Harry Potter e a Paixão Indesejada escrita por Mare


Capítulo 13
Capítulo 13- "Perdoa-me?"


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela recente demora. Ando tendo pouco tempo, com essas provas malucas. ENFIM, EXPLICO NAS NOTAS FINAIS! Boa leitura *-* || Dedico esse capítulo a vocês que continuam acompanhando a história. (e dedico pro Harry Styles, mesmo ele não sabendo de minha existência kk)



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“HARRY POTTER E A PAIXÃO INDESEJADA”

Capítulo 13- “Perdoa-me?”

POV Gina

Acordei suando frio. Aquele remédio me fizera adormecer por quanto tempo? Olhei através das janelas da ala hospitalar e vi que o sol começava a raiar. Olhei para o lado e vi Harry adormecido em uma poltrona, babando que nem meu pai sempre baba.

Teria ele passado a noite toda ali, ao meu lado? Se intenção dele era não deixar eu me sentir como se ninguém ligasse para mim, funcionou. Pelo menos alguém se importava comigo. Virei a cabeça com dificuldade para outro lado. Minha visão ainda estava embaçada, mas pude ver Rony com Hermione no colo, ambos dormindo.

Tentei me levantar, mas a tontura invadiu meu corpo. Gemi de dor, e isso fez com que Harry acordasse.

–Gina, não faça isso! Está louca?

Ele envolveu seus braços musculosos de apanhador ao redor de meus ombros e braços, de forma que me deu tal apoio, e me colocou de volta na cama cobrindo-me, pois já estava tremendo com os pés apoiados no chão, descalços.

Percebi o quanto estava frágil. Seria a intensidade do choque na esperança de me reavivar? Eu nunca iria contar o que vi quando estava desacordada a ninguém.

Harry me deu um beijo na testa, me abraçou delicadamente, como se eu fosse um vidro rachado e frágil, e disse:

–Nunca mais me assuste assim, minha ruivinha.

Não pude conter o riso por um momento. Mas então fiquei séria e o beijei. Só vendo para acreditar: eu estava com tantas saudades da sensação de seus lábios nos meus, que foi quase que um beijo desesperado. Eu quase morrera na noite passada! Nada mais justo que um beijo caloroso e empolgante.

–Não fale nada, Harry. Só... Perdoe-me, ok?-eu disse, ainda abraçando-o.

–Gina, sabe a quantas noites venho sonhando com isso? Eu fui um idiota em não correr atrás de você, pois só com a sua ausência eu percebi o quanto te amo. Espero que me perdoe.

Ele tateou o bolso, e tirou uma pequena caixinha. Ajoelhou-se. Eu não acreditei que ele estava realmente fazendo aquilo.

–Gina, eu te amo mais que tudo nesse mundo, e não quero te perder de novo. Quero te fazer somente minha. Gina... Hã... Queserminhanamorada?

–O que? Fale mais claro, não entendi! –disse eu, entre risos.

–Hã... Você quer namorar comigo, Gina?

Fiz uma cara pensativa, e sua face ficou frustrada. Eu soltei uma gargalhada imensa, e disse:

–Tô brincando! Calma... Já não é sem tempo, hein, Sr.Potter!

Ele me entregou a caixinha, e eu a abri. Era uma pulseira cheia de pingentes prata e pequeninos. Um pequeno óculos redondo, uma vassoura, uma presa de basilisco (réplica exata a da câmara secreta) e vários outros pingentes que simbolizavam nossa trajetórias através dos anos.

Mas, no fundo da caixa, havia um pequeno anel prata, com “Harry” gravado. Ele sorriu de orelha a orelha, selou nossos lábios, de novo. Aquele era o dia mais feliz da minha vida. Ouvi uma exclamação baixinha, e percebi que Hermione nos assistira todo o tempo. Havia lágrimas em seus olhos cinzentos, e Rony estava com uma cara de “é isso aí, cara”. Eu pensei que já havia acabado a surpresa, mas ele se levantou do chão frio, e disse:

–Gina, tem mais uma coisa...

–O que?

–Aceita ser meu par no baile?

–E você ainda me pergunta?

Ele soltou um risinho aliviado, e eu não contive uma gargalhada, que me fez mais viva do que nunca.

FIM POV

POV Molly- no dia do acidente

Era outro dia comum na Toca. Aquele dia seria o primeiro jogo de Quadribol em Hogwarts do ano, então mandei uma carta para Gina, para lhe dar apoio e conforto antes do grande jogo.

“Querida Gina,

Estou lhe escrevendo para lhe dar boa sorte em seu primeiro jogo do ano! Tomara que vocês ganhem. Então, minha filha, me mantenha mais informada, está bem? Ando tendo pouca notícia sobre você, ruivinha! Eu te amo.

Mamãe”

FIM POV

Acontece que aquela carta nunca chegou às mãos de Gina. Ela tomara café da manhã muito rapidamente, e nem ficou lá para receber as corujas matinais dos parentes. Quando Molly recebeu uma coruja de Alvo Dumbledore naquela tarde, a senhora quase caiu da cadeira. Como poderia aquilo acontecer com uma simples garota ao cair da vassoura ao ser atingida por um balaço?

Ah, as chances são muito grandes de ela sofrer uma grande contusão, mas não ficar ao leito da morte, certo?

E esses pensamentos invadiram a cabeça de Gina pelo resto do dia. E foi assim que ela caiu no sono. Dormiu como pedra, pois quando acordou e olhou através da janela, a lua já jazia na imensidão escura do céu.

Já se sentindo melhor, Gina levantou de sua cama cuidadosamente (Harry ainda dormia na poltrona do lado), e parou em frente à janela. Observou as corujas pousando no corujal distante. Então começou a se perguntar quando poderia voltar a voar... E quem seria seu substituto?

“Ora, isso é bobagem, Gina! Você está totalmente pronta para sair dessa ala hospitalar e ir para os campos!”, ela pensou.

Pensamentos positivos invadiam a cabeça de Gina desde que seu namoro com Harry foi finalmente oficializado. Tudo estava encaixando em sua vida.

Mas um barulho na porta fez Gina se sobressaltar, e a família Weasley entrou correndo pela ala hospitalar.

–GINA! MEU BEBÊ!

–Mãe!

–MINHA FILHA, COMO ESTÁ SE SENTINDO? VIM PRA CÁ CORRENDO ASSIM QUE RECEBI A CORUJA DE QUE TINHA SOFRIDO UM ACIDENTE..!

–Mãe, se acalme! Aqui, tome um copo d’Água. -disse Gina, apontando para o bebedouro no canto.

Logo Sr.Weasley entrou com os gêmeos, Percy e Gui.

–Me desculpe filha, Carlinhos está na Romênia, e vai pegar o primeiro vôo que puder. –disse Arthur, decepcionado.

–Então tá. Oi, gente!

Os irmãos de Gina a abraçaram. Fred e Jorge já estavam implicando com Gina sobre o anel e a pulseira.

–Que acessórios são esses Gininha?

–Vocês não perdem tempo hein! –ela fez um gesto com a mão, e o anel saiu rolando pela sala. Fred o pegou, leu e fez uma cara travessa.

–Hmmmmmmmmmmm, Harry?

Gina corou, e a mãe logo disse:

–Harry? Harry Potter?

–Hã...

–Gina, me conte!

–Mãe, não tá na cara?

–Meu santo Merlin!

Gina começou a rir que nem uma boba, mas Sra.Weasley já estava se contendo para não chorar. Até que Harry acordou com essa algazarra toda.

–Olá, Sra.Wesley!

–Oi... Genrinho.

Harry corou, e olhou para Gina, em um ato suplicante de “O que está acontecendo?” ou “Vou te pegar quando eles forem embora”.

Harry cumprimentou todos, e sentou-se na poltrona de novo. Ron e Hermione já haviam saído de lá pela manhã, para ir a todas as aulas.

Vários alunos enxeridos espiavam pela porta, ou fingiam que estavam visitando alguém, só para saber de onde vinha toda aquela agitação.

–Mãe, que horas são?-perguntou Gina

–19 horas.

–Dumbledore mencionou alguma coisa sobre o baile, Harry?

–Eu dormi o dia todo, me desculpe.

–Por falar em baile, eu adorei o vestido, mãe.

Depois de muita paparicação ao redor de Gina, os Weasley foram embora. Madame Pomfrey liberou Gina para dormir no dormitório hoje, só porque Harry implorou muito.

Ele a ajudou a subir as escadas, e chegaram no dormitório. Harry, não podendo subir no dormitório feminino, pela proibição, pediu para Hermione colocá-la na cama. Então subiu para seu dormitório, e demorou um pouco para dormir. E a alegria tomou conta de seus sonhos.

*****

Gina acordou com um sorriso estampado no rosto. Hermione a ajudou a tomar banho, pois ainda estava frágil e com o braço engessado (sim, além de quebrar três costelas, quebrou o braço esquerdo). Ela desceu com suas muletas para a sala comunal, e encontrou Harry, já vestido com os trajes de Hogwarts. Ele estendeu o braço, e ela o segurou.

–Bom dia, senhora. Aceitaria tomar um gracioso café da manhã comigo? –disse o garoto, com um tom de voz engraçado.

–Sim, aceitaria senhor. –disse Gina, tentando o imitar.

Chegaram de mãos dadas no salão, e se sentaram lado a lado na mesa da Grifinória. Cho os encarava com um ar de desapontamento. Mexeu os lábios para Harry, ele pode esboçar a palavra: “Trégua?”

Ele assentiu com a cabeça, e voltou sua atenção para Gina. Ela comia como se fosse seu último dia de vida.

–O que? Nunca viu uma menina comer que nem um porco após VINTE E QUATRO HORAS sem comer?- disse Gina, olhando indignada para Harry.

O resto do dia foi tranqüilo. Ele a ajudou a ir para suas aulas, e vice versa.

Na hora do jantar, todos comentavam sobre o “casal pega-fogo”, como ficaram conhecidos. Não sabiam o porquê do apelidinho, mais aceitaram normalmente. Acharam até engraçado, para falar a verdade.

E depois passaram o resto da noite descansando aos pés da lareira, na qual o fogo crepitava ardilosamente.

A sala comunal finalmente esvaziou-se, eles puderam “apimentar” as coisas, se é que me entende. Trocavam beijos mais quentes, mas nada ao estilo indecente, nada disso. Só eram beijos mais intensos, com mais paixão e durabilidade.

Seus pulmões estavam pedindo por descanso, então eles foram dormir.

E como sempre, se perderam nos sonhos de amor...



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Notas finais do capítulo

Bem, essa escola tá me matando. E eu tenho que me esforçar muito para não perder média, senão é aí que não posto mais aqui. Prometo que vou tentar escrever mais rápido, ok? Obrigada a vocês que continuam acompanhando! *-*



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