The Best Thing Thats Ever Been Mine escrita por manupotter


Capítulo 49
Extra Scene - Fighting


Notas iniciais do capítulo

heeey! hoje estou na casa da minha anta do agreste nomeada nicole,e olha como ela é querida, deixou eu postar aqui, UHUAHUAUHAUH mais um motivo pra adorar essa bitch.
hoooje o capítulo é extra e pequeno sobre a primeira briga da Mione e do Ron após casados que escrevi em um tempo livre de inspiração.
vou postar esse e não o 49 oficial porque não tive tempo algum pra finalizá-lo, me desculpem :c sério, essa semana foi A semana, mamãe levando notebook pro trabalho, irmão mais velho levando também, trabalhos de escola pra fazer...
mas juro que semana que vem o penúltimo capítulo chega certinho...
queria muito agradecer e dar créditos a ajuda enorme que a Ni me deu nesse capítulo porque não estava com cabeça para drama HUAUAHAUH e também te devo muito sister pela minha sonhaaada décima recomendação!!! *-* sim, tenho preconceito com números não exatos UHAHAUAAUH muito obrigada por tuuudo, bff ninda. o carinho, apoio, por ser essa melhor amiga maravilhosa que estará comigo para o que der e vier... vamos jogar na cara dessas pessoas que existe sim amizades para sempre, e um exemplo vivo é a nossa.
eeenfim, notei o sumiço de um mooonte de leitoras! estou com saudades de vocês, espero receber notícias de vocês em breve, pois não quero finalizar a fic sem saber que vocês ainda estão por aqui comigo ;)
kisseeees e até sexta que vem! ;*



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Hermione POV

Minha primeira briga com Ron depois de casados aconteceu a algumas semanas do casamento das minhas amigas. Foi realmente tenso.

   Como eu ainda tinha muito tempo de faculdade pela frente, ainda trabalhava na biblioteca e era muito bom poder continuar lá porque era um lugar ótimo para se trabalhar. Tinha sorte de a Minerva deixar Hugo e Ron virem me visitar periodicamente, me dar folgas quando precisava cuidar do meu filho doente ou coisas assim...

  Porém, nem tudo era um mar de rosas. Um dos clientes em especial, de mais ou menos minha idade, adorava ficar me cantando. Vinha todos os dias ficar horas “procurando” livros, usando isso como desculpa para ficar conversando comigo.

    E eu, educada como era, já havia deixado explícito que era casada, e o cara insistia dizendo que um dia eu iria perceber que ele era melhor que meu marido. Até o dia que Ron descobrisse esse cara e arrancasse as bolas dele fora.

    Eu não tinha contado nada ainda para o ruivo porque sabia que ele iria surtar de ciúmes e iria me obrigar a deixar o trabalho, depois que matasse o cara, é óbvio. E o que eu menos queria era meu marido preso.

  Então lá estava eu em mais um dia de trabalho olhando os livros de romance na sessão perto do meu posto de recepcionista.

    Enquanto passava os dedos sobre alguns títulos famosos do Nicholas Sparks, sinto duas mãos pousarem em meus olhos. Já estava perto da hora do almoço, então tinha muitas chances de ser Ron vindo me visitar, e ele adorava fazer essas surpresinhas. Sorrindo, coloquei minhas mãos sobre as dele.

- Amor, oi... –Me virei e depositei um beijo carinhoso em seus lábios. Só que... Deus, aquela língua nojenta tentando se enfiar na minha boca a todo custo não era a do Ron. Assustada, abri meus olhos e vi o cara que me cantava me agarrando. Totalmente sem reação pelo susto, me limitei a empurrá-lo com força para longe de mim.

   Olhei para o lado para ver se alguém havia visto e se eu poderia matar o cara sem ninguém chamar a polícia, mas o ruivo parado na batente da porta da biblioteca fez meu mundo para de girar por alguns segundos e tudo parecer ocorrer em câmera lenta.

- Ron, não é isso que você está pensando... –Gritei com um fio de voz, correndo até ele. Porém ele já havia largado no chão o lindo buquê de rosas vermelhas que trazia e se afastava com uma expressão de repugna no rosto. – RON, POR FAVOR! –Meus olhos foram se enchendo de lágrima e eu só pude enxergar um borrão dele correndo para longe de mim e entrando em seu carro, batendo a porta com força e acelerando para longe dali. – TUDO SUA CULPA! –Praticamente voei no cara que me observava com um sorrisinho satisfeito no rosto. – SUA... CULPA! –Dei dois tapas bem dados na cara dele e nem quando a marca da minha mão ficou em alto relevo em seu rosto não me senti um pouco melhor. Era só matando mesmo.

- SUA MALUCA! Você que me beijou! –Ele se afastou de mim e pela distância me impedir de socá-lo mais, meu pé foi parar com força nos seus países baixos, fazendo-o cair no chão gemendo de dor.

- Seu abusado! –Chutei seu estômago e somente uma Luna assustada me fez parar de tentar assassiná-lo.

- Meu deus, Mi! O que aconteceu? –Expliquei tudo aos prantos em um canto afastado dali e deixei que Neville cuidasse do babaca e o arrastasse para bem longe da biblioteca. A loira me abraçou e me consolou, dizendo que Rony entenderia, mas eu não pensava assim. Eu conhecia meu marido como a palma da minha mão, e era isso que me deixou completamente nervosa no decorrer do dia.

   O resto do dia de trabalho foi uma tortura. Eu tentava ligar para Rony e primeiro começou a cair na caixa postal, depois ele desligou o celular. Liguei para o trabalho dela e a secretária dele disse que ele não estava apto para me atender. Claire veio trazer Hugo para me ver a tarde e falou que Ron nem deu sinal de vida em nenhum momento, sendo que costumava sempre ligar para a governanta para saber como nosso filho de apenas dois anos estava.

    Em uma pilha de nervos, fui para a faculdade sem ter ainda nenhuma notícia dele. Chegando lá após estacionar meu carro de qualquer jeito, também não vi seu carro no estacionamento ou seus cabelos ruivos se destacando na multidão de alunos na hora do intervalo.

  Não consegui prestar atenção na aula, estava muito tensa e até os professores notaram que eu não abri a boca uma vez sequer para dar as respostas das perguntas sobre a matéria que eles faziam.

    Quando minhas torturantes aulas terminaram, voltei para casa rezando para encontrar Rony lá. E ver seu carro na garagem me fez suspirar nem tão aliviada assim. Agora eu teria que enfrentá-lo e eu sabia que não seria fácil.

  Ligeiramente trêmula, entrei em casa em passos lentos, percebendo um certo silêncio que não era comum, já que Hugo havia tido um amor a primeira vista com sua bateria e quando não estava batucando nela, estava batendo panelas na cozinha observando Claire preparar o jantar.

   Avancei mais alguns passos tentando notar a presença de alguém, e ao olhar para a sala de estar dei de cara com a governanta loira e meu filho.

- Mamã! –Claire brincava com Hugo no tapete, com seus diversos brinquedos coloridos pelo chão.

- Oi, meu lindo. –Sorri docemente para ele observando-o correr até a mim em passos desengonçados e fofos. Me abaixei e recebi um beijo estralado em minha bochecha. – Como foi hoje?

- Legal. –Respondeu ele, sorrindo e me abraçando mais uma vez.

- Que ótimo, meu amor. –Acariciei seus cabelos loiros e me virei para Claire. – Cadê o Ron? –Sussurrei e ela me lançou um olhar estranho, meio amedrontado.

- Na cozinha. Tome cuidado, Mione, ele não parece bem. –Um pouco confusa, me levantei com Hugo no colo.

- Filho, a mamãe já volta, tudo bem? Fique aqui com a titia Claire. –Ele assentiu, pulando do meu colo e correndo para os braços dela.

   Rumei até a cozinha hesitante e vi Rony sentado no piso frio com uma aparência horrível e várias garrafas de whisky vazias ao seu lado. Quase dormia com a cabeça encostada no armário.

- Ron...? –Me aproximei cautelosa e ele despertou de repente, arregalando seus olhos para mim.

- Sua... Sua... Traidora. –Disse ele com a voz enrolada e eu novamente tive vontade de chorar, pois a lembrança dele brigando comigo bêbado no baile de formatura havia vindo à tona.

- Amor, eu posso te explicar, eu...

- Não tem nada o que me explicar! –Se levantou e jogou uma das garrafas no chão, fazendo os cacos quase me atingirem. Assustada pelo barulho, recuei mais alguns passos. – Você me traiu! Cansou de só ter um homem na sua vida, foi?

- Ronald, acalme-se! Nosso filho está ali do lado! –Aumentei meu tom de voz para que ele me ouvisse, já que ele gritava comigo. Já podia sentir as lágrimas brotando.

- Eu estou nem ai... É até bom, porque assim ele descobre a vadia da mãe que tem! –Berrou ele, quebrando mais uma garrafa. Não foi o barulho do vidro partindo que me apavorou. Não foi o olhar de decepção de Rony que cortou meu coração, afinal ele estava bêbado, não sabia o que falava.

   Mas foram aquelas malditas palavras. Eu estava sendo chamada de vadia pela segunda vez, e eu não ia suportar mais aquilo.

Não, não ia suportar ser chamada de vadia mais uma vez.

- Não quer me ouvir? Então tá. –Dei as costas para ele, escutando seus xingamentos ficando mais distantes enquanto eu me afastava em direção a sala.

    Peguei Hugo que chorava desesperado em meu colo e Claire também me olhava assustada.

- O que houve, querida? –Perguntou ela, trêmula.

- Brigamos, Claire. –Falei, tentando conter meus soluços para não deixar meu filho mais nervoso. – Vamos passar a noite fora, até que Ronald se acalme. –Acariciei os cabelos de Hugo, apertando-o contra meu peito.

- Faça o melhor para vocês, Mione. –Assenti, me retirando dali com meu filho no colo.

- Vai ficar tudo bem, pequeno. Calma. –Eu falei isso tanto para mim mesma quanto para ele, percebendo que seus soluços começavam a cessar enquanto os meus teimavam a aumentar.

    Cheguei no quarto dele e o coloquei no berço, pegando uma mochila qualquer que achei e enfiando algumas coisas dele dentro.

- Mamã... O que deu? –Perguntou Hugo com seu tom de voz choroso e isso só me deixou mais ao ponto de chorar desesperada.

- Nada, filho. Vai ficar tudo bem. –Acariciei suas mãozinhas que seguravam na grade do berço e voltei a enfiar as roupas na mochila.

Rony POV

  Eu não havia acreditado no que havia visto.

Não queria acreditar que Hermione estava mesmo beijando outro cara.

   Não haviam palavras para caracterizarem o estado que fiquei. Eu simplesmente chorei de ódio à tarde no trabalho, sentindo a raiva borbulhar em minhas veias.

  Mandei aos gritos minha secretária não me passar ligação de ninguém e desliguei meu celular e taquei-o na parede vendo que não pararia de tocar tão cedo. Na minha cabeça não havia espaço para trabalho, por mais que eu me esforçasse a organizar a pilha gigante de papéis sobre minha mesa, nada saia corretamente.

    Por pegar algumas folhas com demasiada violência, elas se rasgaram e tive que tirar paciência de onde não havia para pedir educadamente para a secretária ir buscar outras cópias.

  Com minha cabeça latejando e sem um pingo de vontade de ir para a faculdade, pois eu saberia que indo para lá me depararia com os olhos cor de mel dos quais tentava fugir por causa da dor que assolava em meu peito, rumei para casa depois do trabalho.

    Chegando lá, mal cumprimentei Claire que estava com Hugo na cadeira de alimentação, dando a ele o café da tarde. Meu filho me chamou, querendo minha atenção, mas eu estava uma pilha de nervos e não queria descontar minha raiva nele, pois ficaria com muito remorso depois.

  Fui para meu quarto avisando que estava com muita dor de cabeça, e a governanta sempre atenciosa me levou um comprido. Eu precisaria de pelo menos uma cartela daquelas para me dopar, mas aceitei para não ser grosseiro e tentei dormir.

    Só que aquela maldita imagem que eu tanto tentava esquecer repercutia na minha mente, me torturando. Hermione beijando tão intimamente aquele cara qualquer... Soquei meu travesseiro com tanta força que penas voaram para todos os lados.

     E então o telefone em cima do criado mudo começou a tocar. Já estava de noite, provavelmente Hermione estaria na faculdade e não poderia ligar para mim. Irritado, atendi o maldito telefone.

- O que é? –Falei ríspido.

- Cara, sério, perdoa a Mione. –Era Neville.

- Longbottom, escuta aqui cara, se ligou para defender aquela... –Respirei fundo para medir as palavras. – Aquela mulher, vai perder seu tempo.

- ESCUTA ELE! –Praticamente berrou Luna tirando o telefone durante alguns segundos do mais recente marido.

- Fala rápido.

- Aquele cara estava dando em cima da Mione faz um tempão, ela não te contou porque sabia que você ia morrer de ciúmes. E sabe como a Mione é educada, só deixou claro pro cara de que era comprometida e que ele iria morrer se tentasse algo com ela. E hoje ela achou que era você quem tinha tampado os olhos dela, então se virou e beijou ele achando que era você. Depois ela deu uma surra tão feia no cara que até tive que tirar fotos dos tapas na cara que levou e acho que ele não é mais fértil... Tenho provas, caso não acredite em minhas palavras. Mas sua esposa não fez nada, juro pela minha morte. –Parei por um momento, assimilando todas as notícias.

- Eu acredito em você. –Eu sabia que Neville sendo um dos meus melhores amigos jamais me mentiria. – Mas... Vou beber para esquecer toda essa merda que aconteceu hoje. Meu dia foi uma bosta total.

- Seu filho está em casa?

- Sim. Por quê?

- Não bebe na frente dele, cara. Você pode fazer besteira...

- Só esquecendo o que aconteceu é que vou poder perdoar a Hermione, cara! Será que você não entende isso? E Claire está com ele, não vou fazer besteira alguma. Não preciso de babá. Tchau. –Coloquei o telefone no lugar novamente e sentei na cama, com o rosto entre as mãos.

   Suspirei pesadamente, pensando no que fazer. Beber era minha opção mais agradável no momento, assim quando Hermione voltar da faculdade vou estar dormindo bêbado na cama e vou acordar como se nada tivesse acontecido.

- Como está a cabeça? –Perguntou Claire assim que cheguei ao andar de baixo. Agora ela brincava com Hugo na sala. Ótimo, ele nem vai ver seu pai se embebedando.

- Melhor... –Menti. – Mas, Claire, vou tomar algumas doses ali na cozinha, tive um dia pesado no trabalho e preciso esquecer algumas coisas. Cuida do Hugo ai para mim? –Ela assentiu.

- Quando terminar, suba e tome um banho frio, querido. Vai se sentir melhor. –Assenti também, rumando para a cozinha.

   Lá, abri meu estoque particular de whisky, todos dados pelos meus amigos de presente de casamento. Peguei uma garrafa e comecei a literalmente encher a cara.

 Perdi a conta de quantas garrafas virei assim que meus sentidos foram ficando mais prejudicados. O barulho da televisão ligada na sala foi ficando cada vez mais distante assim como as risadas de Hugo, a cozinha começava a girar e fui parar sentado no piso com a cabeça recostada no armário para não pendê-la.

    Estava quase dormindo quando escutei passos se aproximarem. Abri meus olhos e me deparei com a figura dupla de Hermione.

 A partir daí não me lembro exatamente do que fiz. Só lembro de gritar com ela, vê-la chorar, cacos de vidro pelo chão, a cozinha girando novamente...

   Até que ver Hermione se afastando de mim e subindo as escadas correndo fez meu raciocínio ficar um pouco mais rápido.

Merda.

Mil vezes merda.

Eu havia chamado ela de vadia. Mais uma vez.

- Hermione, volta aqui! Me desculpa!  -Gritei com a voz enrolada. O álcool havia retirado toda a minha consciência e a raiva que estava sentindo há algumas horas atrás tinha retornado com toda a força em meu estado bêbado. Por isso eu tinha berrado com ela e a ofendido, e agora iria atrás do prejuízo.

Bem que Neville me avisou que eu faria besteira, mas não, o pateta Ronald Bilius Weasley de cabeça oca resolveu fazer merda de novo.

- Hermione, você não vai... EMBORA! –Berrei com todas as minhas forças, decido a não deixá-la partir se essa fosse sua vontade. Não, ela era a mulher que eu mais amava no mundo, não iria embora.

   Subi as escadas rapidamente, tropeçando a cada degrau. Nunca tive tanto ódio de estar bêbado na minha vida.

- Hermione! –Falei com a voz suplicante, procurando-a pelos quartos.

   Até que no nosso quarto eu a achei abraçada a Hugo, ambos chorando. Me encostei na batente da porta, aquela cena esmagando meu coração com mais força do que quando vi Hermione beijando aquele cara, porque alguma parte em mim sabia que ela jamais me trairia. Mas agora os dois estavam com medo de mim. Uma esposa com medo de seu marido bêbado e um filho com medo de seu pai bêbado.

Eu queria simplesmente bater minha cabeça contra a parede e não acordar nunca mais.

- A mamãe vai no banheiro pegar mais algumas coisas e já volta, tudo bem? Fique aqui, Hugo. –Ela beijou o topo da cabeça do nosso filho e ainda chorando, se fechou no banheiro.

   Em passos lentos e sentindo lágrimas quentes escorrendo pelo meu rosto, sentei no colchão ao lado de Hugo, que me olhou assustado e ameaçou retornar a chorar.

- Filho, está tudo bem, não chore... –Implorei, acariciando sua bochecha e ele engatinhou até a mim, me abraçando.

- Papai, por que você... –Um soluço. - Brigou... –Mais um soluço acompanhado de um bico de choro. - Com a mamãe? –Aquela cena fez meu coração se despedaçar.

   Hugo tendo que presenciar a primeira briga de seus pais depois de tanto tempo sem brigas. E ele já era grandinho, conseguia entender o que se passava e certamente aquilo ficaria marcado em suas lembranças para sempre.

- Shhh, prometo que vai ficar tudo bem, filho. –O apertei carinhosamente em meus braços, fechando meus olhos por um momento e deixando minhas angústias desaparecerem naquele simples abraço com meu filho.

  Porém, um barulho de porta sendo aberta me fez voltar à realidade. Abri meus olhos e olhei para o lado, lá estava Hermione parada com os olhos cheios de lágrimas.

- Você não está bem, sai de perto do nosso filho! –Sibilou ela tentando manter o tom de voz normal para não assustar Hugo.

- Hermione, me perdoa... –Soltei Hugo e fui em sua direção. Ela recuou alguns passos me olhando com um certo nojo no olhar. Eu sabia que merecia aquele lugar, mas ele me machucava tanto que fui parar de joelhos em sua frente. – Eu fui um completo idiota. Aliás, são raros os momentos em que não sou um completo idiota. Eu errei! Não devia ter falado aquelas coisas para você... Eu te amo, Hermione. Mais do que tudo, mais do que todos. Eu sei que agora que você não me traiu, desde o dia que te aceitei como minha esposa na igreja eu sabia que você jamais me trairia... Mas, não me deixe, por favor. –Afundei meu rosto em minhas mãos, soluçando alto.

- Ambos precisamos de um tempo para pensar, Ronald. Você está bêbado, provavelmente nem vai se lembrar do que está dizendo agora. –Levantei meu olhar para vê-la e percebi que agora ela chorava comigo.

- Por favor... Por favor, não vá... Eu te amo! –Hermione se ajoelhou, ficando na minha altura.

- Promete que está falando a verdade? –Ela segurou meu rosto em suas mãos.

- Prometo. Por tudo. Você e Hugo são as coisas mais importantes na minha vida, eu não posso perdê-los depois dessa burrada que eu fiz... Fui um completo idiota, sem noção, um traste mesmo, reconheço isso, mas queria uma segunda chance para provar que posso melhorar...

- Já te dei uma segunda chance, naquela vez do baile, lembra? –Os olhos dela perfuraram intensamente os meus e me vi prestes a desabar mais uma vez. Não, ela não podia ir, simplesmente não podia. – Mas... É incrível porque, quando amamos, sempre podemos dar mais uma chance. E eu jamais jogaria no lixo um amor tão imenso que construímos por mais uma atitude infantil sua. –Sem medir minhas atitudes, abracei-a com força e felizmente, ela retribuiu.

- Então... Vamos ficar bem mais uma vez? Você vai ficar comigo... Para sempre? –Parecia um pedido tão bobo e infantil, mas significava muito para mim.

- É como a música Pyramid da Charice, Ron... “Pirâmide, que construímos em uma rocha sólida, se sente exatamente como se tocasse o céu, juntos ao topo como uma pirâmide. E mesmo quando o vento está soprando, nós nunca vamos cair apenas vamos continuar sem parar nunca, para sempre vamos ficar como uma pirâmide...” –Cantou ela suavemente em meu ouvido, como se fosse um anjo que desceu do céu.

(http://www.youtube.com/watch?v=vGPG91x5eMY)

- Às vezes eu acho que você é uma mulher incrível demais para mim... Que eu não te mereço...

- Hey. –Ergueu carinhosamente meu rosto para olhar em seus olhos. – Está aqui a prova de que fomos feitos um para o outro. O fruto do nosso amor. –Hugo desceu da cama quando a mãe o chamou com um simples aceno, e caminhando desengonçado chegou até a nós, nos abraçando com seus braços pequeninos. Ele já não mais chorava, parecia entender que a tempestade repentina havia passado.

- Eu amo tanto vocês. –Demos um abraço triplo e eu não desejei estar em nenhum outro lugar. Era ali onde eu pertencia: Nos braços da minha família.

Hermione POV

  Resolvemos passar uma borracha nos últimos acontecimentos, pois aquilo dificultaria nossa convivência daqui para frente e não queríamos aquilo. Hugo não deveria crescer em um local cheio de brigas, deveria crescer em um local onde o amor, o carinho e a amizade prevalece, e acima de tudo, a união.

   Ron poderia estar alcoolizado, mas era só fitar suas orbes azuis feito o mar do Caribe que eu sabia que cada palavra que ele dizia era verdade.

 Eu conhecia demais o meu amor para esperar qualquer outra reação de sua parte depois do que aconteceu, e por isso sabia que a poeira abaixaria e ficaria tudo ótimo mais uma vez.

     E foi isso que aconteceu. Ajudei a dar banho em Ron e enquanto ele cochilava na cama, dei banho em Hugo que já estava bem mais calmo e feliz feito antes.

  Jantamos, coloquei nosso filho para dormi e ninei ele junto com meu ruivo, como sempre fazíamos. Quando ele adormeceu, voltei com Rony para meu quarto e nos amamos naquela madrugada estrelada, sussurrando promessas de amor.

  E seria assim até que a morte nos separe.


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Notas finais do capítulo

gostaram do extra? deixem ai pra mim saber *-* odiaram? deixem ai também, estou com vontade de conversar AUHAHUAUA aaah, a nicole mandou um oi pra vocês o/
beeeeijos, aguardo ansiosamente ver vocês aparecendo de novo, sumidas UHAUHAUHAU bye ;*



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