Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 34
Capítulo 34 - O Sequestro


Notas iniciais do capítulo

HA!!! Vocês acharam que eu seria má o suficiente para não postar dois caps para vocês saberem o que iria acontecer? Estavam enganados! (muahahahahaha! kk')
Aproveitem a leitura, e nos vemos nas notas finais!



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  POV. Bonnie(Especial)


  Eu sabia o que estava acontecendo. Eu sabia que algo, muito grande, estava movendo Mystic Falls.


  E era por isso que eu estava aqui.


  "O que você quer que façamos, traidora de sangue?"


  "Que espécie de pedido é esse? Sabe com que grande poder você está lidando?"


  "Saiba que essa não é uma bruxa qualquer, e ela pode te matar com um piscar de olhos. Por que quer enfrentá - la?"


  - Eu preciso proteger, preciso manter o equilíbrio. Meus amigos estão em perigo, e Klaus está novamente na cidade. Eu sinto seu poder aqui, e sei que ela está fazendo coisas... Diferentes por aqui. Preciso impedi - la.


  "Mas ela está ajudando... Por que quer destruí - la?" - uma voz, um diferente, me perguntou.


  - Porque ela está interferindo em tudo o que não deveria existir. Ela está mexendo os peões ao seu favor para impedir catástrofes que aconteçam com ela, e não impedindo que aconteça com os outros.


  "E quer correr o risco de quê, exatamente?"


  - Quero correr o risco de impedi - la de criar mais seres como ela. E tem que ser logo. Vocês ajudaram?


  Um burburinho se iniciou na casa, e logo, todas as vozes, claras, soaram como bálsamo para os meus ouvidos:


  "Cederemos para que você elimine de vez aquela bruxa, Bennett. Você tem um mês, exatamente um mês. Caso contrário..."


  E elas se silenciaram, sem completar minha penitência.


  Sorri... Tudo estava de acordo com o plano.


  Não pude usar Edward daquela vez, e meu fantoche está sendo muito observado. Tive que usar a bruxinha aqui, mas... Digamos que ela oferece muita resistência.


  "Você não vai conseguir o que quer" - Bonnie falou na mente dela que eu comandava. Ri, saindo de dentro da casa das bruxas.


  "Não? Está saindo tudo de acordo com o plano, cara Bonnie! Você verá..." - o Sol já estava no horizonte. Bufei. "Tem sorte de eu ter um tempo limitado dentro de você, mas você é de utilidade. Lembre - se: se contar alguma coisa á alguém, seu precioso Jeremy morre. Este acontecimento nunca houve, e você se esquecerá disso até eu retornar. Adeus, Bonnie, por enquanto".


  E ela saiu do meu corpo.


  Sacudi a cabeça, olhando de um lado para o outro.


  Por que estava aqui?


  Peguei meu celular que estava tocando e atendi:


  - Alô?


  - Bonnie?! Meu Deus, Bonnie, onde você está? Te liguei o dia inteiro... Pensei que Klaus havia lhe pegado!


  - Não, Jer, tá tudo bem... Eu estou... Na casa das bruxas. Vim ver se elas falavam algo para mim sobre Klaus - disse. Mas por que sentia que era mentira? - E o que aconteceu? Você está apavorado... Por que pensou que Klaus havia me pegado?


  Gelei com sua resposta:


  - Bonnie, Klaus pegou Elena. Ela foi sequestrada na escola e não a achamos até agora.


-


  POV. Bella(Na Pensão á noite, quase meia noite)


  Estávamos exaustos. Procuramos em cada lugar que Elena e Klaus poderiam estar, mas não achamos nada!


  Havia ligado para Brian, Gabriel e Michael, e eles aceitaram nos ajudar. Até Evan apareceu. Isy misteriosamente havia sumido também depois da escola, e eu estava preocupada. Não sabia se ela estava em casa ou se Klaus também havia pegado - a. Jer ainda não se tocara.


  - E então? - Stefan perguntou quando Rose e Emm apareceram. Eles também estavam ajudando.


  - Nada. Não havia um indício daqueles híbridos imundos - falou Rose, com cara de nojo.


  Stefan respirou fundo e pegou a garrafa de whisky de Damon e virou goela abaixo tudo.


  - Hey hey hey! Vamos com calma, Campeão. Não vai aguentar o tranco desse jeito - Damon falou, tomando a garrafa da mão de Stefan. Ele o fuzilou.


  - Não é sua companheira que Klaus pegou, Damon. Não sabe o que estou sentindo - e Stef se jogou na poltrona.


  A campainha tocou. Todos nós nos levantamos e olhamos para onde Jer foi abrir a porta. Ele soltou um suspiro.


  - Bonnie! Meu Deus... - eles apareceram, com Jer a apertando contra o corpo.


  - Onde estava, Bonnie? - peguntei. - Ficamos preocupados.


  - Estava na casa das bruxas, para ver se via algo contra Klaus. Mas não consegui. E que história é essa? Klaus a levou mesmo? Quando? Para onde? - ela disparava perguntas, nos fazendo suspirar. Nos perguntava o mesmo.


  - Não sabemos para onde ele a levou. Procuramos por Mystic Falls inteira - Matt respondeu, demonstrando todo seu cansaça e frustração. Todos estávamos assim.


  - Eu posso tentar um feitiço de localização. Eu passei em casa e peguei as coisas de que precisava.


  - Faça, por favor, Bonnie - Stef implorou. Seus olhos tinham manchas escuras em volta, fazendo uma demonstração da idade que ele tinha.


  - Tudo bem - ela abriu um mapa de Mystic Falls na mesa e pegou uma vela. A acendeu e pegou uma espécie de um estilete e cortou uma linha na mão, deixando escorrer um filete de sangue. O cheiro foi inebriante. Ela começou a fala em outra língua.


  O sangue no mapa começou a tremular, e Jer soltou uma espécie de suspiro de alívio. Parece que Bonnie já havia feito esse feitiço antes.


  Mas algo pareceu dar errado. Pois o sangue começou a ficar estranho, se contorcendo, até que ele clareou, e com uma explosão, o sangue acendeu uma faísca e botou fogo no mapa, o deixando em cinzas.


  Fiquei boquiaberta.


  - Isso era para acontecer? - a voz de Damon soou no recinto. O fuzilamos com o olhar. Ele levantou as mãos. - Eu só perguntei.


  - O que deu errado, Bonnie? - Matt perguntou, se ajoelhando ao lado dela, que olhava fixo para a vela.


  - Algum encantamento, algum feitiço está bloqueando tudo o que é mágico. Está impossível de algo ser detectado com feitiço - ela se virou para Stefan, triste. - Desculpa.


  - Obrigada por tentar - foi tudo o que ele disse.


  Um silêncio insurdecedor se instalou ali mesmo. A frustração, a incapacitação e a tristeza eram eminentes.


  Tínhamos que encontrar Elena, e já.


  Custe o que custasse.


  - Vocês ouviram isso? - perguntei, de repente.


  - O quê - perguntaram Jer, Matt e Bon, mas eu sabia que os outros tinham escutado.


  Um vulto passou pela sala, e depois passou de novo, e ficou assim até todos estarem em posição de ataque.


  Mas Damon e Stefan se mantinham na mesma posição, só que tensos.


  Damon foi o primeiro a falar:


  - Não estamos com paciência para brincadeiras. Pare logo de gracinhas.


  E num passe de mágica, o ser se materializou, e me deixou ainda mais frustrada do que eu pensava que seria.


  Por que, Deus?!


  - Olá, Katherine - Dam falou com desprezo. Ela sorriu.


  - É bom estar de volta - ela fez careta. - Que cara de defunto são essas? Alguém morreu?


  - Pior. Klaus pegou Elena de novo - Tyler falou, se sentando na poltrona.


  Era impressão minha, ou vi uma expressão de raiva e tristeza passar no rosto de Katherine?


  - É... Ouvi aí. Por isso estou aqui... - ela andou até o centro da sala, parando a minha frente. - E você deve ser Isabella Swan. Prazer, Katerina Petrova - ela estendeu a mão, me surpreendendo.


  - Qual é a piada? - perguntei, erguendo minha sombrancelha. Ela abaixou a mão.


  - Nenhuma. É que eu sou educada. E quero que saiba quem eu sou de verdade - ela disse, sorrindo no final.


  - Isso inclui todas as besteiras que você já fez?


  - Não vamos ser tão impessoais, Bella. Posso te chamar assim, não? - ela não esperou eu responder, e começou a andar até Damon, que virava a garrafa que nem Stef pela garganta. - Deixamos o passado para trás. O foco agora é outro. Procuramos Elena, pensem nisso. Estamos no mesmo time.


  - Você irá ajudar? - Damon perguntou, olhando para ela. Ele riu. - Ta, agora diz pra mim: qual é a piada? Você não é a Katherine que eu conheço.


  - Deve ser porque você nunca me conheceu direito - ela rebateu, tomando a garrafa das mãos dele. Ela bebeu tudo. - Eu posso ajudar.


  - E por que iríamos querer a sua ajuda? - Carol se pronunciou, a encarando carrancuda. - Pelo o que sabemos, você não é confiável. Já esteve ao lado de Klaus uma vez, pode estar dessa também.


  Katherine riu.


  - Mais um sinal de que vocês não me conhecem. Enfim... Eu tenho pessoas que podem encontrar Elena. Sem contar que sei como Klaus age, então... - ela se sentou no sofá.


  - Como assim pessoas que podem encontar Elena? De quem você está falando? - Gabriel perguntou, cruzando os braços.


  - Gostoso. Bem, eu tenho meus contatos - ela disse, olhando para eu relógio. Franziu a testa. - São 11h56 PM, é isso?


  - Por que quer saber? - perguntei. Ela me ignorou.


  - Por que não vão abrir a porta? - ela perguntou. Logo a campainha tocou de novo.


  E eu senti o cheiro.


  - Quem chamou a trupe Lantejoula? - Damon rosnou, me fazendo ficar irritada.


  - O que eles fazem aqui? - perguntei a ninguém em específico.


  - Desculpe, Bells, mas pensamos em ser uma boa idéia termos mais gente para ajuda a procurar Elena - Rose falou, pensando "DESCULPA!" á mim. Assenti. Eles só querem ajudar.


  - Entre - Stefan falou de onde estava. Logo eles entraram e pararam na sala.


  - Antes de virmos para cá, encontramos rastros de Híbridos indo em direção á cidade vizinha. Fomos procurar, mas acabou nos levando a nossa casa de volta. Eles estão impossíveis de localizar - me surpreendi com Jasper tomando a frente, mas mesmo assim, fiquei com a cara impassível.


  Stefan se levantou e foi até eles, olhando cada um:


  - Obrigado por estaram aqui. E obrigado por ajudar. Acho... Que temos uma trégua, então?


  - Uma trégua - Jasper apertou a mão de Stefan, e todos se acomodaram na sala, juntos.


  - Eu tentei ver algo sobre Elena no caminho, mas tudo o que vi foi um futuro escuro. Uma única vez que isso aconteceu foi quando vi o futuro de Bella perto da reserva dos Quileutes, e seu futuro ficou igual ao de Elena - Alice falou, nervosa.


  - Resumindo: a baixinha aí não pôde ver o futuro das duas quando se envolviam com seres metamórficos, ou seja, lobos/lobisomens. Faz sentido - Katherine observou.


  - Como sabe sobre isso? - perguntei.


  - Eu sei de muitas coisas. Vivendo e aprendendo! - ela brincou. Fechei a cara e olhei para a Alice:


  - Você me vigiava?


  - Desculpe - foi a única coisa que ela diz. Bufei.


  Um olhar estava me quiemando. Quando levantei o olhar, vi Edward me encarando. Desviei o olhar, mas peguei Damon também me encarando. Bufei de novo, balançando a cabeça.


  "What dosen't kill you


  Makes you stronger


  Stand little taller...

" - a música da Kelly tocava do celular de alguém. Katherine se levantou e foi até o outro lado da sala e atendeu. Seu rosto era indecifrável, e não dava para escutar a outra pessoa do outro lado.


  O relógio deu as doze badaladas. Katherine fechou o celular com um brilho diferente no olhar.


  Ela começou a contar:


  - Em 3... 2... 1...


  CRÁCK! - o som se fez no aposento, deixando todos surdos por um momento. Um momento depois, uma outra voz se fez presente:


  - Vocês não vão achar Elena desse jeito. Teremos sorte se a encontrarmos com consciência, ou até mesmo, com vida.


  Olhamos para onde a voz veio, e nos supreendemos com quem vimos ali:


  - Julie? O que faz aqui? - Jeremy perguntou, se levantando. - Onde está Isy?


  - Ela está em casa, em segurança Jeremy. Eu vim aqui para ajudar a achar Elena - todos ficaram em silêncio.


  - Como sabe que estamos procurando Elena? - Carol perguntou.


  Antes que ela respondesse, Damon fala:


  - Pera aí, pera aí que eu não estou entendendo nada. Não era você que é humana?


  - Basicamente.


  - Então... Espera. Não era você que estava conversando com Klaus hoje? Todos vocês não estavam lá? - ele englobou os Cullens, Julie e Bonnie. - E como só agora vocês apareceram? Foram vocês que a pegaram, não foram?


  - Admiro sua criatividade, Senhor Salvatore, mas saiba que passei o dia inteiro na minha casa, esperando este momento chegar - ela andou até o centro da sala, deixando uma cesta ali. - Eu não sou uma humana qualquer. Sou uma humana com poderes. E sabia que isso iria acontecer, mas não podia interferir na situação até antes das doze badaladas da meia noite. E agora, estou aqui para acabar com isso. Klaus. Não. Pode. Matar. Elena.


  Não sei se foi só eu, mas senti uma rajada de vento e poder tão poderosa vindo dela que meus pelos se eriçaram, me deixando com frio.


  Havia algo nela, observando melhor, extremamente familiar.


  - Eu só preciso da escova de cabelo de Elena, e podemos começar - ela simplesmente disse, se virando para sua cesta e posicionando igual ao que Bonnie fez minutos antes. Stefan subiu correndo e trouxe a escova de Elena.


  - Bonnie também tentou isso, mas...


  - O mapa pegou fogo? Sei disso. Ela não conseguiria achar Elena nem que se morresse. A bruxa que encobriu tudo isso fez um feitiço bom e que impede qualquer outro ou outra bruxo ou bruxa. Menos eu - ela se levantou e nos olhos. - Façam um círculo e pensem em Elena. Não no fato que precisamos, mas lembre - se dela. De como ela é feliz, de como ela é. Isso ajudará a ir mais rápido - e ela voltou a posicionar as coisas de novo.


  Começamos a nos arrumar, e juro ter escutado Damon resmungar, como: "Rodinha de criança". No final, acabou eu entre Damon do meu lado esquerdo e Edward do meu lado direito.


  Ah droga.


  - Estão prontos? - houve uma voz de assentiemento. - Pensem em Elena, vou começar.


  Comecei a pensar em Elena. Eme como ela era amiga, em como ela era feliz, de tudo o que ela gostava...


  Até Julie fazer algo estranho.


  Ela havia abrido um mapa de Mystic Falls na mesa, e havia posicionado quatro velas, em vez de uma, em cada canto do mapa. Uma outra vela se posicionava no meio. E da bota-que eu percebi agora que ela usava-ela tirou uma adaga de bronze e começou a cortar sua mão.


  - O que é isso? - escutei Alice dizer, chocada.


  Julie começou a fazer um corte com a adaga no comecinho do dedão da mão esquerda até o centro da palma. Fez o mesmo com todos os dedos, até que sua mão já sustentava uma poça de sangue. Do centro, ela desceu até o meio de seu pulso, onde com um giro rápido da adaga, ela cortou a volta inteira do pulso. Lentamente, ela foi derrubando o sangue no centro do mapa e recitou uma língua antiga, que nem mesmo era igual a de Bonnie.


  Porém, o estranho mesmo, foi ela derrubar o sangue no mapa segurando fios de cabelo de Elena na mão, os encharcando.


  Aos poucos, a poça de sangue(que por acaso, não me era tentador como de Bonnie) que estava em sua mão com os cabelos, passaram para o mapa. E como aconteceu com Bonnie, ele começou a tremular.


  O fogo das velas atingiram um nível máximo de claridade, a chama aumentou também. Da onde eu estava, via o mapa ficar meio translúcido, quase transparente.


  E depois, uma explosão aconteceu.


  O sangue atingiu uma cor azulada, quase negra, e foi absorvida pelo mapa. Sobrou os fios de cabelo, e eles ficaram numa mistura com o sangue, meio azulado, quase negro, e os fios começaram a se movimentar, indo para o lado Sul da cidade, bem na fronteira.


  Os fios de cabelo pararam, fazendo uma espécie de seta ao ponto do mapa.


  Nisso, as velas se apagaram e Julie caiu de costas no chão, arfando.


  O círculo antes formado, foi quebrado por Evan, que correu até o centro e levantou Julie, que estava desorientada.


  - Julie? Julie? Pelo o amor de Deus, mulher, acorda - ele dava palmadinhas na cara dela, mas seus olhos estavam fechados, e eles se reviravam por dentro das pálpebras.


  Eu saí do círculo e em aproximei dela, que estava deitada no sofá em que Evan a colocou. E por incrível que pareça, eu me senti uma... Intrusa. Eles pareciam muito íntimos.


  E só para constar, Brian, Gabriel e Michael também se aproximaram dela, seus semblantes, preocupados.


  - O que ela tem? - Damon perguntou atrás de mim. Todos estavam segurando a respiração até aquela hora.


  - Eu estou bem, não se preocupem - me virei na hora que Julie se sentava, e nos olhava. Seus olhos tinham um cor estranha, meio translúcidos. Elas se virou para Damon e Stefan: - Mas vocês não acreditarão na onde Elena está sendo mantida.


  {...}


  - Como é que é? - Damon foi o primeiro a reagir. Muitas emoções passavam pelo seu rosto. Choque, fúria, dor...


  - Como Elena pode estar na nossa antiga casa, se ela foi demolida? - Stefan perguntou, confuso.


  - Ilusão de ótica - Julie respondeu simplesmente, andando em frente á lareira. - Seja quem for o aliado de Klaus, ele tem os poderes mais controlados que eu já vi.


  - Como assim? - Jeremy perguntou.


  - O ser que tem esse tipo de poder tem que ter anos de experiência para conseguir passar mais de horas segurando uma barreira de ilusão. Sem contar que... Bem, a casa está demolida, mas com essa ilusão, eles podem ocultar o terreno subterrâneo na onde eles estão. Elena está lá. E... Klaus não está sozinho.


  - Sabemos disso. Eles têm seus híbridos e... - Julie cortou Ty:


  - Não é só isso. Ele não está sozinho. Os outros Originais estão lá.


  - Então, você quer dizer que... - Stefan começou.


  - Que todos os Originais adormecidos estão lá. E caso algo aconteça com um... Eles vão revidar - Julie terminou, encarando á todos. Ela suspirou: - Precisamos pegar Elena logo. Estão tirando sangue dela cada vez mais rápido. Ela... Vai morrer se não a tirarmos de lá.


  O único som era a crepitação do fogo na lareira.


  - E o que estamos esperando? Vamos logo! - Damon falou, andando para a porta. Porém, ele não passou pela soleira. - O que aconteceu aqui? Por que eu não passo?


  Escutei Julie suspirar de cabeça baixa.


  - Eu não posso arriscar que vocês se machuquem. Vocês não sabem o que os Originais farão com vocês caso todos vão juntos. Alguns terão que ficar aqui.


  - Você está brincando comigo? - Damon perguntou, descrente. - Eu estou louco para bater em alguns híbridos e alguns Originais, eles já estão enchendo muito o saco, e você me vem dizer que eu não vou? Você deve estar brincando - ele finalizou.


  - Não, eu não estou brincando, Damon - sua voz se elevou, e alguma coisa me fez ficar no lugar. - Você, Caroline, Matt, Jeremy, Bonnie, Bella, e, principalmente, Stefan, ficarão aqui. Eu, Katherine, Brian, Evan, Gabriel, Michael, os Cullens e Tyler irão comigo. Alice, Rose, Esme... Sinto muito, mas peço que fiquem. Você também, Carlisle. Precisamos de alguém aqui para acalmar os animos.


  - Você está brincando - ecoei Damon.


  - Ok - até aquela hora, eu nem havia percebido Carlisle e Esme ali. A distância que eu havia criado era grande.


  - Vamos - ela chamou. Todos os garotos foram atrás dela, e passaram pela barreira. Antes de fechar a porta, ela falou: - Cuidado. Alguém pode vir aqui tentar algo.


  E ela fechou a porta, por onde ficamos trancados, durante looongas horas.


  {2 horas depois}


  (n/a: Coloquem para escutar:

http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=phxZPDBq8vQ)


  Passaram - se duas horas depois e eu não conseguia dormir. Na verdade, ninguém dormiu, a não ser Matt, Jer e Bonnie, depois de muita insistência.


  Stefan estava desolado, trancado no quarto. Carol ficou ali na sala mesmo. Carlisle, Esme e Alice ficaram na cozinha, pelo cheiro, preparando algo. Rose estava na frente do fogo da lareira.


  E eu... Bem, estava sentada de frente para a porta da sacada, no quarto de hóspedes, do lado do Damon.


  Não havíamos conversado ainda. Apesar de toda a procura por Elena hoje, não nos aproximamos. Eu não tomei a iniciativa, e nem ele. É quase como se houvesse uma parede de puro gelo entre nós.


  Lágrimas começaram a deslizar pela minha face, e comecei a fungar. Eu sabia que não devia sofrer por ele, mas era tão difícil... Ainda mais saber que tudo o que estava acontecendo era por pura besteira.


  - Podemos conversar? - me assustei com a voz de Damon dentro do quarto, já fechando a porta. Eu não havia reparado que ele havia entrado.


  - O que você quer? - perguntei, passando a mão no rosto, limpando as lágrimas. Não saí da onde estava.


  - Bella, por favor, me escuta...


  - Escutar o quê? Que você é um idiota? Obrigada, mas disso eu já sei - falei tudo em voz baixa, mas com certa ironia na voz.


  Ele se sentou a minha frente, encarando meu rosto, já que eu olhava a lua lá fora. Ele pegou meu rosto e o virou gentilmente para ele.


  - Eu sei que fui um idiota. Um cretino. Mas, Bella... Acredite: o meu medo de perder você é grande. O que você acha que eu senti quando vi você tão próxima do Edward? Eu me senti sem chão. Pensei que você voltaria para ele. Bella, eu não posso, eu não consigo viver sem você. Você pode achar que eu não confio em você, mas eu confio. Eu não confio é em mim mesmo, porque eu mesmo já me provei de que não sou capaz de controlar o que digo sem magoar alguém. Eu não tinha a intenção de te magoar hoje, nem nunca. Eu preciso, não, eu necessito do seu perdão para continuar existindo, Bella - ele se aproximou de mim, se ajoelhando, e olhando nos meus olhos. Uma lágrima solitária deslizou pelo seu rosto. - Por favor, acredita em mim.


  Eu não sabia o que pensar. Ele estava muito perto. Eu não sabia se devia perdoá - lo.


  "Você o ama. Isso importa mesmo?" - minha consciência sussurrou, e depois disso, tomei a decisão.


  - Não me faça arrepender disto, Salvatore - murmurei, vendo ele sorrir e seus olhos brilharem. Depois, tudo o que senti foram seus lábios nos meus, queimando tudo.


  Logo não estava mais no chão, e sim, num lugar macio. Supus ser a cama, mas isso não importava. O que importava era que Damon se importava comigo a ponto de pedir perdão, o que eu sei que ele nunca faria por vontade própria espontânea.


  - Eu te amo tanto... Chega até doer aqui dentro - ele levou uma mão ao seu peito, onde eu sentia seu coração bater, rápido.


  - Eu te amo, Damon... Tanto que quando brigamos sinto tudo desmoronando - confessei, sentindo seus beijos descerem por meu pescoço.


  - Não quero mais brigar. Não quero mais separações desse tipo. Elas me enlouquecem. Eu só quero que você me deixe te amar profundamente, até o fim de nossa eternidade juntos - ele disse, me beijando profundamente.


  Não era um beijo do tipo "vai ter", mais um de reconciliação, onde nós nos entregávamos ao amor avassalador que sentíamos. Um amor que queimava lentamente, nos queimando.


  Comecei a chorar de novo. Não sabia se por felicidade, por dúvida... Mas eu só chorei.


  - Não, não, não... Não chora, minha princesa. Nunca mais derrame suas preciosas lágrimas. Você é linda demais para sofrer. Nunca mais chore por algo insignificante, mesmo se for por mim... Nunca mais - ele beijava meu rosto, limpando - o das lágrimas.


  - Por que eu? Você amou outras, Damon. Por quê? - eu não podia acreditar que justo eu seria, como dizia Renné, abençoada com tanto amor.


  Ele levou um tempo para responder, mas quando falou, senti tanta certeza, tanta determinação em sua voz que fiquei sem palavras:


  - Porque você é o amor que eu esperei, Bella. É o amor ao qual eu sonhei durante essse pedacinho de eternidade. Você é minha escolhida. Você é o que me completa, Bells. Você é tudo do que eu sempre sonhei para viver para sempre. Eu sei que ás vezes minha insegurança pode ser grande, mas é por medo de te perder. Me perdoe por todas os meus defeitos, sei que sou uma pessoa difícil. Eu só peço que não desista de mim, de nós - ele beijou minha mão num beijo cálido. Sorri entre as lágrimas:


  - Obrigada por me amar, Damon. Obrigada por suportar todas as minhas crises. Obrigada por estar sendo meu porto seguro, meu amigo, meu confidente, e acima de tudo, meu companheiro, pois namorado se limita muito á uma coisa só, e você é muitas coisas para mim. Obrigada por me proteger, por ser tudo, Damon. Obrigada - finalizei, selando nossos lábios num beijo terno.


  Neste momento, a vampira que eu mais queria matar entrou no quarto, rompendo nossa bolha particular:


  - Desculpe interromper, casalzinho, mas preciso de vocês lá embaixo, se não Stefan vai se lançar á uma missão suicida atrás de Klaus. Elena está aqui, mas... Ela não está nada bem.


  - Meu Deus... Elena - levantei Damon de cima de mim e desci em disparada escada abaixo, encontrada todos os que tinham saído mais o que ficaram ali.


  - Vocês estão horríveis! O que aconteceu? - perguntei, horrorizada.


  Os Cullens - Emm, Edward e Jasper - estavam com roxos e mordidas espalhadas pelo pescoço e braços. Suas roupas estavam rasgadas e sujas. Brian, Evan, Gabriel e Michael estavam piores, com os mesmos ferimentos, mas com mais hematomas espalhados. O supercílio dos quatro estavam com sangue. Logo que eu desci, vi Katherine vindo atrás de mim. Sua calça havia vários rasgos, e sua blusa estava rasgada na parte de trás, expondo parte de seu sutiã. Tyler estava com um olho roxo e parece que havia quebrado o tornozelo, já que mantinha o pé no alto.


  Por fim, pensei que Julie estava bem pior.


  Seus cabelos estavam revoltados, tinha cortes, mínimos, mas muitos espalhados pelo rosto e lábio. Seus pescoço continha mordidas, assim como os braços. Suas roupas tinham rasgos, mostrando sua pele bronzeada. A calça, se transformou num short, praticamente, tamanho era o estrago.


  - Eles eram muitos - Jasper falou, enquanto eu me aproximava do sofá lentamente. Vi Stefan ajoelhado no chão perto do sofá, e Julie mexendo em algo ali. - Acho melhor você não olhar, Bells.


  Tarde demais.


  O que eu vi, foi tão... Aterrorizante, que se eu não tivesse mordido a língua, poderia ter gritado a pleno pulmões.


  Elena estava toda... Suja. Elas tinha hematomas de mãos em seus braços. Vários pontos estavam espalhados pelos seus braços. Seus cabelo estava sujo, e seus olhos tinham manchas vermelhas e roxas. Ela parecia extremamente pálida, mais que os Cullens, quase translúcida. E ela parecia tão magra...


  - Elena - sussurrei, com lágrimas se derramando no meu rosto. Ajoelhei ao lado Stefan, vendo ele segurar a mão dela com tanta delicadeza, como se fosse quebrá - la.


  - Eu vou matar, Klaus. Vou fazer ele pagar por tudo o que ele fez - Stef sussurrou, baixo. A ameaça eminente na sua voz me assustou.


  Eu nunca tinha visto Stefan daquele jeito.


  - Onde ela estava? - perguntei, rouca. Eu não conseguia falar mais alto.


  - Não sabemos. Enquanto cobríamos por fora, Julie, Brian, Gabriel e Michael entraram. Não sabemos o que houve lá, mas sei que foi feio - Emmett falou, rouco também. Rose o abraçava, beijando seus ferimentos.


  - Era pior do que esperávamos - a voz de Julie silenciou tudo a nossa volta. - Gabriel e Michael pegaram os primeiros híbridos que encontramos. Brian e Evan foram comigo até o final. Quando chegávamos perto da onde eu sentia que Elena estava, fomos abordados por dois Originais: Kol e Rebekah. Lutamos contra eles até que os deixei desacordados, no chão. Brian e Evam ainda foram surpreendidos com três que saíram de outro túneis. Eu fui em frente e me surpreendi com a quantidade de híbridos que Klaus colocou para vigiar Elena: havia seis, seis deles. Três fora e três dentro. Eu matei com todo o ódio que eu senti quando vi Elena naquela estado. Foi horrível - ela completou, pegando um pano úmido e passando em Elena. Impressão minha, ou uma expressão maternal atravessou o rosto de Julie por uns segundos?


  - Pensamos que iríamos morrer... - Evan falou, numa voz quase morta. Me surpreendi com seu tom e me encolhi.


  - Gente... Escutem - Carol falou, pela primeira vez. Seu rosto estava molhado pelas lágrimas. Escueti.


  Um coração batia rápido demais no recinto, e logo a respiração de Elena saía aos arquejos. Ela começou a tremer.


  - Droga - Julie praguejou, colocando o pano para lá. - Não, isso não pode estar acontecendo.


  - O que está acontecendo? - Stefan perguntou, aflito, olhando para Julie.


  - Elena está morrendo.


  Essas palavras jogaram água gelada em nós.


  - ELENA NÃO PODE MORRER!!! - me ouvi gritar. Joguei - me á sua frente. - Faça alguma coisa! Transforme - a, sei lá, mas não deixe - a morrer - me virei para Stefan - Transforme - a. Deixe ela virar vampira se não ela morrerá!


  - Elena não quer ser vampira! Você sabe disso, Bella, eu não posso fazer uma coisa que ela não quer! - Stef dizia, já chorando.


  - E perdê - la será a melhor opção?! - me exasperei, chorando. Eu não podia perder Elena.


  - Saiam - Julie ordenou. E como se fosse obrigados, saímos de perto dela. - Eu disse que Elena está morrendo, não que eu não fosse salvá - la.


  - Mas... Se ela não se transformar... - não estava entendendo nada.


  - Eu posso curá - la. Posso fazê - la viver sem sangue de vampiro no organismo dela. Eu posso fazer um feitiço - ela disse, já preparando a mesa de novo com as coisas. Era impressão minha, ou ela tinha velocidade igual á nossa?


  - Que feitiço você fará? - Bonnie perguntou, de maneira estranha. Julie olhou de relance para ela.


  - "O do sangue do meu sangue, do pó do meu pó, eu trarei a alma daquele que não merece ser injustiçado, e sim, ter sua vida esticada" - ela recitou uma parte, ao qual me fez ficar confusa.


  Porém Bonnie sabia que feitiço que era, já que ela ficou pálida, e instantâneamente gritou, apavorada:


  - VOCÊ NÃO PODE FAZER ESSE FEITIÇO!!! Você sabe o preço que se é cobrado para se trazer a alma de quem já está a fio? - quando Julie não respondeu e começou a acender as velas, Bonnie se exasperou de verdade: - Impeçam - a! Ela pode morrer com esse feitiço!


  Quando a compreensão atravessou o rosto de todos, os meninos tentaram parar, mas uma barreira de fogo se ergueu entre nós, crepitando ardentemente.


  - JULIE! É arriscado demais! Você pode morrer, Deus! Pare com isso, deixe Stefan á transformá - la! - percebi que só nós três ficamos do lado onde Elena estava.


  - Me desculpe, mas a vida dela é importante demais para se jogar fora. E não iremos forçá - la a se transformar em algo que não quer - Julie se ajoelhou do meu lado, segurando uma adaga diferente dessa vez. - Você terá que manter a boca dela aberta para que eu possa derramar meu sangue nela.


  - Tu-tudo bem - gaguejei.


  - NÃO! BELLA! - Brian gritou, apavorado.


  - Continue, Bella - Julie mandou. - Vou começar.


  Assenti e abri a boca de Elena. Julie levantou a mão direita e começou a recitar palavras, acho eu, em latim:


  "

Repente recessit anima hoc corpus dico, sanguine sanguis meus pulverem pulveri anima feram qui non mereatur iniuriam, sic recta vita nonummy."


  Depois, ela assoprou uma espécie de pó em cima de Elena. O pó tremeluziu mas se assentou na pele dela, que brilhou com intensidade maior.


  - PARE - A, BELLA! ELA PODE MORRR! - Michael gritou de repente, entendendo suas palavras em latim.


  - Não desista agora, Bella - a voz de Julie estava baixa, mas era mais grossa do que antes. Ela continuou:


  "Incipe - ne me fili precium est necessarium corpori ad vitam resolvit infernum. Pignus - dabo vobis quod in hoc negotio pecuniae requiratur."


  - AI! BELLA, IMPEÇA - A! - ouvi Katherine gritar, mas mesmo se eu quisesse, não conseguiria. Minhas mãos ficaram paralisadas, e meu corpo, era um peso vivo grudado ao chão. Stef parecia a mesma sitruação, já que também não se mechia.


  Uma voz, uma voz fria e gélida, cortante como uma navalha, soou ao nosso redor, me arrepiando. Ela falou, não em latim, não em outra língua.


  E eu entendi o que ela falou:


  "Você tem consciência do que está pedindo á nós, bruxa?"


  "Sim, eu tenho" - a voz de Julie soou clara e decidida.


  "Tem consciência do que estamos pedindo?" - ele deu um tempo, talvez perguntando mentalmente seu preço. Vi Julie continuar impassível e assentir.


  "Continue com o ritual" - e a voz sumiu.


  - BELLA! - ouvi todos gritarem, mas já era tarde demais.


  Julie já pronunciava as palavras finais:


  "Et accipiens peto, accepta pecunia mea, et signa animo hoc etiam stare non potest series et carnis carnis, sanguis sanguinem, animam meam, fiat!"


  E Julie cortou uma linha de sua palma, dessa vez da direita, e deixou o filete de sangue escorrer para a boca de Elena. Sua pele começou a brilhar, e sua cor voltar, e seus ferimentos desaparecerem.


  "Ita fiat!" - e como se essas palavras finalizassem tudo, uma luz saiu da mão com corte de Julie, apagando o fogo em que separava nós dos outros. Apagou as velas, e a adaga e o pó sumiram.


  - Olhe! - olhei para Stefan que exclamou, chorando com um sorriso. Elena estava perfeitamente bem, e respirava calmamente, como se estivesse dormindo. Sorri em meio ao meu choro aliviado.


  Um par de braços me levantou e me abraçou. Detectei o cheiro de Damon e o abracei forte, chorando e molhando sua camisa.


  Mas as coisa não pararam por aí.


  - Por que não a impediu, Bella?! Você sabe o tamanho de consequência que Julie terá que pagar? - Michael perguntou, exasperado.


  - Abaixa o tom, garoto - Damon falou, o rosto de transfomando.


  - Abaixa o tom? Garoto? Eu devia mostrar pra você quem é o garoto aqui. Se você pelo menos se lembrasse de quem Julie é, não estaria aí sem se preocupar! - ele explodiu, seu rosto se transformando.


  - MICHAEL! - Gabriel chamou sua atenção, vendo o irmão olhar para ele. Aos poucos, algo trespassou seus olhos, e eles ficaram arrependidos na hora.


  - Uma hora ele saberá. E engolirá todas essas palavras idiotas e arrogantes dele - Michael falou, baixo, mas escutamos.


  - Saber o quê, Michael? O que vocês sabem que não sabemos? - peguntei, saindo dos braços de Damon e o encarando. Ele ia responder, mas voz aterrorizada de Brian e Evan em sincronia me assustou:


  - Onde Julie está?


  Olhei para onde ela estava á poucos minutos, e não vi nada além das cinzas que ela havia soprado em Elena.


  - Ahhh não - Brian falou. Sua expressão era aterrorizada.


  A de Evan já era bem pior.


  Uma mistura de dor, ódio, tristeza, pânico, terror era o que estava presente em si. E ele entoava as mesmas palavras:


  - Não, de novo não. Não não não não não não! - ele murmurava, puxando os cabelos.


  - Eu avisei - a voz de Michael saiu embargada - Agora, ela deve estar pagando o preço por ter trazido Elena de volta, e pode apostar... Não é fácil.


  - Não é fácil? - Evan perguntou, uma nota de raiva aquecendo sua palavras: - Não é fácil? Michael, estivemos lá! Você ainda se lembra de quando eles quiseram se aproveitar dela e tivemos que salvá - la? Lembra de como ela havia ficado ferida?


  - CALEM A BOCA VOCÊS DOIS! - Brian explodiu, fazendo eles se fuzilarem. Eles se encararam, e alguma coisa se deu a entender, já que eles ficaram de cabeça baixa.


  Soube na mesma hora.


  - Vocês já conheciam a Julie - não era uma pergunta.


  Eles ficarão em silêncio por um momento, antes de Gabriel dizer, indgnado:


  - Qual é! Vamos, gente, uma hora ela iria saber mesmo. Sim, nós a conhecemos. Ela é nossa amiga, e também é uma pessoa importante para nós - falou, se jogando na poltrona dali.


  - Por que não contaram? - perguntei, indganada. Eles mentiram para mim.


  - Queria o quê? Que dissessemos 'Hey, Bells, somos todos amigos e amigos de uma bruxa poderosa, você fica de boa com isso'? - Brian falou, debochado. - Não é só você que têm inimigos, Bella. Ela por ser quem é, também têm, e muitos.


  - E ela não queria colocar vocês em risco, a princípio de tudo - Michael falou, olhando para a janela. A lua estava escondida por nuvens. - Ela se importa muito com vocês, e vocês não fazem idéia disso.


  - Por que ela se importaria? Nem nos conhecemos direito - Damon falou, dando um passo a frente atrás de mim.


  - Errado - Evan falou, levantando a cabeça. Seus olhos transmitiam uma tristeza tão profunda que me paralisou: - Vocês não se lembram dela. O que é irônico, somando ao fato do que ela é e do que foi para vocês.


  - Evan, não é só porque você é um tolo apaixonado quer dizer que você estragará tudo o que Julie construiu. Lembre - se que eles não vão saber de nada mesmo por segurança, deixe de ser idiota! - me surpreendi quando Katherine falou tão diretamente com ele, como se soubesse de tudo.


  E nós não.


  - O que vocês tanto sabem que nós não sabemos? - perguntei, recuando. Damon me segurou pela cintura. - Quem Julie realmente é?


  Um silêncio mortal caiu ali. Damon, Stefan, Carol, Ty, Jer, Matt, Bon, Elena e eu estávamos para o lado de onde ela estava. Os Cullens estavam num canto afastado, assintindo tudo, enquanto encarávamos Evan, Brian, Gabriel, Michael e Katherine, que também nos encarava.


  - Quem são vocês? - perguntei, insegura.


  E, antes que pudessemos ter respostas, um celular toca. Brian atende:


  - Alô?... Sim, é ele... O quê?... Como assim? Apareceu de repente?... Já estamos indo... Tabom, ta... Não abra a porta e não a deixe sair... Ok... Estamos indo - e desligou.


  - É Driele. Ela está lá, junto com Isabelly. Julie apareceu lá - ele informou, sem emoção.


  - Vamos - Katherine disse. Eles se encaminhavam para a porta, mas Ty e Carol se posicionaram no caminho, formando barreira.


  - Não sairão enquanto não tivermos respostas.


  - Odeio fazer isso, na verdade não odeio, mas isso é um questão importante - Katherine se transformou e jogou Ty para um lado e Carol para o outro, e depois sau correndo. Michael, Brian e Evan foram logo atrás. Gabriel hesitou, e se virou para a gente, sem expressão nenhuma:


  - Sinto pelo o que aconteceu hoje, mas você não se lembram do tamanho de importância que Julie tem para vocês. Ela é muito importante para todos, para meu irmão, para mim. Tenham consciência de que hoje ela se arriscou demais, e dar o fio da vida de volta a Elena teve um preço muito alto, mas ela pagou. E pelo fato de ela ter enfrentado os empregados de Klaus hoje só deixou um fato claro: vai ter uma guerra. Não sabemos quando, nem como, mas ela está próxima. Preparem - se, ou poderão morrer - ele olhou para mim, com os olhos brilhando: - Sinto se decepcionei você, mas protegi um segredo para salvá - la e salvar seus amigos. Sinto muito. Espero que possa me perdoar.


  E depois ele partiu, deixando todo o reboliço dali pior ainda.


  - Então... Vai haver uma guerra - Emmett falou, chamando a atenção.


  - Teremos que nos preparar para a batalha - Jasper falou.


  - Vai ser um bando de sangue... - Esme falou, aterrorizada.


  Olhei para cada um. Todos estávamos cansados, sem forças mais.


  Porém, Klaus hoje mostrou á mim que não hesitará antes de matar alguém que eu amo, assim como não hesitarei em enfiar uma estaca em seu coração quando eu vê - lo.


  - Que venha a guerra, então - afirmei, convicta.


  E que nós consiga passar por isso juntos.


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Notas finais do capítulo

Gente... Não me perguntem o que eu escrevi porque eu estou doidinha das idéias, velho. As idéas vieram tão doidas para mim...
Mas então, gostaram? O que acharão?
Pessoal, fiz um recorde, vai. Eu agradeceria tanto se duas recomendações aparecessem... Olha, meu níver foi dia 05, povo! Vamos, presente de níver atrasado. LOL. (kk')
Enfim...
Deixem as opiniões, povo!
Beijos, e até a próxima!
P.S: A tradução do latim que Julie falou:
"Da alma que está sendo abruptamente retirada desse corpo, eu ordeno, do sangue do meu sangue, do pó do meu pó, eu trarei a alma daquele que não merece ser injustiçado, e sim, ter sua vida esticada.
Comprometo - me a pagar o preço que é necessário para impedir que seu fio de vida se solte do corpo e parta para o outro mundo. Comprometo - me á dar á vocês, o pagamento devido que se é requerido nesse processo.
E assim, aceitando meu pedido, e recebendo meu pagamento, eu selo este corpo com sua alma novamente, e nada poderá interromper o fluxo: carne da minha carne, sangue do meu sangue, alma da minha alma, assim seja!
Assim seja!"