The Best Thing Thats Ever Been Mine escrita por manupotter


Capítulo 5
O que o mar trás, as ondas levam, parte 3


Notas iniciais do capítulo

Obrigada meninas por todos os reviews, isso deixa qualquer escritora ou escritor mega feliz *-*



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Eu abri meus olhos e vi que estava escuro ainda, olhei no meu celular e era 6:30, estranho. Me levantei e vi pela sacada que estava chovendo, menos tempo de diversão e mais tempo de SONO! Caminhei até a cama super convidativa e me deitei novamente, peguei no sono tão rápido quanto morrer.


Passou-se um tempo e eu estava sonhando com um rio de chocolate, montanhas de sorvete e barquinhos de cookies com marshmallow... No sonho eu pegava um cookie e molhava no sorvete, que ótima combinação havia ficado! Comecei a sentir uns cutucões no sonho e era um urso de gelatina que me cutucava sem parar, ele tinha uma feição adorável que se tornou em um sorriso maléfico de uma hora para outra, por causa do susto acordei sendo cutucada de verdade.


– Mana, acorda. Daqui a uma hora tem o almoço!

– A-almoço a uma hora só? –Cocei meus olhos e vi Sophia em cima de mim.

– Sim, são 11:00.

– Por que não me acordaram mais cedo? –Sentei na cama e vi que a cama de Gina estava vazia, olhei para a porta do banheiro que havia acabado de ser aberta e a minha ruiva saia logo na frente da minha mãe.

– Não te acordamos mais cedo porque você estava muito fofa dormindo. De vez em quando você sorria, abraçava a coberta, fazia uns barulhos com a boca como se comesse algo e pude jurar que sua barriga roncou. –Gina riu, pus uma mão na minha testa demonstrando minha vergonha sobre isso e então me levantei e fui pegar uma roupa na minha mala. Peguei um vestido florido e uma sandália simples, fui ao banheiro e me troquei, lavei meu rosto e escovei meus dentes, penteei meu cabelo e prendi em uma trança lateral.


(Roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=43171597&.locale=pt-br)q

Sai do banheiro e eu e as meninas fomos no elevador, fiquei bocejando a descida toda. Chegamos no andar do restaurante e já era 11:30, o chef nos disse que já podíamos comer então lá foi eu me servir. Comi arroz, strogonoff de frango, salada de tomate e alface, e pra tomar um suco de laranja.


– Mi, quer jogar XBOX comigo no quarto dos meus pais hoje? –Rony perguntou durante o almoço. Não seria uma má idéia, passaria o tédio mais rápido e eu me divertiria.

– Quero sim. –Dei um sorriso com os lábios fechados e voltei a comer. Logo que terminei subi e escovei meus dentes. Quando sai do banheiro do meu quarto levei o maior susto da minha vida quando uma silhueta masculina me aguardava sentado na cama como se fosse um fantasma. Dei um pulo para trás e arregalei os olhos, Rony se divertiu com isso e começou a zuar com a minha cara.


– Cuida para não se assustar com a própria sombra, Mione. –Ele chegou a deitar na cama de tanto rir. Bufei alto o bastante para ele se tocar que estava me chateando.

– É bem normal mesmo você encontrar alguém sentado na sua cama silenciosamente com uma cara de psicopata.

– Eu? Psicopata? Não tenho nem coragem de matar uma joaninha.

– Que seja. –Andei para fora do quarto e Rony me seguiu. – Onde fica o quarto dos seus pais?

– Me segue. –Ele entrou no elevador e eu o segui, subimos alguns andares e quando a porta se abriu ele saiu na direção da direita. Fui o seguindo até que chegamos em um quarto visivelmente a mais luxuosa do hotel. Tinha uma sala ampla, uma varanda envidraçada e... O QUÊ? Uma banheira de hidromassagem? Que luuuuuuuxo, estou chocada. Eu deveria estar de boca aberta uma hora dessas.


– Pois é, eu sei. Lindo né? É uma segunda lua de mel deles, por isso escolheram um quarto tão repleto de coisas. –Ergui minhas sobrancelhas em sinal de interesse e continuei vasculhando o quarto, Molly e Arthur não pareciam estar. O XBOX estava montado na TV de tela plana.

– Aqui estão os jogos que eu tenho. –Rony disse, pegando algumas embalagens de jogos. Me aproximei e fui olhar quais eram, tinham vários como Kinect Adventures, jogos de dança e... Kinectimals?

– Sério, um jogo pra crianças?

– É pra Sophia tá? Mas é bem divertidinho. Tem também da Disney ai, muito legal também. –Rony começou a rir e eu fui obrigada a rir junto.

– Ok, vamos jogar qual? –Fomos interrompidos pela minha irmã entrando no quarto escandalosamente.


–Vocês não vão jogar nada, vou brincar com o tigrinho. –Ela pulava animada. Fiquei me perguntando, ‘brincar com o tigrinho?’.


– Eu sei o que deve estar pensando, é que a Sosô já jogou esse jogo na minha casa. –Rony fez cara de arrependimento e colocou o jogo para ela. – Enquanto ela joga vamos conversar ali na outra sala. –Segui ele até chegarmos em uma sala pequena com uma mesa quadrada e quatro cadeiras, ele abriu as cortinas brancas e vi que tinha vidros grandes que davam uma maravilhosa vista para o mar, tudo naquele quarto era tão perfeito. Me sentei em uma das cadeiras e ele fez o mesmo.


– Então... Como foi na sua antiga escola?

– Mais normal do que eu queria.

– Eles ensinavam bem?

– Não tão bem quanto eu merecia.

– Que menina exigente. –Rony deu uma risada fofa.

– Eu apenas penso que mereço o melhor!

– Eu sei que você merece o melhor. –Um sorriso brilhante apareceu nos seus lábios, acariciando meu ego. Dei um sorriso simples e ele voltou com seu questionário.


– Muitos amigos lá?

– Nunca fui de arranjar inimigos, mas muitos se aproveitavam da minha boa vontade. Só tive um melhor amigo e ele acabou ficando a fim de mim, o que abalou um pouco nossa amizade. –Sim, eu estava falando do McLaggen.

– E vocês ficaram... Juntos? –Pude ver o incomodo que ele teve em falar a palavra ‘juntos’. Ele temia que eu houvesse ficado com outros meninos depois de ter sido obrigada a me separar dele?

– Só uma ficada, depois eu vi que não dava mais. –Refleti sobre o que eu havia falado e me lembrei que eu havia ficado com Rony uma vez e desistido de continuar com isso, mas não era a mesma coisa com McLaggen, havia um magnetismo entre eu e Rony que era difícil de entender. Ele ficou quieto por um tempo, parecia que estava pensando então me apressei em falar. – E você? Como foi no Campbell Hall esses anos?


– O primeiro ano foi difícil, eles exigem muito da gente, mas agora está tranqüilo e o ensino é ótimo. –Ele deu um sorriso. Sorri de volta e o questionei novamente.

– E as meninas? Ficou com muitas?


– No primeiro ano teve a festa dos calouros, fiquei bêbado e as gêmeas indianas da minha sala, duas morenas espetaculares me beijaram a noite toda. –Ele começou a rir e meu sorriso se tornou uma expressão séria. Percebendo isso, ele se apressou em corrigir – Quero dizer, fora essa ficada com as gêmeas eu namorei com uma só. Lilá Brown, a líder do grupo das cheerleaders, menina popular, uma loira bonita. Mas depois que terminei a relação ela não sai do meu pé. Sabia que ela até pensou em me embebedar para eu fazer uma tatuagem com o nome dela?


– Nossa. –Foi tudo que eu consegui dizer, tentei me segurar para não rir, mas foi uma tentativa frustrada. – Que ex mais paranóica, que horror.

– Concordo com você. –Então a tensão se dissipou e nós dois estávamos rindo.

– Depois dessas... Três, não teve mais nenhuma?

– Nenhuma. E você, depois desse um não teve mais nenhum? –Comecei a rir novamente.

– Não, nenhum. Você sabe que eu sou uma anja com auréola e tudo.

– Depois daquela com a aeromoça loira do uniforme curto e apertado, te considero uma naja. –Gargalhei alto e ele me encarava sorrindo.

– Que foi? –Retribui o sorriso.

– Não sei como eu pude fazer aquilo, Mione. É que nós éramos tão novos que eu não acreditava no que eu estava vendo, minha melhor amiga beijando um menino. Sabe, eu te considero uma irmã pra mim, eu te protejo e não quero que nenhum idiota de machuque, aliás, você não merece idiotas. –Tudo que eu conseguia pensar era no quanto ele era fofo.


– Eu te entendo Ron, eu faria a mesma coisa se visse você beijando uma menina.

– Você está sendo sarcástica?

– Não, quando eu estiver sendo eu aviso. –Ri e continuei. – Mas é claro que eu contaria pra diretora se meu amigo estivesse beijando uma menina. Pronto, fui sarcástica. –Continuei rindo e ele começou a rir também.

– Eu entrei em choque, Mi. Não sei o que deu em mim, sério mesmo. Me desculpa? –Cara super fofa de cachorrinho abandonado. Não tinha mais o porquê de eu continuar com esse leve rancor guardado de mim, é hora de fazer mudanças.


– Desculpo.

– Mesmo?

– Mesmo, mesmo. –Dei um sorriso sincero e ele retribuiu. Olhei na direção da outra sala e minha irmã pulava, saltitava, fazia gestos... Se eu filmasse os movimentos engraçados dela daria um ótimo vídeo.


– Ela está se divertindo. –Falei, olhando para Rony novamente.

– É... –Ele me encarava de um jeito divertido, como se analisasse cada parte do meu rosto.

– Que foi?

– É que... Você está tão linda, Hermione. Mudou tanto fisicamente quando sua personalidade, mas sua personalidade foi a menor coisa que mudou. –Senti o meu rosto formigar de tão quente, ótima hora pra ficar envergonhada, Hermione. Abaixei minha cabeça tentando esconder minha cabeça de pimentão ambulante.


– Obrigada. Mas o que mudou na minha personalidade?

– Agora você é uma menina que sabe o que quer, não sinto um pingo de insegurança em você. Mas você continua sendo a menina inteligente, fofa e divertida que eu convivo desde o meu nascimento. –Ergui minha cabeça já com meu rosto mais frio e vi que ele sorria, sorri de volta e nossos olhos se encontraram por um segundo. Ele aproximou seu rosto do meu e eu fiz o mesmo, completamente hipnotizada pelos seus olhos muito azuis. Quando nossos lábios quase se tocavam minha irmã chegou.


– Mana e Ron-Ron, não quero mais jogar. –Se afastamos rapidamente e olhamos pra Sophia, ela tinha que estragar?

– Hum, vamos jogar então? –Rony perguntou, olhando para mim.

Assenti com a cabeça e me levantei, colocamos o Kinect Adventures e ficamos jogando. Vi que já se passavam das 14:00, ficamos até 17:00 jogando sem parar todos os tipos de jogos o possível. Deitamos na cama completamente exaustos de ficar se mexendo sem parar e começamos a rir.


– Isso foi divertido. –Rony disse, rindo. Concordei e fiquei rindo também. - Vamos comer alguma coisa? Estou faminto.

– Boa idéia! –Descemos de elevador até chegarmos no restaurante do hotel, o café da tarde havia acabado de começar. Peguei algumas torradas com geléia de uva e suco natural de abacaxi, Rony pegou um sanduíche natural e um suco de laranja. Sentamos em uma mesa e comemos em silêncio.


–Vamos tomar banho na chuva?

– Que idéia é essa, Rony? –Eu disse, rindo.

– To falando sério, vamos? –Ele começou a rir também.

– Ok, eu aceito. –Terminei de comer e saímos do hotel, atravessamos a rua e chegamos na calçada de Copacabana.

– Pega-pega? –Rony disse, me cutucando.

– Nem vem.

– TÁ COM VOCÊ! –Ele começou a correr pela calçada completamente vazia e eu comecei a persegui-lo enquanto a chuva gelada me molhava. Como já era de se esperar por mais que eu corresse bastante ele desviava e eu não conseguia pegá-lo.


– Desisto. –Me sentei na calçada com uma cara triste.

– Já? –Rony estava ofegando e totalmente molhado, eu não estava muito diferente.

– Já.

– Ah, vamos lá. Você quase me pegou algumas vezes. –Ele se abaixou rindo e começou a me cutucar. Olhei para ele com um sorriso travesso e encostei minha mão nele.

– Tá com você. –Levantei rapidamente e sai correndo, pisando nas poças pra molhá-lo mais ainda.

– NÃO VALE! –Ele ria e corria atrás de mim, dei o meu máximo mais logo ele me pegou e me segurou por trás. – Te peguei.

– Satisfeito agora? –Bufei irritada e ele gargalhou alto.


– Ainda não. –Rony me virou até eu ficar de frente para ele, mas não me soltou. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa ele me beijou. Fiquei um pouco assustada com a atitude, mas logo comecei a retribuir o beijo suave e ao mesmo tempo, intenso dele.

Toda vez que meus lábios provavam os dele era como se a terra girasse fora da órbita, era uma sensação gostosa, dava frio na barriga e o coração acelerava. Levei minha mão na sua nuca e a outra eu deixei solta, ele segurava minha cintura com possessividade, era como se eu fosse dele e de mais ninguém. Agarrei seus cabelos com minha mão e o puxei mais contra mim, ele entendeu e colou nossos corpos molhados. A água da chuva deixou tudo mais perfeito ainda, todas as meninas sonham com um beijo na chuva e eu estava realizando esse desejo. Depois de um tempo nos beijando ele me soltou, ofegando.


– Desculpa, eu... Eu... Eu não pude evitar! –A cara de culpado dele me fez rir.

– Está tudo bem, eu quis. –Silêncio mortal enquanto ele me encarava sorrindo orgulhoso por eu ter desejado o beijo. - Vem, vamos entrar antes que eu pegue um resfriado.

– Você se importa apenas com você, não é?

– A idéia do banho de chuva foi sua e não fui eu quem te agarrou. –Dei um sorriso tímido e atravessei a rua, ele me seguiu feito um cachorrinho, ainda sorrindo feito bobo. Entramos e subimos as escadas correndo, pra não molhar demais o hotel. Olhei no relógio e se passavam das 18:30. Cheguei na porta do meu quarto e Rony ficou me olhando, por que a gente nunca sabe como agir depois do que aconteceu?


– Ahn... Boa noite. –Ele disse, sorrindo e colocando uma das suas mãos atrás da cabeça, demonstrando uma certa timidez que realmente não existia nele. Eu apenas sorri e puxei-o pela camisa totalmente molhada, dei um selinho rápido e ele me abraçou, beijando meu pescoço. Senti meu corpo todo se arrepiar e me soltei dele.

– Boa noite. –Coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e entrei no quarto. Fechei a porta, mordi meu lábio inferior e suspirei, quando eu virei de frente Gina e minha mãe estavam sentadas na minha cama.

– Olá...? –Eu disse, andando na direção delas. De repente as duas começaram a pular em cima de mim e dar gritinhos histéricos. – O QUE HOUVEEE?

– Nós vimos seu super beijo com o meu irmão...Cunhadinha. –Então ela começou a rir.

– Eu não estou namorando com seu irmão, Gina!

– Mas vai estar algum dia.

– Foi só um beijo!

– O segundo. –Revirei meus olhos e fui pegar uma toalha. – Será que ele gosta de você? Vou perguntar pra ele. –Gina foi indo em direção a porta e eu corri para pará-la.

– Hey, me escuta. Deixa rolar Gina, se nem eu estou preocupada com isso você não precisa se incomodar com isso.

– Tudo bem, agora vai se secar. –Peguei roupas secas e fui no banheiro. Enquanto a água quente esquentava meu corpo frio por causa da chuva fiquei pensando no que Gina havia dito. Será que Rony gostava de mim ou eu não passava de um romance de verão? Eu não podia me apaixonar por ele antes de ter certeza de um desses fatos, simplesmente não podia. Respirei fundo e continuei meu banho normalmente, eu não podia me estressar, não agora. O jeito era aguardar e ver o que acontecia. Me sequei e vesti meu pijama, olhei no relógio e já eram 19:00, bem que dizem que quando nos divertimos o tempo passa muito rápido.

Sai do banheiro e escutei meu celular vibrando, andei até ele e fui ver o que era.


– Olha, uma mensagem. –Falei comigo mesma, olhei e era do McLaggen.

Como vai a viagem? Vê se entra no MSN, beijos do Gu.

Na hora pensei ‘Nunca que vou gastar meus queridos créditos com você’. Comecei a rir histericamente do meu pensamento e Gina que até agora estava entretida com seu notebook me encarou assustada. Expliquei pra ela o que havia acontecido e nós duas ficamos rindo por um tempo.


– Desculpa por passar toda a viagem sem te dar muita atenção, é que são 8 pessoas sabe... –Falei com um tom de arrependimento. Não dei atenção a minha própria melhor amiga.

– Ah, se passar esse tempo longe de mim com meu irmão ficarei feliz. –Ela disse, rindo.

– Por que você insiste nisso?

– Seria legal te ter como bff e cunhada. –Gina deu um sorriso sincero e eu abracei.

– Isso só depende do seu irmão, e nada de influenciá-lo em me pedir em namoro só porque você me quer como cunhada.

– Está bem, vou me conter. –Ela riu e me abraçou. Olhei em direção da sacada e vi que a chuva havia cessado, ainda bem. Fiquei assistindo TV com Gina até à 00:00, dormir até tarde teve conseqüências. Logo que me deitei dormi rápido, não quis pensar em nada para não atormentar meu sono.


Depois de um tempo abri meus olhos bocejando e olhei no relógio situado no criado-mudo do lado da minha cama.


– Só 9:00? Cadê todo mundo? –Olhei para os lados e a cama de Gina estava vazia, me levantei e fui no outro espaço que tinha as camas da minha irmã e da minha mãe, ambas vazias. Entrei no banheiro e estava igualmente sem ninguém.

– Idiotas, me deixaram aqui sozinha. –Eu estava realmente irritada, onde elas se meteram? Vesti um shorts e uma regata qualquer, lavei meu rosto e penteei meu cabelo de qualquer jeito. Calcei meus chinelos e desci as escadas correndo, não estava nem um pouco afim de esperar o elevador. Fui até a parte da academia e só os meninos estavam lá se exercitando.


– Cadê as mulheres? –Rony que no momento estava correndo na esteira com um fone de ouvido, vestindo um calção, sem camisa, e suado, desligou o aparelho e se aproximou de mim sorrindo.

– Bom dia, Mione. Elas estão ali na piscina. –Bufei alto suficiente pra todos na academia me olharem.

– Elas me abandonaram no quarto sozinha. –Fiz beicinho e ele riu.

– Imagina se um maníaco entra no seu quarto e abusa de você? –Fez uma cara fingida de susto. Revirei os olhos e ele continuou rindo. – É brincadeira, Mi. –Rony abriu os braços pra me dar um abraço e eu me afastei.

– Enquanto você não tomar banho não vou querer nem chegar perto de você. –Fiz cara de nojo e ele me abraçou. – ECA, ECA, ECA! RONY, ME SOLTA. –Ele fez o que eu pedi e teve uma crise de risos. - AI QUE NOJO, RONY. –Sai batendo os pés e fui até a piscina, olhando para meu corpo todo grudento. E lá estavam as madames se divertindo na piscina. - Muito bonito pra vocês, parabéns! –Comecei a bater palmas sarcasticamente e minha mãe me olhou confusa.


– O que houve, bebê?

– O que houve? O QUE HOUVE? Houve que vocês me deixaram sozinha no quarto! –Cruzei os braços e elas continuavam me olhando.

– É que nós queríamos ver o nascer do sol na piscina, então acordamos bem cedo, combinamos e saímos. Você estava em um soninho tão fofo...

– Eu não me incomodaria de acordar cedo, isso foi uma injustiça.

– É, uma injustiça. Imagina se o Jason invade o quarto e mata sua filha, Dona Rachel? –Olhei para trás e o debochado do Rony ria escandalosamente da minha cara raivosa. – Brincadeirinha, Mi. –Até que enfim ele parou de rir e abriu uma garrafa de água, tomou um pouco e o resto jogando em si mesmo. Ele adorava me fazer ficar observando seu corpo com uma cara de idiota, né? Aquela água gelada escorrendo pelo seu pescoço, seu peito, seu abdômen...


– Fecha a boca Mi, ta começando a babar. –Me recuperei do transe e olhei pra ele completamente irritada, ele apenas piscou de um jeito sexy e se foi, me deixando com as pernas bambas. Respirei fundo e fui continuar meu papo sério com as mulheres.

– Entra aqui meu amor. A água está uma delícia! –Minha mãe disse, dando leves batidinhas na água. Cruzei meus braços em protesto e fingi que nem havia escutado-a. Percebi que todas elas riam olhando para outra direção, acompanhei os olhares dela e os gêmeos se preparavam para... ME JOGAR NA PISCINA? Ah não! Tentei fugir desesperadamente, sem sucesso. Fui jogada sem dó na piscina, os dois saíram rindo enquanto eu gritava todos os palavrões disponíveis no meu vocabulário.


– Hoje temos um luau pra fazer, às 18:00 quero todo mundo com roupas adequadas e preparados pra montar barracas, minhas gatinhas. –Molly disse. Eu nunca tinha ido a um luau, parecia ser divertido.

– Que horas nós vamos amanhã para casa? –Perguntei a Molly.

– O avião é as 11:00, querida. –Fiz as contas na minha cabeça e calculei que iríamos chegar lá na Califórnia às 13:00, de acordo com o fuso horário. Eu teria bastante tempo para descansar da viagem e me preparar para o primeiro dia de aula.

Ah meu deus, primeiro dia de aula. Começar a entrar em pânico em 3, 2...


– Não pense nisso agora, Hermione. –As meninas me olharam assustadas porque eu havia acabado de falar sozinha. Elas deviam me achar louca, só pode. – Ahn, eu estava falando comigo mesma. –Dei um sorriso forçado e sai da piscina, completamente coberta de vergonha.


Corri até meu quarto e fui me secar, malditos gêmeos. Coloquei uma saia jeans e uma t-shirt estampada. Sequei meus cabelos e os prendi em um rabo de cavalo, deixei algumas mechas soltas na frente e fui assistir TV.

Fiquei assistindo qualquer programa infantil em qualquer canal até às 11:30, que foi a hora que as meninas chegaram e foram se arrumar para o almoço. Fiquei na cama esperando elas e logo depois que estavam secas e vestidas fomos até o restaurante do hotel.


– Hoje é dia de pizza! –Gina disse, me puxando até estarmos próximas aos balcões com pizzas de vários sabores, salivei na hora. Enchi um prato com pizza de camarão, frango com catupiry, quatro queijos e calabresa, um pedaço de cada é claro.

– Tem pizza doce também! –Logo que eu tinha acabado de comer, Gina queria me obrigar a comer pizza de chocolate branco com morango.

– Eu não quero, Gi! Estou cheia!

– Por favorzinho. –Não me rendi a carinha de cadela abandonada dela e fui no meu quarto. Escovei os dentes e liguei o notebook, entrei no msn e OLHA! Uma janelinha piscando.


Gu McLaggen diz:
Acabei de checar que ai no Brasil são 13:30, boa tarde florzinha. Eu pedi pra você entrar no msn ontem e você não entrou, o que houve?

Houve que eu não estava afim de falar com você, insistente.


Mione diz:
É que eu já estava dormindo, muito cansada sabe.

Eu me sentia mal por mentir para meu melhor amigo da outra escola, mas era melhor do que tratá-lo com toda a simpatia que eu tenho e acabar iludindo-o sem querer.


Gu McLaggen diz:
Entendo. Vai voltar que dia?


Suspirei profundamente. Ele estava percebendo que eu estava diferente.


Mione diz:
Dia 12.


Gu McLaggen diz:
Hummm,hoje pode passar a tarde toda conversando comigo? Por favor!


Mione diz:
É que eu vou passear um pouco na praia, não vai dar. Me desculpa, quem sabe outra hora. :)


Gu McLaggen diz:
Tudo bem. Já estou ficando chato de tanto insistir em atrapalhar sua viagem. Vai lá e aproveita :D Beijos.

Sai do msn e fiquei encarando o notebook por alguns segundos.


– Não é uma má idéia dar uma voltinha na praia. –Me levantei da cadeira e fui até o elevador, encontrei alguns membros da minha família postiça subindo e alguns perguntaram pra onde eu iria, só disse que eu ia à praia e queria ficar sozinha. Entrei no elevador e quando cheguei ao Lobby de entrada corri e atravessei a rua, o sol estava forte e a areia branquinha da praia estava quase totalmente seca. Respirei fundo até sentir a fragrância do mar. Tirei minhas rasteirinhas e fiquei segurando-as nas mãos, pisei sobre a areia macia como pluma e caminhei até chegar próximo ao mar, fiquei caminhando na beira do mar enquanto meus pés iam se molhando um pouco com as ondas pequenas de água salgada.

Aproveitei para pensar... O barulho das ondas me acalmava então a chance de surtar seria mínima. Parei de andar e me sentei na areia. Fiquei por um tempo observando o vai e vem do mar, suspirei e a primeira pessoa que me veio na cabeça, foi Rony. Eu tinha muito medo de quando chegássemos na Califórnia, ele me olhar e dizer ‘Foi bom enquanto durou’. Eu me sentia bem com ele, seus abraços me faziam esquecer o mundo em minha volta, seus beijos, ah... Seus beijos... Me faziam flutuar na nuvem mais alta. Além de tudo, ele era um ótimo menino. Passei 2 anos sem vê-lo, para mim ele parecia o mesmo, só a aparência mudou... E que aparência... Ele era lindo, isso era óbvio. Mas tinha um problema, menino lindo demais causa competição entre meninas, e pelo o que eu ouvi dele, ele só não ficava com a escola toda por que não queria.

O único jeito era esperar o inesperado, não criar expectativas e nem se animar muito, se não eu sairia machucada. Sempre fui uma menina cuidadosa, hoje em dia namoro virou moda, não um relacionamento sério. Pra mim, o namoro só dá certo se haver confiança, amor de verdade e companheirismo. Além de namorados, amigos. E hoje em dia os meninos que pensam que nem eu são muito raros.
O que é pra ser meu, será. Apenas aguarde.

Eu queria me apaixonar por ele só quando eu tivesse certeza que ele sente o mesmo, mas nosso coração não nos obedece e acabamos sofrendo. Eu demonstro ser forte e decidida, porém ninguém sabe as confusões que ocorrem na minha cabeça. Minha vida não é perfeita, nunca foi. Mas não é um amor não correspondido que vai acabar com a minha felicidade, isso é coisa para fracas. Eu tenho muito o que viver ainda, quando uma porta se fecha outra se abre, é a lei da vida e eu aprendi isso sozinha.

Eu já nem me importava com o meu primeiro dia de aula, nesse momento eu só tinha neurônios para pensarem nele.

Levantei e tirei a areia da minha saia, andei até a barraquinha mais próxima e comprei uma água de côco que estava deliciosamente gelada. Era ótimo aproveitar um tempo sozinha, sem vozes conhecidas por perto, apenas se sentar, observar o enorme oceano e deixar tudo pra lá. Quando terminei de tomar a água de côco pensei em voltar para o hotel, mas algo dentro de mim relutava em ficar, eu estava me sentindo tão bem longe de tudo, longe de todos. Obedeci essa minha parte que insistia em ficar na praia e passei a maior parte do tempo apenas olhando o mar.


– Acho que você se perdeu na hora. –Olhei assustada para trás e Rony me observava, sorrindo. Chequei no meu relógio e já eram... 15:30? Passei duas horas sozinha na praia? Nossa.

– Que bom que veio me avisar, se não eu ficava mais. –Me levantei e fui andando com ele no meu lado.

– O que ficou fazendo ali? –Rony questionou, enquanto atravessávamos a rua.

– Pensando... Apenas pensando. –Ele ergueu as sobrancelhas em sinal de interesse e continuamos andando. O caminho até meu quarto foi silencioso, quando chegamos lá eu agradeci por ele ter me buscado e fui até a varanda do quarto que dava vista para o mar. Sentei em uma cadeira e senti o cheiro da maresia, coisas tão simples, mas que me deixavam mais feliz. De tão calma que eu estava, adormeci ali mesmo.


Rony POV

Como percebi que Hermione estava muito avulsa e não tinha nada o que fazer, decidi convidá-la para me ajudar com luau. Quando entrei no quarto vi que ela estava na varanda.

– Mi? –Chamei mas ela não demonstrou que me ouviu. – Estranho. –Andei até a varanda e lá estava ela dormindo profundamente na cadeira. Ri baixinho e a peguei no colo lentamente, com o intuito de não acordá-la. Coloquei-a na cama dela e me deitei na cama da minha irmã, liguei a TV e fiquei assistindo baixinho. Até agora ela nem tinha se mexido, do jeito que a coloquei ela ficou.

Fiquei observando-a dormindo, a minha irmãzinha de coração, a minha melhor amiga, a menina que eu protegia com unhas e dentes, a menina que eu sentia ciúmes, a menina por quem eu estava completamente caído. Eu me sentia fraco perto dela, não conseguia ser frio, era como se ela fizesse meu escudo cair e eu ficasse feito um bobo apaixonado. Eu não sabia o que sentia e não iria fazer nada sem ter certeza, magoar uma menina tão doce e ingênua é a última coisa que eu faria na minha vida. Eu só havia me metido em relações bobas, fiquei com as gêmeas só porque estava bêbado e Lilá... A Lilá foi um erro total, uma estupidez. Eu só fiquei com ela porque achava que namorando com a menina mais popular da escola me faria o garoto mais popular da escola. Aliás, eu sou o garoto mais popular da escola. As pessoas aprenderam a me tratar bem e sempre me incluir em tudo, assim minha popularidade se manteve. Meninas? Tenho a hora que eu quiser, mas o problema é que não quero um caso de uma noite. Eu quero um namoro sério com uma menina séria, uma menina que é perfeita pra mim mesmo com todos os defeitos. Eu queria algo que me derrubasse mesmo, uma menina que me faça matar e morrer por ela.

Mas eu iria aguardar e ter certeza do que eu quero, não podia planejar nada porque a vida possui alguns truques que mudam nossa vida da noite para o dia. O jeito era esperar.

E as horas se passaram, faltava um pouco mais de 1 hora para a praia esvaziar e irmos todos fazer o luau. Me vi com a obrigação de organizar tudo sozinho mesmo, porém bem na hora que eu me levantei Hermione se mexeu e abriu os olhos.

– Está fazendo o que aqui? –Ela se sentou na cama e coçou os olhos de um jeito adorável. – E o que EU estou fazendo aqui? Me recordo de dormir na varanda!

– Calma Mi, eu te trouxe até a cama. Mas não se preocupe, não abusei de você ok? –Comecei a rir, mas ela não achou graça. Fiquei sério novamente e limpei a garganta. – Quer me ajudar no luau? –Ela me olhou desconfiada e riu.

– Quero sim. –Aquele sorriso lindo que eu tanto amava inundou os lábios avermelhados dela.

– Ok, primeiro passo: chamar os gêmeos para ficarem de olho nas barracas. Segundo passo: ir montar as barracas.

– Eu não tenho idéia de como se monta uma barraca. –Ela disse, rindo e bocejando como uma gatinha sonolenta.

– Você só vai me ajudar, o trabalho pesado fica comigo, não se preocupe. –Pegamos as três barracas guardadas no meu quarto, chamamos os gêmeos e fomos até a praia. Hermione demorou pra entender o que cada peça da barraca fazia, mas quando ela pegou o jeito o trabalho agilizou. Quando as três barracas estavam montadas e os gêmeos posicionados perto delas, eu e Mione subimos e pegamos colchões infláveis, inseticidas, travesseiros e lanternas.

Organizamos tudo dentro das barracas e dessa vez, os gêmeos subiram e trouxeram as comidas e as bebidas. Tinha marshmallows e linguiçinhas para assar na fogueira, sanduíches de pão de fôrma com frios e alguns espetinhos de frutas com calda de chocolate separada para passar na hora de comer. Para beber, refrigerante, sucos de caixinha e água de côco.

Pegamos duas toalhas de mesa e estendemos na areia, colocando algumas pedras nas pontas para não voarem. Colocamos algumas almofadas pelas toalhas para deixar mais confortável. As trilhas sonoras do luau iria ser eu tocando violão e quando cansasse, tenho um MP3 que funciona a pilha e uma playlist muito boa com músicas de surfista.

Após ajeitarmos tudo, Hermione surtou dizendo que precisava se arrumar. Eu estava todo sujo de areia e suando, deveria pelo menos tomar um banho. Subi com ela enquanto Fred e Jorge cuidavam do lugar. Tomei um banho super rápido no quarto que eu dividia com os gêmeos e coloquei um calção preto com alguns detalhes em branco e um dragão vermelho. Coloquei qualquer camiseta bonita estampada e penteei meu cabelo. Baguncei-os um pouco para não ficar com cara de nerd arrumadinho e sai a procura de Hermione. Entrei no quarto dela que mantinha a porta aberta e pude ver minha irmã secando os cabelos e Rachel arrumando a pequena Sophia. Mas... e Hermione? Ah é, mulheres demoram.

– Olá, moças lindas. –Entrei com um sorriso galanteador, elas sorriram de volta e disseram oi. – Cadê a Mi?

– Parece que está se arrumando no banheiro, espera um pouquinho. –Gina disse, enquanto prendia seus longos cabelos ruivos. Suspirei e me sentei na cama dela. Escutei a porta do banheiro ser destrancada e logo direcionei meus olhos na direção do barulho. Hermione saiu vestida com um shorts jeans meio desgastado, uma camiseta branca cropped, biquíni listrado e um colar com o símbolo da paz. Seus cabelos longos e ondulados estavam presos em um rabo de cavalo com uma espécie de franja longa caída de lado, que sem querer tampava um dos seus olhos.

(Roupa: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo/set?id=43193102&.locale=pt-br)

Me levantei da cama de Gina e me aproximei de Hermione, coloquei a mecha que caía sobre os seus olhos atrás de sua orelha, ela me olhou surpresa e sorriu.

– Você está linda. –Foi a frase mais sincera que eu já disse em toda a minha vida. Ela ficava linda de qualquer jeito, e o bom é que ela era linda do jeito que ela é, sem se cobrir de maquiagem.

– Obrigada. –Suas bochechas ficaram em um tom rosado e eu continuei sorrindo, era um dom meu envergonhá-la. Me afastei dela lembrando que 3 pessoas no quarto nos observavam e limpei a garganta.

– Vou lá na praia com os meninos, não demorem meninas. –Sai quase que correndo de lá, desci as escadas, sai do hotel e atravessei a rua. Meu pai já estava lá fazendo a fogueira e o sol já estava se pondo, fui caminhando até estar perto dele e sorri.
– Quer ajuda, pai?

– Não, obrigado filho. Eu só queria conversar sobre um negócio com você. Você gosta da Hermione?

– Que merda, por que todo mundo insiste nessa pergunta? EU NÃO SEI, TÁ BEM?

– Calma filho, não perguntei por mal. É que ela é uma ótima menina e acho que se você ficar com ela vai conseguir ter alguém para se apoiar e te ajudar a subir na vida.

– Eu quero amá-la primeiro e ter certeza que ELA me ama, não vou acelerar nada pai. Quando eu tiver alguma certeza eu te aviso, prometo. –Ele apenas suspirou e absorveu minhas últimas palavras. Já estava começando a ficar puto com tudo isso, porque a maldita da minha irmã teve que fofocar todo mundo que Ronald Weasley beijou Hermione Granger? Agora toda a minha família está me pressionando a ficar com ela! Isso depende de mim e dela, e de mais ninguém.

Pronto, estragou minha felicidade. Sentei em uma das almofadas e senti um perfume com cheiro de flores e baunilha inundar o ar, olhei para o lado e Hermione estava vindo na frente das outras mulheres. Ela apenas se sentou do meu lado e aguardou Gina, que logo se sentou do lado dela. O sol já estava quase se escondendo por completo quando meu pai pegou o violão e pediu para eu tocar. Comecei com Jason Mraz, I’m Yours.

(Música com tradução: http://www.youtube.com/watch?v=pJzE0OnsuSY)


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Notas finais do capítulo

Gente, não vou postar os capítulos com tanta frequência como agora porque vou tirar um tempo para adiantar a fic para poder postar de monte por aqui, então pelo menos uma vez por semana venho aqui deixar um capítulo, mas não prometo nada.
Para quem ainda não deu review, estou aguardando ansiosamente ^-^



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