Incompreensão escrita por GabrielMachado


Capítulo 3
O Amor Acontece


Notas iniciais do capítulo

Capítulo um pouco mais... Meloso. Hehe xD



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Chorei mais e mais. Nada parecia me consolar. Meus olhos inundavam a cada vez que me lembrava da cena. Por mais que Magali aparentasse ter uma ideia do acontecido, ela ainda se encontrava totalmente confusa. Pensei que ela iria me perguntar o motivo daquilo, mas me enganei. Ela simplesmente se calou, e me abraçou.

Prossegui chorando, com os olhos fechados. Ao abri-los por um instante, vi que estava encharcando o colete de Magali com minhas lágrimas. Pedi desculpas, e lavei meu rosto.

– Não precisa se desculpar, Mônica. Você pode chorar o quanto quiser, nunca vou me cansar de você. – disse Magali, que parecia não se importar com sua roupa molhada com meu pranto.

– Vamos sair daqui, Magali. Por favor.

– Tudo bem. – Disse Magali, me levando até a porta. – Mas você tem que prometer uma coisa pra mim: Você não pode chorar cada vez que vê o verme do Cebola.

Com sua citação ao Cebola, notei que Magali sabia o motivo do meu choro. Abracei-a por alguns instantes e disse: “Eu prometo”.

Saímos do shopping tentando evitar Cebola ao máximo, mas ele não estava mais lá. Estranhei, mas percebi que a Magali não havia nem notado a falta dele na sorveteria, e prosseguiu andando.

– Mônica, sabe o que sempre me anima? – Disse Magali, abrindo um sorriso. - Jogar vôlei. Mesmo que seja só nós duas. Acho que vai aumentar o seu astral.

Topei. Nos dirigimos até uma quadra de vôlei que existia perto do shopping. Magali notou uma bola de vôlei usada jogada no chão, provavelmente deixada lá por algum jogador. Ela a agarrou e iniciou o jogo.

Bem, o jogo prosseguia normalmente, até que chegou minha vez de sacar. Joguei a bola longe, provavelmente em uma parte do campo que existia ao lado da quadra.

–Eu pego, Magali. – Gritei, enquanto corria para buscar a bola.

Ao chegar lá, encontrei Do Contra sentado em um banco jogando algo que parecia ser um daqueles videogames antigos. Estranhei, e logo o chamei.

–Mônica? – Ele pareceu ficar muito feliz em me ver.

–Oi, DC. O que está jogando?

–Tetris. Adoro esse jogo. Sabe, nunca consegui gostar desses videogames de última geração que toda a galera joga.

–DC, você nunca pensou em parar de contrariar tudo?

–Não. Isso, por algum motivo, me deixa feliz. Eu não sei por que, mas apenas me deixa. Não consigo achar graça nas normalidades da vida. Então, achei algo divertido para fazer, que é contrariar as normalidades da vida.

–Nossa, nunca pensei que você tinha uma filosofia pra explicar isso – Disse, em meio à um riso. Ele riu comigo.

–E o que você está fazendo aqui, nesse campo? Normalmente ninguém vem aqui.

–A Magali me trouxe até aqui. Eu... Terminei meu namoro com o Cebola.

Tentei me segurar pra não chorar novamente, enquanto ele abriu um longo sorriso. Obviamente estava feliz por eu ter terminado com o Cebola.

–Sabe, eu não sei o que você viu naquele imbecil. Ele não sabe te tratar bem, trata você como um brinquedinho. Fico muito feliz por você ter se livrado daquele... daquele... encosto.

Por incrível que pareça, concordei com o que DC havia dito.

–Puxa, você... Me entende mais do que eu imaginava.

Sem perceber, deitei minha cabeça sobre seu ombro. Ele havia percebido o clima romântico, e correspondeu aos meus movimentos. Tudo poderia acontecer, se Magali não tivesse gritado meu nome logo depois.

–MÔNICA!!! O QUE ACONTECEU?! VOCÊ FOI FABRICAR OUTRA BOLA?! POR QUE ESTÁ DEMORANDO TANTO E... – Magali mudou sua expressão ao me ver colada com DC. No mesmo instante, levantei do banco. – Hã... Eu estou cortando algum clima?

–N-não, não, claro que não, e-eu só estava... Só estava vendo o DC jogando!

–Pois parecia que você queria ver outra coisa dele, e... – Não deixei ela sequer terminar essa frase, pois senti um certo... pingo de malícia. Me despedi de DC, e corri com ela para buscar a bola.

Ao voltarmos para o campo, Magali começou a rir e disse:

–Ai, amiga, me conta tudo! O que rolou entre vocês dois?

–Magali, me recuso a responder essa pergunta! Que coisa, não aconteceu nada entre nós dois! Você fica enchendo o saco porque quer ver o circo pegar fogo!

–Não, eu só quero ver você feliz. E parece que você estava muito feliz com o DC. Se eu não tivesse chegado lá e cortado o clima, teria acontecido algo mais, né?

–Vá se ferrar, Magali.

Ela riu, e logo depois voltamos a jogar.

O jogo de vôlei se estendeu por horas – novamente, eu não tinha sentido o tempo passar. – horas depois, Magali se despediu e disse que não iria dar para dormir em casa. Eu agradeci pelo tempo que ela havia ficado comigo. Depois, ela foi embora e eu sentei em um banco para descansar.

–Oi. – DC devia ser ninja. Nem vi ele chegando. Quando ele abriu a boca, quase morri de susto. Caí do banco, ele riu, mas me ajudou a levantar.

–Desculpa por ter te assustado. – Ele disse, fazendo carinho em meus cabelos.

–Er... Imagina, não foi nada. – As mãos de DC eram sedosas e macias – o que fazia DC ser totalmente diferente de Cebola, já que ele nunca se importou em massagear meus cabelos – Corei, enquanto ele prosseguia com a massagem.

–Er... Achei que você tinha ido embora.

–Não. Eu estava esperando acabar o jogo para falar com você.

Me esperar por horas? Outra coisa que fazia DC ser totalmente diferente de Cebola. O verme não sabia esperar por minutos, imagina por horas.

–O-obrigada... O que você quer falar comigo?

–Nada. Só queria te ver de novo. Ver como você é linda. – A cada palavra que ele dizia, se aproximava mais de mim. Chegou tão perto, que senti o ar saindo de sua boca. Ele estava muito nervoso.

–Está nervoso? – Perguntei, correspondendo à sua aproximação.

–Er... Não muito. Estou só feliz, em te ver tão perto de mim.

Estava cada vez mais corada. Ele continuava se aproximando mais de mim. Nossos lábios estavam quase colados.

–DC, o que está fazendo? – Perguntei. Logo depois senti uma de suas mãos em minha cintura e outra que continuava massageando meus cabelos. Ele me fazia ficar louca. Coloquei minhas mãos em seus cabelos em um movimento voluntário.

–Eu... Te amo, Mônica.

Se aproximou um pouco mais de mim. Nossos lábios se encontraram. Eu nem acreditava. Sua boca era doce, como mel. Ele me beijava cada vez mais, e eu gostava cada vez mais. Ele desceu suas duas mãos para a minha cintura e começou a levantar minha blusinha suavemente. Senti um frio na barriga, mas deixei-o prosseguir. Aquilo era louco e, ao mesmo tempo, excitante.

Continuava a massagear seus longos e negros cabelos, e ele continuava a me beijar. Começou então, a se deitar junto comigo no banco duro do lugar, sem parar de me beijar com seus lábios de mel. Quando finalmente nos deitamos, comecei a levantar sua camisa e tentar tirá-la. Ele parou o beijo por um segundo e a removeu de seu corpo, deixando a mostra seu físico saudável e malhado.

Do Contra P.O.V

Eu nem acreditava que estava beijando a Mônica. Ela sempre me atraiu por seu belo corpo escultural, sempre achei ela maravilhosa. Quando começamos a nos beijar, senti seus lábios macios fazerem acrobacias juntamente com os meus.

Por um instante parei de massagear seus cabelos com as duas mãos. Enquanto a direita prosseguia a massagem, a esquerda se encontrava com sua fina e quente blusinha que a aquecia. Comecei a levantá-la suavemente, com medo dela achar isso indevido. Ela prosseguiu o beijo sem reclamações, e isso me deu a oportunidade de colocar minha mão em seu corpo que se escondia atrás de sua blusinha.

Comecei a ir para frente numa tentativa de deitarmos naquele banco. Suavemente, pus seu corpo suave naquele banco junto ao meu, e prosseguimos o beijo. Ela começou um movimento com suas mãos, de tentar tirar minha camisa. Aquilo era excitante. Levantei do banco e tirei a camisa. Ela pôs suas mãos suaves e macias sobre meu peito e continuamos a nos beijar. Disse para ela para irmos em um banheiro de lá perto. Ela não entendeu o porque, mas concordou.

Chegando lá, tirei sua blusinha e a coloquei na pia. Continuamos o beijo, e eu percebia seu corpo lindo, maravilhoso. Que sempre tive o sonho de ver. O beijo se tornava mais magnífico a cada instante. Ainda parecia um sonho. Eu estava em um amasso com a garota mais perfeita do mundo.


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Notas finais do capítulo

Hááááááá! Gostaram?! Primeiro beijo da Mônica e do DC na fanfic! Será que eu mereço reviews?! Ou quem sabe, uma recomendação? =D