The Best Thing Thats Ever Been Mine escrita por manupotter


Capítulo 3
O que o mar trás, as ondas levam


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo a Mione vai ser obrigada a aguentar o Ron. Será que ela consegue? HAHA COMENTEM, OK?



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No avião, Gina foi no lado da janela, eu fui do lado dela, do meu lado estava Sophia e do lado dela Ronald. Sinceramente, estava chato esse gruda-gruda dos dois.


A viagem foi tranqüila, tirando o fato que Sophia não parava quieta e a aeromoça teve que chamar a atenção dela algumas vezes e finalmente eu pude dar uns tapas nela, com o consentimento da minha mãe.


– Alguma coisa para vocês? –Uma aeromoça diferente da que chamou a atenção da minha irmã parou na nossa fileira, ela era loira e usava um batom vermelho muito chamativo, além do seu uniforme curto. Percebi que ela encarava Ronald e mordia o lábio inferior. Limpei a garganta propositalmente e quando a oferecida olhou para mim eu dei um sorriso falso.


– Não queremos nada, quando precisarmos nós pediremos. Não precisa mais vir se oferecer, ok? Quer dizer, oferecer seus serviços. –Ela deu um sorriso mais falso ainda para mim e saiu.

– Ciuminhos, Granger? –Ronald parecia se divertir com a cena, pois gargalhava alto.

– Claro que não, idiota. O trabalho dela é oferecer coisas aos menores de idade, não SE oferecer aos menores de idade. –Na verdade eu não sabia o que me deu pra enfrentar aquela aeromoça, mas ciúmes eu tinha certeza que não era. Bom, nem tanta certeza assim.


Rony POV


Eu estava quase adormecendo quando uma voz feminina me despertou.

Olhei para cima e eu vi uma aeromoça muito gata, era visível isso. Loira, corpão, uniforme apertado e curto, batom vermelho e espera... Se oferecendo para mim? Que cena digna de uma foto. A mulher estava quase debruçada sobre mim para eu ter uma visão privilegiada de seu busto, e ela mordia seus lábios e me encarava.


Fiquei sem saber o que dizer, mas outra pessoa que havia acabado de limpar a garganta sabia muito bem e disse.


–Não queremos nada, quando precisarmos nós pediremos. Não precisa mais vir se oferecer, ok? Quer dizer, oferecer seus serviços. –Olhei para Hermione e ela tinha uma expressão hilária no rosto, nunca havia a visto ser tão amarga assim e aquela cena estava linda.

A aeromoça não gostou nada do corte que havia acabado de levar e se mandou. Hermione Granger com ciúmes de mim? Que grande avanço. Primeiro, me odiava e agora, enciumada por mim? Não iria perder esse momento por nada nesse mundo.


– Ciuminhos, Granger? –Não agüentei e comecei a gargalhar escandalosamente.

– Claro que não, idiota. O trabalho dela é oferecer coisas aos menores de idade, não SE oferecer aos menores de idade. –Eu não conseguia mais parar de rir, por mais que ela estivesse dando mais agulhadas, ela continuava a mesma menina inteligente cheia de respostas na ponta da língua.


Após eu secar minhas lágrimas e finalmente a olhar, ela estava com uma cara nada contente no rosto.


– Que foi? –Perguntei com uma cara de inocente.

– Vai dormir, Weasley. –Se virou de costas para mim e deitou na sua poltrona. Olhei para Gina e pronunciei ‘Ela estava com ciúmes, não estava?’ apenas com os lábios. Gina era uma menina e deveria saber como elas se comportam quando enciumadas. Minha irmã assentiu com a cabeça e riu baixinho. Eu SABIA! Eu tinha esses 5 dias de férias para conquistar a amizade dessa menina amarga novamente e eu iria conseguir.


Vi que haviam passado 15 minutos e ela ainda não havia acordado, devia ter pego no sono. Comecei a fazer cafuné na Sophia e logo ela adormeceu, quando eu vi todo o avião estava em um sono profundo e só eu ninava Sophia.

Me ajeitei na poltrona e logo adormeci. Senti alguém se mexendo e abri meus olhos, Hermione havia acordado. Fingi continuar dormindo e percebi que ela me olhava, espiei um pouco e vi que ela estava se aproximando de mim com a mão esticada, provavelmente para tirar uma mecha do meu cabelo que caia irritantemente na minha testa. Abri meus olhos, fazendo-a se assustar e a recuar. Sorri e me sentei na poltrona.


– Te peguei no ato, Granger. O que iria fazer? –Eu iria me divertir muito com a tentativa de mentir dela. Ela mexia as mãos nervosamente, como se pensasse em uma resposta boa.

– Eu só ia espantar um bicho.

– Um bicho? Dentro de um avião? Bem pensado. Agora me fala a verdade. –Cuidei para não gargalhar alto daquela cena e me contive, apenas rindo baixo.

– Eu ia pegar o seu fone de ouvido, o meu não está funcionando. –Ela mordia seu lábio inferior com força, tão fofamente engraçada.

– Hum, ok. Pode pegar então. –Não iria torturá-la mais, já estava me contentando com seus surtos de pequenas ações demonstrando seu nervosismo. Ela colocou os fones que eu havia entregado e deitou-se novamente, logo ela dormiu, que menina rápida para adormecer.


Fiquei observando-a dormindo, ela estava tão bonita. Sua pele clara e suas sardas levemente distribuídas sobre o seu nariz e abaixo dos seus olhos contrastavam com seus pequenos lábios rosados muito bem desenhados.

Algumas mechas dos seus cabelos castanhos claro caiam-lhe sobre seus olhos, me apressei em tirá-los sem para que não causasse incômodo à ela durante seu sono e tirei-os lentamente, para que ela não se acordasse e eu fosse zoado a viagem toda por isso.


– Olha, que fofo, Rony cuidando do sono da Mione. –Me assustei quando Gina quebrou o silêncio do avião e voltei para a minha poltrona.


– Gina, cala sua boca. –Se ela contasse isso para Hermione, eu juro que eu iria ter uma irmã morta.


Hermione POV


Incrivelmente eu consegui dormir durante 3 horas no avião, isso que eu havia apenas fingido estar dormindo para que Ronald me deixasse em paz após o vexame da aeromoça. Olhei no relógio e faziam 2:00 da manhã, daqui à 4 horas iríamos pousar no Brasil. Percebi que Gina estava com os fones de ouvido do avião dormindo profundamente, minha irmãzinha estava dormindo também com seu cobertor e seu travesseiro. Me inclinei um pouco para frente e percebi que Ronald mantinha sua mão direita entre os cabelos da minha irmã, ele deveria ter feito isso para niná-la e acabou dormindo também.


Fiquei por alguns minutos observando-o e percebi o quão bonito ele estava, eu não percebia isso nos meus tempos de melhor amiga dele. Seus cabelos ruivos nem muito curtos nem compridos como os cabelos de Gui perfeitamente desalinhados caiam sobre sua testa, sua pele branca e suas sardas claras em seu rosto davam ênfase em seus lábios um pouco vermelhos.


Ele estava suando um pouco, pensei em tirar suas mechas ruivas que estavam coladas na sua testa, mas quando me aproximei dele ele abriu os olhos azuis.


– Te peguei no ato, Granger. O que iria fazer? –Sorriu sentando-se sem tirar a mão dos cabelos da minha irmã. Pensei em uma resposta boa e a primeira coisa idiota que chegou à minha cabeça eu disse.


– Eu só ia espantar um bicho.

– Um bicho? Dentro de um avião? Bem pensado. Agora me fala a verdade. –Começou a rir baixinho. Mas é claro, Hermione, que babaca você é em pensar que existem vários bichos dentro de um avião mesmo, pensei que eu era um pouquinho mais inteligente.


– Eu ia pegar o seu fone de ouvido, o meu não está funcionando. –Mordi meu lábio inferior, rezando para que ele acreditasse se não eu iria ser zoada eternamente por observá-lo enquanto dormia e ainda pensar em arrumar o seu cabelo.


– Hum, ok. Pode pegar então. –Ele pegou seu fone e me entregou.

– Obrigada. –Coloquei os fones dele e escolhi qualquer música, só para fazê-lo acreditar mais em mim ainda. Logo fui embalada por aquele silêncio total no avião e adormeci novamente. Acordei 1 hora depois, esfomeada.


– Cadê a prostituta, ops, quero dizer, a aeromoça? Eu estou com fome. –Ouvi duas pessoas gargalharem então abri meus olhos e vi que Ronald e Gina riam.


–Vamos fazer um teste? Chama ela. –Olhei para o ruivo com uma cara de dúvida, mas fiz o que ele pediu.

– Aeromoça! –Olhei para os lados e nada.

– Agora eu. Aeromoça! –Com aquela voz levemente rouca e grossa dele até eu viria se eu fosse a aeromoça, quero dizer... Ahn, magicamente a vadia loira apareceu.

– Sim, moçinho. Deseja algo? –Instantaneamente sorriu para o Ronald.

– Na verdade, EU desejo algo. Ele não deseja nada, nem ninguém. –Sorri para ela e vi que sua cara não era de felicidade alguma.

– O que deseja, senhorita?

– O que vocês tem para oferecer? Ah, e eu quero comida ta? Não o piloto, já que não tem aeromoço aqui. –Ela me olhou incrédula do que eu havia acabado de dizer, eu estava mais azeda do que pensava. Eu sabia que se ela não estivesse no trabalho dela, ela provavelmente iria me bater, mas já que não havia essa chance agora eu provocava.


– Temos bolo, sanduíches, barrinhas de cereais, cookies...

– Mana, eu quero bolo de chocolate. –Sophia acordou e se espreguiçou feito um ursinho fofo.

– Traga um sanduíche e uma coca cola mim, bolo de chocolate e suco para minha irmã. –Sorri falsamente ela anotou em um bloquinho.

– Quero o mesmo que a irmã dela, mas o suco tem que vir BEM gelado. –Gina disse em um tom arrogante. Tive que me segurar para não rir.

– O mesmo que ela. –Ronald apontou para mim.

– Certo, não quer mais nada, moçinho? –A vagabunda pareceu ter nos esquecido lá, Ronald deu um sorriso provocante e negou com a cabeça.


Babaca, ele estava querendo que eu desse um surto de ciúmes novamente. Respirei fundo e minutos depois a vaca oxigenada apareceu carregando uma bandeja com nossos pedidos.

Peguei minha coca e meu sanduíche e percebi que a puta de esquina estava sussurrando algo no ouvido de Ronald. Chacoalhei um pouco minha coca-cola de latinha e a abri, fazendo que o gás vazasse e um monte de coca escorresse, joguei coca nela propositalmente e ela recuou, boquiaberta com a situação.


– Ai, mil desculpas! É que você chacoalhou muito a coca quando trouxe para cá. –Balancei meus cílios inocentemente e fiz cara de cachorrinha abandonada. Pensei que ela fosse explodir, me xingar, me bater, mas não. Ela respirou fundo, sorriu e saiu de perto da gente.


– Mana, você é má. –Sophia disse, entretida com seu bolo de chocolate.


Gargalhei alto, aquela viagem estava melhor que encomenda. Após eu terminar de comer me espreguicei e olhei a hora e eram 4:00 da manhã, mais duas horas de viagem. Levei minha irmã no banheiro do avião depois passei o resto da viagem conversando com Gina.


– Mione, já esta amanhecendo. –Gina apontou sua janela e eu vi o sol subindo tímido atrás do oceano. Minha irmã queria ficar pendurada na janela a viagem inteira, porque antes de amanhecer ela estava com medo de olhar o céu à noite.


– Atenção senhores passageiros, daqui a aproximadamente 15 minutos estaremos pousando em Rio de Janeiro, Brasil, no aeroporto Santos Dumont.


Olhei para a janela do avião vi que estava bem claro, o sol estava totalmente a mostra e resolvi checar o fuso horário com minha mãe.


– Manhê, que horas são agora no Brasil? –Minha mãe estava na fileira da frente.

– 11:45, meu bem. 6 horas de diferença porque é horário de verão no Brasil.

– Hmmm, obrigada mãe. –Fiquei de olho na janela, observando alguns pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o Cristo e o Pão de Açúcar. Fazia um sol forte no Brasil, o céu estava completamente azul e algumas nuvens branquinhas que pareciam algodão doce se espalhavam pelo céu. Logo após 15 minutos o piloto voltou a falar.


– Atenção senhores passageiros, coloquem seus cintos. Vamos pousar no aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro, Brasil.


Coloquei os cintos na minha irmã e em mim, senti uma sensação desagradável enquanto o avião perdia a altitude, até que ele tocou o chão asfaltado do aeroporto. Após o avião parar, todos se dirigiram à saída, tirei os cintos de Sophia, Ronald a pegou no colo e saímos no avião.


– Todos aqui? –Molly se certificava da presença de todos. Fomos ao desembarque e pegamos nossas malas. Tirei meu moletom e fiquei de regata, estava extremamente quente.


– Estou faminta, vamos almoçar aonde, Molly? –Minha mãe questionou.

– No Restaurante 14 Bis, fica aqui no aeroporto mesmo.


Seguimos ao restaurante e chegamos em um lugar amplo e aconchegante, com um Buffet grande e bem colorido, dava água na boca.

Entramos no restaurante e felizmente tinha um cara que falava inglês, para facilitar a nossa vida. Eu sabia falar português também, mas eu gostaria de manter o meu inglês nessa viagem.


Nos servimos e a comida era ótima. Olhei para o meu relógio de pulso que marcava o fuso horário do Brasil e vi que já era 12:30 quando terminamos de comer.

– Vamos conhecer o hotel? Fica na praia de Copacabana. –Molly se levantou animada. Um hotel de frente para praia? Uau. Pagamos o almoço e fomos pegar um táxi, por serem 9 pessoas se dividimos em 3 táxis, fui com Gina, minha mãe e minha irmã. Fiquei olhando pela janela do carro a bela praia em que estávamos passando, logo o carro parou. Então era de frente a essa paraíso que nós iríamos ficar?


Desci do taxi e pude ver um letreiro escrito ‘Rio Othon Palace’, olhei para cima e um hotel exuberante se destacava no meio de tantos prédios.


– É esse, Molly? –Apontei para o hotel e ela assentiu com a cabeça dando um sorriso brilhante. Deslumbrada caminhei até o hall. O hotel era maravilhoso por dentro, luxo puro.

– Hermione, minha querida, já que você sabe falar português pergunte para algum bellboy se podem levar nossas malas. –Pelo jeito minha mãe já havia fofocado sobre o meu ‘dom’. Me aproximei do primeiro menino que vi vestido com as roupas do hotel e limpei minha garganta, pra ver se meu português saia melhor.

O garoto virou-se e eu vi como ele era lindo, olhos verdes, cabelos escuros e pele bronzeada, um brasileiro espetacular.


– Ahn, oi, você poderia levar as nossas malas?

– Esse é o meu trabalho, não é? –Ele riu. Finalmente percebi que todas aquelas aulas de português não serviram para nada, meu sotaque era péssimo ainda. – Estrangeira? –Continuou, pegando as malas e colocando em um daqueles carrinhos.

– Sim, dá pra perceber?

– Com certeza, pele branca por falta de sol, uma beleza natural, sotaque... –Olhei em seu crachá e consegui ler ‘Felipe’.

– Como pronuncia seu nome? –Ele sorriu e falou como se pronunciava.


Fiquei falando baixinho para ver se eu pegava o jeito.

– Quer sair algum dia desses, estrangeira bonita? –O brasileiro estava galanteando para cima de mim? Gargalhei e pensei em uma resposta para ele.

– Aaahn, é que só vou passar cinco dias aqui e eu queria passar com a minha família. –Já considerava todos os Weasley como minha família. Ele me olhou confuso e pensei que eu havia dito algo de errado, mas um homem se aproximou de Felipe e disse “Pare de xavecar a americana e leve essas malas para cima.” Felipe ficou vermelho e colocou seu carrinho com as malas no elevador.


– Era impressão minha ou o menino ali estava dando em cima de você? –Me assustei com o tom de voz grave de Ronald atrás de mim, me virei e olhei para ele com um olhar misterioso.


– Estava sim, por quê?

– Ele estava trabalhando, não devia fazer isso. –O ruivo estava sério e falava como meu pai.

– Ciuminhos, Weasley? –Falei em um tom divertido, indo em direção ao elevador.

– É óbvio que não. –Era óbvio que sim. Entrei no elevador e estava cuidando para não ter uma crise de risos escandalosa ao meio do silêncio.

A porta se abriu e Ronald continuava meio emburrado, segui minha mãe e entrei em um quarto lindo e luxuoso, assim como todo o hotel.


– Este é o quarto Superior Premium Lateral, Contam com as mesmas dimensões do standard, 25 m² , mas se localizam nos andares mais altos. Possuem bela vista lateral da praia de Copacabana. O apartamento dispõe de ar-condicionado, telefone com 02 linhas, TV a cabo, frigobar, chaves eletrônicas, internet banda larga e Wi-Fi, Sprinklers e detectores de fumaça. Sintam-se em casa. –O homem que havia acabado de falar, falava inglês. Ainda bem, porque se não eu teria que traduzir para as minhas companheiras de quarto, minha mãe, minha irmã e Gina.


Entrei no quarto e me joguei na primeira cama que eu achei. Olhei no relógio e já eram 14:00.


– Meninas lindas, estão cansadas? Nós vamos à praia. –Molly disse, entrando no nosso quarto. Todo aquele estresse após a viagem acabaria quando eu tocasse a areia branquinha da praia de Copacabana.


– Eu não. –Levantei da cama e abri minha mala. As outras fizeram o mesmo. Tirei um biquíni navy, um shorts jeans e uma camisa branca de malha fina, tipo uma saída de praia. Fui ao banheiro e me vesti, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e coloquei meu óculos aviador. Peguei meu chinelo de laçinho, coloquei algumas pulseiras hippies e me sentei na cama, esperando pelas outras.


(Look: http://3.bp.blogspot.com/-rgYBlCg5Fkc/TrPXPwwPjPI/AAAAAAAAA7E/MzNBeWRn0jQ/s1600/tumblr_l6q2srpc6M1qcy2jio1_500_large.jpg)


Minha irmã saiu do banheiro com seu biquíni fofo da hello kitty e com o cabelo preso.

Minha mãe saiu em seguida do banheiro vestida com um biquíni estampado muito bonito e de saída de praia, um vestido branco. Ela colocou seus óculos, seu chapéu de palha e deu uma voltinha, como uma modelo.


– Incrível, mãe. Papai que se cuide, Dona Rachel. –Ela gargalhou e em seguida Gina saiu com um biquíni azul marinho com palavras coloridas estampadas, um shorts jeans e uma regata larguinha por cima. Ela colocou seus óculos aviador e deu uma voltinha, como minha mãe.


– Lindaaaa. –Assobiei e ela riu.


– Vão demorar por mais quantos anos? –Os gêmeos disseram em uníssono, aparecendo na porta do nosso quarto.

– Estou indo. –Sai do quarto com as meninas logo atrás de mim. Por sorte, todos os meninos se mantinham com sua camiseta ainda. Entrei no elevador e Ronald ficou do meu lado.

– Você está bonitinha, Granger.

– Já vi mais feios, Weasley. –Pude ver pela minha visão periférica que ele estava no mínimo indignado com minha atitude, mas eu nem tinha parado para o ver ainda então não sabia dizer se ele estava bonito ou não. Quando a porta do elevador se abriu Sophia saiu correndo na frente.


– SOPHIA, VOLTA AQUI, TEM CARRO LÁ FORA! –Minha mãe gritou, minha irmã parou na hora e eu pude sentir que todos os olhares do hotel estavam direcionados a nós. Oba, mal cheguei no hotel e já estava passando vergonha.


Apressei os passos e sai do hotel o quanto antes. Atravessamos a rua e chegamos à famosa calçada de Copacabana, pude ver algumas mulheres sambando próximo a bares e outras estiradas na areia fazendo... topless? Nossa.


Ajudei a montar as cadeiras e os guarda-sóis. Passei protetor solar e minha mãe disse que eu tinha que aguardar 30 minutos embaixo da sombra, que saco. Sentei em uma das cadeiras debaixo do guarda-sol e coloquei os pés na areia macia. Fechei os olhos e me deliciei com o som das ondas.


– Praia bonita, não? –Ronald estava na minha frente tampando a luz do sol. Coloquei meus óculos no topo da minha cabeça e o encarei.

– Sim, agora sai da frente. –Ele riu e tirou sua camisa. Já que não muito cedo ele iria me deixar em paz, resolvi observá-lo. Seus cabelos ruivos balançavam na direção do vento. Distraidamente segui uma gota de suor que escorria do seu pescoço.

Fui acompanhando milimetricamente o caminho que aquela pervertida gotinha fazia descendo pelo seu peitoral e seu abdômen, ambos bem definidos.

Mas, espera ai. A pervertida ali não seria eu? Que corpo esse Weasley tinha, Jesus.


– Hermione, tem um pouquinho de baba aqui. –Sai do meu completo transe e Ronald ainda na minha frente, ria apontando o canto de sua boca.

Revirei os olhos e senti minhas bochechas pegarem fogo. Coloquei meus óculos no lugar e fechei meus olhos novamente. Depois de alguns minutos rindo sem parar ele se tocou e saiu da minha frente.

O som do mar logo foi quebrado por um jato de água se chocando no meu corpo e no de Gina. Levantei e vi quem havia feito isso, os gêmeos. Quem mais, não é? Pelo jeito eles tinham jogado água doce, e bem gelada.


– HERMIONE, AJUDA! –Gina corria atrás dos dois altos e muito rápidos ruivos. Comecei a rir e até que o pega-pega deu início. Quando eu finalmente consegui pegar um deles ele gritou:


– RONY, SOCORRO! –Ah não, tinha que ser ele? Soltei o gêmeo e corri de Ronald achando que em alguma hipótese eu iria conseguir fugir dele, mas é óbvio, ele me alcançou, me jogou na areia e ficou sobre mim, me imobilizando.


– Acabou a brincadeira, agora me solta. -Falei séria, tentando me livrar dos braços fortes dele, sem sucesso novamente.


– Peça por favor.

– QUE PORRA, AGORA RONALD! -Rosnei, me debatendo contra os braços dele.

– Duas exigências agora, me chame de Rony e peça por favor.

– CARALHO, ME SOLTA! –Eu já estava quase chorando tentando me livrar dele.

– Boca suja, já disse o que eu quero para te soltar. –Ok, perdi minha paciência. Dobrei meu joelho e chutei no meio das pernas dele com toda a minha força. Enquanto ele se contorcia e gemia de dor e escapei dele.


– Por favor, Rony. –Falei em um tom de deboche, comecei a gargalhar alto.

– Você quer me impedir de produzir filhos, Hermione? –Ele falava ofegando de dor. Eu estava rindo escandalosamente, mas quando percebi que ele havia se levantado com toda a fúria exposta em seus olhos comecei a correr novamente.


– VOU ARRANCAR SEU ÚTERO PARA QUE VOCÊ NÃO POSSA TER FILHOS TAMBÉM!


Eu berrava desesperada correndo pela praia, até que novamente ele me alcançou.

Rony me agarrou e começou a fazer cócegas na minha barriga que na verdade não pareciam cócegas inofensivas, parecia que ele queria perfurar minha barriga com os dedos para arrancar meu útero fora. Quando eu já estava passando mal de tanto rir, ele me pegou e colocou nas suas costas, de uma forma que eu não pudesse me livrar e eu ficasse quase de cabeça para baixo. Comecei a bater nas suas costas e berrar.


– Que escandalosa você. –Riu e se aproximou do mar comigo. Ah não, ele não iria me jogar na água né? O que eu estava mais evitando aconteceu, ele me jogou no mar sem nenhuma delicadeza, me fazendo cair de bunda e saiu andando normalmente.


– A vingança é um prato que se come frio, Rony. –Eu disse, dando ênfase no ‘Rony’ com um tom de falsidade. Ele ria, como todo o resto. Me aproximei deles e minha irmã se mantinha entretida com um castelo de areia. Sentei do lado de Gina e ela ainda estava no meio de uma crise de risos. Eu a encarei séria e quando finalmente ela secou suas lágrimas parei de encará-la.


– Essa cena foi ótima, tanto que meu pai filmou. –Encarei-a novamente, minha boca formando um “O” demonstrando minha incredulidade.


– Ele filmou?

– Sim! E vai fazer um DVD com todas as filmagens dessa viagem. E ele está filmando agora mesmo a sua carinha de surpresa. –Olhei para a câmera que ele segurava e bufei.

– Vamos na água? –Gina perguntou.

– Acho que já estou molhada o suficiente. –Ronald gargalhou e eu bufei novamente.

– Vem, tira esse shorts e essa camisa e vamos entrar. –Fiz o que ela pediu e a segui até o mar. Ficamos alguns minutinhos na água e logo Ronald veio me encher.


– Mione, me ajuda com duas meninas brasileiras?

– Você quer tradução? –Me aproximei dele, levemente irritada.

- Sim. –Revirei os olhos, ele mal chegou na praia e as brasileirinhas atiradas já o queriam?


Hermione se controla, você não sente ciúmes dele.


– Onde elas estão? –Ele apontou e vi duas meninas completamente diferentes, uma baixinha com a pele bronzeada, cabelos longos e pretos e a outra era alta e loira de olhos claros. Caminhei até elas e dei um sorriso forçado, limpei minha garganta para começar minha tradução então comecei com um cumprimento.


– Oi, eu vou traduzir pra vocês.

– Você é a namorada dele? –Da onde elas tiraram isso? Meu deus.

– Não, não sou. O que vocês querem com ele? –Ok, meu tom já estava meio irritado e eu nem sabia o por que.

– Eu quero, na verdade. Diga a ele que meu nome é Bianca. –A loira disse, bufei baixinho e me virei para Ronald, que estava do meu lado.

– A loira ali quer algo com você e o nome dela é Bianca. –Cruzei meus braços e ele sorriu para a loira.

– Diz pra ela me chamar de Rony e pergunta o que ela quer. –E lá ia eu de novo para o meu português estranho.

– Chama ele de Rony, e o que você quer?

– Eu achei ele gatinho, queria sair com ele. –A loira oferecida dava olhares provocantes para Ronald. Bufei baixinho novamente e me virei para ele.

– Ela quer sair com você. –Ele me analisou por um tempo e deu um sorriso incomodado para a loira.

– Diz para ela que eu não quero.


– Por que não? –Então eu queria que os dois saíssem? Eu não me entendo.

– Porque você está com ciúmes.

– Eu não sinto ciúmes de você, Ronald! Pode agarrar e dar um amasso nela em plena na praia, tirar a virgindade dessa loira oferecida, se ela ainda for virgem né, faça o que quiser que eu não ligo! –Realmente, eu não me entendia mais. Sai batendo os pés e entrei no mar novamente.


Rony POV


Quando Hermione tirou seu shorts e sua camisa, na maior cara de pau fiquei olhando o seu corpo de cima até em baixo. Ela era alta, uns 10 cm mais baixa que eu. Certamente aquele corpo reto de pré-adolescente havia dado lugar à um corpo com curvas delicadas de adolescente.


– Cuidado que você está babando também, Ron. –Ah não, meu pai filmou aquela cena? Eu já estava desejando internamente que Hermione não se virasse e visse minha cara de tonto olhando para ela.

– Se você mostrar essa filmagem para ela vou te considerar morto, papai. –Cruzei meus braços e bufei alto.

– Tá caidinho pela Mione, não é? –Minha mãe disse, em um tom de provocação.

– A menina nem é minha amiga direito e eu vou estar caidinho por ela? Me poupe, mãe. –Eu não iria conseguir ficar ali com todas essas implicâncias, observar uma menina linda agora era estar caidinho? Me levantei e fui em direção do mar, duas meninas brasileiras me pararam e me perguntaram algo que eu é claro, não entendi.


– Desculpe, mas não falo português. –Sorri de lado um pouco incomodado e elas riram. Logo uma delas que sabia um pouco de inglês começou a falar comigo.


– Bom, eu falo pouco inglês. Você não tem uma tradutora? –Tradutora? Ah, é mesmo, Hermione falava português.


– Esperem aqui. –Fui em direção do mar e logo encontrei Hermione.

– Mione, me ajuda com duas meninas brasileiras?

– Você quer tradução? –Saiu do mar e se aproximou de mim.

– Sim. –Ela revirou os olhos. - Onde elas estão? –Apontei e ela se aproximou das meninas e então a conversa na língua estranha começou.


Percebi que Hermione estava levemente irritada, bufava algumas vezes e estava de braços cruzados, até que ela se virou para mim e traduziu.


– A loira ali quer algo com você e o nome dela é Bianca. –Sorri para Bianca e vi que Hermione não ficou muito feliz.


– Diz pra ela me chamar de Rony e pergunta o que ela quer. –Novamente Hermione falou com a menina. Vi que Bianca dava olhares provocantes pra mim, que loirinha safada.


– Ela quer sair com você. –Hermione estava visivelmente irritada com a situação, ciúmes novamente talvez? Antes que ela pulasse no pescoço da loira resolvi a situação da melhor forma o possível.


– Diz para ela que eu não quero.

– Por que não? –Ela estava braba, mas queria que eu fosse?

– Porque você está com ciúmes.


– Eu não sinto ciúmes de você, Ronald! Pode agarrar e dar um amasso nela em plena na praia, ir para um canto e tirar a virgindade dessa loira oferecida, se ela ainda for virgem né, faça o que quiser que eu não ligo! –Agora ela estava brigando comigo por que eu não queria? A indecisa saiu para longe e eu vi que teria que resolver isso sozinho. E quer saber? Eu ia, só pra jogar na cara dela.


– O que houve? –Bianca perguntou, me olhando. Até que ela falava bem inglês.

– Nada, onde podemos ficar? –Ela deu um sorriso e apontou para a parte de trás de uma barraca de cocos. Segurei a mão da loira e olhei para trás, Hermione estava de costas. Argh, eu queria mostrar isso pra ela. Caminhei com ela até o local escolhido e a beijei, foi como beijar uma menina normal, mas essa era linda e brasileira. Ficamos uns 5 minutos nos beijando, eu a soltei e sorri.


– Obrigada, foi ótimo. –Então ela deu a volta e se encontrou com a outra amiga. Então foi só isso? Um beijinho e deu? Que sem graça. Sai de trás da barraca e fui em direção aos meus pais, sentei em uma cadeira e suspirei.


– Onde você estava? –Tá, agora minha super mãe iria fazer o interrogatório.


– Fui perguntar qual o preço dos cocos.

– E quanto é? –Legal, me encurralou.

– Não sei qual é o valor em dólares.

– Pode dizer em real. –Agora era meu pai, beleza, estava totalmente encurralado.

– Eu não entendi o que o cara disse, ele tem um sotaque engraçado. –Minha mãe bufou e voltou a se bronzear, meu pai me deu um olhar desconfiado e voltou a observar o mar, fitei a direção em que ele olhava e Hermione saia da água sendo carregada nas costas pelo Fred, e os dois foram até a direção das nossas cadeiras. Por mais estranho que parecesse, Hermione parecia feliz, essas mudanças de personalidade me assustam.


Ela se abaixou do meu lado para pegar o refrigerante que nós havíamos comprado e na volta sussurrou no meu ouvido:


– Eu sei do que você fez, e posso usar contra você no futuro. –DROGA! Ela sabia! Essa menina jogava muito sujo. Meu pai seria capaz de me mandar de volta para os Estados Unidos hoje mesmo se ele soubesse que eu não fui o “filhinho cavalheiro dele que beija as meninas só quando ama elas”. Dei um olhar de súplica pra ela e ela apenas sorriu inocentemente e começou a passar novamente o protetor solar. Enquanto ela passava no rosto percebi que no lado esquerdo da sua bochecha estava branco.


– Tem um excesso de protetor aqui. –Me aproximei dela e tirei o excesso com o polegar, e aproveitei para sussurrar. – Se você contar para meus pais o que eu fiz eu juro que te agarro na frente de todo mundo. –Ela me odiava, ou fingia me odiar, tanto faz. Então, se eu resolvesse beijá-la na frente de todo mundo ela ficaria no mínimo enfurecida, eu estava apenas jogando no mesmo nível que ela.


Hermione abriu a boca em formato de um “O” muito bonitinho, se aproximou de mim novamente e sussurrou:


– Se você fizer isso, vou chutar seus países baixos até eles apodrecerem e caírem. –Que menina malvada, credo. Ok, retiro a idéia de agarrá-la, seria trágico. Logo que ela voltou ao ponto de conseguir me olhar ela sorriu com uma cara de inocente novamente. Suspirei e me levantei para dar um mergulho.


– Aonde você vai? Nós vamos comer agora. –Minha mãe ficava levemente mais grossa comigo quando eu escondia algo dela. Fui até a primeira ducha de água doce e me molhei um pouco, me sequei o máximo que eu pude e coloquei minha camiseta.


Gina e Hermione estavam em um chuveiro mais brincando do que se molhando, minha mãe e a dona Rachel colocavam suas saídas de praia, meu pai já estava com sua camisa e a pequena Sophia estava com um vestidinho branco. Esperei as duas crianças se arrumarem e fomos para um restaurante na beira da praia, minha mãe pediu duas porções grandes de camarão à milanesa com limão.


– Como foi o beijo com a brasileira, Rony? – Minha mãe se engasgou com o refrigerante e me encarou. ESSA IDIOTA TINHA QUE FALAR? Eu sabia que Hermione não iria segurar a língua por muito tempo. Enquanto todos me encaravam esperando alguma fala minha, eu criava uma resposta boa na minha cabeça.


– Você beijou uma brasileira, Ronald? –Ih, chamou de Ronald, ferrou.

– Mãe... É que...

– Molly, deixa ele. Ele é um menino, está apenas curtindo as férias, por mais que eu desaprove essa atitude dele. NUNCA mais esconda algo da gente e não faça isso de novo. -Meu pai disse, me encarando. Assenti com a cabeça e logo o camarão chegou, comemos em silêncio. Ficamos mais um tempo na praia e Gina teve a brilhante idéia de aproveitar a água doce da piscina do hotel.


(Piscina: http://s5.splcdn.net/images/hotels/31746/rio-de-janeiro-rio-othon-palace-hotel-105809.jpg)


Já era 19:30 quando só ficou eu, Hermione e Gina na piscina. O pôr-do-sol ainda não havia acontecido por causa do horário de verão.


– Vou lá com as mulheres malhar um pouquinho. –Minha irmã saiu da piscina e foi em direção à porta de vidro que dava no espaço da academia.


– Acho que vou sair também. –Me movi pela piscina, vendo pelo vidro que dava visão ao mar que o sol já estava se pondo.

– Fica aqui comigo, pra ver o pôr-do-sol. –Hermione sorriu. Logo, aquele sorriso lindo sumiu do rosto dela. – Desculpa por hoje, sério mesmo. Você deve estar muito bravo comigo, mas levei a sério aquele negócio de ‘Vingança é um prato que se come frio’. –Ela deu um sorriso torto fofo e voltou a olhar o mar.


Não sei o porquê, mas eu não estava bravo com ela.


– Eu fico aqui contigo, mas faça isso de novo e eu te mato, menina vingativa. –Retribui seu sorriso. Me aproximei dela fazendo o mínimo de barulho o possível na água, fiquei do lado dela e a observei, enquanto seus olhos se maravilhavam com o sol se escondendo atrás do oceano e deixando o céu em um tom laranja. A luz do sol batia em seu rosto, realçando o que antes já era bonito. Seu nariz levemente arrebitado, suas pequenas sardas, seus cabelos molhados repousando em seus ombros, seus lábios vermelhos pequenos semi-abertos... Me peguei desejando tomar aqueles lábios nos meus, seria loucura, mas não custava tentar. Passei meus braços em volta da sua cintura e ela me olhou, surpresa. Seus olhos cor de mel me encaravam, levemente arregalados.

– Rony...

– Shhh. –Coloquei meu dedo indicador direito levemente sobre seus lábios, calando-a.


Eu não me importava se ela arrancasse meus lábios e meu órgão reprodutor depois disso, eu só queria prová-la uma vez que fosse. Passei meu polegar sobre sua bochecha e passeei sobre sua pele de pêssego, ela não reagia, apenas me olhava. Segurei seu queixo e aproximei meu rosto do dela, ela não recuou, era um bom sinal? Finalmente provei seus lábios e a beijei suavemente, no começo ela não retribuiu, mas segundos depois ela abriu sua boca e tomou meus lábios com a mesma suavidade que eu.

Logo, ela colocou um dos seus braços em volta de mim e repousou nas minhas costas, a outra mão ela levou para minha nuca, ficou brincando com meu cabelo e fazendo um carinho gostoso lá.


Eu me sentia como se flutuasse no paraíso e tudo o que eu queria agora era beijar a menina que até antes eu estava em uma discussão infantil.


O beijo estava mais intenso, mas eu não deixava de ser delicado com ela, seus lábios pareciam ser tão quebráveis quanto cristal e tão sensíveis como seda. Não era nada parecido com beijar aquela loira brasileira, era infinitas vezes melhor e eu não sabia o porquê. Passamos uns 15 minutos nos beijando, ou mais talvez, respirar era a menor coisa que eu precisava agora. Quando finalmente resolvemos desgrudar nossos lábios meus olhos encontraram os dela, ela desviou o olhar e se afastou.


DROGADROGADROGA, fiz coisa errada.


– Me desculpe. –Sai da piscina e segui para entrar no hotel.


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Notas finais do capítulo

Esse Ron está doido para levar mais um chute no meio das pernas D: Comenteeeem :3