Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 23
Capítulo 23 - Sentimentos Verdadeiros?


Notas iniciais do capítulo

Ahhhhhhhhhhhhh!!! Gente, eu não resisto á vocês! Não consigo me fazer de durona! (:P)
Estava muito ansiosa para fazer esse capítulo, então... Ahhhh! Eu tive que fazê - lo e postá lo! (kk')
Bem, aí está!
Boa leitura, amores!
P.S: PARA TUDO!!! PARA TUDO!!! PARA TUDO!!! (kk')
Gente! Eu preciso, eu NECESSITO agradecer a amada leitora da Fic que recomendou a história!
Muito, muito obrigada, Lari Almeida! Nossa, flor! Fique muito feliz com sua indicação, você não sabe o quanto! Muito obrigada mesmo, linda!
Bom... Agora o cap!



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  POV. Damon


  - Por favor, por favor, por favor, Barbie! Me deixe falar com ela! - já era a vigésima vez que vinha a casa de Caroline em três dias para tentar falar com Bella.


  Mas quem disse que a loira deixava?


  - Ela não está, Damon - falou ela, olhando ansiosa para dentro.


  - Ahhh, Barbie! Você me fala isso toda vez que eu venho aqui! Por favor, dois minutos! - implorei, fazendo minha melhor cara de cachorro abandonado que eu sei que ninguém resistia.


  - Só...


  - Nem pense, Carol! - escutei a voz dela dizer lá de dentro. - Não quero vê - lo nem pintado de ouro...


  - Você escutou, Damon - ainda estava chocado por ouvir aquelas palavras de Bella. - Ela não quer falar com ninguém.


  - Ela já não vai na escola há três dias, Caroline! Quando que eu vou poder falar com ela?!


  - Não sei, Damon. Agora da licença - disse ela, me empurrando e fechando a porta na minha cara!


  Bufei, com raiva e com outra coisa que eu não sabia explicar. Fui até meu carro e me joguei no banco acolchoado, pensando.


  Bella não ia na escola desde aquele dia que ela soube que os Cullens estavam por aqui, mas eles iam todos os dias, de acordo com Elena e com Bonnie. E sempre que dava, o topetudo brilhante perguntava sobre Bella, aquele arrogante.


  "- O que quer dizer com isso, Edward? - perguntou Jasper.


  - Quero dizer que este aí está apaixonado por Bella, só não quer acreditar.

"


  Era assim toda vez que escutava aquele idiota e Bella na mesma frase, sempre voltando a este mesmo acontecimento.


  Eu não sabia o que acontecia comigo, e nem sei por que fiquei tão obcecado em ver Bella. Eu não tinha razões para as minhas atitudes, e nem sei por que fazia isso!


  "Sabe sim" - sussurrou minha consciência.


  Ahhh é? E o que seria? - pareço um idiota, mas estava mesmo conversando com a minha consciência.


  "Você a ama" - falou simplesmente.


  Não amo - pensei de volta, mas senti uma enorme dor no peito, como se estivesse mentindo.


  "Ama sim, só não quer acreditar..." - e assim como apareceu, sumiu rapidamente, me deixando atônito.


  Era impossível! Como eu, Damon Salvatore em seu perfeito juízo, poderia se apaixonar por uma garota qualquer?


  Ela não é uma garota qualquer, disso eu sabia. Ela tinha algo a mais, algo a mais além da beleza dela, que mexia comigo, mas não acreditava que estivesse apaixonado por ela.


  Outra pontada atingiu meu coração, me fazendo arfar no banco do carro.


  Eu só sentia essas dores quando pensava em Katherine, até descobrir que tinha uma séria obsessão por ela, que logo se resolveu. Mas também sentia essas dores com Elena, quando a via nos braços de meu irmão. Eu sofria por amor!


  Mas tarde também fui perceber que era obsessão, já que Elena é Doppleganger de Katherine, então... Uma coisa acarretava a outra.


  Só que agora, bem... As dores eram piores. Eram como se me sufocassem! Me deixassem sem respirar, sabe? Doía, e muito ver a recusa de Bella, eu só não sabia o por quê!


  Mais uma pontada atingiu - me, dessa vez, ainda mais forte.


  - Droga - bati atrás do banco, apoiando minha cabeça no encosto e suspirando.


  O que eu sentia por Bella?


-


  POV. Bella


  - Você não pode mais evitá - los, Bella! - falava Carol no meu quarto, enquanto me vestia.


  - Posso, tanto que irei - disse, amarrando meu tênis.


  - Bella, escuta. Você pode ter seus motivos para não querer ver os Cullens, tudo bem, eu já sei. Mas já está na hora de enfrentar os fantasmas de seus problemas, oras!


  - Não estou evitando os Cullens, Carol - podia parecer uma mentira, mais não era.


  Eu não estava, realmente, evitando os Cullens.


  - Então por quê? O que me leva a outra pergunta: Por que você está evitando Damon?


  Minha cabeça se ergue abruptamente assim que ela pronuncia seu nome, e em questão de segundos, um brilho de compreensão passa pelos seus olhos.


  - Você está o evitando.


  - Quem? - tentei me fazer de desentendida, penteando meus cabelos.


  - Você sabe quem! - falou ela, saltando da cadeira. - Você está evitando Damon!


  - Não estou - respondi rápido.


  - Está sim! Agora a pergunta que não quer calar... Por quê? - ela ergue uma sombrancelha, me estudando.


  - Não é da sua conta, Carol - digo, sem esforços para mentir.


  - Eu sabia! Eu sabia! Sabia que estava o evitando! - disse ela, fazendo uma espécie de dancinha da vitória no meio do meu quarto.


  - Ta, ta, ta, Carol. Você estava certa, eu te enganei, pronto. Estou saindo - disse, levantando o capuz da minha blusa preta. Ultimamente usava MUITO preto.


  - Onde você vai? - perguntou.


  - Pra um lugar onde eu possa pensar - disse, seca, vendo seus olhos cintilarem de lágrimas. - Desculpe, é... Esquece. Estou no lago perto da casa da estrada da floresta, tabom?


  - Tabom - disse ela, fungando. Era melhor eu sair dali.


  Bati a porta da casa e saí para a tarde clara, andando pelo asfalto calmamente, já que não havia carro nenhum.


  Eu sei o que todos a minha volta pensavam, e nem precisava ler os pensamentos para saber. Todos achavam criancice minha evitar a todos, principalmente Damon, mas eu tinha meus motivos para evitá - lo, mesmo que fossem bobos.


  Os meus temores voltaram assim que os Cullens apareceram na minha vida novamente, trazendo a dor do abandono de volta. Eu nunca poderei dizer se algum dia eu amei realmente Edward como um dia Damon amou Katherine e Elena.


  Sim, eu sei que ele ama as duas. Ele pode até não ter me dito, e nem precisei ler sua mente para saber, mas estava na cara que ele amava ela, e isso me doía, só não sei dizer o por quê!


  Logo de cara, quando conheci Damon, eu senti algo sim, eu não desminto isso. Foi algo forte que nos ligou logo que nos olhamos nos olhos um do outro, enxergando a profundidade de cada um, mas isso não foi o bastante para mim.


  Eu senti seu toque em minha pele naquela noite e naquela madrugada. Eu senti seu hálito em minha pele, em seu corpo em contato com meu, mesmo por cima das roupas. Eu estremeci diante do seu olhar azul profundo que me queimava perigosamente, e tudo isso só reforçou o argumento que eu sentia algo por ele!


  Atração, sim, com certeza.


  Desejo, muito, sem limites.


  Paixão? Não, não senti paixão por ele.


  Amor? Eu já não sabia explicar.


  Era tudo tão confuso! Eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria que admitir para mim mesma que estava me apaixonando por Damon Salvatore, era impossível eu me machucar todas as vezes que discutíamos, ou até quando ele olhava para as outras garotas.


  Sim, eu morria de ciúmes dele. Era uma fera imbestial que me dominava, mas eu refreava ela, não gostava dela, mas eu não conseguia controlar.


  Eu sabia o que Damon sentia por mim. Era somente preocupação, pois ele havia feito uma promessa de me proteger, e ele só queria saber se eu estava bem. Nada passava do que apenas... Bons amigos.


  Ele desejava Elena e Katherine como eu nunca desejei ninguém! Nem mesmo Edward, que agora eu me pergunto se algum dia foi mesmo amor, e se minha vingança por ele vale a pena!


  "Claro que vale!" - gritou minha consciência. "Ele te abandonou!"


  Era verdade, todos eles haviam me abandonado, e sempre que eu pensava nisso, sentia muita, mas muita raiva de que eu tivesse caído na deles.


  - Droga - murmurei para mim mesma, abrindo caminho por entre os galhos para chegar aonde queria.


  Por fim, cheguei ao lago e me sentei a uma boa distância dele, encolhendo as pernas até eu poder apoiar meu queixo, e suspirei:


  O que eu sentia pelo Damon?


-


  POV. Caroline


  Bella já havia saído fazia alguns minutos, e tenho certeza que ela ficaria um bom tempo por lá.


  Já fazia três dias que Bella ignorava todo mundo, até um pouco eu! No jantar ás vezes conversávamos, as três, minha mãe, Bella e eu, mas era raro. Ás vezes Bella se trancava no quarto e passava o escudo dela em volta do quarto, aí eu não ouvia nada.


  E essa ignorância já estava me enchendo! Bella tinha que parar com isso! Ela é uma garota forte, e precisa seguir em frente.


  E o primeiro passo, por mais que eu tenha certeza que ela vá me matar, será por uma boa causa.


  Á ambos.


  Peguei meu celular e disquei o número, torcendo que ele estivesse perto.


  E que atendesse logo o celular!


-


  POV. Damon


  Um barulhinho bem irritante se fazia dentro do carro, mas precisamente no bolso da minha jaqueta, ao qual estava me dando dor de cabeça já.


  Aos poucos minha cabeça foi clareando, e percebi que tinha cochilado dentro do carro. Olhei para fora, mas as ruas ainda estavam sem movimento, diferente do meu bolso, que não parava de tremer!


  Peguei e olhei o visor, bufando em seguida.


  O que será que a Barbie queria comigo?


  - É melhor que tenha algo muito important...


  - Bella saiu - ela falou mais rápido que eu do outro lado da linha.


  - O quê? - despertei por completo, passando a mão no cabelo.


  - Faz alguns minutos que ela saiu daqui para ir ao lago na estrada para a floresta, sabe? Vá e tente achá - la antes que ela volte - involuntariamente, um sorriso abriu - se em meu rosto, mas logo disse, com suspeita:


  - Por que você está me ajudando? A pouco você bateu a porta na minha cara! - reclamei, mas ela só bufou, indgnada.


  - Boa sorte, Damon - e desligou!


  O que será que ela queria dizer com boa sorte?


  Não liguei para isso. Apenas saí do carro e corri, como nunca corri antes. Passava pelas árvores com facilidade, nem um pouco dolorido com os galhos batendo no meu rosto, me arranhando.


  Eu só tinha três pensamentos:


  1º: achar Bella;


  2º tentar, de alguma forma, conversar com ela e entender por que ela não queria me ver;


  E 3º:


  Descobrir esse sentimento que tanto se apodera de mim em relação a Bella.


  Eu só esperava que fosse uma coisa boa.


-


  POV. Bella


  Eu não sabia mais o que pensar.


  Tinha chegado tão longe no raciocínio, mas sempre retornava á mesma resposta, que de jeito nenhum eu cogitava.


  Damon não gostava de mim, ele não se importava. Ele só se importava com sua promessa de me ajudar e nada mais.


  Ele amava Elena e Katherine, não eu.


  E esse pensamento só me machucava mais.


  Fiquei divagando, apenas... Observando o lago á minha frente.


  Ele estava sereno no momento, tinha dois patos boiando ali, me encarando, como se tivessem inteligência.


  Balancei a cabeça e bufei. Como se pássaros tivessem inteligência.


  Mas ainda sim... O lago e a floresta estava em perfeito silêncio, apenas a luz do Sol, a do poente, que já queria se mostrar no lago, jogando as facetas verde-amarelados pelos lados, iluminando tudo.


  Ás vezes eu queria ser como o Sol, ou a Lua, talvez. Iluminar quando tivesse que iluminar, e assim por diante, sem tantos problemas. A única coisa que teria que fazer era iluminar, e iluminar...


  De repente, escuto um movimento na floresta e fico tensa, mas logo sai um coelho de sua toca e relaxo, não é nada demais.


  Só um coelho! Não tem mais ninguém.


  Porém...


  Por que fui cantar vitória antes da hora?


  Foi só eu começar a pensar um pouco, e tudo começa a desmoronar.


  Quem eu não queria ver no momento aparece. Ela pode estar um pouco longe, mais ainda capto seus pensamentos. Fico tensa, mas não saio do lugar.


  Acho que minha fuga acaba aqui.


Estava fingindo pensar um pouco, quando ouvi alguém se sentar ao meu lado. Não alguém, reconheceria esse cheiro em qualquer lugar, mas preferi ficar de boca fechada.


  - Por que não me contou? - perguntou Damon.


  - Contei o quê? - respondi/perguntei, sabendo ao que ele se referia.


  - Que a família do seu ex estava na cidade?


  - Porque não têm nenhuma relevância para mim e também... - parei, me levantando e olhando em seus olhos e disse: - Porque não te interessa.


  Saí andando, quando sinto bruscamente sendo preensada em uma árvore ali, quase a quebrando.


  - Você é louco ou o quê, Salvatore? - gritei, tentando me soltar, o que por incrível que pareça, não foi fácil, pela primeira vez.


  - POR QUE VOCÊ FOGE DE MIM? POR QUE ME IGNORA, PORRA!!! - gritou, batendo no pedaço da árvore ao lado da minha cabeça, que quebrou. Fechei os olhos, afim de respirar, enquanto ele se controlava e dizia: - Porque, Bella? O que foi que eu fiz? Você sabe que eu gosto de você. Você me disse isso na primeira noite em que nos vimos. Me atormentou durante dias. E eu continuei negando fracamente. Mas agora, depois que descobri que eu te amo, você foge de mim como se eu fosse o bicho mais asquerozo do mundo, mas convenhamos que eu não sou - disse a última parte, fazendo piada. Bufei, ainda de olhos fechados, mas ele continuou: - E ainda por cima, diz para todo mundo que não quer me ver "nem pintado de ouro?" O que foi que eu te fiz? - implorou.


  Respirei fundo e abri os olhos, encontrando um par de olhos azuis gelantes, capaz de congelar com um único olhar, mas que em mim, me aqueciam.


  - Viu só? - disse ele de repente, me fazendo ouvir. - Quando você me olha, seu coração se acelera. Quando você me vê, fica de pernas bambas. Quando eu te toco... - ele parou, passando os dedos no meu rosto inteiro. Suspirei: - ...você se derrete. Por que nega sentimentos por mim?


  - PORQUE NÃO QUERO SOFRER!!! - gritei de uma vez, assustando - o. Lágrimas inconsoláveis caiam pelo meu rosto. Damon me fitava, com a expressão angustiada e sofrida. - TODO o meu passado, aquele que eu mais queria que ficasse no fundo do poço, voltou para me atormentar. Você não imagina o que eu passei, Damon. Não sabe o que vivi!!! E eu não quero ser um brinquedo de novo! Não mais!


  Me soltei de seus braços e cai sentada no chão, chorando e tremendo inteiramente. Sabia que ele não tinha ido embora, mas também não queria ouvir seus pensamentos.


  - E por que você acha que eu usaria você como brinquedo? - perguntou Damon, se ajoelhando na minha frente e pegando meu rosto entre as suas mãos, me fazendo o olhar nos olhos.


  - Porque você é assim, Damon. Pega qualquer uma e a usa. E eu não quero ser outra na sua lista - respondo amarga, me levantando e indo embora.


  Mas ele reage rápido. Ele me pega e me preensa de novo, só que dessa vez, ele não diz nada.


  Ele me beija.


  Em seus pensamentos, posso ler que nada disso que eu disse é verdade.


  Tudo o que ele disse é verdade.


  E ele me ama.


  E por mais incrível que pareça:


  Eu o amo também.


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Notas finais do capítulo

Viu? Viram só? Eu disse que este cap estava imperdível! (kk')
E eu fiz ele em... 2 horas! Isso é um recorde, meu Pai! (*dancinhadavitória*) (kk')
Olha, gente, eu sei que fui muito rude com todos nas notas finais do cap anterior. É que... Ahhh! Já viram, né? O número de leitores sobre, aí a gente perde a cabeça, sabe? Quer que todo mundo comente, então... Me desculpem mesmo, pessoal, não vou mais pressionar! *-*
Bem... Espero que tenham gostado!
Beijos, e até a próxima, galera!
P.S: Agradecendo aqui de novo para a Lari Almeida, que me presentou com mais uma recomendação á Fic!
Valeu, garota! Amei muito sua indicação! ♥