Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 35
Capítulo 35 - Relatos de Um Apagão(Bônus)


Notas iniciais do capítulo

Aiii povo... Eu estou tão empolgada para continuar escrevendo! (kk')
É sério... E continuando com meu embalo, eu decidi postar um outro cap. É uma espécie de bônus, onde relata a luta com os híbridos em resgate á Elena.
Só uma coisa... Vocês não tem idéia do que aconteceu lá, e quem prestou atenção no cap "Klaus e... Julie?!(Final)", sabe do que estou falando. Muahahahaha!
Leiam, e aproveitem...!
Beijos, até lá embaixo!



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  POV. Observador


  - Lembrem - se: eles estão em muitos, estamos em 10, mas temos vantagem - Julie dava instruções aos outros vampiros, que corriam á sua velocidade envolta dela.


  - Sabe onde Elena está? - a vampira, Katherine, perguntou, com o semblante preocupado. Ela sabia, mais do que ninguém, o que eles enfrentariam lá, e sabia a luta que haveria entre eles.


  - Pelo o que eu pude ver, ela está sendo mantida em uma das alas dos túneis subterrâneos, bem longe, com guarda montada. Não sei quantos têm, nem quantos são, mas que são muitos... - Julie explicou á ela, que compreendeu.


  - Ótimo. Estou louco para massacrar alguns vampiros - o Cullen, Emmett, disse, com uma cara de aprovação.


  - Não pense assim, Emmett. Eles são híbridos, tem coisas diferentes da gente. Podemos ser massacrados fácil fácil - o outro Cullen, Jasper falou, sério.


  - Chega - Julie falou, demonstrando novamente a força de suas palavras. - Tyler, preste atenção: você entrará lá a procura de Klaus. Precisarei que você entre também, Katherine. Enrole - o máximo que vocês conseguirem enquanto pegamos Elena. Podem fazer isso?


  - Sim - ambos responderam, juntos. Julie assentiu.


  - Preparem - se, é logo ali - eles reduziram a velocidade e pararam escondidos em uns arbustos dali, olhando.


  Não havia nada além de escombros de uma velha casa.


  - O que estamos procurando, exatamente? - Edward Cullen perguntou, arqueando as sombrancelhas.


  - Shii - pela primeira vez, os vampiros Martez se pronunciaram, mandando o outro ficar quieto. Ele se calou.


  Logo, o que antes era só escombros, foi se modificando. Primeiro, os escombros desapareceram. Em seguida, um túnel se viu ali, no meio das pedras. E por fim, só havia tochas espalhadas pelo gramado, iluminando a entrada.


  - Isso era a Ilusão de Ótica. Agora, é a realidade. Detectei, no mínimo, trinta híbridos lá dentro. Quem não aguentar, pode ir embora agora.


  Ninguém, no entando, saiu do lugar ou se manifestou.


  - Ótimo. Katherine, Tyler, vamos de acordo com o plano. Você leve Katherine lá dentro, dizendo que quer ver Klaus para lhe entregar alguém. Enrole - o o máximo que der. Entrarei assim que der para pegar Elena - Julie dava as ordens aos vampiros, que assentiam rapidamente.


  - Vamos - Tyler saiu dos arbustos, junto com Katherine. Perto da entrada, ele lhe segurou o cotovelo, e a puxou para dentro do túnel.


  A floresta envolta deles era silenciosa e apavorante.


  - Eles entraram - Julie narrava, com os olhos em nada fixo. - Tyler está levando Katherine para os túneis mais ao norte... Chegaram, mas... - a bruxa franziu a testa, inquieta. - Eles entraram numa sala, e não consigo mais ver nada. Sinal que podemos ir, muitos híbridos estão pelo o outro lado. Vamos.


  Eles saíram dos arbustos e se aproximaram da entrada á passos rápidos. O vampiro, Emmett, empurrou - o com facilidade.


  - Primeiro as damas - tentou descontrair. Julie assentiu e rapidamente entrou.


  Se não fosse pelas tochas, o lugar seria completamente escuro, num negror sem igual. Mas, com suas visões, isso não seria de fato, um problema.


  Eles andaram mais um pouco, mas começaram a sentir um cheiro diferente no ar.


  Híbridos.


  Eles se mantiveram em alerta, mas o ataque foi surpresa. Híbridos saíam dos túneis e começavam a atacar.


  Jasper, que já sentia a presença deles, jogou um híbrido do outro lado da parede, fazendo suas costelas se quebrarem. Edward e Emmett estavam costas a costas, mas ainda aparavam os golpes que lhe eram desferidos. Brian matou um deles.


  - Vão! Peguem Elena e saiam daqui - Jasper rosnou, tirando a cabeça de uma híbrida. Os outros assentiram, e correram em velocidade inumana túnel adentro.


  - Para onde? - Evan perguntou quando chegaram numa encruzilhada. Cinco túneis em diferentes lugares.


  - Por ali - Julie respondeu depois de um tempo, apontando o último da esquerda. A iluminação deste já era bem precária.


  - Ouvem isso? - Gabriel perguntou, esperando resposta.


  Um coração, muito ao longe, batia fraco, descompassado.


  Humano.


  Elena.


  - Temos que correr - Michael falou, e logo corriam mais uma vez, chegando á uma porta, dessa vez, de madeira.


  Mas antes que atravessassem, dois Originas saíram do cômodo, se deparando com os cinco seres ali presentes.


  - Ora ora ora... Se não é a bruxinha que está aqui - o Original, Kol, se pronunciou, sorrindo, ao mesmo tempo sedutor, e sarcástico.


  - Poderia dizer que é um prazer lhe rever de novo, Kol, mas nessas circunstâncias, não posso dizer o mesmo - Julie falou, impassível, mas com certa ironia na voz.


  - Não sejamos imparciais, Julie... Sabe que Nik só quer o que lhe é de direito - a outra Original, Rebekah, falou, suave. - É só Elena dar o que ele quer que ela poderá viver feliz. Ou, se ela morrer, seria bem mais fácil.


  - Vocês não a machucaram - não foi bem uma espécie de pergunta, mas a voz de Julie saiu oscilante, como se estivesse vendo e ouvindo algo fora de série.


  - Não podemos afirmar algo que não aconteceu - Kol falou, dessa vez, se transformando. - Podemos ter sido amigos no passado, mas a situação agora mudou. É do meu irmão que estamos falando.


  - Irmão? Como você pode chamar Niklaus de irmão depois de trancá - lo durante mil anos em um caixão? - Brian perguntou, indgnado. Kol rosnou.


  - Foi para nos proteger! - Rebekah gritou, também se transformando.


  - É isso o que eles fazem vocês acreditar? Pois bem, podem pensar nisso. Só não diga que não avisamos quando ele lhes apunhalar de novo pelas costas, literalmente falando - Michael escarneou, sem paciência.


  - Seu...


  - Agora, se nos der licença, viemos buscar Elena - Julie falou, mas não saiu do lugar.


  - Não podemos deixar vocês a levarem. Ordens de Nik - Rebekah falou, já se posicionando.


  O ar começou a trazer rajadas, expiralando tanto poder que foi possível sentir na pele. Os Originais se encolheram.


  - Vocês, realmente, se esqueceram com quem estão se metendo.


  Um rosnado de ambos escapou, e eles partiram para o ataque.


  Mas, eles já esperavam por isso, então, Brian empurrou Rebekah e Kol juntos na direção de Evan, mas Kol pulou, e tentou chutar Julie certeiro, mas Gabriel pegou sua perna e jogou ele contra a parede, rachando - a.


  Rebekah, furiosa, se lançou contra Gabriel, mas Julie foi mais rápida. Lançou ela de um lado, e seu poder expiralou tanto que desacordou os dois Originais caídos.


  - Temos compainha - Evan falou, e logo híbridos apareceram onde eles estavam, já atacando.


  - Vá atrás de Elena! Cuidamos deles aqui - Michael gritou, gesticulando freneticamente. Julie os olhou e saiu rapidamente, sentindo um aperto no coração.


  Ela atravessou a porta de madeira a sua frente e a trancou com o pedaço de madeira que havia achado. Os outros poderiam passar por ali fácil.


  Mas quando se virou, espanto devia estar gravado em sua testa.


  Corpos... Corpos e mais corpos de vampiros estavam acorrentados ao teto. Aparentemente, alguém com poderes os havia desacordado, já que eles não podiam dormir, nem desmaiar.


  Os Volturis haviam sido aprisionados aqui. Ela os havia achado.


  - Bella... - alguém sussurrou, nos fundo. Julie correu até lá, tomando o cuidado de não esbarrar nos corpos estendidos. Horror e pânico estavam querendo dominá - la.


  Mas ela sabia controlar bem.


  - Meu Deus... Sulpcia! - Julie exclamou, horrorizada, vendo a vampira estendida pelos pulsos, com a cabeça pendendo no peito. Suas roupas estavam rasgadas, e havia algo escorrendo pelo seu abdomen.


  Sangue...


  - Sulpcia, o que fizeram com vocês? - Julie perguntava, enquanto a soltava rápido. Vários feitiços á mantinham presa, assim como os outros.


  - O Híbrido... Ele... Atacou o castelo... Atrás de Bella... Jane e Alec... Fugiram... O Híbrido o hipnotizou, hipnotizou Demetri, fez ele levá - lo até nós... Eram muitos, nos atacava de tudo quanto é lado... Nos trouxeram para cá faz tempo... Sede - ela dizia, sem nexo, mas Julie entendia, e logo Sulpcia estava no chão, nos braços de Julie.


  - Vou lhes tirar daqui. Assim que soltá - los, os outros lhes ajudaram a ir pra Mansão. Lidere eles até o fim do túnel, reto, e depois vire na direita, e já saírão lá fora. Espere - me, e logo os levarei.


  Sulpcia somente assentiu, de cabeça pendurada.


  Julie suspirou e se levantou, a deixando no chão. Se curvou e pegou a mini adaga que carregava na bota, de prata. Ela nunca se esquecia das adagas.


  Começou a falar:


  "

Hic vincla potestas, virtus et liberabit vos. Omnis impuritas et malum hic in catenis, ducatur hic habebit disperibunt. Dico, inquam, dimittam omni loco carcerem et ipsi demere, quod genus non est. Incipe - pro me merita, non nunc, cras autem mane.


  Ita fiat!"


  No momento em que a bruxa pronunciou aquelas últimas palavras, corpos e mais corpos de vampiros foram soltos no chão. Gemidos e lamúrias saíam de todos, mas estavam espertos o suficiente para entenderem o que estava acontecendo.


  - ESCUTEM! - ela chamou, alto. Silêncio absoluto se era ouvido. - O Híbrido está aqui nos túneis, junto com seus irmãos. Vocês precisam sair o quanto antes. Sulpcia os levará até lá fora, onde outras pessoas trataram de vocês. Se mantenham escondido, já irei para fora.


  - Você não vem? - alguém perguntou, com a voz rouca. Félix.


  - Ainda não terminei por aqui - ela simplesmente respondeu. - Agora vão.


  Todos saíram rapidamente, um atrás do outro. Por mais que Julie estivesse feliz em vê - los, não podia enrolar nessa situação.


  Elena ainda estava em perigo. E isso a apavorava.


  E quando atravessou a porta do cômodo seguinte, se deparou com três híbridos, que a olharam primeiro surpresos, depois desconfiados.


  - Quem é você?


  Julie não estava com cabeça para rodeios.


  - Seu pior pesadelo - e seu rosto se transformou, mostrando ser o pior pesadelo deles mesmo.


  - Deus... O que é aquilo? - um deles perguntou, mas não houve tempo para respostas. Julie os atacou em segundos, arrancando a cabeça de dois e drenando um rapidamente.


  - Nojentos - ela cuspiu. Sua roupa estava suja e rasgada, e havia sangue em seu corpo. Com um movimento de mãos, o sangue saiu.


  Quando atravessou a porta do cômodo seguinte, já não se espantou em ver mais três híbridos montando guarda ali. O pior, foi ela ver o estado deplorável em que uma humana estava sendo mantida.


  Bolsas e mais bolsas de sangue estavam penduradas em vários lugares. Agulhas e mais agulhas perfuravam o braço da pessoa, mostrando sua já palidez e magreza de tanta perda de sangue. Ela, realmente, parecia alguém morta.


  E Elena Gilbert estava pior do que isso.


  - O que faz aqui? Quem é você? - Julie até escutou as perguntas dos híbridos, mas o ódio a cegou tanto que ela não pensou duas vezes antes de invocar o ser mais asquerozo e mais horrivel dentro de si, e o libertar, dando rédea livre á ele. Ele tomou a forma de um tigre dentes de sabre negro, com olhos terrivelmente translúcidos. Ela sorriu macabramente:


  - Divirta - se.


  E assim, começaram - se os gritos dos três, e por mais que Julie quisesse sentir na sua pele o prazer de se ouvi - los, ela tinha que salvar a humana ali antes que fosse tarde demais.


  Ela andou rapidamente até Elena, e arrancou todos as agulhas de uma vez. Elena gemeu baixo. Sangue queria sair, mas a bruxa levou um pó aos lábios e assoprou em cima dela, fazendo todos os ferimentos feito pelas agulhas sararem.


  Os gritos dos híbridos se tornaram mais altos, e Julie se irritou com isso.


  - Pare, Infernus! Já chega - Julie ordenou, vendo o tigre recuar, com o sangue brilhando em seus dentes. Ela se aproximou do tigre e afagou sua cabeça. - Você fez um ótimo trabalho, e se divertiu bastante. Volte para mim - e assim dito, o tigre se tornou em névoa e entrou dentro da bruxa. Ela estremeceu diante do poder da morte.


  Ela viu um híbrido recuar até a parede, gemendo incontrolavelmente de dor. Ele estava sem os dois braços, e sangrava muito. Parte de sua cabeça estava do outro lado do recinto.


  - Não vou lhe dizer que sinto muito porque não é verdade - a voz de Julie era suave e calma, como uma brisa, e como um chocalho de uma serpente. - Eu realmente estou muito desapontada com Niklaus - ela riu, um som frio e distante. - Deixar hibridos tão fracos protegê - lo? Que idéia tola. Mas ele não lhe preparou para a minha fúria, não é mesmo? Devia imaginar. Mas o que aconteceu aqui foi só o começo de muitas outras coisas que irei fazer. Já lhe deixei bem claro para se afastar, caso contrário... Além dele, ele receberá de primeira mão as cabeças de todos seus híbridos e de seus queridos irmãos. Fui clara?


  - Sim - o híbrido respondeu, baixo. Julie sorriu.


  - Que bom garoto. Agora vá... Sei que quer contar tudo para seu chefe. Lhe dou três segundos. Um... - mas já não era preciso contar, o híbrido desapareceu em segundos.


  Julie não perdeu tempo. Pegou Elena em seus braços delicadamente e saiu correndo dali, passando pelo lugar onde os Originais estavam desacordados.


  Agora não mais.


  "Katherine, saia daí já. Traga Tyler junto. Sei que ele não lutou, mas quebre seu tornozelo, explico depois" - ela mandou á outra vampira, que assim que recebeu o recado, fez o que lhe haviam mandado.


  Julie chegou em segundos ao lado de fora dos túneis, onde corpos e mais corpos de híbridos estavam no chão, sem vida. Todos drenados.


  A bruxa suspirou... A fome dos Volturis era pior do que ela pensava.



  "Julie... Temos um problema" - a voz da outra vampira, Kathy, a chamou em pensamentos, mostrando uma grande clareira onde um confronto se desenrolava. Ela bufou.


  Saiu em disparada, em direção á clareira. Ao chegar lá, um confronto mesmo se desenrolava.


  Todos os Volturis estavam de um lado, onde os Reis e suas esposas estavam sendo protegidos pela sua Guarda, que já estava bem melhor. Do outro, os três Cullens estavam paralisados, e cercados.


  Julie não havia vindo sozinha.


  Ela entrou no meio deles e olhou para cada um, que transmitiam expressões como alívio, espanto, e outros, medo.


  Os Cullens a encaravam sem piedade.


  Julie suspirou e chamou um de seus vampiros com um dedo. Logo, Gabriel apareceu, e pegou Elena no colo, a carregando para o outro lado da clareira.


  Antes que algo pudesse ser dito, um uivo soou na noite.


  - Não seja má, Katherine... O lobo é bonito demais para ser machucado - uma vampira, Driele, falou, sarcástica. Logo, a vampira Katerina e o lobo Tyler Lockwood entraram na clareira. Ele mancava. Katherine sorriu sombria.


  - O cãozinho simplesmente machucou a patinha, Dri... Ele logo se recupera - Katherine o empurrava, e o jogou perto dos Cullens, aonde ele caiu sentado, uivando de dor.


  - Que bom que se juntou á nós, Katherine, esperávamos você - a voz de outro, Julio, se fez presente. Era terrivelmente sedutora e sombria á noite.


  Todos os acontecimentos daquela noite acoradaram os piores monstros da face da Terra.


  - O que está acontecendo aqui, Julie? O que os Volturis fazem aqui? - o vampiro Jasper perguntou, tenso. Tudo nele estava descontrolado.


  - Não é óbvio? Ela os resgatou das garras de Niklaus - uma voz se metamorfoseou do nada, e logo, um corpo criou forma ao lado da bruxa, e ele era terrivelmente perigoso.


  - Quem é você? - Emmett perguntou, sua cara, de quem se encontrava estremamente com raiva.


  - Não é óbvio? - entoou uma vampira da Guarda Volturi, que falava pela primeira vez. Renata mantinha um sorriso macabro em seu rosto: - Ele é um metamorfo.


  - O que realmente está acontecendo aqui? Julie? - Jasper recorreu, frustrado. - Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo?!


  - Shiiii, Cullen Traidor. Você não está em posição nenhuma de fazer perguntas aqui - uma voz melodioda ecoou na escuridão em que só a lua transmitia seu brilho, dando ao lugar uma visão ainda mais macabra. Jane Volturi sorriu em meio a escuridão. - Talvez você deva aprender uma lição. Dor...


  E logo Jasper estava no chão, gritando a plenos pulmões. Todos no recinto sorriram.


  Até mesmo Julie.


  Mas isso se foi rapidamente, assim como apareceu.


  - Chega, Jane. Eles não foram responsáveis pelo o ataque de Niklaus hoje - ela falava.


  - Mas estive esperando tanto por este momento... Desde o que eles fizeram a nossa Bella - Jane explicou, já sibilando como uma cobra. O ódio tremeluzindo em suas palavras.


  - Não é o momento apropriado. Ainda preciso levar Elena de volta pra casa - Julie falou, mas quando iria continuar, Tyler Lockood grita, revoltado:


  - LEVAR ELENA PARA CASA?! QUEM ME GARANTE QUE NÃO FOI VOCÊ QUE ARMOU TUDO ISSO PARA NÓS?! VOCÊ ARRISCOU A VIDA DE ELENA PARA ISSO! VOCÊ NOS TRAIU!


  Mas antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, a vampira Katherine, numa velocidade ainda mais surpreendente, foi até o garoto no chão e lhe deu um tapa tão violento que ele caiu desacordado no chão. Ele sorriu sem humor algum para todos.


  - Ele já estava me enchendo o saco - explicou, simplesmente.


  Estava um grande silêncio naquela clareira, até que a voz o vampiro Michael se é ouvida, com um tom de cansaço exaustivo.


  - Por que não conta realmente o que você é, Julie? Eles irão se esquecer mesmo - os Cullens o encaravam, em dúvida.


  Mas Edward viu em sua mente, com o bloqueio abaixado, o que ele queria dizer.


  - Você não é uma simples bruxa - ele não perguntou. - Você é uma vampira também.


  Julie o olhou por uma fração de segundos antes de dar de ombros, falando:


  - Nunca disse que era somente uma bruxa. Eu tenho muitos truques guardados na manga, Edward.


  Outro silêncio no recinto...


  - O que realmente aconteceu nesta madrugada, Julie? - Emmett perguntou, receoso, e sem querer admitir, com medo. Isso só alimentou o prazer da noite.


  A bruxa suspirou:


  - Temo decepcioná - los, mas vocês não sabem de toda a minha história, muito menos a de Isabella Swan, ou devo dizer, Isabella Volturi.


  Um silêncio mortal se instalou entre todos, enquanto os vampiros todos examinavam os Cullens, quando a compreensão atravessou seus rostos, e logo, a negação eminente.


  Mas Edward Cullen foi o mais racional de todos.


  - É por isso que Bella já não é mais humana... Ela herdou dons de vocês, dos Volturis.


  - Digamos que sim - Julie explicou, andando calmamente. - Digamos que não. Bella é uma mistura de Aro e Sulpcia, mas não é completamente vampira, ainda. Sei quem ela está procurando, e posso ajudá - la. Mas, não é sobre isso que estamos conversando, e sim pelo fato de vocês não saberem nada. Eu tenho uma aliança com os Volturis, como sabem, mas vocês não sabiam que esta era a família de Bella. Eu, por ser quem sou, também tenho minha proteção. Não diria exatamente proteção, quando são meus amigos que me ajudam - ela englobou todos os vampiros espalhados pela clareira. - Mas sim, eu tenho uma certa ajuda. E digamos que todos nós estamos envolvidos, interligados, assim como eu estou com Isabella, Elena e com os Salvatores. Uma guerra, como disse antes, está para estourar, e vai ser uma das grandes. E, como disse antes, preciso de ajuda. Preciso daquele favor que pedi á vocês - ela esclareceu, vendo os Cullens assentirem.


  - Mas você não nos explicou para quê, exatamente - Jasper falou, já com o fôlego recuperado. Ele estava sim assustado.


  - Ainda se manterá em segredo. Porém... - ela parou, finalmente os olhando. Seus olhos estavam em carmin vivo. - Não posso permitir que se lembrem desse momento. Informação é poder, e se isso cair em mãos errados, estamos literalmente liquidados.


  - O que você quer dizer com isso? - Edward perguntou, mas já tinha as respostas assim que metade dos vampiros dela foram correndo junto com o Volturi, para longe, e quando os outros ficaram, se posicionando atrás dela.


  A voz fria de Katerina Petrova atravessou o ar:


  - Quer dizer que ela apagará a mente de vocês. Podem dizer: "Boa noite, Cinderela".


  Julie suspirou e tirou algo de sua bota.


  Sua varinha.


  Apontou para eles, e falou as palavras finais da noite.


  Pelo menos para eles.


  - Obliviate...



  Algum lugar não muito distante dali, o híbrido, Klaus, escutava e via o estado do seu servo, que explicava como a bruxa havia os atacado, e os liquidado.


  Ele estava furioso. Muito. Furioso.


  "Você me pagará, Julie... Não pense que isto aqui acabou, é só o começo de tudo..."


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Notas finais do capítulo

o.O... Gente, eu acho que esse cap saiu macabro demais.
Maaaas, o importante é que vocês tenham entendido.
Gostaram? Reviews? Recomendações? Ambos são bem vindos, e me alegram muito! *-*
Olha, escrevi esse cap ainda ontem... o.O, isso é um recorde.
Beijos, meu povo, e tenham um ótimo dia! (kk')
P.S.: Tradução da língua em latim da Julie:
"Do poder que os foi aprisionado aqui, será do poder que eu os libertará. Toda impureza e maldade aqui acorrentados, lavrado daqui será desfeito. Eu ordeno, eu mando, solte todos daqui, e os deixe livrem, pois nossa raça não deve ficar aprisionada. Comprometo - me a pagar pelos serviços prestados, não agora, não amanhã, mas sim ao amanhecer.
Assim seja!"
P.S.S.: Nome do Tigre em latim de Julie:
"Fogo Infernal"