A morte da bezerra escrita por BubblesChan


Capítulo 6
Luz, trevas e fogo


Notas iniciais do capítulo

Capitulo escrito por Edson Alca !



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# 11/05/2001

# 11:07 - Quarto


Hoje acordei mais tarde. Isso por que consegui dormir a noite inteira. Daqui a algumas horas começa minha aula. Sinto-me pronta para encarar os problemas. Na verdade, sinto-me encorajada pelo meu “anjo” protetor.


Vê-la me proteger e cuidar de mim fez nascer uma semente de força. Essa com certeza brotou e se tornou firme e forte. Ela não deixara que eu hesite novamente diante do “inimigo”.


# 11/05/2001


# 15:45 - Refeitorio


Agora me encontro no refeitório. Não costumo vir aqui más parece bem silencioso para escrever. Contarei como foi horrível a minha procura por ela.


Caminhava apressadamente olhando para todos os lados, buscando encontrar minha protetora. Eu queria saber seu nome, sua idade e em que turma ela estava. Essa vai ser uma das poucas vezes que tentei fazer amizade com alguém. Até por que, não posso ter um amigo invisível. Apenas nomeado como amigo más que não serve para nada.

Continuei procurando com um estranho desespero oculto, como se eu não fosse mais vê-la, como se eu estivesse desprotegida sem ela. Estava quase na hora na ir para aula. O sinal já havia tocado. Seria a única vez que chegaria atrasada. Más eu tinha que eliminar essa curiosidade torturadora de mim. Segui até os fundos da escola. Assustei-me ao ver Matheus e uma garota loira fumando alguma espécie da droga. Me aproximei não acreditando no que via, não podia ser ela. Pensamentos horríveis preenchiam a minha cabeça velozmente. “O mau a dominou?”, “Quem vai me proteger?”, “Por que ela está do lado dele?”, “ O que ele fez com ela?”. Me aproximava cada vez mais inconsciente do que estava fazendo. Eu corria perigo ali, más tinha que salvar meu “anjo”. Peguei no ombro da garota e a puxei para que pudesse ver seu rosto. Felizmente não era ela.

Quando recuperei a consciência eu estava de frente para Matheus e a garota loira. Assustada por eu ter visto ela fumando, saiu correndo quase caindo de tanto desespero. Matheus me encarava, também estava assustado. Afinal o que pensariam do perfeitinho se descobrissem que ele usava drogas, e na escola. Ele queria me bater, más ali não seria um bom lugar para espancar alguém. Segurando-se para não me atacar ele saiu correndo na mesma direção da garota.

Eu estava aliviada, apesar de não ter encontrado minha protetora, estava feliz por ela não ser aquela drogada. Depois do susto que levei, resolvi ir para aula. Ainda bem que só estava apenas 3 minutos atrasada.


# 11/05/2001


# 19:58 - Quarto


Agora estou segura. Estou em meu quarto. Não sei como aguento passar por tanta coisa. Acho que tenho alguma coisa misteriosa em meu corpo que absorve todo o mau que recebo.


À volta pra casa foi uma mistura de luz, trevas e fogo. Quase todas as turmas já haviam soltado. A escola estava praticamente deserta. Isso já me causava instantaneamente pavor. Fui pela rua da cabana, era minha única opção já que a outra estava interditada.

Caminhava cautelosa, já esperando que alguém fosse me atacar. È, eu estava certa. Ao passar pelo beco, Matheus me derrubou no chão e me arrastou ferozmente até a cabana. Eu me negava a entrar, segurava com toda minha força no marco daquela porta velha. Más meus dedos não tinham força suficiente, eu estava prestes a me entregar. Quando eu finalmente desisti a moça angelical dos cabelos loiros apareceu.

Uma fumaça estranha surgiu de dentro da cabana no instante que ela chegou. Era fogo. Matheus pareceu surpreso com aquilo. Me jogou para dentro e me trancou. Eu estava aterrorizada, ele realmente estava tentando me matar. E meu anjo que estava ali nada pode fazer para me proteger.

Depois de algum tempo procurando algum jeito de sair dali, encontrei uma janela praticamente podre. Quebrei com um chute e sai da cabana correndo. Nenhum dos dois se encontrava mais ali. Não consegui entender o que estava acontecendo. Simplesmente continuei correndo até a minha casa. Agradeci no caminho por não te sido dessa vez que o fogo me matou.



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Notas finais do capítulo

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