The Best Thing Thats Ever Been Mine escrita por manupotter


Capítulo 50
By a thread


Notas iniciais do capítulo

boa tarde, gatinhas minhas! como vão? essa semana não tive que postar um extra pra compensar, uhuh. mas... é o penúltimo capítulo, já D: nem me acredito... por isso que ele é GIGANTE, porque é o penúltimo e me empolguei...
bom, não quero ficar falando muito porque se não vou ficar deprimida. quero falar apenas que adorei escrever esse capítulo!
e é óbvio, tenho que dar os merecidos créditos.
primeiramente, como sempre minha bff merece grandiosas dedicações, porque novamente sua ajuda foi preciosa nesse capítulo. mesmo com a fic terminando ela sempre está presente escrevendo ideias, me dando a inspiração necessária... acho que estou repetindo muito ao dizer isso, mas ni, você é decididamente um anjo sem asas na minha vida que desceu em forma de amiga, um gênio sem lâmpada! SHUAHSAUSA obrigada por tudo mesmo, sempre que precisar, estou aqui sister, melhor bitchfriend do mundo ♥
o título também foi ela que deu ideia, e caso não entendam, significa "por um fio". no final do capítulo vão entender melhor o porquê desse título ;)
uma boa leitura, vejo vocês lá embaixo! beijinhos ;*



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Hermione POV

Após uma noite maravilhosa com meu marido insaciável, acordei me sentindo realmente bem. É, Rony era o cara de vinte e dois anos mais incrível de todos. E para ele, eu era a mulher de quase vinte e dois anos mais incrível de todas.

Abri meus olhos preguiçosamente assim que escutei meu celular vibrar no criado-mudo. Estranhei o fato de não ter sido o despertador a me azucrinar até que eu estivesse acordada, mas a lembrança de que hoje a biblioteca estaria fechada por conta do Dia da Independência, o famoso 4th July, me fez sorrir involuntariamente.

Bocejei e contive a vontade de apalpar o lado oposto da minha cama, pois sabia que Ron já havia saído para o trabalho. Não, ele não ficaria em casa no feriado por trabalhar em uma empresa muito conceituada e não poderia faltar um dia das suas obrigações. E esse simples pensamento me fez fazer bico.

Quando minha visão finalmente entrou em foco, pude perceber o mundo ao meu redor. Em cima do criado-mudo além do meu celular chato pedindo por bateria estava uma linda rosa vermelha em cima de um bilhete, uma bandeja de café da manhã fresquinho e ao meu lado, no lado de Rony dormir, estava Hugo adormecido serenamente.

Peguei o bilhete com um sorriso bobo em meu rosto e passei meus olhos pela linda caligrafia de Ron, sentindo as lágrimas ameaçarem brotar nos meus olhos.

“Foi com relutância que meus olhos lhe deixaram essa manhã, mas ao seu lado deixei outro par de olhos que lhe vigiará igualmente, com tanto amor quanto os meus, o par de olhos pelo qual nós morreríamos.

E o par de olhos cor de mel que agora lê esse papel me faz sonhar acordado e me guia, minha estrela cadente que apesar da noite pintada de lúgubre ao longe ter dado lugar ao sol, continua a brilhar iluminando minha vida e de nosso filho.

Tenha um bom dia e cuide bem dos meus dois bens mais preciosos: Você e Hugo.

Com amor, Rony.”


Lindo. Lindo e muito meu. Todo meu.


Ainda um pouco estonteada pela agradável forma de despertar, ajeitei meus travesseiros e recostei na cabeceira da cama, aguardando Hugo acordar para provar do café da manhã com ele.


Meus dedos migraram para os cabelos do meu filho que agora eram da cor dos meus. Fiquei acariciando cada mecha macia enquanto me recordava da primeira e última vez que Rony e eu brigamos.

E Hugo havia presenciado cada parte da briga, tinha apenas dois anos ainda e me surpreendeu quando esses dias, antes de dormir, falou que escutou gritos no quarto a noite e me perguntou se estávamos brigando de novo.

Na verdade eu só gritei porque fiquei trocando de canal na tv do nosso quarto manualmente para irritar Ron que queria ver jogo, e eu queria ver um seriado. Então, o ruivo se levantou e me pegou no colo feito um homem das cavernas, eu comecei a gritar porque ele me atacou com cócegas por ser uma garota importuna, e Hugo interpretou mal, demonstrando que havia se traumatizado com aquele acontecimento de quando era tão pequeno.

Suspirando, continuei acariciando os cabelos do meu filho.

Eu era uma mulher super realizada agora. Com um emprego, faculdade, casa, marido, filho... Quem diria que Hermione Jean Granger e agora Weasley passaria por tudo pelo o que passou para estar onde está agora?

Pensar que há alguns anos atrás eu jamais imaginaria que meu futuro seria assim, e eu não poderia desejar outro futuro, esse era perfeito o suficiente para mim.

Aquela sabe-tudo irritante que sofria pelas implicações de um dos seus melhores amigos mais conhecido por Rony Weasley, agora estava casada com ele há quase quatro anos...

Ah meu Deus, agora que me lembrei, esse mês é o nosso quarto aniversário de casamento!

Pela lembrança repentina, bati no criado mudo e meu celular caiu no chão, fazendo um barulhão. Me xingando mentalmente, peguei-o do chão e olhei para o lado, Hugo ainda dormia. Igual ao pai nesse setor também, dorme feito uma pedra. Mas são pedras adoráveis e fofinhas.

Na minha cabeça só se passava o assunto “aniversário de casamento”. E se ele não se lembrasse feito eu? Ou quase eu, na verdade, porque me lembrei agora...

Calma, Hermione, é só dia quatro de julho ainda, tem muitos dias pela frente até dia vinte.

Mas seria bom já ir planejando algo... Hum, sei perfeitamente quem poderá me ajudar com isso.

Peguei meu pobre celular recentemente derrubado com violência e mandei uma mensagem para cada amiga minha avisando que queria aproveitar o feriado com elas. Nós poderíamos botar as fofocas em dia, eu poderia contar pra elas sobre a vontade súbita do meu pequeno de ter irmãos, posso influenciá-las porque quero mais sobrinhos...

Contente com a perspectiva de um feriado mais movimentado, me espreguicei vendo que Hugo começava a fazer o mesmo.

– O que eu “to” fazendo aqui, mãe? –Foi a primeira coisa que ele falou, depois de se sentar sonolento na cama. Não pude deixar de rir.

– Seu pai te trouxe aqui para cuidar de mim. –Baguncei seus cabelos revoltados e ele riu, voltando a deitar para se escapar de mim.

– Eu faço isso sempre já. –Sorri. Esse é meu garotão.

– Sei disso, lindo da mãe. –Levantei um pouco a blusa do seu pijama com um sorriso maroto no rosto, ele me olhou desconfiado e antes que pudesse evitar, eu já estava com minha boca fazendo cócegas na barriga dele, como fazíamos quando ele era bebê depois do banho e ele ria adoravelmente. E não foi diferente desta vez.

– Mãe, pára mãe! –Implorou ele ainda rindo. Me afastei gargalhando com ele e apreciei por um momento aqueles olhos azuis tão conhecidos me mirando. – Hoje não tem escola? –Perguntou, sentando mais uma vez na cama e se abraçando ao travesseiro do pai.

– Não, só amanhã. –Hugo adorava ir para a pré escola e segundo as professoras, era um amor de menino. Mas eu sabia que Ron também era assim, e quando chegou no ensino fundamental, mostrou as garrinhas. Rezo para que nosso filho não seja assim também.

– Hum, tá... E o que a gente vai fazer hoje? –Além de tudo ele era hiperativo, não conseguia ficar quieto, sempre queria fazer uma nova descoberta, uma nova atividade. Eu estava vendo que meu dia com as meninas teria que ser compartilhado com esse garotão curioso.

– A mamãe vai sair com suas “dindas”, vai querer ir junto? –Ele sorriu.

– Aham. A prima Vic me contou que hoje vai ter um monte de gente com a cara pintada de azul, branco e vermelho. E ela me contou também que tem fogos de “arfitício”! –Comecei a rir.

– É “artifício”, amorzinho. E sim, hoje vai ter um monte de gente com a cara pintada e fogos de artifícios. –Confirmei, observando seus olhinhos brilharem de expectativa.

– Está com fome? –Perguntei, puxando a bandeja para o lado e Hugo assentiu, sorridente. Já falei que é comilão feito o pai também?

Peguei a bandeja com o café da manhã ainda fresco em cima e coloquei no meio da cama. Depois que aproveitamos o delicioso café com direito a sanduíche, torradas, salada de frutas, suco natural e especialmente para meu filho um copo de achocolatado e bolo de baunilha, ficamos até depois das onze horas da manhã na cama assistindo desenhos na tv.

– Hey crianças, o almoço vai ser daqui a pouco. –Anunciou Claire entrando sorridente no quarto. Olhei no relógio e me assustei com o horário.

– Desculpe, Claire. Perdi a hora assistindo Bob Esponja. –Justifiquei, olhado o personagem amarelo e quadrado dizer mais alguma coisa engraçada para seu amigo estrela do mar rosa, fazendo Hugo gargalhar.

– Entendo... –Ela riu abertamente.

– Tia Claire, posso lavar a louça hoje? –Questionou Hugo, pulando da cama e calçando suas pantufas.

– Claro que pode, garotão. Só não vai inundar a cozinha que nem da última vez. –Ele gargalhou.

– Tá bom, tia... Mãe, vou lá escovar os dentes, posso vestir a roupa que quiser? –Pensei por um momento. Da última vez que ele me perguntou uma coisa dessas, apareceu vestido de Super Man. Com a capa dentro da cueca por causa do jeito desajeitado dele de se vestir.

– Hum... Fica de pijama, depois o senhor vai para o banho e troca de roupa. –Ele assentiu e desapareceu do meu quarto.

– DEVAGAR AI, ESPULETA! –Gritou Claire do corredor, me fazendo rir. – Vai sair, Mione? –Ela se virou para mim, rindo também.

– Vou. É feriado, vou aproveitar. –Sorri.

– É bom fazer isso mesmo. Agora... Vou lá arrumar a mesa, se apresse. –Bati continência e ela riu mais uma vez, saindo do meu quarto.

Tomei um rapidíssimo banho que era para ser matinal, coloquei roupas frescas por causa do calor que fazia em Los Angeles e desci para o almoço.

Depois de comer, recebi a confirmação das minhas amigas de que iríamos ao shopping passear.

Fui me arrumar enquanto Hugo lavava a louça, se molhando mais do que molhava os talheres e pratos. Após ficar pronta com minha saia de cintura alta, regata, sapatilha e cabelos presos em um coque alto, fui ajudar meu filho no banho.

Deixei-o lindo de morrer com uma camisa de gola pólo azul marinho, bermuda jeans e all star. Os cabelos sempre bagunçados e os olhos contrastando com a camisa. Se fosse ruivo, seria o Ron na infância.

Já prontos, rumamos para a garagem onde Hugo entrou correndo na minha Mercedes e se ajeitou no banco de trás, colocando o cinto. Rindo da sua reação rápida, entrei também e sai dirigindo pelas ruas de Los Angeles, compartilhando uma conversa animada com ele enquanto víamos as pessoas comemorando o dia da Independência do seu jeito, Hugo estava encantado com tanto branco, azul e vermelho pelas calçadas.

Chegando no estacionamento do shopping, Luna, Cho e Gina já estavam lá.

– Peste! –Gritou Gina assim que avistou o sobrinho e afilhado.

– Tia chata! –Hugo pulou nos braços da tia.

– Hugo, não chame sua tia desse jeito. –Ele riu, assentiu e voltou a se abraçar com a ruiva. – E já pedi para parar de chamá-lo assim, Gi. –Revirei os olhos e gargalhei junto com as outras.

– Fazer o que se meu sobrinho resolveu puxar o lado tremendamente irritante da família. Lê-se: O lado do seu adorável marido. –Rindo, puxei ela para um abraço.

– Senti sua falta, CUnhada. –Brinquei dando ênfase na primeira sílaba da palavra e Gina riu, beijando minha bochecha.

– Também senti. Eu e Harry andamos meio ocupados agora... Todo esse negócio de casamento, faculdade e trabalho é mais cansativo do que eu pensava. –Ela suspirou.

– Sei como é, e sei também que vão conseguir realizar tudo que querem com sucesso. –Sorrindo, me aproximei para abraçar Luna, porque Hugo se agarrava com Cho.

– Neville está pensando em comprar um motorhome para podermos realizar nosso sonho de viajar pelo mundo. –Contou a loira após me abraçar, com um sorriso no rosto.

– Vamos sentir saudades de vocês dois, pragas. –Disse Cho sempre doce, fazendo bico.

– Desde que nos comprem souvenirs de cada lugar que passarem... –Entrei na brincadeira enquanto abraçava a japonesa e todas riram.

– Óbvio que vou. –Luninha sorriu, olhando para a porta que dava acesso a entrada do shopping. – Vamos? –Assentimos e Gina saiu na frente segurando a mão do sobrinho que conversava animado com ela.

Demos algumas voltas no shopping para olhar as vitrines, a ruiva e Hugo sempre na frente animados com a loja de brinquedos, eu, Luna e Cho mais atrás conversando entusiasmadamente.

Depois de um tempo fomos na praça de alimentação onde Hugo ficou disperso com seu brinquedinho que veio junto do seu McLanche Feliz, então decidi que seria a hora certa de conversar sobre outros assuntos com minhas amigas.


– Gente... –Me certifiquei de que meu filho estava mais interessado em seu brinquedo para prosseguir. – Eu e Ron decidimos ter mais um filho... –Elas me olharam surpresas e sorriram com a notícia. Contei toda a história do pedido de Hugo e quando finalizei, elas sorriram mais ainda.

– Ai, que ótimo! Mamãe vai ficar doida. Mais netinhos e mais sobrinhos para mim! –Comemorou Gina me fazendo rir.

– É... Só que tem outro assunto que queria tratar também... Esse mês é meu quarto aniversário de casamento, e bem, queria fazer algo diferente desta vez. Vocês têm alguma ideia? –Mordi meu lábio inferior e sorri quando elas se entreolharam como se conversassem mentalmente.

– Continue tentando engravidar... –Começou Gina.

– Dias antes do aniversário, vamos com você fazer o exame... –Continuou Cho.

– Se der positivo, faça uma surpresinha para o Ron, ele vai adorar receber de presente a confirmação de que será pai mais uma vez! –Finalizou Luna, batendo palminhas de excitação.

– E ai depois, à noite... Mandamos o Hugo para a casa da minha mãe que, aliás, anda muito depressiva com a falta da sua família em casa. Então a senhorita Molly vai ficar radiante com a presença do seu adorado netinho, e nós aproveitamos e mandamos a Vic também para lá já que seu filho tem uma paixão platônica por ela. Resumindo: Roniquinho fica sabendo que vai ser papai mais uma vez e quebra alguns móveis com você a noite. –Finalizou ela, sorrindo naturalmente.

– É uma ótima ideia, por mais que essa última parte tenha me assustado um pouco. –Confessei, rindo com elas. – Mas... Vocês vão junto comigo para me acompanhar na consulta...? –Indaguei desconfiada e mais uma vez as três se entreolharam.

– Estamos tentando engravidar também. –Anunciou Gina.

– COMO VOCÊS NÃO ME CONTARAM ISSO ANTES? –Antes que pudesse me conter já havia berrado isso e todos na praça de alimentação me olharam, inclusive meu filho. – Desculpe... –Pedi envergonhada enquanto via minhas amigas rirem junto com Hugo. – Então? Ainda aguardo uma resposta! –Sibilei.

– Queríamos fazer uma surpresa, Mi. Eu hein... –Comentou Cho, se espreguiçando e tomando mais um gole de sua coca.

– Imagina se nós quatro nos tornarmos mães juntas? –Falei com os olhos brilhando.

– Seria mágico... –Luna sussurrou teatralmente, os olhos brilhando também.

– Mas... E ai? Querem menino ou menina? –A partir daí começou uma conversa animada sobre gravidez, bebês, à hora do parto... Eu estava radiante com a escolha das minhas amigas. Seria realmente legal se engravidarmos juntas.

Passamos mais algum tempinho no shopping e resolvemos dar uma volta pela rua, Hugo estava doido para ver os desfiles da Independência mais de perto. Compramos algodão doce de um homem adorável e simpático, Gina levou durante uns minutos o mimado sobrinho nos ombros para poder visualizar melhor as alegorias que passavam pelo asfalto.

Já estava se aproximando do final da tarde e resolvi ir embora, ignorando a manha de Hugo para ficar mais um pouco. Comprei um sorvete para ele no shopping antes de ir para o estacionamento, me despedi de minhas amigas marcando o próximo encontro e voltei para casa.

Chegando ao lar doce lar, Hugo correu animado para contar para Claire tudo que fez e o que viu. Enquanto isso, decidi tomar um banho rápido, o segundo do dia porque o calor estava infernal.

Quando desci, meu filho estava só esperando que eu retornasse para perguntar se poderia ir à piscina. Eu deixei, mas fiquei deitada em uma das espreguiçadeiras supervisionando-o com Bichento no colo, afagando suas orelhas felpudas.

Claire veio me fazer companhia e além de tudo trouxe suco gelado. Essa mulher é uma benção. Conversamos descontraidamente até meu marido chegar do trabalho.

Hugo saiu da piscina assim que ouvido o ronco do motor do carro do pai, tive que gritar para ele não correr no piso porque se não iria cair, meu coração até palpitou quando o vi dando uma escorregadinha na calçada. Crianças.

Fui de encontro a Ron e estranhei a animação exagerada de Hugo. Tudo bem que ele sempre recebia empolgado seu pai, mas agora ele soltava gritinhos felizes por outro motivo.

Desconfiada, segui até a porta e me deparei com o ruivo vestido socialmente, cabelos sempre despenteados e... Espera ai... Um filhote em mãos?

– Oi, princesa! –Deu um beijo carinhoso em meus lábios enquanto eu observava intrigada o pequeno labrador creme na mão dele se remexendo impaciente tentando lamber Hugo. – Ah, esse bonitinho achei na porta da empresa, parecia perdido, só que achei uma caixa ao seu lado com um bilhete. Havia sido abandonado porque a mãe dele teve uma ninhada muito grande. –Ron fez uma adorável expressão de dó que deu vontade de morder ele e o filhote fofo.

– Mãe, pai, posso ficar com ele, posso? –Pedia Hugo manhoso, fazendo bico.

– Ah... –Cocei as orelhas do pequeno, fazendo-o virar a cabeça desesperadamente tentando me lamber, ri baixo. – Você vai cuidar? Porque Bichento toma banho sozinho, já esse você vai ter que dar banho. –Citando o felino, meu ruivinho apareceu olhando com desgosto para o cachorro empolgado no colo de Rony. Gato possessivo.

– Claro, mãe! –Hugo sorriu abertamente. – Dou banho nele todos os dias se precisar. Daí a Vic pode trazer a Jujuba pra brincar com ele! –Jujuba era a poodle toy das irmãzinhas Delacour, parecia um algodão doce ambulante.

– Não sei... –Mordi meu lábio inferior.

– Vai, amor, deixa... –Pediu outra criançona de 22 anos, fazendo um bico idêntico ao do filho. Pensei... Um animal de estimação era muita responsabilidade, seria bom testar essa responsabilidade desde cedo com Hugo...

– Tá bem, insistentes. Eu deixo. Mas se resolvam com Bichento depois, ele vai morrer de ciúmes. –Bem na hora que comentei isso, Bichento silvou baixinho, enquanto o filhote só latiu animado.

– Nós resolvemos isso depois. –Ron riu, depositando o cachorro no chão observando-o sair correndo atrás do meu gato que fugiu miando alto, logo depois Hugo que correu atrás dos dois gritando:

– TONY STARK, VOLTA AQUI! Tony, não é pra mastigar o rabo do Bichentinho, ele não gosta! –Eu e Rony nos entreolhamos, retornando a gargalhar.

(N/A: Tony Stark, é o nome verdadeiro do Homem de Ferro pra quem não sabe, aquele lindo HUAHUAHUA)

– Agora que a mamãe Weasley já aceitou o Tony Stark em casa, mudaremos de assunto... Gostou da minha surpresinha? –O ruivo sorriu de canto, me abraçando pela cintura.

– Amei. –Retribui o sorriso, beijando o pescoço dele e desfazendo o nó da sua gravata. – Agora que o Hugo está entretido com o Tony, por que não vamos lá para cima e eu te mostro o quanto que gostei? –Prendi o lábio inferior dele entre meus lábios e o puxei, sorrindo ao perceber o olhar cheio de malícia de Ron.

– Vai valer à pena ter chegado cansado hoje, porque alguém vai me relaxar... –Desceu as mãos pelo meu quadril, apertando-o um pouco.

– Como você nunca relaxou na vida. –Pisquei, puxando-o pela gravata escada acima.

...

Tony e Bichento eram a dupla mais desvairada – para não se dizer insuportável – nessa face na Terra. Tony sendo um filhote, sabia pegar os sapatos do closet e escondê-los em alguma parte da casa como ninguém. É óbvio, após mastigar e babar neles.

E Bichento sendo o gato mais ciumento e possessivo existente, ficava fugindo vinte e quatro horas do filhote com energia de sobra. Sentia pena dele muitas vezes, afinal, um gato de 5 anos tem bem menos vontade de correr pela casa do que um filhote de no máximo dois meses.

E Hugo tentou dar banho em Tony todos os dias, levou ao pé da letra, mas não posso negar que ri muito com Rony ao ver a carinha de desespero do cachorro ao ser carregado até a banheira.

Em um dos finais de semana carreguei Ron para o shopping. Ele achou que seria uma tortura, mas o que ele não sabia é que seria meu presente secreto com antecedência para o nosso aniversário de casamento. Desfilei na frente dele com vários modelitos da Victoria Secret’s, preciso dizer que fui parar dentro do provador com o ruivo me agarrando?

E o pior: a vendedora viu quando Rony perdeu o controle e se afastou repetindo que era para não sujarmos o provador apenas. Fiquei de todas as cores do arco-íris de tanta vergonha.

Após esse básico mico, não saímos mais nem curtimos um momento real em família porque a faculdade e o trabalho estavam ocupando mais do que a maior parte do nosso tempo. Respirar era uma tarefa concorrida até.

E no final de semana, resolvemos aproveitar um momento de folga na piscina, afinal o dia havia amanhecido da forma quente que gostávamos.

Ron armou a cesta de basquete na borda da piscina, encheu a bola e fomos nos arrumar para brincar. Hugo colocou sua linda bermuda do Homem de Ferro, meu marido deixou seu corpo estonteante visível vestindo somente uma bermuda também e eu coloquei um biquíni com estampa de caveiras, mais adolescente impossível, mas eu adorava me sentir assim.

Eu estava prendendo meu cabelo em um coque frouxo quando Ron entrou no quarto sem avisar e me abraçou por trás, depositando um beijo bom em minha nuca.

– Tenho certeza que você será sexy até os oitenta anos, por ai. –Ri, me virando para ele.

– Não exagera, estou com quase vinte e dois anos, uma hora as coisas vão começar a cair. –Fiz uma careta e foi a vez dele rir.

– Eu ergo pra você. –Levantou as sobrancelhas despreocupado enquanto migrava suas mãos para minha bunda, literalmente erguendo-a.

– Deixa seu filho ver você pegando na minha bunda branca, deixa. –Provoquei, rindo baixo.

– Sua bunda nada. Minha bunda. –Rosnou ele e eu sorri de canto, beijando-o calmamente e sentindo suas mãos retornarem a minha cintura.

– Eca. –Nos afastamos bruscamente e Hugo estava parado na porta, com Tony ao seu lado abanando freneticamente seu rabinho. – Mãe, pai, tia Claire fez picolés, parem de ficar trocando “baba” e vamos lá brincar. –Gargalhamos alto.

– Quem chegar por último é a mulher do padre, Hugo! –Exclamou Ron, desviando do filho e correndo pelo corredor.

– EI! Mas padre não tem mulher, pai! –Ri feito uma boba observando os dois se cutucando pelo corredor e descendo as escadas juntos.

Brincamos durante algum tempo de basquete aquático, Claire só ficou olhando com um sorriso no rosto pela nossa diversão.

Até que uma hora, doido para pegar a mini bola de basquete, Tony se jogou na piscina molhando Bichento que estava deitado tranquilamente em uma das espreguiçadeiras, e saiu silvando alto. Ron gargalhou alto.

– Ei, não ri do meu bebê! –Ele gargalhou mais.

– Calada, chatinha. –Desfez o nó de trás do meu biquíni e eu o segurei para que não caísse.

– Chatinha é sua tia-avó! –Gritei, pegando um dos picolés dentro da caixa de isopor e puxando a bermuda dele por debaixo d’água, enfiando o picolé ali dentro.

– Também é outra chata, mas ela não fica enfiando picolé na minha sunga! –Exclamou ele aborrecido.

Enquanto eu gargalhava loucamente da cara do Ron, Claire chorava de tanto rir junto comigo tornando quase impossível refazer o nó que prendia a parte de cima do meu biquíni.

Porém, foi só eu estar bonitinha com meu biquíni mais uma vez que senti algo gelado passar pelas minhas costas, me fazendo soltar um gritinho agudo.

– RON! –Me virei irritada e toda arrepiada, sentindo o suco do picolé de frutas escorrendo pela minha pele. O babaca apenas deu de ombros, sorrindo maroto.

– Mamãe, também quero brincar disso... –Hugo falou, espalhando seu picolé de chocolate pelo rosto e dando para Tony lamber.

– HUGO, TONY, NÃO! –Berrei vendo o filhote se divertir ao limpar o doce geladinho das bochechas do meu filho. – Você viu que ele estava comendo o tênis do seu pai hoje de manhã, ele tem chulé. –Recordei-o, rindo ao ver sua careta de nojo e a expressão de indignação de Ron.

– A ração para filhotes que comprei não foi suficiente para esse balofo? E quem tem chulé é você. –Disse ele emburrado, cutucando minha cintura e eu ri com mais vontade.

– Vou fingir que acredito, satisfeito? –Sentei na borda da piscina ao ver Bichento em um canto, todo magoado. – Oh, bebê, vem cá com a mãe. –Tamborilei meus dedos na grama e ele logo veio correndo, o rabo de escovinha em pé significando contentamento. – Come um pouquinho de picolé. –Passei um picolé de morango em minha barriga e o gatinho veio feliz lamber, Ron observava a cena indignado, Claire só ria e Hugo estava disperso rindo do jeitinho engraçado que Tony nadava.

– Então ele pode lamber assim? –Assenti, sorrindo. – E eu não?

– Passaporte somente para quadrúpedes felpudos. –Pisquei.

– Está muito folgadinha hoje para meu gosto. Tiro essa folga nem que seja na marra... –Sem aviso, ele puxou meus pés me derrubando com tudo na piscina e sem querer, derrubando Bichento também que miou desesperado, escorregando algumas vezes na borda antes de sair em disparada todo molhado pela casa.

– Meu Deus, ele vai encharcar a casa! –Claire saiu assustada atrás de Bichento.

– Agora ele vai ficar brabo contigo tipo... Pra sempre. –Falei, de braços cruzados e com um bico de irritação.

– E você? Vai ficar braba comigo tipo... Pra sempre? –Rony arqueou uma sobrancelha.

– Quem me dera se eu conseguisse, porre. –Beijei seus lábios ternamente e ele retribui, sorrindo após o ato.

– O porre que tu não vive sem.

– O porre que eu não vivo sem. –Repeti, sorrindo de canto.

O final de semana incrível finalizou assim... Bichento molhando toda a casa, fazendo xixi no travesseiro de Ron para se vingar pelo fato de ter sido jogado na piscina, Ron furioso e eu impedindo-o de brigar com o ruivinho, – após uma séria crise de risos, óbvio. – Hugo decidindo que queria ser um cachorro quando crescesse, Claire gargalhando alto pela casa por causa das nossas loucuras...

Enfim, toda a tensão da semana ocupadíssima evaporou-se.

Até que na semana que comemoraria meu aniversário de casamento, chegou o dia do exame que faria no doutor Tyler para ver se estaria grávida de novo. A ansiedade estava enorme, não apenas grande, porque além de tudo eu iria ver se me tornaria tia também, seja postiça ou oficial.

Era uma segunda-feira que graças a Deus pude folgar, Minerva é um anjo na minha vida.

Levantei contente e fui acordar Hugo. Auxiliei-o com o banho, a se vestir, deixei Claire supervisionando-o para ver se tomaria o café da manhã direitinho e fui tomar banho.

Quando retornei, já vestida com uma blusa cropped, shorts desfiado e sapatilhas, os cabelos presos em um rabo de cavalo alto, Hugo já havia escovado os dentes e aguardava com sua mochilinha nas costas, brincando no tapete com Tony enquanto Bichento observava de longe, desgostoso, logo sendo percebido por Claire e recebendo um afago em suas orelhas.

– Vamos, filho? –Chamei-o, sorrindo.

– Espera só um pouco, mãe. –Ele se abaixou, pegando o elétrico labrador no colo. – Tony, também vou sentir saudades! –Gargalhou ao sentir as lambidas do cachorrinho em seu rosto. – Prometo que volto logo. Não judia do Bichento e se comporta, porque se não a tia Claire vai ficar braba. –Deu um beijo carinhoso no topo da cabeça de Tony, soltando-o no chão. – Agora vamos!

Me despedi de Claire e ela me desejou uma ótima sorte, doida para me ver de barrigão mais uma vez. Agradeci e entrei em meu carro, onde Hugo já aguardava cantarolando uma música que passava no rádio.

Deixei-o na escolinha após escutar toda sua manha de que queria ficar em casa com Tony, mas quando ele viu a pequena Victoire chegando nos ombros do pai babão, mudou totalmente de ideia.

Dirigi com os vidros abertos até o hospital, sentindo o vento me despentear. Mas eu estava tão contente... Queria ouvir aquelas lindas palavras mais uma vez, receber aquela notícia de que tinha um ser meu, meu e do Ron, se desenvolvendo dentro de mim.

Estacionei feliz em ver os carros das minhas amigas também lá estacionados. Logo que desci do meu automóvel, as três vieram animadas.

– Ai, esse dia demorou tanto para chegar! –Disse Luna, fazendo bico e me abraçando.

– Concordo. Quando se está ansiosa, piora. –Cho falou, suspirando e retribuindo meu abraço.

– Calma, meninas. Já estamos aqui, é hoje! –Sorri animada, indo abraçar Gina.

– Menti para Harry que iria no shopping com vocês. Se ele descobrir que vai ser pai, talvez os olhinhos verdes dele saltem das órbitas. –Todas nós rimos da ruiva.

Entramos sem mais demora no hospital e chegamos até no corredor da obstetrícia. Aguardamos ansiosamente observando outras mulheres indo na nossa frente.

– Algum sintoma? –Perguntei empolgada para as três.

– Nada... E olha que estou há décadas tentando ter o Cedrico Júnior. –E mais uma vez estávamos rindo de Cho.

– Ah, estou com um enjôo estranho de algum tempinho para cá... Então, por isso estou tão ansiosa e... Nervosa! –A loirinha falou, mordiscando os lábios.

– Estou assintomática feito a japonesa, e olha que Harry e eu não perdemos tempo, praticamos em casa minuto que temos...

– Gina... Poupe-nos dos detalhes. –Falei rindo com elas. – Não fiquem nervosas, também não senti nada diferente nessas últimas semanas, mas eu demorei quase dois meses para descobrir que estava grávida, não foi? E foi ainda depois daquele... Imprevisto. –Desviei meu olhar, não querendo relembrar o acidente.

– Você está certa, não vamos tirar conclusões precipitadas. –Disse a ruiva e as outras assentiram.

– Afinal, já é minha vez! –Cho vibrou quando seu nome foi dito pela secretária. – Me desejem sorte. –Respirando fundo e com nossos desejos de sorte, ela entrou na sala.

Ficamos jogando conversa fora enquanto ela demorava bons minutos com o doutor Tyler.

– Acho que ela achou o doutor bonitão e tá tentando seduzir ele. –Deduziu Gina, fazendo com que eu e Luna prendêssemos o riso.

– Ai Gi, que horror.

– É, deixa ela saber que você falou isso. Aliás, ela já vai sair. –Falei, apontando para a maçaneta da porta que girou. De dentro da sala saiu uma Cho com os olhos inchados e vermelhos.

– E ai? –Indagou Gina em expectativa, esquecendo de implicar mais com a japinha.

– Grávida de três meses! TRÊS! E possivelmente de uma menininha! –Demos gritinhos de comemoração e fomos silenciadas pela secretária chata. – Era por isso que eu estava engordando...

– Ah, sua gorda, parabéns! –Minha adorável cunhada puxou Cho para um abraço, enquanto ela retornava a se debulhar em lágrimas.

Depois de uma breve comemoração, foi a vez de Luna entrar. Enquanto isso, eu e Gina tratávamos de mimar a mais nova mamãe. Cho estava radiante de felicidade, nem parecia mais aquela oriental com cara de adolescente, agora falava e agia como a mãe de ouro que iria ser.

Após mais alguns bons minutos, Luninha retornou e parecia em choque. Nós perguntamos assustadas o que havia dado e ela disse em um fio de voz a palavra “gêmeos”, e depois “um mês e meio”. Além dessa mega informação, a loira de repente saiu gritando pelo corredor, saltitante. Gargalhamos e comemoramos mais uma vez, o sorriso parecia não querer desgrudar dos nossos rostos e parecia contagiante, até doutor Tyler estava sorrindo para nós.

– Agora a senhorita Hermione Weasley poderia entrar também. –Me levantei de um salto, o coração acelerado.

– Ai... Rezem por mim. –Foi o que eu falei entrando na sala e escutando suas risadas distantes e parabenizações para Luna.

– Como está o pequeno Hugo? –Perguntou ele sorrindo assim que me sentei de frente para ele.

– Está ótimo, e não mais pequeno. Um homezinho já, quatro anos! –Contei sorridente.

– Ah, que ótimo! Meus parabéns. Agora... A senhorita já sabe o procedimento. –Assenti rapidamente, deitando na maca e erguendo minha blusa. O típico gel gelado me fez estremecer, mas por outro motivo: a expectativa.

Fiquei atenta a qualquer som, movimento, qualquer coisa... E nada parecia entrar em foco. Os minutos decorriam lentamente, Tyler não dizia nada, eu ia desanimando, desanimando... Tudo bem, se não fosse agora eu tentaria mais tarde, tinha tempo de sobra. Mas seria um presente de casamento tão lindo...

Quando fui abrir minha boca para perguntar para o doutor se eu era a única sem sorte dali, ele sorriu para a tela em nossa frente.

– O que foi? –Indaguei ansiosa.

– Parece que você e a senhorita Longbottom ganharam na loteria. Ambas com gêmeos! –Arregalei meus olhos.

– G-gêmeos? –Encarei a tela. – O senhor tem certeza? –Arfei em busca de ar quando vi os dois minúsculos ovinhos no centro da televisãozinha.

– Claro. Daria duas semanas para essa gestação...

– Eu e Ron começamos a tentar a duas semanas!

– Então realmente ganharam na loteria, na primeira tentativa. –O doutor sorriu. – Ali estão os dois embriões... Você que soube da sua gravidez no segundo mês, deve saber que a aparência é assim mesmo. –Apenas assenti bobamente sem entender uma mísera palavra do que ele disse, os olhos se enchendo de lágrimas. – Reação parecida com a da sua amiga Luna... –Comentou ele descontraído, eu apenas ri de leve.

Finalizamos a consulta e eu só faltei sair saltitando de alegria. Carreguei aquele papel com o resultado do exame com o maior carinho do mundo. “Embriões duplos presentes, gestação múltipla positiva”.

Nem preciso dizer que minhas amigas surtaram, eu chorei muito abraçada a elas. OBA, mudanças hormonais pela gravidez! Saudades de sentir isso...

Gina foi muito animada se consultar, dizendo que teria quadrigêmeos só para nos humilhar. Rindo a toa, voltamos a comemorar, discutindo sobre o quão doidos nossos maridos iriam ficam ao saber de tantas notícias lindas. Eu iria ser tia de três, mãe de dois, ou quem sabe duas... Hugo pediu uma irmãzinha e teria a chance de ganhar duas!

Ah, quando eu saísse pelo hospital certamente todos perguntariam o motivo do sorriso permanente em meu rosto.

Gina demorou mais do que nós para retornar, e supomos que ela iria mesmo ser mãe de quadrigêmeos, rindo após essa conclusão. Porém, ao sair da sala, nem Tyler, nem ela aparentavam animados, felizes ou qualquer adjetivo assim.

– Que carinha é essa? O que aconteceu? –Perguntou Cho, se levantando junto com Luna. Eu fui logo abraçar a ruiva que parecia prestes a desabar.

– Não fica assim, tente mais algumas vezes... –Disse Luna acariciando os cabelos ruivos dela, supondo que Gina não tinha conseguido engravidar ainda. Porém, quando ela começou a soluçar alto em meu ombro e me abraçou forte, soube que não era só isso.

– Pelo amor de Deus doutor, o que aconteceu? –Praticamente berrou a japonesa e doutor Tyler suspirou.

– Ela está com endometriose. O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Se não houve fecundação, boa parte do endométrio é eliminada durante a menstruação. O que sobra volta a crescer e o processo todo se repete a cada ciclo. Na doença, o endométrio cresce fora do útero provocando dor e sangramentos, Gina sofreu um aborto espontâneo algumas semanas atrás e não percebeu, achou que era somente sua menstruação. –Explicou ele.

– E se eu não tratar, posso ficar infértil para sempre! –Soluçou Gina, ainda abraçada a mim. Me senti muito mal por ela.

– Calma, amiga. Você vai tratar disso e vai dar lindos sobrinhos para nós. –Disse Cho, beijando o topo da cabeça dela.

– Mas... P-Pode demorar meses para tratar dessa doença, e eu estou em um estágio avançado!

– Jamais perca a esperança, jamais. –Luna disse, abraçando Gina junto comigo.

– Vamos estar com você até que você receba a notícia mais maravilhosa da sua vida.

Gina havia ficado realmente triste, porém se dispôs a participar com a gente de uma noite na pizzaria para comemorar as alegrias que vieram e ainda viram. Ela se divertiu um pouco, mas estava na cara que não melhoraria tão cedo. Porém, eu, Cho e Luna sempre estaríamos com ela para o que der e vier, era uma promessa real.

Harry ficou sabendo de tudo e disse que estava disposto a acompanhar sua esposa no tratamento, mas eu sabia que uma hora seria anunciado que mais ruivinhos de olhos verdes viriam por ai.

Aliás, eu tinha um anúncio para fazer também, só que para meu marido. Nosso aniversário de casamento era felizmente em um sábado, então pude deixar uma surpresinha para ele e sair de manhã com minhas amigas para descontrair, já que era isso que mais fazíamos desde os últimos acontecimentos.

...

Rony POV

Me espreguicei com vontade logo que senti a brisa da manhã tocar minha pele, adentrando pela varanda aberta.

Hermione deveria estar dormindo e não havia visto a porta da varanda se abrir... Apalpei o seu lado da cama e concluí que não estava ali. Confuso, abri meus olhos, me sentando na cama.

Olhando no relógio digital e constatei que era nove e meia já, do dia vinte de julho, sábado... Por que essa data me parece tão familiar?

Espera...

PUTA QUE PARIU!

Puta que pariu, é meu aniversário de casamento!

Mil vezes puta que pariu! E eu nem preparei uma bala pra ela...

Desesperado, me virei para o outro lado buscando meu celular. Precisava pegar qualquer ideia original, e meus amigos seriam a fonte das ideias. Só que eu não esperava encontrar uma bandeja fofa de café da manhã no outro criado-mudo.

Puta que pariu, ela fez café da manhã para mim e eu cheguei morto da faculdade na noite anterior, me jogando na cama de roupa casual e tudo, roncando na primeira oportunidade.

Que maridão que eu sou.

Peguei a bandeja com certo remorso e notei algo diferente do que apenas café da manhã. Havia um papel, um bilhete e... Dois pares de sapatinhos de bebê brancos? Espera...

Peguei nos minúsculos sapatinhos com a respiração presa, era o que eu estava pensando?

Com o coração quase saltando da boca, peguei o bilhete e pude ler perfeitamente com a caligrafia linda de Hermione as palavras “bom dia, papai”.

Ainda sem muita reação, peguei o outro papel e percebi que era um exame. Um exame de gravidez! Confirmando uma gravidez! Uma gravidez MÚLTIPLA!

PUTA QUE PARIU, eu ia ser pai de gêmeos!

Perdi as contas até de quantas vezes eu disse “puta que pariu”, mas tipo, PUTA QUE PARIU, já falei que vou ser pai de gêmeos? Tenho um garotão lindo dormindo no quarto ao lado que vai ganhar dois irmãos! DOIS!

Cara, eu ganhei na loteria.

Enlouquecido, deixei a bandeja em cima da cama e desci as escadas correndo, o papel em mãos.

– CLAIRE, FICOU SABENDO? –Berrei assim que cheguei na cozinha. – Gêmeos, Claire! GÊMEOS! Puta que pariu!

– Parabéns, boca suja! –Ela me abraçou rindo e eu a rodopiei no ar, fazendo-a rir mais ainda.

– Eu sou definitivamente o cara mais feliz do mundo. –Dei um beijo estralado na bochecha dela. – Onde foi Hermione? Onde está a mãe dos meus três filhos? –Perguntei com os olhos brilhando, Claire sorria.

– No shopping com as amigas. –Não precisei saber de mais nada. Como Hermione estava muito adormecida por estar cansada por causa da faculdade também não havia trocado minha roupa por pijama como costumava fazer quando estávamos menos ocupados.

Então, despenteado, com as roupas amassadas, cara de sono e um sorriso bobo no rosto, rumei para o shopping.

No meio do caminho comprei um enorme buquê de rosas vermelhas magníficas e cheirosas, começaríamos muito bem nossa comemoração de quatro anos de casados.

Chegando lá, sai feito um louco pelas lojas procurando por cabelos ruivos, negros, loiros ou perfeitamente ondulados e da cor dos cabelos de Hugo. Meu coração acelerou quando finalmente enxerguei-a de costas.

Corri até ela e Gina foi quem me viu primeiro, as outras três mexiam despreocupadas nos cabides da loja.

– Mione, sem querer dizer, mas meu irmão está logo atrás de você com um buquê gigante, suado e com cara de psicopata, mas um psicopata feliz. –Ignorei totalmente o comentário da minha irmã quando Hermione se virou surpresa para mim.

– Amor, oi! O que faz aqui? –Perguntou ela com um riso preso.

– Eu sou o homem mais feliz da Terra! –Abracei a com força. – Eu tenho uma esposa maravilhosa, um filho lindo e agora terei mais dois! Sou definitivamente o cara mais feliz da Terra! –Falei com lágrimas nos olhos, sem soltá-la. – Sou muito grato a família que estamos construindo, amor. Eu te amo, você é minha vida. –Funguei algumas vezes, entregando o buquê para ela, que sorriu de olhos marejados, cheirando as flores.

– São lindas, meu lindo! –Foi a vez dela me abraçar com força. – Você é o amor da minha vida, e esse amor conseguiu gerar um e agora mais dois, que vão chegar daqui a nove meses. –Houve um coral de “awns” pela loja inteira, Luna estava com lágrimas nos olhos, Cho estava quase se comovendo porque a gravidez havia deixado-a mais chata ainda, como se fosse possível. E Gina sorria bastante por nós.

– Suas safadas, por que não me contaram antes? Fiquei sabendo dos gêmeos de Luna pelo Neville que exalava felicidade por onde passava e descobri sobre a garotinha do Diggory através dele também! –Exclamei injustiçado.

– Vai dizer que com surpresa não é melhor? –Mione sorriu de lado e eu retribui.

– Agora vai acarretar as conseqüências dessa surpresa. –Beijei-a rapidamente e sai da loja, com ela e as outras me acompanhando confusas. – EU VOU SER PAI DE GÊMEOS! –Gritei em plenos pulmões chegando no meio do shopping, fazendo todos pararem para me olhar.

– AMOR! –Berrou Hermione, correndo até a mim. – Estou mega feliz também, mas cala a boca, você está parecendo um louco. –Gargalhei junto com ela.

– Sou louco. Totalmente e irrecuperavelmente louco por você, meu amor. Por Hugo. Pelos outros dois lindos frutos do nosso amor que ainda virão. –Mais um coro de “awns” enquanto Mione me olhava sorridente, lágrimas tímidas escorrendo por sua bochecha. Agora o coro foi de “beija, beija” e eu não relutei nem um pouco, puxei-a pela cintura e beijei-a apaixonadamente, desta vez o coro foi de gritos de comemoração.

Eu tinha tudo que mais poderia querer e amava tudo que tinha.

Hermione POV

Depois da linda homenagem de Ron na frente de todo mundo, o buquê, as palavras que fizeram minhas pernas bambearem e meu coração palpitar feito uma adolescente apaixonada, pensei que aquela tinha sido minha cota de surpresas, mas não.

Ainda fui levada para um jantar a luz de velas na beira da praia de Malibu com músicos contratados e tudo. Passamos a madrugada na praia olhando para as estrelas, escutando o brilho do mar, nos curtindo... Voltamos somente de manhã.

Por mim eu e Rony poderíamos ter ido debaixo da ponte comer pão velho com mortadela debaixo da ponte que eu sentiria as mesmas coisas que senti naquele dia. A mesma sensação de olhar naqueles olhos azuis e tudo em volta desaparecer. O mesmo frio na barriga ao beijá-lo. O mesmo sorriso bobo crescente nos lábios ao ouvir uma palavra gentil ou receber um toque doce. O mesmo amor que conseguia crescer cada vez mais.

Hugo ficou sabendo que teria dois irmãozinhos e quase ficou doido de tanta alegria. Comemorou até com Tony. Porém, à noite, ele me questionou sobre a atenção que daria para os bebês e para ele. Droga, era tão parecido com Ron que até os ciúmes eram os mesmos. Mas... Ele iria entender quando os bebês chegassem que eu teria que me dividir entre os três, mas que amaria todos igualmente.

Então, foi só prometer que ele ficaria no meu coração para sempre, que sempre o amaria do mesmo tamanho, e Hugo ficou mais relaxado para poder dormir.

...

Eu amava cada consulta, amava ver cada dia de gestação, amava chegar em casa e ser recebida com muitos beijos por Hugo, amava vê-lo curioso pelo crescimento da minha barriga, amava Ron me mimando, amava minha família toda contente pela minha gravidez, amava tudo que estava passando.

No meu quinto mês de gravidez quando pude descobrir o sexo dos meus bebês, descobri que seria mãe de duas garotinhas! Ron só não desmaiou porque estava sentado. Já eu fiquei empolgada com a visão de duas ruivinhas de olhos azuis...

Além dessa notícia mais do que mágica, Luna seria mãe de um casal de gêmeos, Cho iria ter mesmo a menininha e estava com um barrigão enorme porque o que não cresceu nos primeiros três meses, cresceu agora.

E a notícia mais bombástica do mês junto com essas foi: Após cinco meses de tratamento intensivo, muita dor passada, muita vontade de desistir, Gina finalmente conseguiu engravidar. E DE TRIGÊMEOS! Sim, a menina demorou, mas quando conseguiu, engravidou o que eu consegui engravidar em quatro anos!

Houve tanta data especial que perdi as contas até. Tantos aniversários, datas comemorativas... Tudo bem que estar grávida de gêmeos acaba com minhas energias e me dava o dobro de enjôo que tive na gravidez de Hugo, mas meus amigos e família sempre estavam em minha volta trazendo um sorriso para meu rosto, por mais que minha vontade fosse vomitar meu estômago.

Eu, Ron e Hugo fizemos um book lindo e colocamos em tamanho gigante na sala uma foto em que meu filho estava mostrando sua barriga para mim como se comparasse com a minha e Ron rindo de nós dois, além de Bichento sentado ao nosso lado com cara de tédio e Tony com a língua de fora. A família mais linda de todas.

Um certo dia, Hugo quis que eu o acompanhasse na escolinha porque queria mostrar minha barriga de “melancia” para os amiguinhos. Fomos ele, Ron e eu andando depois que paramos a uma quadra de distância da escola, por mais que o ruivo insistisse que eu estando grávida não podia andar. Paranóia de pai, sabe como é.

Chegando perto do portão colorido que cercava a escola, de onde várias criançinhas curiosas nos observavam e acenavam para meu filho, vi alguém que achava que conhecia andando na nossa direção.

– Amor, aquele não é o... –Começou Ron, olhando na mesma direção que eu.

– Malfoy! –Exclamei alto demais e ele notou nossa presença.

Draco estava muito diferente, os mesmos cabelos loiros, olhos cinzentos, porém mais adulto. Andava de mãos dadas com uma bela morena que possuía uma linda barriguinha de grávida.

– Hermione, quanto tempo! –Sorriu, se aproximando de nós, pude sentir Rony se endurecendo do meu lado. Que não surte agora, meus hormônios estão duplamente instáveis, para matar meu marido basta uma oportunidade.

– Não é? –Sorri de volta, retribuindo o beijo que ele deu em minha bochecha.

– Ah, essa é minha esposa, Astoria. Está grávida de quatro meses nosso primeiro filho, Scorpius. –O loiro acariciou a barriga da mulher, que sorriu.

– Prazer, Hermione Weasley. Colega de escola do seu marido. –Sim, decidi passar uma borracha em todos os acontecimentos passados. Afinal... Pra que contaria para a coitada que o marido dela tentou me estuprar e quase me matou? Nossa, falando assim parece trágico.

– O prazer é meu! –Nos abraçamos brevemente, as barrigas atrapalhando um pouco e nós rimos por isso.

Contei que estava casada com Ron, apresentei Hugo aos dois, contei também que estava grávida de gêmeas... Enfim, nos atualizamos. E foi ótimo ver que eles estavam felizes.

– Scorpius, nome bizarro... –Comentou Ron no carro depois de deixarmos Hugo na escola junto com a Vic. O ruivo ainda estava meio sério. Mereço...

– Ai, seu desagradável. É diferente e bonito. Vai saber se um dia ele não se torna namorado de alguma das nossas meninas? –Falei enquanto passava carinhosamente meus dedos sobre meu ventre já bem crescido.

– Nem brinca com isso, Mione. –Ele arregalou os olhos para mim, ficando pálido. – Nossas meninas vão ter bom gosto e só vão namorar daqui a uns bons cinqüenta anos, pelo menos. –Revirei os olhos. Nem ligava mais quando ele dizia essas coisas, estava na cara de que seria o pai mais ciumento da face da Terra. Mais uma vez, mereço...

Em janeiro ganhamos um presentão no início do ano. Dia 3 lá estava Cho em uma noite chuvosa dando a luz a Megan, uma menininha linda e grande de cabelos negros e olhinhos puxados, com alguns traços do pai. Uma fofura.

Imagine o parto de Hugo com o dobro de xingamentos e ameaças para meu marido... Foi assim com o pobre Diggory. Para você ver bem, ele levou um baita chute nos países baixos quando riu das caretas de dor de Cho antes do parto.

Em fevereiro, dia 19, em uma tarde com um belo sol Luna deu a luz a um casal de loirinhos de lindos olhos azuis feito os dela que ela deu o nome de Lorcan e Lysander. Ela era calma até tendo filho, nem esmagou a mão do Neville ou chutou ele no meio das pernas. Sorte a dele...

E eu acabei percebendo que logo seria eu naquele hospital tendo minhas duas enormes meninas que iriam ter nomes depois que nascessem.

Hugo estava cada vez mais impaciente, Ron cada vez mais ansioso e eu... Nervosa, porque como sempre, poderia haver riscos.

Mas não queria pensar no pior, queria apenas visualizar na minha mente os dois pares de olhos azuis me olhando, as duas minúsculas cabeças cobertas de fios ruivos que eu iria enfeitar com laçinhos rosas...

Rony POV

18 de março, domingo.

Em uma manhã ensolarada e agradável de primavera, Hermione estava no hospital se preparando para ganhar nossas meninas. Eu estava com aquelas roupas azuis, máscara, touca, suando frio e um pouco trêmulo. Eu sabia que as três meninas da minha vida iriam ficar bem, era natural estar nervoso.


Entrei na sala de parto assim que me chamaram, minha mulher já estava anestesiada, deitada, uma touca cobrindo seus lindos cabelos ondulados, todos os aparelhos de monitoração em sua volta e médicos especializados dando início aos procedimentos.

– Oi, amor. –Falei ao ver seu sorriso quando entrei.

– Vai ficar tudo bem, não vai? –Sussurrou ela suspirando e eu assenti, beijando sua testa carinhosamente.

– Daqui a pouco vamos ser eu, você, Hugo e nossas princesinhas. –Limpei uma lágrima que escorreu dos olhos cor de mel que eu tanto amava e dei um selinho rápido em seus lábios.

Começaram a cesárea e eu só olhava para Hermione. Acariciava seu rosto uma hora ou outra, pegava em sua mão, sussurrava coisas doces... Até que doutor Tyler anunciou que chegou ao útero.

De repente, um bipe irritante começou a soar em algum lugar do cômodo e segundo os filmes que vi, esse não era um barulho que indicava algo bom.

– Batimentos cardíacos da gêmea dois caindo, pressão da mãe também caindo. –Falou uma enfermeira rapidamente.

– Ela vai perder muito sangue se não tirarmos as crianças logo! –Disse outra enfermeira, eu estava começando a ficar mais nervoso. Mas que porra estava acontecendo?

– Amor... –Hermione falou pela primeira vez em minutos e eu a olhei, tremendo mais do que antes, mas tentando não demonstrar.

– Fica calma, princesa. Vai dar tudo certo. –Era uma afirmação tanto para mim quanto para ela. A agitação dos médicos fez o medo crescer em mim.

– Ou salvamos a mãe, ou os bebês. –Aquilo foi a sentença de morte para mim. Eu estava perdendo meus bens mais preciosos? Não, não podia ser...

Segurei o rosto mais lindo da face da Terra em minhas mãos e olhei naqueles olhos cor de mel.

– Não me deixe, olhe para mim Hermione, não ouse me deixar! Vamos... Lute! –Implorei entre as lágrimas espessas que escorriam pelo meu rosto.

– Cuide deles... –Ela disse com as pálpebras pesadas, sussurrando e tocando em minha mão em seu rosto. – Diga que eu os amo...

– Hermione não! –Sussurrei com minha voz falha. Doutor Tyler estava com as mãos cheias de sangue, não havia nenhum choro de bebê ou notícias boas, apenas o bipe se tornando cada vez mais freqüente.

– Sr. Weasley, nos acompanhe, por favor. –Pediu um dos assistentes.

– NÃO, eu estou perdendo elas! –Gritei entre soluços.

– Ron... –Ouvi um sussurro baixo.

– Não, por favor. –Agora dois assistentes enormes não pouparam forças para me tirar dali.

– Eu te amo... –Vi seu rosto pela última vez com uma lágrima silenciosa descendo pela face, um anjo em agonia. A declaração silenciosa, só o mover silencioso de seus lábios, foi a última coisa que eu vi, para depois encontrar o corredor branco, claustrofóbico, uma gaiola!

Meu coração morreria em trevas sem seu amor, sem meu amor. Me mantive no corredor vazio e por sinal, não era só ele.

Meu coração ficou dentro daquela sala.

Nós juramos, eternamente um do outro.


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Notas finais do capítulo

abaixem as armas, e não mandem meu nome no Macumba Online, por favor D: HSAUHSAUA é, gente, semana que vem se Deus quiser, o último capítulo vai ser postado aqui :'(
adivinha quem faz aniversário de 18 de março? quem? quem? EU, eeeeee o/ AHUHAUA nasci prematura, era pra nascer em abril no feriado, mas fui apressadinha e ainda nasci ao meio dia, huhu
mudando de assunto... xingamentos? elogios? querem conversar comigo sobre algum seriado que gostam? podem deixar ai, juro que respondo com a maior felicidade ;)
então... para não me deixarem na depressão, me façam feliz deixando pelo menos um oi, certo? leitoras fantasmas, ficaram quietinhas em todo desenvolvimento da fic, eu ficaria muito contente que agora que o fim está se aproximando, dissessem resumidamente o que acham da minha fic!
PROMETO que no próximo vou ser boazinha, não sou do tipo que dá finais trágicos, okay? então, podem ficar tranquilas! beijinhos e até sexta que vem ;*



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