de nós, para que na hora certa, você se lembrasse de tudo. Por isso você lembra daqui com muitos detalhes, porque já estava na hora de você se lembrar.


  - Ahh, entendi. Mas... Se minha parte vampira está "dormindo", como fazemos para que ela volte a "vida"? - perguntei, fazendo aspas com a mão.


  - Ai é que está - falou meu pai, pela primeira vez. - Sua irmã é a única que pode trazer sua parte vampira devolta a vida. Mas, ela deixou seus dons com você, não os deixou dormindo. E que dons formidáveis, devo dizer - terminou ele, admirado.


  - Que dons? Cada vampiro - pessoa não tem somente um dom? - perguntei.


  - Pelo o que conhecemos, não. Sua irmã é a prova viva não - viva disso. Ela tem tantos dons que, ainda, não tive a oportunidade de conhecê - los. Mas não, você não tem somente um dom, mas sim, a oportunidade de ter váááááááááários.


  - E que poderes tenho?


  - Você tem um escudo físico, mental e temporal. Nada pode te afetar. Sua mente é protegida dos dons de ataques, como o da Jane. Seu corpo é protegido de acidentes, como o dom de Alec. E o escudo temporal protege tudo o que você faz e o que irá fazer, como o dom de Alice Cullen - explicou meu pai, com um olhar brilhante e distante. Pelo o que eu ouvi, meu pai queria muito o dom de Alice para ele.


  - E qual outros? - perguntei, me sentindo empolgada com tudo isso.


  - Você tem o dom de clonar os dons de outros vampiros - disse minha mãe.


  - Peraí, deixa eu ver se entendi - falei, pensando. - Tenho três escudos: físico, mental e temporal. E - parei, não acreditando: - Um poder de clonar dons?


  - Arrã - concordou meu pai, feliz.


  - Ahh!!! Que legal!!! - exclamei, feliz da vida. Eu vou ser superpoderosa, igual á minha irmã.


  Ta, não igual á minha irmã. Mas chega á um terço, e já estou feliz com isso.


  - E tem mais - minha mãe anunciou. Me aquietei e ouvi: - Sua irmã não deixou tudo pela metade não. Como você é metade minha parte, ela deixou isto para você - falou me estendendo uma caixa. - Aí tem um colar, na qual é enfeitiçado, e impede de você morrer queimada. Além de não deixar você brilhar, como o seu pai.


  - Mas meu lado vampírico não está dormindo? - perguntei.


  - Está, mas você têm tudo o que um vampiro tem. Poderes, velocidade, força, invulnerabilidade ao sol, etc. A única coisa que você não têm, ainda, é a imortalidade e o consumo de sangue. Fora isso, é uma meia ser sobrenatural e meia humana.


  - Ahh, entendi.


  - Sua irmã também garantiu sua segurança. Aos olhos de outros seres sobrenaturais, você é uma simples humana. Nada vai poder te atingir, Bella. Nada - falou meu pai.


  - Queria que ela estivesse aqui para mim poder agradecer - falei tão baixo, mas com esses ouvidos, acho que os dois escutaram, pois minha mãe afagou minha mão e disse:


  - Logo você se encontra com ela.


  - Está bem - disse, sorrindo. Não perdia a hora de vê - la.


  - Tabom, agora que você já sabe de tudo, vamos testar seus poderes? - meu pai perguntou, entusiasmado.


  Mas como os executarei se nunca os vi sendo manifestados por mim?


  Minha mãe, vendo minha confusão, explicou:


  - Sua irmã disse que assim que você tomasse conhecimento deles você os poderia controlar.


  - Tudo bem - falou meu pai, se levantando e puxando minha mãe pela mão gentilmente. - Vamos ao espetáculo!


  Só espero que meus poderes cooperem comigo.


  E que minha irmã esteja certa!


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Notas finais do capítulo

Ai, amores. Peço desculpa pelo capítulo, não ficou muuuuuito bom, ao meu ver. Mas, por enquanto, dá pro gasto.
Mas e aí? Gostaram? A nossa Bellinha se reencontrou com seus familiares! E agora, como será que tudo vai ficar? Será que Bella conseguirá manifestar seus poderes?
E a mãe e sua filha no início do capítulo? Muuuuito estranho, não é mesmo? Quem será que são?
Tudo pode mudar. E não se esqueçam:
"O passado a gente não muda; o presente é o que vivemos e o futuro, não escolhemos."
Beijos e até o próximo cap!