Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 14
Capítulo 14 - Adeus, Forks... Olá Mystic Falls!


Notas iniciais do capítulo

Hola!!! Como vão os meus amores? Nada bem? Tudo bem? Seja o que for, leêm, pessoal! Acho que agora as coisas ficarão mais... interessantes. (hehe)
Boa leitura, e nos vemos nas notas finais!



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POV. Bella


Já fazia uma meia hora que Charlie dirigia sem dirigir uma palavra a mim. Também, nem fazia questão, mas nunca quis partir desse jeito, brigada á ele, porém, ele quis assim...


  ...E assim ficará...


  - Bella?


  Foi só eu pensar...


  - O quê? - disse seca e rude, nem um pouco me importando.


  - Bella, não faça assim. Eu só quero o seu...


  - Não diga bem, Charlie. Se realmente quisesse meu bem, não me mandaria para longe sem ao menos eu querer, ou até, me despedir de meus amigos. Então... não diga nada.


  Ele suspirou e voltou a atenção para a estrada. Logo chegaríamos no aeroporto de Seattle (n/a: Gente, não sei se era esse o aeroporto que a Bella pega para viajar, então... Finjam que é esse.) e... iria embora.


  Não sei quanto tempo fiquei divagando, até que percebi mais movimentações nas ruas e a viatura do meu pai parando.


  Já havíamos chegado no aeroporto.


  Descemos do carro e pegamos um carrinho para colocar as minhas malas. Cara, esses carrinhos estão ficando enormes! Seis malas e meia... É foda, hein?


  - Esta é a sua passagem para Mystic Falls, Bella. Sua Tia Liz estará te esperando lá - falou Charlie, me entregando um papel amarelo.


  - Que seja - murmurei baixo, mas tenho certeza que ele escutou.


  Continuei andando com a cara fechada, somente com a expressão fria no rosto. Chegamos perto dos portões de embarque, onde faltava mais ou menos vinte minutos para chamarem todos os passageiros.


  - Errr... Quer alguma coisa, Bella? Água, suco, café... Você não comeu nada antes de...


  - Não precisa, Charlie - respondi apressadamente, evitando olhá - lo. Mas ao olhar em volta, percebi um certo vulto ali perto, e logo depois minha mãe estava ali, acenando pra mim.


  - Errr, quer dizer, pode comprar para mim um suco de laranja? - pedi, tentando distraí - lo.


  - Laranja? - perguntou, já indo. Funcionou.


  - É.


  Ele saiu, e eu não perdi tempo. Dexei meu carrinho encostado e corri para a pilastra onde ela estava encostada. Logo, ela me abraçou, maternal:


  - Bella, não se preocupa. Eu vou lhe ver toda vez que eu puder, ok? E não fique brava com Charlie, tudo bem? Ele só quer o seu bem.


  - Quando você vai poder me ver? - perguntei, ignorando seu conforto.


- Logo, querida. As coisas estão sérias em Volterra. Não podemos ficar dando sopa lá. Tenho que ajudar seu pai e seus irmãos lá. Mas prometo, que assim que der, vou te visitar, ok? - pediu, me olhando fixamente.


  - Claro - disse, muxoxa.


  - E não vá até lá, querida. É capaz de você se machucar. Você pode ser bastante forte e poderosa, mais ainda é humana. Seu pai e eu não iríamos querer perder nossa filha.


  - Tudo bem, mãe. Pode deixar. Prometo não ir lá antes da senhora deixar - fiz brincadeira, mas no fundo era totalmente verdade.


  - Ótimo - falou.


  "Chamada para o Voô 376 - Mystic Falls, Virgínia. Portão de embarque: nº 3"


  (n/a: Gente, eu nunca estive num aeroporto, nunca viajei de avião também. Então, se essa chamada estiver errada, vocês já sabem por quê. Minhas sinceras desculpas.)


  - Bom... Acho que já vou - murmurei, sentindo um aperto na garganta.


  - Vá, minha filha. E por favor, tome cuidado. Mystic Falls é uma cidade cheia de surpresas... - disse, me abraçando.


  - Como assim? - indaguei, me separando dela.


  - Logo você verá. Vá com Deus, minha Bella. Prometo lhe visitar.


  E assim, desapareceu no meio do aeroporto.


  Corri de volta para onde estava meu carrinho, e nem sinal de Charlie. Coisa que me deu tempo para pensar...


  O que será que ela quis dizer sobre Mystic Falls ser cheia de surpresas? Disse que há seres sobrenaturais? É isso?


  Antes que pudesse chegar á alguma conclusão, Charlie voltou, com o copo fechado na mão, ofegante.


  - Aqui, Bells. Desculpa, a fila estava muito grande.


  - Obrigada - respondi, já pegando meu carrinho e despachando as malas.


  Quando retornei ao portão de embarque, Charlie me pegou num abraço sufocante, desesperado. Não retribuí, mas lágrimas que eu havia reprimido estavam vindo á tona para os meus olhos.


  - Cuide - se lá, Bells. Vou sentir sua falta. Me ligue assim que chegar - murmurou, contra meus cabelos.


  Não respondi, nem concordei. Só me afastei e o encarei:


  - Obrigado. Por tudo. Adeus, Charlie.


  Arrumei minha bolsa no ombro e fui em direção ao portão de embarque, sem olhar para trás, muito menos observar a reação de Charlie com minhas palavras. Suas palavras ainda ecoavam em minha mente: a humilhação, a dor, o ódio... Tudo o que ele me fez passar. Se ele não teve arrependimentos na hora de me dizer tudo aquilo, eu também não terei.


  - A passagem, por favor - falou a moça, antes de passar pelo portão. Lhe entreguei o papel, e ela o carimbou. - Boa viagem


  - Obrigada - murmurei, e passei pelo portão, sentindo os olhos de alguém queimar as minhas costas.


  {...}


  - Ahh! - suspirei, depois de encontrar o meu assento. Andei muito antes de achar o meu lugar, que no caso, era no meio. Agora, no meio de quem era o que eu não sabia.


  - Com licença... Senhorita? - chamou - me alguém. - Estes são os assentos 12 e 14C? - perguntou um rapaz. Levantei minha cabeça para encará - lo e quase enfartei só de vê - lo!


  Ele tinha cabelos louros. Sua pele era bronzeada. Tinha olhos azuis claros, como o céu. Usava uma camisa polo vermelha, um jeans claro e tênis branco. Mas o que deixava ele perfeito, era seu sorriso, que estava a mostra agora, que também me examinava dos pés á cabeça.


  (n/a: Gente, esse cara é o Zac Efron, ok?)


  - Senhorita? - só agora havia me lembrado da pergunta.


  "Claro, como é que alguém vai manter o foco com uma gostosura dessas na frente?" - falou minha consciência. Decidi ignorar e dar atenção ao cara, já que esperava uma resposta minha.


  - Hãm... São, são sim. Estes são os 12 e 14C sim.


  - Obrigada - falou, estendendo a mão. - Sou Gabriel. Gabriel Martez.


  - Sou Isabella. Isabella Swan. Mas pode me chamar de Bella - disse, lhe estendendo a mão, na qual ele pegou e a levou aos lábios.


  - Bella... Faz juízo ao nome? - perguntou, divertido, mas galanteador.


  - Um pouco - brinquei, mas antes que continuasse, ouvi um pigarro atrás de Gabriel. Quando olhei, juro. Juro que se Gabriel não estivesse segurando minha mão, teria caído para trás, no banco. Juro por Deus! O outro era mais... perfeito ainda!


  Ele tinha cabelos escuros, negros. Sua pele era pálida, que contrastava com seus cabelos rebeldes. Seus olhos eram cor de mel. Seu rosto era de um formato de um bebê, que me fazia lembrar muito de meu amigo, Mike, mas este era muito mais bonito. Usava uma camisa de botões azul escura, dobradas até os cotovelos. Jeans escuros e uma jaqueta descansava em seus braços cruzados, destacando seus belos músculos. Nos encarava com puro divertimento e curiosidade, mas ainda sim, bravo.


  (n/a: Gente, esse é o Nick Jonas, ok?)


  Seu olhar desceu por meu corpo, e juro que vi sua língua passar nos lábios. Depois voltou, onde permaneceu olhando minha mão na de Gabriel, na qual soltei rapidamente me apresentei:


  - Hãm... Sou Isabella Swan. Pode me chamar de Bella. Prazer em conhecê - lo - estendi a mão.


  - Sou Michael Martez. O prazer é todo meu - falou, pegando a minha mão e também levando aos lábios, onde depositou um beijo casto, mas duradouro. Estremeci, e vi que ele deu um meio sorriso.


  - Errr, por que não se sentam? - perguntei, corando violentamente.


  - Ahhh, são estes nossos assentos? - perguntou Michael, com as sombracelhas arqueadas.


  - São, irmão.


  - Irmãos? - indaguei. Eles me olharam divertidos, mas me responderam.


  - Sim, irmãos - disseram juntos. Depois, Gabriel perguntou: - O sobrenome não lhe dá nenhuma pista?


  - Não prestei muita atenção - respondi sincera, enquanto me sentava.


  - Claro que não prestou, Gabriel. Ela estava nos estudando, queria o quê? - falou Michael. Corei ainda mais, porém, ele disse: - Não fique assim, Bella. Estou brincando.


  - É, meu irmão é palhaço, Bella. Ligue não - falou Gabriel, dando um soco no ombro do irmão, que se sentou do meu lado esquerdo, e ele, do meu lado direito.


  - Eu não sou o palhaço da família, se é que me entende - indiretou Michael, piscando para mim. Ri, sem graça.


  - Nossa, que riso lindo - elogiou Gabriel, me fazendo corar violentamente. - Não precisa ter vegonha de nós não, linda.


  - Cuidaremos muito bem de você... - murmurou Michael no pé do meu ouvido, me fazendo estremecer. Será que eu ouvi bem as segundas intenções dos dois?


  - Então, Bella... - começou Gabriel, encostando - se na poltrona, com a minha mãos em suas mãos, brincando com os meus dedos. - É de onde?


  - Forks... - sussurrei, sentindo a mão de Michael em meu ombro.


  - Hum... O que faz indo para Mystic Falls? - dessa vez, quem perguntou foi Michael.


  - Estou indo morar com minha tia lá - disse.


  - E por quê? - indagou Gabriel.


  - Porque ele já não me aguentava mais. Não aguentava mais as coisas que fazia - respondi seca, olhando para o outro lado, onde encontrei os olhos de Michael, tristes, me encarando. - Ahhh, desculpe. Descontei minha raiva em vocês, que não tem nada a ver com isso. Perdão.


  - Que isso, linda. Entendemos - sussurrou Gabriel em meu ouvido, me arrepiando.


  - Mas, precisamente, queríamos que você descontasse outra coisa em nós... - sussurrou Michael do outro lado.


  - Mas e vocês? - perguntei apressada, me afastando um pouco deles. - O que vão fazer em Mystic Falls?


  - Festa - responderam os dois, rindo. - Na verdade, estamos nos mudando. Estávamos passando um tempo aqui em Seattle com os amigos. Nossos pais pediram para nós voltarmos. Além do mais, daqui um tempo vai ter uma festa de arromba de uma amiga nossa, e ela pediu para nós irmos. E claro, como nós, os irmãos Martez, não iríamos jogar uma festa dessas fora - falou Gabriel, movendo as sombrancelhas dum jeito engraçado. Ri e perguntei:


  - Qual é o nome da amiga de vocês?


  - Por que? Ciúmes? - perguntou Michael, divertido.


  - Por que teria ciúmes de vocês se nem ao menos os conheço direito? - perguntei, divertida, mas também curiosa.


  - Deveria, se eu fosse você - sussurou Gabriel, novamente em meu ouvido, com a voz rouca.


  - Mas, retornando á sua pergunta... Nossa amiga se chama... Como é mesmo o nome dela, Gabriel? - perguntou Michael, confuso.


  - Nossa, que amigo sua amiga foi arranjar, hein? - brinquei, deixando ele com uma carranca engraçada.


  - Seu nome é Elena. Elena Gilbert.


  Elena Gilbert... Por que esse nome é me tão familiar?


  Lembranças do passado retornam a minha mente...


  *Flashback ON*


  - Por que está chorando, Elena? - perguntei, me ajoelhando á sua frente, onde as meninas me acompanhavam.


  - Ni-Ni-Nicolas disse que eu sou fe-fe-feia - murmurou, entre soluços.


  - Não liga para ele, Lena. Ele que é feio. Você é tão linda! Não devia se preocupar com isso - falou Carol, se sentando ao seu lado.


  - Além do mais... Os meninos babam por você, amiga. Não devia se rebaixar ao nível de Nicolas. Ele é um ser desprezível. Você é a melhor! E é a nossa amiga! - exclamou Bonnie, se sentando do outro lado dela, passando os braços em seus ombros.


  - E... Nós sempre estaremos aqui. Pro que precisar. Sempre! - disse, pegando suas mãos entre as minhas e as esfregando, vendo um sorriso brotar em seu rosto.


  - Sempre? - perguntou, soltando uma das mãos e limpando as lágrimas de seu rosto com as costas da mão.


  - Sempre!


  - Já sei! Vamos fazer um juramento? - perguntou Carol alegremente.


  - Que juramento? - perguntou Bonnie, a olhando curiosa.


  - Um juramento, que nos une. Prometemos umas as outras de nunca nos separarmos. Nunca.


  - Ahhh! Que legal, vamos! - saltitou Elena, alegre. Rimos e nos colocamos de pé. Juntamos os mindinhos e Carol explicou:


  - Cada uma diz o seu nome, e promete nunca abandonar a outra, entenderam?


  - Sim - afirmamos.


  - Ótimo. Eu começo - cantarolou. Ela se pôs ereta, e começou: - Eu, Caroline Forbes, prometo nunca abandonar ou trocar minhas amigas por qualquer coisa no mundo. Sua vez, Bonnie.


  - Eu, Bonnie Bennett - respirou fundo, e continuou: - Prometo nunca abandonar ou trocar minhas amigas por qualquer outra coisa no mundo. Agora você, Elena.


  - Eu, Elena Gilbert, prometo nunca abandonar ou trocar minhas amigas por qualquer outra coisa no mundo. A menos, é claro, se estiver com meu namorado! - rimos e fitamos Elena, questionadoramente. - Tá, eu prometo, ok? Você, Bella.


  - Eu, Isabella Swan, prometo nunca abandonar ou trocar minhas amigas por qualquer outra coisa no mundo.


  - E ficaremos juntas sempre, certo? - falou Carol, nos abraçando.


  - Sempre!


  *Flashback OFF*


  Balancei a cabeça, expulsando as lembranças do passado. Agora sabia da onde conhecia o sobrenome Gilbert.


  Elena Gilbert era minha amiga de infância. Quando tinha 13 anos fizemos esse juramento. Sorri por dentro, não acreditando. Fazia muito tempo que não a via.


  - Vocês disseram Elena Gilbert, né? - perguntei, a ninguém a princípio.


  - Sim... Por quê? - perguntou Michael, me encarando.


  - Esse nome me traz boas recordações...


-


POV. Evan


- ARRR!!! - exclamei, me levantando com tudo, derrubando alguém.


  - Aiii, Evan! - falou Isabelly de algum lugar.


  - Me desculpe - falei, passando a mão no pescoço, onde estava dolorido. Logo que levantei a cabeça, encontro uma mulher (linda) muito furiosa me encarando, com os olhos assassinos:


  - Eu saio por algumas horas, deixando tudo normal, e chego aqui, e encontro você, caído no chão da sala, com o pescoço quebrado. Dá para me dizer o que aconteceu aqui???


  É, ela está muito brava.


  - Você nem me viu brava, Evan. Explique - se - mandou.


  De início, não lembro de nada. Só estou concentrado em respirar e esfregar o pescoço dolorido, mas logo as imagens vieram a minha mente. Imagens, de antes de ser "morto".


  Elijah.


  Elijah esteve aqui.


  - O que ele queria? - perguntou ela, me encarando.


  - Quem queria o quê? - perguntou Isabelly, voltando com uma bolsa de sangue nas mãos e me entregando. Fiz uma careta, mas aceitei.


  - Ninguém, Isy. Ninguém - disse.


  - Elijah esteve aqui. O que ele queria, Evan? - retornou a repetir a garota a minha frente.


  - Ele queria deixar uma mensagem - falei, forçando a memória.


  - Que. Mensagem? - perguntou, pontuando as palavras.


  - Ele queria que... - forcei a cabeça a lembrar, e logo as palavras fluíam da minha boca: - Ele queria te avisar, que se não o ajudasse a matar Klaus, ele mesmo mataria. Nem que precisasse usar Isabella.


  De início, não ocorreu nada. Mas logo ouvia - se copos se quebrando na parede, fazendo eu e Isabelly se encolher no sofá, de medo.


  - Desculpe - me. Eu... Eu vou... - ela não terminou. Somente saiu pela porta dos fundos, deixando seu leve aroma de uvas na sala. Isabelly suspirou ao meu lado, e foi catar os cacos dos copos pelo chão.


  - O que acontece agora? Quero dizer, o que ela fará? - pergunto, receoso.


  - Os tempos estão para mudar, Evan. Lembre - se disso.


  E sumiu, me deixando sozinho.


  Mas... O que raios ela queria dizer com aquilo?


-


POV. Bella


  - HAHAHAHAHAHAHA!!! - estava rindo junto com os meninos feito uma louca!


  Gabriel estava dizendo de quando Michael foi andar pela primeira vez de bicicleta, e acabou entrando com tudo na casa da vizinha, que estava NUA na sala de estar dela!


  - É isso mesmo, Bella. N-U-A!!! Foi muito engraçado a cara da moça! Você tinha que ver! - falava entre arquejos Gabriel.


  - Isso. Conte para ela das minhas desgraças, Gabriel. Mas eu não fui o único a fazer atrapalhadas quando criança, né? Se me lembro bem... Você saiu correndo pel...


  - NÃO DIGA SOBRE ISSO! VOCÊ PROMETEU, MICHAEL!!! - sibilou Gabriel, olhando para os lados, como se alguém tivesse ouvido.


  - Ahhh! Não! Agora, vocês me deixaram curiosa! Eu quero saber! - disse, alegrinha. É, eu já tinha tomado algumas com os garotos, e estava pouco me lixando para isso. Acho que eles me queriam, ou era coisa da minha cabeça!


  - Não, ele não vai contar - respondeu Gabriel, firme, encarando o irmão. Peguei o rosto dele entre minhas mãos e olhei intensamente em seus olhos, e pedi, com minha cara de cachorrinho que caiu do caminhão de mudança:


  - Por favor, Gabriel. Deixa ele contar, vai?


  - Tu-tudo bem - gaguejou um pouco. Sorri e me virei para Michael, que tinha um sorriso safado nos lábios.


  - Vai, me conta. O que essa peste do seu irmão aprontou quando criança? - brinquei, sentindo braços a volta da minha cintura, e logo a voz de Gabriel nos meus ouvidos, me arrepiando:


  - Quer dizer que você me acha uma peste, Bella?


  - Pelo o que parece da história, sim - afirmei, ofegando minimamente com a aproximação repentina.


  - Hum... Você vai ver que eu posso ser muito mais do que uma peste, Isabella - e me soltou, olhando para mim divertido.


  - Hum-rum - pigarreou Michael, recuperando minha atenção. - Então, Bella, esse meu irmão peste da vida aí, quando criança, ele odiava tomar banho - olhei interrogativa para Gabriel, que tinha as mãos para cima, em sinal de rendimento. - E toda vez que nossa mãe colocava ele no chuveiro, ele saí - a correndo pela casa. Pelado.


  - Ahhhhh! - exclamei, dando uma risadinha.


  - E em um dia, esse aí saiu correndo, como de costume. Só, que ele passou pela porta de entrada principal da casa. E nesse mesmo dia, tinha um churrasco acontecendo lá. Então, imagina a situação: ele, pelado, na frente de todos os familiares e amigos.


  Eu não aguentei e ri. Ri muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito! Era demais para a minha sanidade. Nossa, ele deve ter ficado muito envergonhado!


  - Isso! Riam da desgraça alheia! Você adora me deixa no chão, né, Michael? - perguntou Gabriel, com um biquinho fofo.


  - Own... Não fica assim não, Gabriel. É engraçado. Só isso - disse, mas me matando de rir por dentro.


  - Mas... - porém a voz de Michael foi interrompida por um som dentro do avião:


  "Senhores passageiros. Devido á um problema na área da cidade de Virgínia, teremos um atraso de três horas e meia, ou mais. Pedimos desculpas á todos."


  - Ahhhh! Saco! Mais horas de viagem tediosa! - me joguei feito criança no banco fazendo birra.


  - Nossa! A viagem do nosso lado está sendo tediosa, Bella? - perguntou Michael, com uma cara divertida, mas com a pontada de verdade na voz.


  - Não! - respondi, rápido. Eles desconfiaram. - É que vai demorar muito, e-e...


  - E...? - incentivaram.


  - E... Eu... Eu, err, eu... - como é que se explica que está terrivelmente atraída e molhada por dois gatos, mas não sabe o que dizer? - Preciso ir ao banheiro - dei essa desculpa, e saí, deixando os olhares deles me queimando pelas costas.


  Achei a cabine e entrei, me trancando lá. Estava suando frio e com as minhas mãos tremendo de nervosismo perto dos dois. Estava desejando eles á horas! Estou parecendo aquelas putas ninfomaníacas por sexo, gente! O que será que está acontecendo comigo?


  BAM! BAM! BAM! - bateram na cabine, me fazendo dar um pulo de susto. Abri a porta com tudo, pronta para dar uma resposta nada decente, quando vejo Gabriel encostado nela, com um sorriso muuuuuuuito malicioso.


  - O que você... - mas antes que eu termine, ele me empurra para dentro da cabine, e fecha a porta, mas não a tranca, e diz:


  - Sabe, Bella. Eu e meu irmão não sabemos o que você tem.


  - Como assim? - pergunto, não entendendo nada.


  - Você tem uma força... Um poder que nos puxa, sabe? É uma coisa interessante, nova, fascinante... - ele ia chegando mais perto a cada nova palavra: - Excitante!


  - E-e o que você quer dizer com isso? - pergunto, sentindo suas mãos em meus ombros, sentindo seu nariz inspirar profundamente meu pescoço, me fazendo arrepiar todinha.


  - Que iremos te comer todinha - falou Michael, aparecendo do nada a nossa frente, trancando a porta.


  - E iremos nos fartar com esse corpinho delicioso que você tem... - sussurrou Gabriel.


  - E você com o nosso... - disse Michael, se posicionando aonde o irmão estava.


  - Nós... errr, vamos... O que isso quer dizer? - eu já nem estava raciocinado, com esses dois deuses passando as mãos nas laterais do meu corpo, enquanto davam leves mordidas no meu pescoço.


  - Que não vale gemer muito alto, Bella - disse Michael e Gabriel ao mesmo tempo, com sorrisos extremamente sedutores e maliciosos.


  Eu estou fudida! Literalmente!


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Notas finais do capítulo

PUTA QUE PARIU, BELLA! VOCÊ É MUITO FODA!!!
Nossa, foi mal o palavriado aí, gente. Mas tipo... Nossa! Pegar dois gatos gostosos no avião? É demais para a minha sanidade! (kk')
Mas e aí? Gostaram do cap? Tipo, eu ia fazer ela já chegando em Mystic Falls. Mas achei tão tedioso, que... Acabei colocando esses irmãos safados no meio. Espero que tenham gostado!
Um beijão enooooooooooooorme, meus queridos, e até o próximo post, e desculpe - me pelo atraso!
P.S: AHHHHHHHH! ANTES QUE EU ESQUEÇA!!! (kk')
UM SUPER HIPER ULTRA MEGA BLASTER BEIJÃO Á MIKAELLE SILVEIRA!!! LINDA, AMEI SUA RECOMENDAÇÃO! MESMO. ME DESCULPA POR NÃO AGRADECER ANTES, É QUE EU NÃO TINHA VISTO. MIL PERDÕES, FLOR. E MUITOS BEIJOS E AGRADECIMENTOS PELA LINDA RECOMENDAÇÃO!
Um abração, meninas. Até a próxima!!!