Incompreensão escrita por GabrielMachado


Capítulo 6
Loucuras


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que ia postar com mais frequência, não ia? xD Antes de começar o capítulo, vou avisar que ele é mais "quente"... Enfim, aproveitem!



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P.O.V Do Contra

Hoje acordei mais cedo, e com um sorriso no rosto. É segunda-feira, e hoje começam minhas férias. O motivo do sorriso? Uma garota linda, dentucinha que conquistou meu coração. E como acordei? Com o brilho do sol, radiante, a bater em mim pelas pequenas frestas abertas pela janela. Era o primeiro dia ensolarado da semana, e olhando pela janela, pude ver as poças de água, resultados do temporal da noite anterior. O sol agia logo, e observando com mais precisão, pude ver que o brilho já havia evaporado partes de algumas poças. Lembrei-me da loucura que eu e Mônica havíamos feito naquele banheiro, e ela pedindo aquilo novamente. Aquilo só aumentava o meu sorriso. Ainda deitado, peguei meu celular que estava do meu lado, em cima do criado-mudo, e comecei a digitar uma mensagem para a garota mais linda que existe nesse mundo.

Ei, linda. Quero te ver hoje. Depois do almoço, vou estar no campinho, naquele mesmo banco em que estava sentado no sábado. Quero te ver lá, ok? Te amo.

Mandei a mensagem logo que acabei de digitá-la, e rezava para que os pais dela não lessem o SMS. Olhei para o relógio e vi que já eram 12:30, e minha mãe me chamava para almoçar.

Fui até o banheiro, lavei meu rosto e escovei meus dentes. Peguei a roupa que quase sempre uso, preparei um penteado com gel e spray de cabelo e fui até a cozinha. Minha mãe até se espantou com meu longo sorriso que me perguntou o motivo daquilo. Muita gente, quase todo mundo, poderia dizer para eu ir em frente e contar para ela que estava apaixonado. Mas eu NÃO SOU todo mundo.

“Eu... Esperei muito essas férias”, disse.

Comi rapidamente e corri para o campinho. Haviam algumas poças lá, mas eram fáceis de desviar. O campinho – que incrível! – estava vazio. Não era de se imaginar, afinal muitos moleques vão lá jogar bola nos dias de sol, e, puxa, é férias. Mas não pude reclamar, afinal, isso só facilitava o que queria fazer com a Mônica.

Sentei no mesmo banco em que me sentei no sábado, antes de rolar aquilo entre eu e a Mônica no banheiro. Alguns segundos depois, vi a Mônica vindo na minha direção. Ela se sentou do meu lado e cochichou no meu ouvido:

“Eu li a sua mensagem, safado.”

Dei uma pequena risada junto com a dela. Enquanto ríamos, ela debruçava sua cabeça em meu ombro. Ficamos daquele jeito por alguns segundos, até que ela novamente cochichou para mim:

“Pra que você queria me ver aqui, hein?”

Queria que ela dissesse isso. Eu poderia passar por um tarado ou algo assim se do nada já começasse a beijá-la. Dei novamente uma leve risada, logo depois levantei o rosto dela à altura do meu com o meu dedo, e aproximei os meus lábios dos dela. Ela correspondeu. Nos beijamos novamente. Como era bom sentir aquele sabor gostoso de novo. Beijar a Mônica era um sonho realizado. Os lábios dela dançavam com os meus, e eu sentia o doce gosto de sua boca. Coloquei minha mão esquerda em sua cintura, e com a direita, acariciava seus longos e macios fios de cabelo. Ela, por vez, colocou as duas mãos em minha cabeça, um pouco abaixo do cabelo. O beijo ficava mais quente a cada instante. Eu não acreditava no que estava fazendo.

Ela parou o beijo por um segundo e me disse que era melhor continuar nossa “travessura” no banheiro – claro, alguém poderia nos ver ali. Concordei com a cabeça. Me levantei, ela pulou nos meus braços e a levei até o banheiro, que estava próximo ao banco em que estávamos sentados. Verifiquei se havia alguém nas cabines – estava vazio. Fechei a porta e a tranquei. Ninguém podia nos interromper.

Ela continuava nos meus braços. A beijei enquanto a sentava na pia do lugar. O beijo dela era simplesmente fantástico. Enquanto eu delirava ao beijar seus lábios, ela abaixava a sua mão direita, e foi direto ao meu peito. Ela manteve sua mão lá, e eu ficava mais excitado à cada instante.

Logo depois ela afastou sua cabeça, parando o beijo. Eu não entendia muito bem, mas tinha uma ideia. Ela suavemente moveu sua mão esquerda próxima da direita, e lentamente tirou minha camisa. Ela acariciou minha barriga com seu macio e sedoso cabelo. Não podia esperar. Levei minhas mãos até sua camisa e mantive elas lá por alguns segundos – ela já fazia ideia do que era. Levantou seus braços para que eu pudesse tirar sua blusinha, diferente da que usava naquele dia. Sem disfarçar, olhei nos seus fartos seios – ela deu uma risada.

“Safado.” Ri junto com ela.

Continuamos o beijo. A tirei da pia, e a encostei na parede. O beijo continuava, e ela ficava cada vez mais louca – abaixou suas mãos e as moveu até minha cintura. Com seus dedos ela brincava com o elástico da minha bermuda, enquanto eu continuava a beijá-la.

Ela praticamente fincou seus dedos por entre o elástico de minha bermuda, enquanto eu fazia acrobacias por entre seu corpo. Fazia pequenas massagens nos ombros, acariciava seus cabelos e em algumas vezes – pequenas – passava meus dedos sobre seu sutiã. Era incrível. Eu estava com a garota mais fantástica do mundo, num lugar onde ninguém imaginaria se beijar. Era perfeito para mim.

Dávamos pequenos intervalos durante os beijos para recuperarmos o fôlego, mas não parávamos. Por alguns segundos, Mônica tirou seus dedos do elástico da minha bermuda e deixou suas mãos livres. Eu mantive minhas mãos apenas nos seus cabelos, acariciando os longos e morenos fios dela.

Após alguns instantes, Mônica pediu para parar o beijo. Ela colocou seus dedos novamente em minha bermuda, mas daquela vez, começou a abaixá-la. Fiquei totalmente excitado. Ela a tirou de minhas pernas e prosseguimos com o beijo. Fiquei  meio inseguro naquele momento – estava apenas de boxes, e Mônica apenas com o sutiã e um pequeno short. Mas não deixei a preocupação me levar, apenas continuei o beijo.

Ela parou novamente o beijo e me levou até uma das cabines do lugar. Mesmo sendo um banheiro público, o lugar era absolutamente limpo. Ela abaixou a tampa do vaso e me pediu para sentar ali. Estranhei, mas... O que é estranho para uma pessoa que contraria todos? Obedeci.

Ela se sentou em meu boxe, não acreditei, era tão maravilhoso, era uma sensação fantástica... A garota mais incrível do mundo, me levando a loucura... Ela prosseguiu o beijo, acariciando meu peitoral. Eu mantinha minhas mãos paradas, estava meio congelado. Ainda não acreditava no que estávamos fazendo naquele banheiro, éramos loucos, dois loucos se amando...

Em um momento ela começou a juntar o corpo dela com o meu. Senti o tecido de seu sutiã em meu corpo enquanto ela enchia meus lábios com aquele sabor maravilhoso... Junto com o movimento dela, movi minha mão esquerda até sua cintura e com a direita prossegui massageando seus cabelos. Eu estava excitado, ela me beijando, me enlouquecendo... Não sabia há quanto tempo estávamos lá, nem quanto tempo aquilo ia durar. Mas eu estava torcendo para que nunca terminasse.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Então deixem um review, para minha alegria? ♥