Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 7
Capítulo 7 - A Verdade Vêm a Tona(Final)


Notas iniciais do capítulo

Oiiii amados e idolatrados leitores!
Como vão? Preparados para outra rodada de supresas?
Então vamos lá!
Beijoss e até as notas finais!
P.S: Agradecimentos aos comentários das minhas queridas leitoras: juh, Emmy e MarinaBieber!



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POV. Alice(depois da discussão)


Droga, droga, droga! Mil vezes droga!


  Como o meu irmão pode ser tão panaca? Ai que ódio dele!


  - ARGH! - gritei, enquanto quebrava a pedra na minha frente em vários outros pedaços.


  - Shii, fadinha. Se acalma - falou Jasper, me abraçando no lugar onde eu estava.


  - Não dá, Jazz. Não dá. Se o Edward não sabe lidar com a realidade, o problema é dele, não meu! - exclamei, irritada.


  Jasper suspirou, me sentando na rocha junto com ele.


  - Lice, por favor, vamos esquecer todos os problemas por um minuto só, tudo bem? Vamos nos acalmar. Eu também estou irritado com Edward, fadinha. Ele ia bater em você! Eu realmente não sei mais se apoio a decisão dele.


  - Nem nós - pronunciou - se Rose, que estava chegando com o Emmett na clareira onde estávamos.


  - Edward já está sendo ridículo, em relação á Bella. Nem mesmo eu, estou aguentando suas "estupidezes" - reclamou Rose, indgnada.


  - Agora, vimos que sua estupidez vai tão longe, que ele chegaria a bater em você, Licinha - falou Emmett, me levantando e dando - me um abraço.


  - Juro, juro que se não fosse por Carlisle e Esme, eu esqueceria que sou uma Cullen, que Edward é meu irmão e que Tânia é minha "prima", e arrancaria a cabeça dos dois daqueles corpos imprestáveis - exclamei, minha voz saindo abafada por causa do corpo de Emmett.


  - Eu também, Alice. Eu também - disse Rose.


  - Rose, desculpe perguntar, mas... Por que você é a favor da Bella, agora? Porque antes... Vocês não se davam muito bem.


  Rosalie suspirou e se sentou no chão, chamando Emmett para sentar junto com ela. Ele me soltou e eu me sentei ao lado de Jazz.


  - Bem, digamos que se eu fosse ela, também não gostaria de ser tratada como ela foi. Largada, abandonada e usada, sabe? Eu entendo o lado dela por causa da minha vida humana passada. Eu fui usada, depois largada e abandonada na rua com as minhas feridas. Eu entendo o lado dela, e acho que não foi correto o que nós fizemos - explicou - se, deixando sua "pequena" máscara de "intocável" cair, mostrando uma Rose desconhecida a nós.


  Emmett a abraçou, reconfortando - a. Sabemos que o passado de Rose é muito mais "difícil" do que o nosso próprio. Eu a entendo.


  - Entendi. E... Me desculpe se a ofendi, Rose.


  - Não foi nada, baixinha. Eu sei que sou um pouco fechada e não falo de sentimentos com ninguém, mas agora eu senti necessidade de falar.


  Ai, o povo deu para me chamar de baixinha hoje, hein!


  - Tudo bem, mas agora o que faremos em relação á Bell...


  Deixei a frase morrer, vendo Bella.


  *Visão da Alice ON*


  "Bella dirigindo seu carro de volta para Forks. Quando está dentro dos limites da cidade, freia bruscamente, para não atropelar alguém. Quando desce para falar com essa pessoa, seu futuro desaparece...


  Como se ela nunca tivesse existido..."


  *Visão da Alice OFF*


  - Alice? Alice?! O que você viu? - perguntava Jasper, me chacoalhando levemente.


  - Bella... - sussurrei, com um fio de voz.


  - O que tem Bella? - pergunta Rosalie, já do meu lado.


  - Ela... - engoli em seco. - Bella estava voltando da boate, já estava dentro dos limites de Forks, quando alguém aparece na rua e faz com que Bella freie. Quando ela desce do carro para falar com a pessoa, seu futuro desapareceu.


  - Como assim desapareceu, Lice? - perguntou Emmett, visivelmente confuso e preocupado.


  - Despareceu, Emmett. Com se Bella nunca tivesse existido! - exclamei, ficando de pé e andando de um lado para o outro.


  E agora? Será que Bella corre perigo?


  Nunca me perdoaria se algo acontecesse com ela. Porque de certa forma...


  A culpa é toda nossa.


-


POV. Bella


Acordei com um maldito bi, bi, bi, bi do despertador. Ô, maldição! Depois daquele sonho/recordação sei lá eu, não consegui dormir mais. Que saco!


  Levantei aos trópegos da cama, desligando o bendito despertador. Eram 07h10 AM. Ás aulas começam 07h55 AM, então é melhor eu começar a me arrumar.


  Então, para mim acordar: banho.


  { 15 minutos depois }


  Bom, agora sim. Banho tomado; dentes escovados; cabelos arrumados(soltos e secos, claro!); vestida com camiseta e jeans pretos colados, com sapatos de salto alto vermelho e maquigem nos olhos esfumaçados pretos e lábios com gloss de morango. Além do meu novo perfume. Perfeito!


  Desci e tomei meu café calmamente. Charlie já havia saído para o trabalho. Depois que comi minhas torradas Pop - Tarts e tomei meu suco de pêssego, fui escovar os dentes novamentes.


  { 5 minutos depois }


  Pego minha bolsa nova de caveiras e guitarras com os cadernos e livros e desço as escadas, catando chaves de casa e do carro.


  Porta trancada, janelas fechadas, sigo para o meu lindo bebê. Ah! Que coisa linda!


  Entro e tranco as portas. O ligo e me dirijo para a Forks High School. Aff, tem mais um ano nesta escola. Que saco!


  { 10 minutos depois }


  Depois que dirige feito uma lunática pelas ruas, correndo, cheguei ao estacionamento da escola, com um monte de olhares em cima de mim(leia - se: o carro).


  Com os vidros escuros, dava para perceber que ninguém sabia quem era. Ainda bem. Vou fazer minha entrada triunfal(*momento da Bella convencida OFF*).


  Estacionei onde costumava estacionar: ao lado do carro de Mike Newton. Tadinho, mesmo namorando a fofoqueira da Jéssica Stanley, ainda tem uma queda por mim(leia - se: tombo).


  Ah, falando nisso, a Jéssica não é mais minha "amiga" não. Ela se juntou com a outra fofoqueira Lauren, e se rebeliaram contra mim, sempre falando mal de mim pelas costas. Eu escutava e não falava nada. Mas agora, tudo isso vai mudar.


  Desci do carro com um sorriso sarcástico no rosto e colocando meu óculos escuros da Ray - Ban, com armação vermelha. Simplesmente muito lindo.


  Me dirige até onde Ângela e Ben me encaravam de boca aberta, literalmente. Com Ângela, eu podia ser quem eu era mesmo de verdade. Ela era uma grande amiga. E que grande amiga.


  - Bella? É você, amiga? - perguntou quando me aproximei.


  - Sou eu sim, Ângela - falei, rindo.


  Ela riu também, se achando uma palhaça por perguntar. Ela se soltou da mão de Ben(que ainda me olhava espantado por ter saído do meu estado zumbi), e me abraçou, sussurrando:


  - Bem vinda de volta, Bella.


  - Obrigada, Ang! - agradeci, emocionada.


  { Dentro da escola }


  - Senhorita Isabella, agora você vai me contar por que não me chamou para acompanhar sua transformação de perto - exigiu Ângela, entrando na sala de Geografia, aula que eu tinha com ela.


  - Bem, tudo isso aconteceu quando eu acordei ontem, disposta a mudar tudo. Charlie deixou eu ir ao shopping, onde no caminho comprei o meu lindo bebê que está lá fora. Depois fui ao salão de Port Angeles, onde dei uma mudada no cabelo, como você vê, e depois fui ao shopping, onde fiquei o dia inteiro comprando roupas e sapatos com o meu novo amigo, Rô.


  - Ahh! Entendi. Deixa eu perguntar, você saiu á noite?


  - Saí sim. Como você sabe? - perguntei, curiosa.


  - Não, é porque liguei na sua casa ontem para perguntar porque você não veio ontem, aí seu pai disse que tinha ido em uma balada em Port Angeles.


  - É, fui sim - confirmei, com o meu rosto esquentando pelo o que eu fiz ontem.


  - Isabella Swan, têm alguma coisa que queira me contar? - perguntou Ang, lendo minha expressão.


  - É, tem sim. Só não sei como contar - disse, minhas bochechas corando mais ainda.


  - Conta contando, mulher!


  - Eu perdi minha virgindade ontem - falei, soltando num jato, bem baixo.


  - VOCÊ O QUÊ? - exclamou Ângela, se levantando da cadeira e atraindo os olhares dos alunos para ela. Ela se sentou novamente na cadeira, e falou bem baixo: - E só me contou agora? Por que não me ligou?


  Ela estava pensando o quê? Que eu iria ligar para ela as tanta da madruga para falar uma coisa dessas?


  - Você acha mesmo que eu ia te ligar num horário daqueles só para te dizer isso? Que eu iria te incomodar de madrugada, Ang?


  - Sim! - exclamou ela. - Não importa o horário que for, Bella. Seja para contar coisas boas, coisas ruins, ou coisas boas e ruins, sempre, qualquer hora, me ligue. Entendeu? Sempre pode contar comigo - fiquei sem fala durante essa declaração. Não disse que ela era uma amiga e tanto?


  - Obrigada Ang! E me desculpe por não falar nada - falei a abraçando, com a voz embargada pela emoção.


  - Que isso, Bella. Amigas servem para isso.


  Segundos depois, escuto duas vozes nojentas falando:


  - Ora, ora, ora. Se não é "Bella - Zumbi - Swan" que está de volta - disse Jéssica.


  - Saiu do fundo do poço, Swan? - perguntou Lauren.


  - Não, querida. Eu não sai da onde você vive não - retruquei, já ficando irritada.


  - Humpf! Mas conta aí, Swan - disse, esperando uma reação minha. - Como arranjou dinheiro para comprar um carro daqueles lá fora? Fez um assalto é? - perguntou, rindo junto com Jéssica.


  - Não preciso fazer igual a sua família, Lauren. Dinheiro é o que não falta.


  Dito isso, os garotos fizeram "uhhhh" para as duas, que ficaram vermelhas de raiva.


  - Escuta aqui, Swan. Quem você pensa que é para falar assim da minha amiga? - perguntou Jéssica, apontando o dedo para a minha cara e levantando a voz para mim. Ahh, coitada.


  - Primeiro, Jéssica - disse seu nome com nojo, me levantando da cadeira e ficando um pouco mais alta que ela, fazendo as duas se encolherem. - Você abaixa seu tom de voz comigo, porque você não está no puteiro para fazer escarcel. Segundo: se você não me conhece, sou Isabella Swan, e falo com quiser, do jeito que quiser. E não vai ser vocês duas que irão me contrariar. E terceiro - disse, me aproximando delas, que estavam tremendo de medo: - Se mexer comigo de novo, você vai se arrepender. Você não sabe o que sou capaz de fazer - elas se assustaram, sorri maldosamente diante desse fato. Me sentei novamente e disse: - Agora, saiam daqui. Se vocês vieram fazer putaria, eu vim estudar. Vazem daqui agora! - e assim, elas foram correndo até seus lugares.


  - Nossa, Bella. Você botou mesmo elas para correrem - elogiou Ang, rindo da cara das duas "falsas".


  - Eu sei - disse, mandando um olhar mortal para Jéssica, que se encolheu na carteira.


  { Duas aulas entendiantes depois da primeira }


  - Aleluia! Até que enfim almoço! - exclamou Mike, se aproximando de mim e Ang.


  - Oi Mike - disse.


  - Oi Bella. Nossa, você está mesmo diferente, como me falaram.


  - Não sei se isso foi um elogio, mas obrigada, eu acho - ri com minha confusão.


  - Isso foi mais que um elogio, Bella - e piscou para mim. Percebi o duplo sentindo das palavras.


  - Hum - rum - pigarreou Ang. - Vamos Bella.


  - Claro - e segui ela rumo ao refeitório.


  Estava lotado, como sempre. O povo faminto! O que eu estou falando? Também estou faminta!


  - Ah! Olha a fila que vamos pegar, Bella! - exclamou Ang, desapontada.


  - Bella! Ângela! - exclamaram Tyler e Ben, um dos primeiros da fila.


  - Acho que não, Ang! - rimos, indo para perto deles.


  - Sabíamos que iriam acabar chegando atrasadas, então ficamos por aqui até vocês chegarem - disse Tyler, me encarando.


  - Obrigada - dissemos Ang e eu, ao mesmo tempo. Rimos.


  - O que vai querer, amor? - perguntou Ben, dando um selinho na Ang. E por incrível que pareça, não me machucou nada nada ver isso.


  - Hum, uma coca e uma pêra - disse. Ben assentiu e foi buscar.


  - E você, Bella? - perguntou Tyler, sem desviar os olhos de mim.


  - Uma soda e um lanche com patê de atum - falei, dando o dinheiro para ele.


  - Não, não. Pode deixar que hoje eu pago. Um presente de Re - Boas vindas.


  - Tudo bem, então. Espero na mesa - disse.


  - Claro - e foi buscar a comida.


  - Bella, vem cá - disse Ângela, me puxando pelo braço.


  - O que foi, Ang? - perguntei, quando ela nos sentou na mesa.


  - Que flerte foi aquele de você e Tyler? - perguntou ela, os olhos brilhando de curiosidade.


  - Hãm? - perguntei, visivelmente confusa.


  - Hãm, nada Bella. Você caiu no flerte do Tyler. A Lauren está encarando você com tanta raiva que é capaz dela explodir! - falou Ângela, encarando Lauren.


  - Que exploda de raiva. Estou pouco me lixando com ela. E outra, se Tyler flertou comigo, eu nem percebi.


  - Ai, Bella. Você realmente não percebeu nem um pouquinho? - perguntou.


  - Nada, nada. Mas... Já que você diz, vou provocar um pouco a Lauren - disse, tramando um plano travesso em minha cabeça.


  - O que você vai fazer? - perguntou ela, com os olhos brilhando de curiosidade.


  - Surpresa - disse, finalizando a conversa quando Tyler e Ben chegam.


  - Aqui, amor. Coca e pêra - disse Ben, entregando o lanche para Ang.


  - Obrigada, querido - disse, dando um beijo nele.


  - Bella, aqui o lanche e a soda - disse Tyler, me entregando a comida.


  - Ah, obrigada Tyler. Você é um amor - falei, beijando o canto da sua boca.


  - De - de nada, Bella - gaguejou ele, envergonhado.


  De longe, pude ver Lauren partindo seu biscoito ao meio com muita raiva. Sorri cinicamente para ela, que rosnou em resposta.


  - Sente - se conosco hoje, Bella - chamou Tyler, me tirando dos devaneios mentais.


  - Claro - disse, me sentando. - O que aconteceu para vocês não sentarem mais com as gêmeas do "mal"? - perguntei, apontando para Lauren e Jéssica.


  - Ah! Sabe como é, né. Elas falam muito mal dos outros. Aí não aguentamos e nos sentamos para cá. O único que continua lá é o Mike. Mas só por hoje.


  - Por quê? - perguntou Ang, mordendo a pêra.


  - Porque ele vai terminar com Jéssica - explicou ele. Mordi meu lanche quando ele falou: - Olha lá. O término começa em 3, 2, 1...


  Todos nós olhamos; Ang, Ben, eu e acho que todos do refeitório, quando o Mike disse em bom alto tom:


  - Jéssica, precisamos conversar.


  Parece que todos do time de basquete já sabiam que ele ia chutar ela, já que todos estavam dando risada.


  - O que foi, amor? - perguntou Jéssica em bom alto tom também, com a voz melosa. Trouxa.


  - Aqui não, Jéssica. Podemos conversar lá fora? - pediu Mike. Pelo menos ele estava sendo gentil. Não queria humilhá - la na frente de todos. Mas se bem eu conheço Jéssica, ela vai dizer:


  - Não. Tudo o que você quiser dizer pode dizer em frente aos nossos colegas - disse ela, com um sorriso presunçoso no rosto.


  Não disse?


  - Têm certeza? - tentou Mike de novo.


  - Claro - respondeu ela, felizíssima da vida. O que será que ela pensa que ele vai fazer? Uma declaração de amor?


  - Tudo bem. Foi você quem pediu, Jéssica. Depois não diga que eu tentei te alertar - avisou Mike, deixando Jéssica confusa. - Eu quero terminar com você, Jéssica. Entenda, eu não posso, eu não consigo namorar com uma garota que só pensa em falar mal dos outros. A única coisa que você sabe fazer é encher a boca para dizer da sua família. Não se importa com os outros á sua volta, e muito menos comigo. Fala aí - disse ele, parando um pouco para respirar: - Quantas ou quantos amigos você já perdeu por falar tanta merda? Quantas vezes você já perdeu uma saída comigo ou com os amigos para ficar com Lauren e fazer fofoca ou dizer calúnias dos outros? Essa eu respondo: todos. Você já perdeu todos os amigos que tinha falando merda. Já perdeu várias saídas comigo e com os amigos para fofocar. E agora eu não aguento mais. Chega. Eu não consigo mais namorar com você! - disse, nervoso. Então, o grand finale: - Acabou, Jéssica. Eu estou terminando com você. Tudo acabou.


  O refeitório explodiu em aplausos. Nossa. Será que no período em que fiquei alheia á escola, todos se viraram contra a Jéssica?


  - Tudo bem, Mike Newton. Quem disse que eu gostava de namorar com você? Você é um inútil, imprestável, grosso, galinha e além de tudo: CHIFRUDO!!! - gritou, para todos saberem. O refeitório ficou em silêncio com tal informação. Ahh, mas essa não vai ficar barato para ela não.


  - Pois é, né Jéssica - falei alto, me levantando da cadeira e me dirigindo até ela. - Você chifrou Mike. E daí? Todos aqui neste refeitório conhece as pessoas da sua laia, Stanley. Você é uma hipócrita por achar que Mike te amava. Você ama ele, mas depois, que por meio de boatos, você ficou sabendo que ele não te amava, traiu ele com o primeiro par de calças que viu. Você é muito idiota por achar que se for a superior a todos, vai ser popular. Você é muito inútil, que na hora H, é capaz de travar e deixar um cara na mão. E olha, você é muito, mas muito comentada por travar na hora H, nas boates de Port Angeles. Você é muito imbecil, por achar que se maltratar as pessoas, elas vão temer a você. Mas para sua decepção - disse, apontando um dedo na cara dela, e continuei: - Ângela, Ben, Tyler, Mike, e, principalmente, EU, não tememos á você. Você é uma convencida, Stanley. Vive a sombra de Lauren, que também é outra hipócrita. Mas bota uma coisa nessa sua cabecinha dura, aonde você acha que tem um cérebro, mas só tem vento: Mike é bom demais para você. Todos da Forks High School são bom demais para você. Se conforme que os outros só querem te usar e nunca, mais nunca vão amar você, sua criatura nojenta. Aprenda a não usar as pessoas como capacho seus, porque elas não são - cuspi essa última parte na cara dela.


  Recebi todas as palmas do refeitório, até de Ângela, Ben, Tyler e Mike. Uns assobiavam, e outros gritavam, elogiando. Mas tudo foi parado quando Jéssica começou a gritar:


  - Mas e você, Swan? Foi usada, largada e abandonada por Edward Cullen. Aquele por qual você morreu de amores. Aquele, por qual você ficou igual a um zumbi por aí. Todos sabemos que ele te largou porque você não era "boa demais para ele". E aí? Quem é a inútil agora? - perguntou ela, com a cara debochada, mas em seus olhos, dava para ver que minhas palavras a afetaram.


  Dei de ombros. Era passado. Eu já havia superado.


  - Meu relacionamento com Edward Cullen é passado, Stanley. A! Desculpa, esqueci que você não sabe o que é passado - todos riram na hora. Sorri debochada, depois olhei para ela com a expressão fria e mortal: - Se eu fui usada, largada e abandonada, foi porque eu quis. Nosso relacionamento era estável, não houve traição, e muito menos, brigas. Ele se foi, porque eu pedi. Mas se o que você quer saber, é se eu sou inútil ou não, não é da sua conta. Já que nós duas sabemos, que se fosse para Mike ter escolhido uma de nós duas no primeiro dia que pus os pés aqui, ele teria escolhido á mim, e deixado você como opção. Porque... Ele gosta de mim, e não de você, não é mesmo?


  Ela ficou tão irritada com o que eu disse, que tentou vir para cima de mim. Mas eu sai da frente, fazendo ela cair, já que estava chorando, e dando de cara com o chão. Bateu a testa, onde abriu um pequenino corte na cabeça.


  - Agora, presta atenção, Stanley - falei, me agachando ao seu lado e ficando com a voz e a expressão mortalmente perigosa: - Se você, encher essa boca imunda para falar dos meus amigos, de qualquer um, ou até de mim, você vai conhecer um lado meu que até eu própria desconheço, entendeu?


  - En-enten-entendi - gaguejou ela.


  - Ótimo - disse, me levantando e andando em direção a mesa, mas me virei e disse: - Vá lavar esse machucado, Stanley. Não queremos sangue de mal - amada sujando o chão da nossa escola.


  Palmas. Era tudo o que eu ouvia quando Jéssica e Lauren foram para a enfermaria. Cheguei na mesa com um sorriso de triunfo, onde Tyler e Ben me olhavam de boca aberta.


  - Ahhh, Bella. Você foi demais! - parabenizou - me Ângela.


  - Obrigada, Ang. Ela precisava ouvir umas poucas e boas. Ninguém mais aguenta aquela megera aqui - disse.


  - Você foi muito boa, Bella - falou Tyler, saindo transe.


  - Obrigada Tyler.


  - Muito boa mesmo - assegurou Ben.


  - Que nada. Qualquer um de vocês teria feito o mesmo.


  - Eu não teria - falou Ang, se sentando. - Você disse que eu não temo á ela. Eu não temo agora, mas antes ela me dava medo.


  - Jéssica precisava de uma lição. Só não bati nela porque estamos na escola. Porque se não... Ela já estaria na enfermaria á horas!


  Rimos, para descontrair tudo. Foi quando Mike chegou. Me levantei e lhe dei um abraço, que retribuiu, com um apertado.


  - Está tudo bem? - perguntei, olhando em seus olhos.


  Ele assentiu, balançando a cabeça. Depois sussurrou, só para mim ouvir:


  - Obrigado, mesmo.


  - De nada - sussurrei de volta.


  - Ei, cara. Fica mal não. Jéssica é uma puta. Ela não merecia você. Senta aí e come - falou Tyler, puxando uma cadeira para Mike sentar.


  Depois, o resto do intervalo foi normal. Sempre vinha alguém e me parabenizava pelo o que eu falei. Só agradecia e dizia que era o certo a fazer. Logo o sinal bateu, e fomos para a aula. História, aff. Essa eu tinha com Tyler. Quando chegamos lá, nos sentamos e ele disse:


  - Bella, eu estava pensando... Nós, a galera, vamos de novo a La Push surfar. Ângela, Ben, Mike, Mônica já confirmaram que vão. Quer ir?


  La Push. Hum... Uma boa para mim poder passar na casa de Jake.


  - Claro. Por mim está ótimo. Quando? - perguntei.


  - Amanhã. Depois da aula. Passamos em casa e vamos direto para lá.


  - Tudo bem. Vou sim - confirmei sorrindo. Logo tivemos que parar, porque o professor pediu silêncio.


  A aula passou lentamente. Os ponteiros se arrastavam no relógio, como se fizessem isso para me atormentar.


  Quando chegou o horário da outra aula, escutei pelo corredor Lauren dizendo a Jéssica assim:


  - "Você não pode deixar barato para a Swan não, Jéssica. Faça alguma coisa!"


  - "Eu não consigo, Lauren. Mike me-me deixou..." - chorava ela.


  - "Aff, você é mesmo inútil, Stanley" - e assim dito, Lauren saiu andando, deixando Jéssica com cara de tacho.


  Eu hein! Vai entender.


  Cheguei na aula de Trigonometria, que antes eu fazia com Jéssica, agora faço com Mike. Foi até que divertido. Mike era um palhaço. Jéssica sempre que podia, me fuzilava com os olhos. E eu, sorria triunfante para ela.


  Depois de várias aulas, chegou a minha última aula: Biologia. Aquela que me traziam recordações que nunca mais voltariam. Mas superei. não me machucam mais.


  - Bella, senta no seu lugar que eu vou fazer uma coisa - falou Mike, parando na porta.


  - Tá - respondi, confusa.


  Me sentei na mesa, enquanto eu via Mike conversando com o professor. Logo ele voltou, com um imenso sorriso no rosto e disse:


  - Agora, eu me apresento formalmente: 'Olá, Isabella Swan. Meu nome é Mike Newton e serei seu novo parceiro de Biologia.'


  Não acreditei.


  - Sério? - perguntei, me levantando.


  - Hum - rum - concordou ele.


  - Ahhh!!! Mike! Você é demais! - exclamei, pulando em seu pescoço e o abraçando, que retribuiu.


  - De nada.


  - Sentem - se, jovens. A aula vai começar - disse o professor, entrando na sala.


  E a aula de novo foi divertida. Com Mike fazendo palhaçadas e eu rindo. Foi muito tranquilo. Não senti falta de nada.


  { No estacionamento }


  - Ah, Bella. Você vai mesmo para La Push conosco, né? - perguntou Ang, pela 10ª vez.


  - Ângela. Você, Mike e Tyler já me perguntaram isso dezenas de vezes. Eu vou sim. Pode confiar.


  - Ai, é que eu estou tão nervosa para ir de novo a praia que não vejo a hora. Mas tem que ter você, Ben, Mike e Tyler.


  - E Mônica? - perguntei rindo.


  - Ela também. Ai que felicidade! - disse, pulando e batendo palmas.


  Ri de novo. Seu bom humor estava me contagiando.


  - Ângela, vou indo. Tenho umas coisas para fazer em casa e matéria para por em dia.


  - Tudo bem. Vai lá. Amanhã a gente se vê, Bella.


  - Tchau Ang. Até amanhã - e me dirigi até o carro.


  Agora, ir para casa e me encontrar com minha mãe.


  Sabe, eu não me lembro de nada mesmo. É estranho. Mas no fundo, eu sinto que ela é mesmo minha mãe.


  Porém não tive um sonho em que me lembrava dela. Nem mesmo do meu pai. Mas sim da minha suposta irmã.


  Como foi que ela disse mesmo? "Mesmo não sendo irmãs de sangue..."


  Ela era adotada? Igual eu? Só que pelo meus pais biológicos?


  Não sei. Teria que perguntar a minha "mãe". Ela disse que me contaria tudo hoje.


  Só espero que não omita nada.


  { 10 minutos depois }


  Cheguei em casa e fui tomar um banho. Estava encardida! Pelo o amor de Deus, tomei banho de manhã!


  Mas tomar banho nunca é demais, então, lá vou eu.


  { 30 minutos depois }


  Tomei um banho simples. Passei hidratante no corpo, vesti minha lingerie verde - oliva, coloquei meu short jeans(que ia um pouco acima do meio da coxa) e uma camiseta azul colada, que tinha escrito "Forever Together". Coloquei uma rasteirinha cor areia e deixei meus cabelos soltos. Passei uma sombra marron clarinha nos olhos e um batom rosa claro. Estava decente para quem ia receber a visita da mãe. (risos)


  Fui para a cozinha afim de preparar um belo almoço. Não que eu quisesse me mostrar para minha "mãe", mas também porque não queria que ela comesse minha comida e achasse que era repugnante.


  Preparei o strogonoff de carne da vovó Swan, arroz, feijão e salada de tomate. Estava com um cheiro, que modéstia parte, muito bom. Quando estava terminando o feijão, tocam a campainha.


  Meu coração perdeu uma batida, e voltou num ritmo acelerado. Deixei a salada de lado e gritei:


  - Só um minuto!


  Lavei as mãos na pia do banheiro que tinha ali embaixo, e ajeitei os cabelos. Respirei e fui abrir a porta.


  Era ela. E se desse, estava mais bonita do que antes!


  Ela abriu um largo sorriso e me examinou, depois riu. Ergui uma sombrancelha, não entendendo nada.


  - Combinamos - disse, gesticulando para as roupas.


  Eu observei e vi que as duas usava camiseta azul e short jeans. Ela usava um salto preto, em vez de rasteirinha. E também usava uma jaqueta preta grudada no corpo.


  Ri também. Parecia que tínhamos combinado.


  - Me convida para entrar? - perguntou ela. Estranhei, porque simplesmente ela não entra? Continuou: - Se você não me convidar, eu não entro. Coisa da minha raça - explicou ela. Fiz que entendi, gesticulei para dentro e falei:


  - Queira entrar, por favor.


  Ela entrou e cheirou o ar e sorriu, se virou para mim enquanto fechava e trancava a porta, e disse:


  - Que cheiro bom é esse?


  - Almoço - expliquei, sorrindo. - Venha - chamei, indo para a cozinha.


  - Hum, hoje vou experimentar a comida da minha filhinha - falou ela, sorrindo.


  - Espero que não esteja tão ruim - falei, terminando de cortar a salada.


  - Que isso - falou.


  Depois que terminei, peguei os pratos e coloquei as panelas na mesa. Peguei seu prato e lhe servi, seguidamente por mim. Começamos a comer, quando perguntou:


  - Como foi seu dia na escola?


  - Ah, como todos os outros. Se assustaram com a minha transformação, mais aceitaram. Briguei com uma garota que quis humilhar meu amigo e depois acabou tudo normal - expliquei, revendo a cara da Stanley em minha mente.


  - Entendi - disse ela. Depois perguntou: - Charlie estava acordado quando você chegou?


  - Não, estava dormindo. Seus roncos eram tão altos, que achei que poderia acordar os vizinhos! - ela riu, junto comigo. E fez outra pergunta:


  - Conseguiu dormir? Depois... Que conversamos, no carro?


  Pensei em meu sonho, aquele que eu vi minha "irmã". Será que devo contar?


  - No que tanto pensa, Bella? Tem alguma coisa que queira me contar? - perguntou, preocupada.


  Balancei a cabeça, afirmando. Respirei fundo e remexi na minha comida, dizendo:


  - Eu tive um sonho/recordação de quando eu era menor e...


  - E? - incentivou.


  - Eu vi minha irmã.


  Um silêncio mortal caiu na mesa. Por fim, minha mãe suspirou e disse:


  - E do que você se lembrou?


  Pensei um pouco e falei:


  - Eu... meio que lembrei de uma despedida minha e dela. Ela dizia que tinha que ia embora, para que eu nunca se esquecesse dela e que ela sempre estaria por perto para me ajudar, mas nunca visivelmente, entende?


  Ela assentiu, e eu fiquei tentada a perguntar uma coisa, que acabei verbalizando:


  - Ela dizia que... me amava, mesmo não sendo irmãs de sangue. Ela é adotada?


  - Sim - respondeu de pronto. - Na verdade, nós não a adotamos, mas ela nos adotou.


  Minha cara devia estar parecendo um ponto de interrogação, quando disse:


  - Ela é uma garota muito especial, Bella. Ela é muito poderosa. Pelo pouco que nós sabemos de seu passado, toda vez que alguém desconfia de seus poderes, ela volta a ser bebê. Ela mesma se deixou na nossa porta, para que nós cuidássemos dela. Ela sabia que estávamos tentando ter um bebê, então nós á adotamos como filha.


  - Como assim, "muito poderosa"? Tipo, o que ela é?


  Minha mãe fez uma ruga de dúvida entre as sombrancelhas. O que será que ela está escondendo?


  - Isabella, entenda. Sua irmã nos deixou porque seus maiores inimigos estavam atrás dela. Ela sempre nos contou pouquíssimo sobre sua vida. E pelo o que nos contou, acho melhor eu não lhe falar, pois você também correrá perigo caso os inimigos dela vier atrás de você.


  - Nossa, mas no meu sonho ela não passava de 14 anos. Como ela pode ter tantos inimigos assim? - eu sei, sou muito insistente. Mas qual é?! É a minha irmã.


  Ela suspirou. Vendo que eu não irei desistir tão facilmente, conta:


  - Olha, sua irmã têm um passado muito distante, Bella. Ela é filha de um dos primeiros seres sobrenaturais da terra - quando eu ia lhe fazer uma pergunta, ela me corta: - Não. Ela não é filha dos vampiros Originais. Muito menos filha de seu pai, que também é um dos primeiros vampiro da raça dele. Sua irmã, Bella, têm muitos, mas muuuuitos anos mesmo. Ela nunca nos contou sua idade, por mais que tenha aparência jovem, se você saber procurar em seus olhos, o peso da eternidade está presente e a afeta.


  "Ela é uma mistura de seres sobrenaturais incrível. Ela não é uma hibrída. Mas ela têm tudo em seu ser. É uma vampira da minha raça, mas também da raça de seu pai. É uma loba e transmorfa também. Além de ser bruxa e feiticeira..."


  - Mas peraí - disse, cortando - a. - Bruxa e feiticeira não é a mesma coisa? - perguntei, intrigada.


  Ela sorriu, se lembrando de alguma coisa do passado.


  - Não, não é a mesma coisa. Mas enfim, ela têm uma infinitude de poderes mágicos, quanto sobrenaturais. Acredite, se você a visse, poderia jurar que ela é uma simples humana, um de seus fabulosos truques.


  "E é por causa desses poderes que ela têm inimigos mortais, Bella. Todos a querem como aliada. E por mais que ela negue, eles não desistem. Sempre vem atrás de uma de suas famílias e..."


  - Como assim atrás de uma de suas famílias? - eu sei, está enchendo o saco eu a cortando desse jeito, mas... é a minha irmã!


  - Como eu disse, ela têm muitos anos, Bella. Sempre que precisou, ela voltou como bebê e ficou com uma família. Mas nunca ficou com a sua família de verdade... - ela parou, com os olhos brilhando com lágrimas.


  Fui até ela e me sentei a cadeira do seu lado. Peguei a sua mão e disse:


  - Me conte - pedi.


  Ela respirou fundo e contou:


  - Ela perdeu seus pais logo que nasceu. Ela nunca contou muito bem, mas por meio de sua amiga, que também morava em nossas terras, ela acabou me contando alguns fatos de sua vida.


  "Ela perdeu sua mãe logo que nasceu. Mas, como eu fiquei sabendo, sua irmã teve tempo de olhar o rosto da mãe, e guardar a imagem de admiração nos olhos, e depois, ver a mãe morrer diante de seus olhinhos inteligentes - ela parou, respirando e continuou: - Seu pai também foi morto. Logo depois de um mês de nascida, descobriram que seu pai e sua cria eram seres sobrenaturais, então o caçaram. Mas, para que sua filha vivesse, se sacrificou por ela, deixando - a com a parteira, que também era um ser sobrenatural, e se entregando para que ninguém pusesse as mãos em sua filha..."


  - Nossa - foi só o que consegui dizer.


  - É sim. É uma história muito triste, Bella. Mas não para por aí não.


  Aguardei pacientemente quando ela começou:


  - Muito, mas muuuuuito tempo depois, mais de milênios, ela vagava com sua segunda mãe, a parteira, e encontrou o amor de sua vida. De todos os lugares que ela viveu, e olha que foram muitos, ele foi o único a conseguir conquistar seu coração.


  - Qual era o nome dele? - perguntei.


  - Eu não sei - balançou a cabeça, pertubada. - Nem o nome ela contou para a amiga dela, mas sei que foi assim.


  "Tempo depois de eles estarem juntos e ficarem vagando por aí, ela engravidou. Só que aí, vem a melhor parte: sua irmã era meia humana, também, então podia gerar. E o seu companheiro, era um ser sobrenatural que até mesmo seu pai desconhece: um Imortal."


  - Um Imortal? - estranhei. - Imortal de vampiro, lobo, ou sei lá eu?


  - Não, imortal por ser uma pessoa com poderes iguais a nós, de vampiros, como velocidade, força, leitura de pensamentos e auras, materialização...


  - Materialização?


  - É, você sabe. Materializar as coisas que você deseja.


  - Ah, entendi.


  - Mas então, o companheiro de sua irmã era um imortal. E mais tarde fomos saber, que além dela ser vampira de duas raças, loba e transmorfa, bruxa e feiticeira, também é uma imortal.


  "Continuando, os dois se relacionaram e sua irmã engravidou. Pelo o que eu soube, eram três filhas. Trigêmeas. Mas, seus inimigos descobriram que suas filhas teriam um poder incomum, e foi atrás atormentar os dois."


  "Eles fugiram e protegeram as crianças bravamente, até que no parto da primeira menina, sua irmã teve um problema, e acabou voltando a deixar sua parte vampira dominar a parte humana. fazendo com que as outras duas crianças vivessem em sua barriga."


  "Como sua irmã viu que não era bom tê - las com seus inimigos muito próximos, viveu somente com a primeira e junto com seu companheiro. Mas, a felicidade deles acabou, quando um Original veio atrás dela."


  - Sabe, Bella. Eu nunca entendi o que é deixar sua filha com outros para cuidar, quando você está com sérios problemas. Mas depois que eu tive você, eu sei o quanto é doloroso e preciso para que nada machuque aquilo que você mais ama no mundo - falou, afagando minha bochecha, deixando umas lágrimas escaparem.


  - E agora, eu entendo o sacrifício de sua irmã.


  "Ela teve que deixar sua primeira filha com outra família. Mas sempre as noites ela ia vê - la, juntamente com o marido. A criança sempre soube quem eram seus pais verdadeiros, mas nunca deixou de amar seus pais adotivos, igual sua irmã fez com nós."


  "Depois de um bom tempo, com sua filha já crescida, outros inimigos vieram atrás dela. Então, ela e seu marido fugiram de novo, já que tinha duas meninas em sua barriga ainda."


  "Passado - se quinhentos anos, um Original veio e matou seu companheiro, dizendo que os próximos seria sua filha, já que tinha desconhecimento das outras duas."


  - Agora você se pergunta: A primeira filha dela morreu? Não. Lembra - se que sua irmã é um ser sobrenatural e o pai dela também era? Então, quando ela se envolveu com um grupo de Originais que só queriam o seu poder, ela fugiu, para depois se transformar em vampira, onde o lado de sua mãe permaneceu nela.


  "Depois, a única coisa que eu sei, é que ela foi morar junto com a parteira loba, que ainda continuava viva e que a abrigou depois da morte do marido, numa casa, onde a mulher e o esposo estavam prestes a ter um filho."


  "Sua irmã ainda não tinha tido as duas crianças, porque era muito perigoso. Mas isso não a impediu de tratar aquele recém - nascido menino, como se fosse seu filho."


  "Quatro anos depois, veio outro menino. Mas nesse parto, a mãe morreu. Dizem que foi por causa do parto, mas pela sua irmã, a mãe deles tinha câncer avançado, e sempre soube o que as duas eram, então pediu especialmente a sua irmã, que cuidasse deles com todo amor e carinho."


  "E assim ela o fez. Mas dessa vez, os inimigos foram mais violentos. Mataram a parteira, a qual ela considerava sua segunda mãe. Fugiu novamente, para que não matassem suas filhas dentro dela."


  Quando minha mãe parou para respirar, eu pensei um pouco. Minha irmã passou por tantas coisas, se eu tivesse cara a cara com ela, não a julgaria, pois tudo o que fez foi amor á sua família.


  - Sabe, Bella. Sua irmã têm caráter forte, e nunca foge de um problema. Mas ela só temeu, por causa de suas filhas, e nada mais além delas.


  "A última parte da história é mais complicada, pois eu não sei realmente o que aconteceu. Depois de um tempo, parece que sua irmã teve as duas crianças, meninas lindas, mas entregou - as a outro par de seres sobrenaturais e manipulou a mente de todos a sua volta para que achassem que eles eram mesmo os pais biológicos. Mas esse par também entregou a outro casal, mas só que humanos."


  "Um tempo se passou, e as filhas de sua irmã se separaram, não sei bem por quê. Até hoje elas continuam separadas e perderam o contato uma com a outra, mas sabemos que as três estão vivas e que não sabem que são irmãs, por mais que sejam idênticas, nunca as três se encontraram cara a cara."


  - Mas e se elas se encontrassem? Elas seriam irmãs? Minha irmã diria á elas que é mesmo a mãe delas? - perguntei, calma.


  Minha mãe riu, um riso fraco e desesperado. Relembrar o passado é muito cansativo para ela.


  - Não é tão simples, minha filha. Você mesma sabe que não é tão fácil e dizer: "Hey, vocês são irmãs e são minhas filhas. Vamos viver como uma família feliz!" - zombou ela.


  - Mas, você quase fez isso. Lembra de hoje de madrugada? - perguntei, crítica.


  - Mas você sentiu que me conhecia. Sabia que era tudo verdade, além de sonhar com sua irmã. Mas suas sobrinhas, por assim dizer, ficariam totalmente desconcertadas, não é mesmo? Vai que duas delas se odiassem e uma delas não tinha conhecimento da outra? Não ia ser a maior confusão?


  - É mesmo. Eu não tinha pensado nisso - falei. Depois, como uma rocha tivesse caído sobre minha cabeça, pergunto: - Mãe, quel é o nome das minhas sobrinhas e irmã?


  Ela fez uma cara de confusão tão grande, que se não estivesse em um assunto sério, teria dado risada.


  - Eu sei o nome só da sua irmã, de suas sobrinhas não. Mas, por incrível que pareça, eu não posso te contar. Só sei que é para o seu bem.


  Eu ia perguntar o por quê. Insistir, mas vi claramente em seus olhos que ela estava mais confusa do que eu.


  Decidi mudar de assunto.


  - Então - comecei, recolhendo os pratos da mesa que estavam sem comida já e colocando as panelas em cima do fogão. - Onde a senhora e papai moram? - perguntei, na lata.


  Ela sorriu, um sorriso brilhante e disse:


  - Itália - respondeu, calmamente.


  ITÁLIA?


  - Itália? - perguntei, indgnada. Meu sonho era conhecer a Itália.


  - É, por quê? - perguntou ela, divertida com a minha cara.


  - Meu sonho é conhecer a Itália. Me leva até lá, por favoooooor?!!! - implorei, me ajoelhando ao seu lado.


  - Por que não vamos lá? - perguntou.


  - Mas como eu vou assim? Sem mais nem menos? - perguntei, assustada.


  - Oras, se esqueceu que sou um ser sobrenatural? Tenho um poder de teletransporte, Bella. Chegaremos lá em segundos! - falou, animadamente se levantando.


  - Promete me trazer antes das 02h00 AM? - perguntei. - Porque se não é capaz do Charlie surtar!


  - Pode deixar, não vai demorar taaaaanto assim. E outra, já são 02h58 PM. Vá se arrumar que eu ajeito aqui.


  Fiz careta, mas obedeci. Com certeza ela iria implicar comigo, caso dissesse para ela deixar eu limpar. Mas antes de me trocar, tinha que fazer uma última pergunta:


  - Mãe, ai que vergonha mas eu vou perguntar: qual é o nome da senhora e do papai mesmo? - perguntei.


  Ela segurou o riso e respondeu:


  - Isabella, sou Sulpcia Volturi e seu pai é Aro Volturi. Creio que os conheça através de Carlisle, não é mesmo?


  A olhei de boca aberta. Como ela sabia dos Cullen? E agora, a que me assustou:


  Eu sou filha do Chefão da realeza Volturi?


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Notas finais do capítulo

OMG!!! Nossa Bellinha é filha de Aro! Que coisa meu Pai do Céu!!!
E a história da irmã de Bella? Que coisa triste, hein. Eu chorei quando fui ler realmente, prestando atenção em todos os detalhes.
Mas(*terminando drama da autora OFF*), fala aí, vocês viram a discussão dela com a Stanley nojenta? Nada contra as fãs dela, simplesmente me veio á mente e eu escrevi.
E a visão da Alice? O futuro da Bella não existe mesmo?
Só lendo para descobrir. Até o próximo cap!
XOXO
P.S: juh, você conseguiu mesmo desvendar uma parte da Fic. Que garota esperta! Te amo flor, até a próxima!