Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 18
Capítulo 18 - Aceitando Ajuda(Final)


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeey Lovers!!! Sentiram minha falta?
Acho que nãããão!
Mas tudo bem, postando aqui mais um cap fresquinho para vocês!
Beijos, nos vemos lá embaixo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/202659/chapter/18

  POV. Bella


  - Tudo começou quando Stefan nasceu... - começou Damon, olhando vago para o teto.


  - O que Stefan tem a ver com isso? - soltei, antes de pensar. Ele olhou feio para mim, mas continou, divagando:


  - Acho que você já reparou que Stefan é mais novo que eu, fisicamente falando. Sou 3 anos mais velho que ele, aparentemente, mas temos a mesma idade vampírica...


  "Minha mãe era uma linda mulher... Ela nos amava a mais do que si própria. E também tinha meu pai, Giuseppe, só interessado em negócios e mais negócios. Nunca deu realmente bola para nós, mas seu queridinho era Stefan. Claro, para todos, Stefan era isso-Stefan era aquilo... Todos amavam Stefan! Era simplesmente uma maravilha!" - zombou ele, fazendo uns gestos com a mão. Ergui uma sombrancelha para ele, perguntando silenciosamente o por quê dele dizer tudo isso, mas ele apenas responde: "Sei o que está pensando. Você deve estar pensando que eu tenho ciúmes de Stefan..."


  "De fato, inicialmente, eu tinha muita raiva por ele existir. Meu pai tinha preferência por ele, minha mãe, mesmo tentando esconder, tinha preferência por ele... Tudo era Stefan! Até mesmo a babá amava ele..." - suspiro. "Mas não digo que nunca fui amado porque não é verdade."


  - Eu... não estou entendendo, Damon - sussurrei, incapaz de tentar raciocinar algo.


  - É claro que não. Veja bem... - falou se sentando na cama.


  "Antes mesmo de eu nascer, meus pais contrataram duas criadas para ajudar no funcionamento da casa. Meu pai contou que elas bateram em sua porta, pedindo abrigo e trabalho, e ele as ajudou. Meu pai podia ser o 'perrengue' que fosse, mas ele não deixava ninguém sem trabalho."


  "Não me lembro exatamente como era antigamente. Entenda, tenho 160 e poucos anos, não é fácil lembrar dessa época, ainda mais quando eu era bem pequeno. Somente alguns flashes. É como se tivessem sido arrancados da minha cabeça!" - explodiu ele, me assustando. Mas depois voltou ao normal: "Porém... Eu ainda me lembro dela. De como seus toques eram suaves em minha pele... De como ela me tratava como se fosse seu filho! Ela me amava como se fosse sua família, um amor de mãe e filho...!" - ele me encarou, e pude perceber, que seus olhos, antes, de um azul escuro, agora, de um azul claro, mas marejados.


  Ele queria chorar.


  - Você não deve estar entendendo nada... Bem...


  "Uma das criadas que meus pais haviam contratado ficou encarregada especialmente á mim. Lembro - me que na época, minha mãe estava um pouco doente, então não podia cuidar muito bem de mim, então... Essa babá ficava me supervisionando, mas ela se mostrou muito mais do que uma simples camponesa na época..."


  "Antes de Stefan nascer, muita coisa não era diferente. Eu ainda era deixado de lado, mas a minha babá me adorava. Ela cantava canções de ninar todas as noites; lia histórias para mim sobre os primeiros vikings que chegaram aqui na época... Brincava comigo a toda hora; cuidava de mim quando estava machucado... Você pode achar que eu estou exagerando, mas não é isso. Eu sinto falta daquela mulher. Ela era como se fosse uma segunda mãe para mim! Mesmo que a primeira não se fizesse presente..." - ele sussurrou, virando seu rosto para o outro lado, onde ele se concentrou num ponto fixo, antes de voltar a atenção pra mim, com aquela chama raivosa dentro de seu olhar que me fez estremecer por dentro.


  - Três anos se passaram, e a mesma babá ficou comigo neste período. Stefan nasceu, e minha mãe morreu... Meu pai ficou muito mais distante de mim e nunca mais se fez presente. As poucas vezes que o via, era para dar ordem algum empregado. Nada mais, nada menos... Era como se eu nem existisse! - bufou ele, irritado. - Mas a atenção para Stefan só se redobrou ainda mais.


  "Lembro - me de quando ele nasceu. Eu estava em meu quarto, esperando ela voltar. Era ajudante da parteira, que era a outra camponesa hospedada lá. Não passou mais de uma hora até que a notícia que minha mãe havia morrido no parto se espalhou, causando um tumulto no dia do enterro, e um monte de gente 'solidária' querendo dar seus pêsames." - bufou. "Mas ela nunca saiu do meu lado, e uma dia me prometeu que nunca sairia de lá... Até aquela bendita manhã!"


  "Pode ter passado rápido, mas o tempo não estava a nosso favor. Eu tinha sete anos, Stefan tinha 3, e ainda me lembro de como aquela notícia estorou em cima de mim como uma bomba..." - sua voz falhou, mostrando sua mágoa de 160 anos atrás. "Uma carta havia chegado para meu pai numa manhã de novembro. Era uma carta de demissão, das duas camponesas que tinham morado lá! E uma delas, era ela."


  "Fiquei desolado por semanas, trancado no meu quarto. Não queria ver ninguém, não queria saber de nada. Não comia, muito menos dormia. Só tomava banho, por mas fútil e egocêntrico que pareça. Meu pai até tentou uma vez falar comigo, mas eu só senti nojo dele."


  Damon desabou a minha frente, respirando com dificuldade. Suas palavras eram ásperas e roucas, como se ele quisesse chorar. E parecia ser isso mesmo, só que ele não queria se mostrar fraco diante de mim.


  Homens! - bufei em pensamento.


  Não que eu seja insensível. Não é este o caso. O problema era... Que ele não se abria! Como eu poderia ajudá - lo se ele mesmo não pusesse tudo para fora?


  Estava aí uma batalha difícil de se imaginar.


  - Damon, eu...


  - Shhhh! Ainda não terminei - ele falou, já um pouco mais calmo. Dessa vez, ele tinha um meio sorriso no rosto, coisa que já havia me deixado mais aliviada.


  Aliviada?!


  - Uma coisa que não se perde nos Salvatores é a inteligência, o coração e a perda... Seja qual for. E do jeito que eu estava, todos estavam me perdendo. Foi quando Stefan veio ao meu quarto...


  "Ele entrou pela porta, sem bater, mas eu também nem tinha ligado. Subiu na minha cama e ficou ao meu lado, me olhando. Acredite: Stefan era bem melhor quando criança. Mas também era uma peste. E do nada, ele me bateu!"


  Quê?


  Ri... Mais ri muito! Gargalhei até minha barriga começar a doer. Stefan, de três anos, batendo em Damon, de sete? Ahhh, era para chorar de tanto rir!


  - Qual é a graça? Hey! Era um momento problemático meu e você ri? - perguntou, triste e com raiva. Parei na hora, assustada. Mas acredita que aquele bastardo começou a rir da minha cara?


  Ahhhh! Mas eu mato ele!


  - Damon, seu idiota! - falei, dando socos em seu peito rindo. Ele também ficou rindo de mim! Argh!


  Mas ele cansou. Começou a fazer cosquinha em mim até que ele me puxou, fazendo ele ficar em cima de mim, e eu, embaixo dele.


  Minha respiração não passava de meros arfares, enquanto Damon respirava seu hálito quente no meu rosto, enviando ondas de arrepio por todo meu corpo. Seu rosto estava muito, muito perto do meu...


  Podia sentir o gosto de Bourbon em minha boca...


  Ansiando para ter os lábios de Damon nos meus...


  Um desejo avassalador tomou conta de mim, fazendo com que eu fizesse movimentos impensados:


  Passei as mãos levemente em suas costas, sentindo cada músculo tensionado seu. Subi até a sua nuca, onde pude sentir seus cabelos sedosos em minhas mãos. Eram tão macios!


  Mas eu não podia dar o braço a torcer...


  Ele ainda não havia terminado sua história.


  - O que aconteceu depois? - sussurrei. Ele estremeceu sobre a minha palma, olhando fixamente em meus olhos, quando recomeçou:


  - Stefan, depois que me bateu, pediu seriamente para que eu voltasse a ser o que era antes. Pediu para mim voltar a ser o irmão de antes! Eu fiquei muito confuso, e até um pouco assustado com as atitudes dele, mas logo percebi o quão estúpido e idiota estava sendo, preocupando todos á toa.


  - Então você se deu conta que era um completo idiota? - perguntei, com falsa surpresa. Ele deu um sorriso maroto e se aproximou perigosamente de mim, antes de responder:


  - Um idiota que mexe com você?


  As palavras ficaram presas na minha garganta. Ele abaixou - se, roçando a ponta do nariz em minha clavícula, me arrepiando.


  - Você se acha, Damon... - digo, enfim encontrando minha voz. Deslizei uma mão pela sua face, sentindo ele se aproximar a ponto de roçar nossos lábios... - O que seria de você sem Stefan?


  - Não faço a mínima idéia... - respondeu, rouco. Fechei os olhos, prevendo o que aconteceria em seguida, mas fui pega de surpresa quando um ser abriu a porta e entrou, quebrando o clima.


  - Interrompo algo? - dou um doce para quem disse Stefan.


  - Nã...


  - Sim - respondeu Damon junto comigo. Senti o peso do olhar de Stefan nos queimar. Damon suspirou pesadamente, fechou os olhos e disse, contido: - Fala logo o que você quer e vaza, Stefan. Não está vendo que tá atrapalhando?


  - Deixa de ser bruto, Damon - ele bufou. - O que aconteceu, Stefan? Algo com as meninas? - pergunto, o mais educadamente possível, já que eu tinha um Salvatore muito muuuuuito irritado.


  - Errr... Não é nada com as meninas. Acho... Melhor eu esperar lá embaixo.


  - Deve - falou Damon, com dentes trincados. Stefan saiu, deixando a porta dois centímetros aberta. Suspirei, já sabia onde aquela reunião chegaria.


  De repente, me sinto preensada em algum lugar, mas precisamente na porta, onde Damon me olha e diz:


  - Onde estávamos?


  - Indo lá para baixo, saber o que Stefan iria dizer - ele bufou, mas me soltou, abrindo a porta e saindo, me deixando plantada sozinha ali!!! Argh! Já disse que o Damon é idiota?


  Desci as escadas, irritada, louca para estrangular Damon e sufocá - lo, mas...


  Já sei! Isso para ele aprender a nunca mais ser um idiota.


  Cheguei lá embaixo tranquilamente, seguindo o cheiro deles até a sala de estar. Quando cheguei... UOU!!! Que sala, Deus! Era deslumbrante!


  O fogo crepitava suavemente na lareira, deixando a sala aquecida e aconchegante. Na frente dela, se encontrava Damon. Parado com toda sua perfeição, sem a camisa e... PARA COM ISSO! Não esqueça da tortura!


  - Bella? - Stefan chamou, me tirando de meus devaneios. - Sente - se.


  Fui até o sofá e me joguei, sentindo ele afundar. Ri internamente, me lembrando de quando eu tentei afogar Lec na piscina de Volterra... Ahhh! Bons tempos!


  - Hum-rum, err... Bella, você sabe sobre a gente? - perguntou Stefan, sem rodeios. Direto. Outra qualidade de um Salvatore.


  - Defina o que você quer saber, Stefan - disse, cruzando as pernas. Damon se virou e ficou me encarando com raiva por tê - lo rejeitado, mas por dentro, queria muito espancar Stefan por ter atrapalhado o momento. - Sei sobre muitas coisas - finalizo.


  - Ela não é humana, se é isso que você quer saber - falou Damon, baixo.


  - Como assim? O que você é, Bella? - perguntou Stefan, curioso.


  - É uma looooonga história - digo, vendo Damon arquear suas sombrancelhas e dizer, irônicamente:


  - Longa história? A sua? Ahh, tabom.


  Encarei por meros segundos antes de abrir um grande sorriso, que deveria estar muito macabro, pela reação de Stefan, e logo Damon caiu no chão, gritando de dor.


  - Bella, pare! Por favor - pediu Stefan, olhando para o irmão. Dei de ombros e parei, sentindo Damon respirar com dificuldade.


  - Por que você fez isso? - perguntou ele, sentando ao lado do irmão.


  - Para você não dar mais as costas para as pessoas - rebato.


  - Ahhh, e agora você vai me dizer o que fazer? - disse, com desdém.


  - Chega, Damon! O assunto aqui é sério. Deixe de ser criança um minuto só! - exclamou Stefan, irritado.


  - Mas foi ela que começou! - intrigou - se Damon, olhando acusatoriamente para mim.


  - Então, Bella - falou Stefan. - Você poderia me explicar o que era aquele ser que estava atrás de você?


  - Um Frio. Mas precisamente Uma Fria - respondo.


  - O que seria ela? - perguntou, calmo.


  - Uma vampira.


  - Mas ela não...


  - Ela não é como vocês, não é de sua Raça - digo, interrompendo - o. - Ela é uma Raça diferente.


  - Ahhh, agora somos cachorros para ter Raça? - escarneou Damon. Stefan o silenciou com um olhar, e continuou:


  - Explique.


  Suspirei.


  - Existem duas Raças de vampiros na Terra: a de vocês, os Demônios da Noite, que dormem, comem, são feridos a luz do dia, caso não tenha a pedra lápiz-lazúli para protegê - los. Podem ser mortos e feridos por estacas e verbena e tem poderes sobrenaturais, como hipnotizar alguém.


  - Como se não soubessemos disso - tossiu Damon.


  - E também, existe a outra Raça: os Escravos do Sol. Eles não dormem, não comem, não procriam. Tem a pele estritamente pálida, dura feito mármore e gelada feito gelo. Eles não são feridos com estacas e nem ervas, mas para matá - los, precisa desmembrar e queimar os pedaços. Caso não queime, ele consegue se juntar. Por causa de sua pele ser muito pálida, ao sair ao Sol, não os machuca, mas faz com que eles brilhem na...


  - O QUÊ??? VOCÊ ESTÁ DIZENDO PARA MIM QUE SE APAIXONOU POR UM VAMPIRO QUE BRILHA??? Mais que viadeza! - exclamou Damon, me interrompendo.


  - Do que ele está falando, Bella? - perguntou Stefan, claramente pertubado com a explosão do irmão, mas em sua mente, ele queria era rir muito dos vampiros brilhantes.


  - Nada, Stefan. Não é nada. Mas enfim... Aquela mulher, na qual você tentou rastrear a noite... Sim, eu sei porque posso ler seus pensamentos - disse, antes que ele me interrompesse. - Aquela era uma vampira procurando por vingança. Ela quer se vingar de mim pelo o que Ed... Pelo o que meu Ex fez a seu parceiro. Ela quer me ver morta.


  Damon, que a pouco estava chorando de rir, parou, sério, me encarando com seus olhos em fendas.


  - Você não me contou sobre essa parte...


  - Talvez, se você tivesse deixado...


  - Parem! Escute, Bella... Isso é muito grave! Não sei se você sabe, mas...


  - Mystic Falls é uma área onde a maioria da população é ou sabe da existência de algum ser sobrenatural. Sei disso. Sei também no papel que Lena desenvolve aqui, como

Doppelgänger - digo, sem emoção, os assustando.


  - Como você sabe tanto? - perguntaram, juntos.


  - Aí está uma parte que não lhe contei sobre minha vida, Damon... Eu sou adotada por Renné Dwyer e Charlie Swan - digo, com a voz seca.


  Eles me encaravam, como se eu fosse uma criatura de outro planeta. Esperei pacientemente os pensamentos deles voltarem ao lugar, quando disse:


  - Algum de vocês sabem quem são os Volturis?


  - Quem? - perguntou Damon, claramente no escuro.


  - Não sabemos, Bella. Quem são? - perguntou Stefan, receoso.


  - Os Volturis são a realeza vampírica dos Escravos do Sol. Eles deixam a terra livre de problemas por infratores que querem nos expor. Eles servem tanto para o bem, quanto para o mal - explico, levantando e andando na frente da lareira, observando o quadro que ali está pendurado por cima. - Existem três reis com poderes: Aro, Caius e Marcus. Obviamente, eles têm suas esposas, e cada um tem um dom diferente. Aro é o líder deles, e também... - viro - me, encarando seus olhos especulativos. - Meu pai.


  - Ahhh! Você está de brincadeira, Bella - falou Damon, andando até seu mini-bar e se servindo de 3/4 de whisky.


  - Bella, me desculpe, mas... Isso parece mais um conto inventado - disse Stefan. - Damon, você tem certeza que ela não se...


  Antes que ele terminasse, voei em seu pescoço, preensando ele na parede. Ele claramente ficou sem ar, e surpreso pela minha velocidade e força.


  - Será que agora está mais claro? - perguntei, dando um forte apertão antes de soltá - lo no chão.


  - Sim - ofegou. - Mas... O que você é?! Tenho certeza absoluta que você não é uma vampira.


  - E não sou - digo, me sentando de novo. - Ainda.


  - Como assim? - dessa vez, quem pergunta é Damon.


  - Realmente, esta é uma história que eu não sei explicar bem... - digo, ponderando sobre minhas palavras.


  Minha mãe havia dito que eu não poderia divulgá - la a todos, principalmente sobre ela. Mas seu eu não dissesse, eles não acreditariam em mim!


  - Tente - forçou Damon. Suspirei, havia homem tão mandão mais tão sensual ao mesmo tempo? A resposta é: não.


  - Eu tenho uma irmã - começo, já despejando. - Não de sangue, mas por adoção. Meus pais a adotaram, mas ela não é comum. Ela não é como vocês, ou como um Escravo do Sol, tecnicamente falando. Ela é poderosa. Invencível, se for pensar melhor. Ela já viveu em muitos lugares, e é mais velha que qualquer ser do mundo e...


  - Impossível - murmura Damon. - Os Originais são...


  - Não, não são. Eles não são mais velhos do que ela. A história é complicada, eu só sei os fatos fundamentais. Os fatos que poderam me tornar uma vampira completa.


  - Que fatos?


  - Essa minha irmã é uma bruxa...


  - Ahhh! Está explicado! Bruxas, sempre pregando peças! - zomba Damon.


  - Continuando, ela é uma bruxa. Como deduziram, meu pai é um vampiro da Raça Escravos do Sol, e ele não procria. Minha mãe é uma da Raça de vocês, e também não pode procriar, a menos, é claro, que uma bruxa os transforme em humanos para que possam se relacionar e terem um filho.


  - Então, você quer dizer que... Sua irmã fez um feitiço para que seus pais fossem humanos de novo, para terem você? - deduz Stefan.


  - Sim, isso mesmo.


  - E o que ela tem haver para você poder se tornar uma vampira completa? Não é só algum vampiro te transformar não? - pergunta Damon, extremamente confuso.


  - Não. Não no meu caso. Por eu ser filha de um casal de vampiros de Raças diferentes, eu tenho dons diferentes. Na verdade, quando eu nasci, eu tinha duas opções: ou eu ficava um bebê imortal, criança para sempre, ou minha irmã lançava um feitiço, adormecendo meu lado vampírico para que eu pudesse viver - explico, vendo a cara confusa dele se esvair.


  - Ta, mas... Do mesmo jeito. Se você ainda está com seu lado vampírico dormindo, como pode ter força, velocidade e dons de um vampiro, sendo que não é uma? - perguntou Stefan.


  - Essa é a questão. A única que pode retirar o feitiço é a minha irmã. Ela tem o poder de retirar, e assim, eu poderei ser vampira. Quanto aos dons - digo, por fim: - Eu os tenho por causa de uma manifestação dentro de mim. E posso usá - los, mas não tenho imortalidade e nem sede por sangue, por mais que já tenho bebido de outros vampiros. E, posso ser envenenada facilmente por verbena, mas sair ao Sol não me machuca, ainda - finalizo, fechando os olhos e encostar a cabeça no sofá, para trás.


  - Hum...


  - Então você está numa espécie de busca pela sua irmã? - perguntou Damon, um pouco mais alto. Abri os olhos e vi que ele estava ao meu lado, me encarando.


  - Pode - se dizer que sim - respondo.


  - Bella...


  - Sim, Stefan?


  - O que faremos? Quero dizer... Acho que você já deve ter percebido a situação em que Elena está, e quero mantê - la protegida. Mas eu fiz uma promessa a ela, de que não deixaria nada de mal acontecer. Porém, eu não consigo fazer tudo sozinho. Será que podia contar com sua ajuda?


  Antes que eu respondesse, Damon se pronunciou:


  - Eu ajudo.


  - Não seja tolo, Damon. Elena não iria querer...


  - Não seja tolo, Stefan - imitou Damon. - Sei que protegerá bem Elena. Estou dizendo que irei proteger Bella.


  - O quê? - perguntou Stefan e eu, juntos. Eu não sabia o que dizer.


  Por um lado, uma parte de mim havia ficado feliz por Damon estar se importando, mas a outra, se perguntava o por quê dele querer ajudar.


  E qual lado você acha que me venceu?


  - Por que você se importa? - pergunto, interessada.


  - Já lhe respondi isso antes, e repito: Você já sofreu demais para uma vida inteira.


  Dito isso, ele se retirou, e pelo o que eu ouvi, ele devia estar indo para seu quarto.


  Esfreguei as mãos no meu rosto, ainda não entendendo nada. Damon só podia ser bipolar. Uma hora estava estressado, confuso; outra hora ele se mostra interessado, cuidadoso. Vê se eu aguento!


  - Bem... Acho que podemos confiar em Damon. Quando ele diz, ele cumpre.


  - Você acha? - desdenho, vendo ele dar um sorriso de lado.


  - Sim. Você deveria confiar mais no Damon, Bella - diz ele, deitando no sofá.


  - Eu confio - digo, as palavras saltando da minha boca antes que eu pensasse em algo. - É em mim que não confio.


  - Por quê? - pergunta.


  - Olha... Eu sou um imã para problemas, ok? Só atraio coisa ruim! Digo, problemas, sabe. Eles acabam com minha vida e com a vida dos que eu amo. É... torturante isso - digo, com a cabeça entre as mãos.


  - Não é fácil, mas tentamos seguir em frente... - diz ele. - Bella, o que meu irmão quis dizer por você ter se apaixonado por um vampiro brilhante? - pergunta, de repente.


  Levanto a cabeça e fixo o olhar no de Stefan. Seu rosto está sereno, e não tem nenhum pensamento sarcástico na mente, ao contrário de Damon.


  Resolvi contar.


  - Olha, em resumo de tudo: me apaixonei por um vampiro, Edward Cullen. Minha vida com ele era exatamente entre a vida e a morte, mas ele sempre estava lá para me salvar. Um dia, dopamos com alguns nômades, e um deles era rastreador, tipo um dom. Ele tinha prazer em jogar com suas caças antes de drená - la. Mas ele não obteve sucesso. Edward e sua família conseguiram matá - lo, que por acaso, era companheiro daquela ruiva psicopata que você tentou seguir. Mas enfim... No meu aniversário de 18 anos, Alice, irmã de Edward, fez que fez uma festa para mim, mesmo contra minha vontade. Por incrível que pareça, eu era desastrada: um imã para problemas, e consegui me cortar com um pedaço de papel de presente na frente de todos os vampiros, que por acaso, eram todos vegetarianos. Sim, eles são iguais a você, Stefan. Então, o membro mais novo do clã que ainda estava em adaptação, me atacou. Passado o ocorrido, não vi mais Edward e seus irmãos na escola. Três dias se passaram antes de ele me dar a bomba: ele iria embora, e eu não iria junto - respirei fundo por um momento, lembrando de todas as palavras de Damon naquele quarto, quando ele me consolou.


  - E...? - indagou Stefan, se sentando ao meu lado de repente.


  - Por que você acha que tem mais? - evasiei, evitando olhá - lo nos olhos.


  - Pela sua cara. Me diz, Bella. Por favor. Assim, quando eu os vir, vou poder matar um por um por ter te machucado - afirmou ele, brincalhão, mas eu podia ouvir a verdade nas palavras.


  Era sério a ameaça.


  - CONTA COM A MINHA PARTICIPAÇÃO, IRMÃO!!! - gritou Damon do quarto. Rimos. Damon é muito besta.


  - Viu? Damon vai ajudar. Os Salvatores não brincam em serviço.


  Ri mais um pouco antes de suspirar. Eles eram tão legais, sabiam do meu segredo.


  Mas como poderia esconder das minhas amigas? De Carol?


  Não era hora para lamentos.


  Stefan ainda esperava minha resposta.


  - E Edward me humilhou, me magoou da pior forma possível que um vampiro poderia magoar uma humana...


  - Você não é boa o bastante para mim - divagou Stefan.


  - Como você sabe? - perguntei, surpresa, mas com as lembranças me dilacerando por dentro.


  - É a frase mais famosa entre os vampiros, Bella. Não me surpreenderia nada se ele tivesse lhe dito que você era somente uma distração para ele.


  - E ele disse - confirmo mais para mim mesma.


  - Humpf... Entenda, Bella. Todos temos um passado. Muito ruim, se quer saber. Mas por isso é passado, porque já passou! Você precisa esquecer aqueles que tiveram envolvimento na sua dor, Bella. Você merece coisa melhor, uma vida melhor. Seja quem você é! Não tenha medo de errar. Os erros nos ajuda a fazer escolhas melhores, acredite: eu mais do que ninguém sei. E sei que você também sabe. Não fique abalada por aqueles que não se oprimem por te ver triste. Seja quem você é e continue batalhando. Faz uma enorme diferença, se prestar atenção.


  - Obrigada, Stefan. Mesmo - agradeci, limpando umas lágrimas teimosas que escaparam.


  Ele assentiu, mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ele me abraçou, afagando minhas costas, num gesto acolhedor. Me senti feliz, mais uma vez.


  Era como se as coisas estivessem no encaixe certo.


  - Stefan? - chamo.


  - Hum? - pergunta, me soltando.


  - Me conta sua história - peço, vendo ele se encolher minimamente. - Não precisa contar todos os detalhes sórdidos. Eu só... Quero entender. Compreender.


  Ele parou e pensou... Sua cabeça não era tão embaralhada quanto a de Damon. Também, Damon é um bobo. Vai saber mais o que falta naquele cérebro.


  - Tudo começou em 1864...


  "Eu estava terminando meus estudos, Mystic Falls não tinha tantos problemas na época. Sim, nós moravamos aqui. Damon tinha ido trabalhar no Exército, mas ele iria voltar em breve. Claro, ele foi sem a permissão de meu pai. Para nós, chegou uma carta sobre uma garota e sua criada precisarem de um lar. Meu pai as acolheu, e naquele momento, eu havia pensado que não existia mulher mais linda do que ela..."


  "Se apresentou como Katherine Pierce. Como já deve ter deduzido, Elena é sua cópia, sua descendente. Você também já deve saber da maldição e de como Elena é a chave para criar híbridos. Cortando muita coisa, bem... Katherine seduziu, brincou e jogou com Damon e comigo. Deu seu sangue para nos recuperar toda a vez que ela se alimentava de nós, o que era quase sempre. Um dia, eu sugeri a Damon para que contassemos a verdade a nosso pai, mas ele negou, sabendo qual seria sua reação. Meu pai contava comigo para que assusmisse os negócios dele, e ele fazia parte do Conselho daquela época, e eles descobriram que Mystic Falls era habitada por vampiros, então, lançarem - se a caça..."


  "Lembro - me que fui tentar conversar com meu pai discretamente, querendo ver se ele mudaria de idéia. Inicialmente, ele não deu nenhuma reação de que estava sabendo de algo, então, fui me encontrar com Katherine naquela noite. Como deve saber também, ela não se contentava só com um, ele queria nós, a ambos."


  "Ela já estava a minha espera. Ainda me lembro de como tinha ficado extasiado ao vê - la. Acreditava cegamente que amava Katherine, mas era tudo ilusão. Ela me hipnotizava."


  "Naquela noite, ela queria se alimentar, então, tentou tomar meu sangue. Mas o que nós não sabíamos, era que eu estava com verbena no organismo. Isso paralisou Katherine, dando a chance para que meu pai e os outros pudessem matá - la."


  "Me encontrei com Damon, dizendo o que havia acontecido. Ele ficou furioso, e descontou toda sua raiva em mim. Eu sabia que era minha culpa, e sabia dos sentimentos dele por ela... Ele a amava com todas as suas forças..."


  Ouvir isso de Stefan me deu muita tristeza. Em parte, porque era a verdade, eu podia sentir. Em outra, bem... Nem sei porque, mas sentia algo amargo correndo pelas minha veias, me correndo.


  Ciúmes.


  Não, não podia ser. Eu nem o conhecia direito! Aliás, como sentiria ciúmes se não sinto nada por ele?


  Antes que eu mesma me respondesse, Stefan continuou:


  - Descobrimos que ela iria ser jogada na antiga tumba da Igreja, e corremos para salvá - la, mas no meio do caminho, fomos atingidos. Mataram - nos antes de salvar Katherine.


  "Eu acordei bem depois de Damon. Não sabia o que tinha acontecido, até Emily, a criada e bruxa de Katherine nos contar: Katherine estava morta, e nós estávamos na parte de transição para nos tornar vampiros."


  "Conversei com Damon, e ele disse que preferia morrer a viver a eternidade comigo, ainda mais sem Katherine. Pensei que, se ele não fosse, eu também não iria."


  "Naquela noite, fui ver a minha casa. Lá descobri que meu pai havia nos matado. Sim, ele fez com que morresemos. Ele atirou em nós com sua espingarda, contava aos outros membros do Conselho. Inventou muitas mentiras sobre nós, que havíamos sido bravos guerreiros na Batalha de Willow Creek, mas na verdade, não tínhamos sido nada disso. Pode parecer burrice, mas eu apareci para meu pai naquela noite. Ele se assustou, disse muitas blasfêmias e tudo mais, e tentou me matar com um pedaço de madeira que havia ali. Mas o impacto fez com que ele caísse e se ferisse, machucando a si próprio..."


  "Eu não planejava mesmo me transformar, até sentir o cheiro do sangue dele. Era tentador demais. Era doloroso demais recusar. Fiz sim o que deve estar pensando: tomei o sangue do meu próprio pai e me transformei, virando o monstro que sou hoje..."


  "Fui até Damon, na esperança de ainda encontrá - lo vivo. E ele estava. Eu havia levado uma garota, e conversei com ele sobre os prazeres dessa vida. Ele relutou, até que eu joguei a garota em seus braços e ele não resistiu, assim como eu: drenou o sangue dela até a última gota, e se transformou. Porém, as coisas não saíram como eu esperava. Damon odiava - me por ter pedido Katherine, disso eu sabia, mas não sabia que esse ódio se intensificaria. Prometeu a mim a tornar meus dias da eternidade cada vez mais piores, horríveis. E eu temi. Sim, temi, porque quando Damon promete..."


  "Ele cumpre."


  - Ainda bem que você sabe, irmão - falou Damon de repente, aparecendo do meu lado.


  - Que susto, Damon! - disse, batendo no seu braço, já que ele havia sentado do meu outro lado.


  - É uma história e tanto. Pena que foi por uma vadia qualquer - lamentou.


  - É - disse Stefan, se levantando.


  - Mas... - eu ainda não entendia uma coisa.


  - O quê? - perguntou Damon.


  - Se vocês disseram que Katherine era muito manipuladora, e esperta, ao meu ver, ela não teria se previnido de alguma forma?


  - Bem... Pelo menos você pensou, nós não - falou Stefan.


  - Eu não fiquei de braços cruzados enquanto Katherine se divertia com meu irmão, tomei providências.


  "Pedi a Emily que a protegesse, já que naquela noite em que foi pega, eu presentia alto diferente, e tudo se confirmou quando Stefan veio me procurar. Como escutou, depois que 'morremos', acordei e vi Emily no lago. Supliquei e implorei para que ela me dissesse que o feitiço que protegeria Katherine estava certo, e ela disse que sim, mas que eu só poderia quebrá - lo em uma ocasião: quando o cometa passasse em Mystic Falls, de 76 a 76 anos. Muito tempo."


  "Mas mesmo assim, eu não queria viver a eternidade até lá. Pode ser idiota, mas eu queria que Emily trouxesse ela a vida de volta, e que eu não estivesse mais aqui, mas que ela estivesse feliz. Grande idiotice a minha, viu..." - xingou - se Damon.


  - O que aconteceu? - perguntei. O modo que Damon tratava Katherine antigamente era... Doce. E eu sentia muita inveja nisso.


  Mas também, sinto raiva dela, por magoá - los tanto. Principalmente Damon.


  Argh! Cada pensamento meu!


  - A pouco tempo atrás, descobrimos que Katherine nunca esteve na tumba, e que nunca ficou presa durante anos! Perdi a minha eternidade atrás daquela vaca, mas e daí? Já foi mesmo. Porém, com a abertura da tumba, as bruxas, Bonnie e sua vó, não conseguiram selá - la novamente, fazendo com que os vampiros ali presos fugissem - explicou Damon, bufando.


  - No final, estes vampiros queriam vingança pelos descendentes dos Fundadores de Mystic Falls, e tentaram atacar, mas John Gilbert conseguiu matá - los com um dispositivo de Jonathan Gilbert, em consequência, quase levou eu e Damon á morte, mas muitos morreram, em vão - terminou Stefan.


  - Nossa! - somente digo, minha mente ainda processando.


  - Não se iluda. Não é só porque Katherine e Elena são idênticas quer dizer que elas sejam iguais. Katherine é ambiciosa, egoísta e manipuladora; Elena é totalmente o oposto - alertou Stefan.


  - Eu sei. Conheço a amiga que tenho - respondo.


  - E temos que avisá - la também... - começou Damon.


  - O quê? Que minha prima é uma vampira, o namorado dela é um lobisomen, minha amiga é uma bruxa, outra é uma cópia, o namorado da minha amiga é um vampiro e o irmão dele é um vampiro? Não, obrigada, acho que já sei de tudo - bufo, cansada. - Sem esquecer do tal Alaric Saltzman, que é seu amigo, certo?


  - Você é uma advinha muito sem graça - respondeu Damon, com os olhos fechados, um sorriso irônico nos lábios.


  - Ha-ha - finjo.


  - Ok, crianças - brinca ele. - Bella, não querendo mandar mais já são 04h35 da manhã. Se não me engano, amanhã você tem aula. Conosco. Certo? - perguntou Stefan.


  - Ahhh! É mesmo! Droga! - resmunguei. Escola. Urgh! - Não precisa se preocupar, Stefan. Eu fico bem, não estou com sono.


  - Ok. Vou ligar para as meninas e avisá - las para que te peguem de manhã para que possa se trocar para ir a escola - disse, sumindo e voltando com o celular em mãos.


  - Obrigada - digo. - Stefan?


  - Sim? - pergunta, se virando.


  - O que disse para elas? - pergunto.


  - Que você havia sido atacada e que Damon havia salvo você.


  Ergui uma sombrancelha para ele, que deu um sorriso culpado, e olhei para Damon, que sorria divertido.


  - Eu disse para você - começou ele. - Eu sou o cara.


-


  POV. Edward(Especial, horas atrás)


  (n/a: Para quem estava com saudades dos Cullens... Aí está!)


  - O motivo desta reunião é para que todos ouçam o que tenho a comunicar - Carlisle começou, ignorando todos os olhares dos outros em mim, de pura raiva.


  "- Como sabem, quando viemos para o Alasca não era com o intuito de morar aqui, mas sim para passar algum tempo... Acho que esse tempo já passou e que devemos nos mudar."


  - Para onde, Carlisle? - perguntou Rosalie, no canto da parede, nos braços de Emmett.


  - Mystic Falls, Virgínia - respondeu.


  - Mystic Falls? Que merda de lugar é esse? Nos cafundós de Judas? - um beijo para quem disse Emmett.


  - Não, Emmett. É para o Sudeste dos Estados Unidos. Virgínia - falou Esme, carinhosa como sempre.


  - Quando vamos? - perguntou Alice.


  - Partiremos hoje a noite, Alice. Ás 07h45 da noite - respondeu Carlisle.


  - O QUÊ?! Você está dizendo que eu preciso fazer minhas malas em menos de duas horas?! Você só pode estar brincando, meu! - berrou Alice, fazendo cena.


  - Não, Alice. É isso mesmo. Já está tudo arranjado: casa, escola, passaportes, passagens, carros... Tudo.


  - Ahhh Meu Deus!!! Tanta coisa para fazer! Vamos, Rose! Precisamos começar, e é pra já! Vem, Esme! - disse Alice, puxando Rose e Esme pela mão e passando por mim feito um furacão, sem se importar comigo.


  - Por que da viagem, Carlisle? - sussurrou Jasper, que estava muitíssimo quieto.


  Ele suspirou, antes de responder:


  - Precisamos mudar, Jasper. Sabe, sair daqui um pouco. Fará bem as garotas, você sabe disso.


  - Ta. Estou subindo - avisou, sumindo em seguida.


  Levantei - me, frustrado. O clima aqui de casa estava de mal a pior. NINGUÉM falava comigo direito, isso porque eu já não encontro Tanya á semanas! Meu Deus do Céu, ninguém vive sem sexo!


  Fui para varanda, onde a brisa batia calmamente. O Sol já estava querendo se pôr. Quando pensei que ficaria sozinho, eis que surge Emmett, me estendendo o celular.


  - Tome.


  - Por quê? - pergunto.


  - Tanya ligou umas 30 vezes já. Atenda - a ou Alice e Rose quebraram seu telefone - disse. Peguei meu celular e vi a tea piscando, de novo. - Não se esqueça de avisá - la que você vai embora e ela vai ficar, ouviu! - deu um último aviso, antes de desaparecer.


  A foto de Tanya piscava no celular, tremendo incessantemente. Não sabia se deveria atendê - la ou não. Porém, se não atendesse, ela viria aqui, e eu estava querendo evitar confusão com a dupla dinâmica lá em cima.


  Mas o que diria para ela? "Tanya, você foi uma distração, estou indo embora, não quero mais nada com você?" Não, isso seria um eufemismo. Não faria isso, é coisa de covarde.


  "Ahhhh! Olha quem fala! Não diz a verdade para a Vagabunda mas diz a mentira para Isabella Swan?" - falou a droga da minha consciência.


  Me deixe em paz! - gritei em pensamento, pulando agilmente a sacada de casa e correndo mata adentro. Quando estava á uma distância segura de casa, pude pensar melhor.


  E se...


  O celular ainda tremia em minhas mãos, e eu sabia que se fizesse isso, estaria tudo arruinado. Não podia tomar uma decisão agora, Alice veria.


  Fiz a última coisa que desejaria ter feito.


  - Alô? - disse.


  - Ahhh! Edward, meu Deus! Até que enfim! Nossa, eu já te liguei umas duzentas vezes, e você nem me atendeu! - Tanya falou do outro lado da linha, berrando.


  - Escuta, Tanya, preciso te fazer uma pergunta.


  - O quê, Ed? - já disse que odeio quando ela me chama assim?


  - Você quer viajar para Mystic Falls?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Já disse que odeio Edward alguma vez? Não? Pois é, agora é oficial: eu o odeio!
Argh! O Emmett vai, avisa o PatEdward, e ele não dá bola? Ahhh, ele está é querendo que Alice e Rose mate ele de uma vez!
Sério, ele é idiota ou o quê? Levar Tanya?! Só sendo muito burro para fazer tal escolha. Já vi que a praga só vai dar problema!
Enfim...
Gente! História longa essa dos Salvatores, não? Nunca escrevi tanto na minha vida num dia só! (mentira, acho que já escrevi mais sim! :P) Mas acho que ficou bom, gostei bastante desse cap!
E vocês? Gostaram tanto quanto eu escrevendo?
Please, comentem se tiver uma bosta, ok? E se tiver bom também, óbvio! (kk')
Beijos, meus amores, até a próxima!
P.S: Avisá - los que amanhã eu não vou postar, porque eu preciso fazer aquelas tarefas atrasadas! (¬¬) Mas, assim que der, eu posto, ok?
E outra coisa!:
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!! GANHEI OUTRA RECOMENDAÇÃO!!! AHHHHHHHHHHHHHHHH!!! ESTOU TÃO FELIZ!!! (kk')
Mesmo! Essa linda recomendação veio da Biahybner!!! Obrigada, flor! Nossa! Foram poucas as palavras, mas me deixaram super feliz! Te amo, querida! Este cap é dedicado exclusivamente a você!
Beijos, e até!!!