The Best Thing Thats Ever Been Mine escrita por manupotter


Capítulo 14
Bad dreams and strange things


Notas iniciais do capítulo

Estou cada dia escrevendo mais e mais para poder postar os capítulos para vocês, leitoras fofas. Mas não garanto que não vou mais atrasar porque como já disse, tenho que dar atenção aos estudos também. Porém, jamais vou abandonar essa fic, vou até o fim com ela e espero que vocês me acompanhem também, ok?
Boa leitura e até o próximo capítulo, espero que gostem! :*



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Hermione POV

Os dias torturantes que passei com minha bota ortopédica finalmente cessaram em plenos vinte e dois de março, em uma quinta-feira de sol em que eu fui ao hospital logo após a aula para ver se estava tudo certo com meu tornozelo. E quem me levou? Obviamente meu namorado super atencioso.

Enquanto o carro andava com um ruivo em silêncio ao meu lado, totalmente concentrado na estrada movimentada, eu me acostumava com a sensação de usar um par de tênis completo agora. Fiquei batucando as mãos no meu colo com uma felicidade além da expectativa, tudo estava indo para seu caminho certo.

O primeiro jogo de futebol americano do ano foi adiado graças a uma tempestade que durou semanas, eu ficaria triste se isso não fizesse com que o dia remarcado para o jogo fosse perfeito para que eu pudesse aprender a coreografia me apresentar, era perfeito! Porém, como eu não havia treinado durante vinte dias, o treino agora iria ser muito mais puxado do que para as outras meninas, sorte que tenho amigas que vão na minha casa ensinar toda a coreografia de uma forma mais intensiva.

Com a Lilá e suas escravas, não houve nenhum problema porque o professor Lupin pegou um dos seus bilhetinhos infantis com ameaças e elas se ferraram bonito. Agora o único contato que trocávamos eram olhares fuziladores.

Bom, isso eram apenas as novidades da escola. Minhas amigas já sabiam tudo que havia ocorrido nos dias que não nos falamos, como o dia após a festa do Ron e o final de semana. Foi uma tortura ter que agüentar até segunda-feira para poder contar os “babados fortíssimos” que deveriam ser contados pessoalmente. Eu é que não ia dizer que acordei nua no quarto de hóspedes da casa dos Weasleys, por telefone.

E elas também tinham “babados” para me contar. Cho disse que estava se preparando para dizer ao Ced que estava pronta para dar o próximo passo com ele, o que gerou histeria total entre as meninas. Gina disse que teve uma briga feia com Harry que terminou em amassos na cama dela, mas nada além disso, casalzinho mais bipolar. Já Luna, a menina doce com calçinha de ferro, disse que está apenas aproveitando o namoro, do jeitinho inocente que só ela sabe fazer.

As coisas comigo e com Ron não deixaram de esquentar, sempre que nos empolgávamos terminava da mesma forma quando ele foi me ensinar a tocar violão. Ele tentava avançar o sinal vermelho e eu o parava, sempre as tentativas dele eram frustradas. Mas o que eu posso fazer? Não estou pronta, simplesmente isso.

Porém não bastou dizer para minha mãe que eu não estava com planos em mente sobre dar o sinal verde para meu namorado, e por isso fui praticamente arrastada por ela até o ginecologista. Deus, eu me recusei a ter um médico homem para um coisa tão pessoal, e após eu fazer um pequeno escândalo, o médico disse que só iria conversar comigo nessa consulta, e quando o exame mais íntimo precisasse ser feito eu iria com uma mulher. Ok, é um pouco melhor. Ainda não acho nada legal uma ginecologista vendo partes que só mamãe limpou quando eu sujava fraldas.

Chegamos em um hospital que eu poderia jurar que nunca havia visto. Ah, me lembrei, eu havia ido nesse hospital quando eu estava bêbada. Quem diria, Hermione Jean Granger podre de bêbada.

Fiz mais um exame e o médico confirmou que meu tornozelo estava em perfeitas condições, não poderia ter ficado melhor. Fiquei super feliz, mas o que fez meu rosto formar uma carranca foi a secretária mais simpática com Ron do que deveria ser. Ela parecia ter esquecido que a pessoa que importava era eu, e não meu namorado. Não é culpa dele ser sexy por natureza, mas eu precisaria fazer xixi nele para marcar território?

– Não quer já dar o seu telefone para ele? Estamos com pressa. –Agarrei o braço de Ron, que riu baixo do meu lado. A secretária me olhou confusa.

– Ah sim. Já finalizamos tudo, senhorita Granger. Tenha uma boa tarde. –Sorri falsamente sem desejar uma boa tarde de volta e sai puxando meu ruivo pelo braço.

– Você tem que parar de ser tão possessiva... –Lancei um olhar indignado para ele.

– E você tem que parar de galantear para cima das outras. –Rebati.

– Galantear?

– Está surdo? -Ele franziu o cenho.

– Hey brabinha, desculpa se eu sou naturalmente irresistível. –Cerrei meus olhos e ele me fez parar de frente para a porta de vidro que dava visibilidade para a secretária que ainda admirava com cara de tonta, os belos bíceps do Ron. – Quer que eu mostre que tenho dona?

– E como você faria isso? –Olhei com interesse.

– É fácil. –Com um sorriso torto ele me puxou pela cintura e deu aquele típico beijo de cinema que faz as meninas solteiras suspirarem tristes por não estarem no lugar da moçinha bonita do filme.

Retribui com vontade, dando uma rápida espiada com um dos olhos e percebendo a cara chocada da secretária. Como se agarrar em público não é uma coisa muito legal de se fazer, Rony me soltou ofegante, eu não estava diferente. Arrumei meus cabelos e minha roupa e ajudei-o a se ajeitar também.

– Contente?

– É, até que estou. –Dei um olhar misterioso e sai na frente, indo em direção do carro dele.

Quando cheguei em casa, dei um beijo rápido de tchau no ruivo ao meu lado dentro do carro ainda, porque meus pais estavam na frente de casa vendo Sophia brincar com Bichento. Ele já comia coisas sólidas, corria por ai miando feito louco, era esperto, forte e não poderia ser um filhote melhor. Rony ainda insistia que ele era nosso filho, já até discutiu comigo sobre em qual faculdade que ele iria estudar. Eu entrei na brincadeira, mesmo sabendo que gatos não estudam.

– Oh meu deus, nosso filho está tão crescido. –Ele comentou fazendo barulho de choro, observando nosso lindo filhotinho ruivo pelo vidro do carro.

– Eu sei, já disse até as primeiras palavras.

– E quais foram?

– Miau, dã.

– Você deve entender o que ele fala, já que é uma gatinha. –Sorri e dei um último beijo nele, quando ouvi minha mãe reclamando que a gasolina da BMW estava sendo gasta durante nossa despedida dramática.

– Até amanhã, gatinho. –Pisquei e ele sorriu, tentando me beijar novamente, tão insistente. Me afastei e ele resmungou contrariado, ri e sai do carro, enviando meu típico beijo soprado.

Fiquei moscando no sofá a maior parte da noite, só fui me mexer para ir jantar, obviamente. Já havia me esquecido da sensação de dormir sem o tornozelo doer a cada movida que você dá na cama, e vou te dizer que é realmente boa.

Acordei com o objetivo de tomar um banho gelado, daqueles que congela mesmo para ver se meu coração desacelerava pelo menos um pouco. Entrei debaixo do chuveiro e fechei meus olhos, recordando do sonho que foi o mais real que eu já tive em toda a minha vida.

Flashback ON

Eu estava em um chalé muito bonito que cheirava a pinheiro e a tulipas, pela temperatura fria eu podia sugerir que era uma noite de primavera... Estava tudo escuro, apenas uma linda lareira iluminava o local e também aquecia. Eu vestia uma camisola de seda da cor pêssego, minha pele estava arrepiada pelas mudanças de clima que ocorriam quando uma brisa gelada adentrava pela pequena janela que dava visão à uma lua grande e redonda...

Olhei em volta e uma garrafa de um bom vinho com dois copos estavam posicionados ao lado do tapete persa que eu me encontrava sentada em cima... Tinha também uma manta branca felpuda que contrastava com o vermelho sangue do tapete.

Escutei uma voz distante e como puro instinto puxei a manta para mim, cobrindo os pedaços de pele que minha camisola exibia... Quando finalmente reconheci a voz me senti livre de jogar a manta para longe.

Rony veio caminhando na minha direção com um lindo sorriso torto, sem dizer nada ele se sentou ao meu lado servindo nossos copos com mais vinho. Quando ele deu o primeiro gole, um pouco do líquido escorreu pela sua boca, ele enxugou com a língua de uma maneira que me hipnotizou.

– Queria ser essa taça de vinho, Hermione? –Ele sorriu e tomou mais um gole com uma delicadeza indescritível. Me peguei desejando aqueles doces lábios sobre cada pedaço do meu corpo. Não respondi sua pergunta, mas pelo meu olhar ele calculou minha resposta, confirmei isso quando ele largou sua taça ao lado da minha que permanecia cheia e se aproximou de mim, me fazendo deitar e depositando beijos molhados no pescoço...

– Você me faz perder o fôlego como nunca ninguém fez, pequena menina. Quero te fazer minha hoje e sempre. –Com essa última frase ele deslizou a alça da minha camisola, exibindo meu ombro e depositando um beijo que fez meu corpo todo estremecer.

Flashback OFF

Foi tudo tão absurdamente real, o cheiro do vinho, o calor da lareira, a brisa fria, os toques de Rony... No sonho eu não negava, eu realmente desejava que ele me fizesse somente dele. Me peguei pensando se na realidade eu não desejava isso também.

Nada disso, retire esses pensamentos agora, Hermione.

Eu e meu medo bobo do que fosse acontecer. Dei um longo suspiro e sai do banho, indo enxugar meu corpo gelado por causa da água. Vesti meu uniforme de cheerleader e coloquei um casaco fino por cima, a jaqueta do time era muito grossa para usar em uma temperatura agradável como a da manhã de primavera. Calcei uma sapatilha goiaba com um laçinho por cima e passei meu perfume.

Escutei um pequeno miado do meu lado e Bichento me olhava atentamente enquanto eu tirava o excesso de água dos meus cabelos e os penteava para tirar os nós.

– Bom dia, meu pequenino. –Falei sorrindo como se ele fosse responder. Na verdade ele respondeu, mas com um miado que mais parecia um pequeno latido e deu um grande bocejo. – Eu sei, estou com sono também. –Cocei os olhos e peguei condicionador e amassei meus cachos. Passei uma maquiagem leve e escutei o grito da Dona Carmelita dizendo que o café estava pronto.

Desci calmamente com a mochila em um dos ombros e percebi um silêncio além do normal, até que me lembrei que Sophia havia saído mais cedo hoje, iria ter passeio em um museu.

Fui comer torradas com geléia e um bom copo de suco natural de laranja que estavam sobre a mesa. Enquanto eu apoiava meu rosto com uma das mãos e comia com a outra, o sonho não queria sair da minha mente. Foi um sonho bom, ótimo até... Mas o que me assustava era o fato de eu estar pensando seriamente em abrir o sinal verde. Só que eu não tinha certeza se estava pronta, OH DROGA, me meti em uma enrascada feia. Malditos sonhos confusos.

Depois de escovar meus dentes por um tempão, que é o que eu faço quando fico nervosa, ter pais dentistas tem suas conseqüências, escutei uma buzina do lado de fora. Meu gato desceu as escadas correndo como um cachorro faria para alertar a chegada de alguém, acho que ele tem dupla personalidade.

Dona Carmelita abriu a porta e deu um aceno animado para Rony que estava encostado em seu carro, como sempre. Peguei Bichento na mão e levei até o portão, Rony correu para ver “nosso filhinho”.

– Ele tem os olhos do pai, não é? –Virei o pequeno rosto do felino e percebi que cada dia que passava seus olhos ficavam em um tom mais azul ainda.

– É. Ele é lindo. –Sorri quando Rony afagou a cabeça dele, que ronronou na hora. – Bom, agora a mamãe e o papai vamos estudar para termos um futuro bom e podermos cuidar você perfeitamente. –Coloquei o filhote para dentro de casa e acenei para Dona Carmelita.

Entrei no carro e coloquei o cinto de segurança, Rony imitou meus movimentos.

– Como eu sou burro. –Vi ele estapeando a própria cabeça e o olhei confusa. - Só dei atenção para o gatinho e não para a gatinha. –Pensei um pouco e finalmente compreendi sobre o que ele estava falando. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa ele colou seus lábios nos meus, me beijando de um forma apaixonada que só ele sabia fazer. – Pronto. –O mesmo sorriso torto que ele havia dado no meu sonho, ele deu agora, o que fez meu coração palpitar. Droga de sonho.

No caminho até na escola eu até pensei em contar meu sonho para Ron, mas seria constrangedor. Eu esperaria outra hora, não era uma coisa tão urgente assim.

Chegando no estacionamento do colégio, os três casais estavam reunidos provavelmente aguardando nossa chegada. Desci do carro e corri para abraçar minhas amigas, não que eu estivesse prestes a morrer de tanta falta que senti delas por um dia, mas é que era bom poder correr de novo.

– Vou dar um palpite para sua demasiada alegria, Mi... Seu tornozelo sarou? –Cedrico perguntou.

– Sim, sim, sim! –Pulei animada feito uma criança, os meninos riram e como eu não estava mais machucada, eles aproveitaram para bagunçar meus cabelos, me cutucar e me sufocar. Malditos homens das cavernas.

– REUNIÃO! –Cho gritou me puxando para longe, as outras nos seguiram. Fui praticamente carregada até o pátio interno, aonde o movimento era menor.

– O que foi de tão importante assim, Cho? Você está grávida? –Minha ruiva preferida disse fazendo uma cara fingida de choque, recebendo um olhar fuzilador de Cho. Eu e Luna gargalhamos.

– Óbvio que não, cabelos de fogo. É que... Bom... Eu quero dar o próximo passo na minha relação, vou conversar com o Ced sobre isso, para vermos quando poderá acontecer. –As bochechas brancas da japonesa ganharam um tom rosado. Gina e Luna ficaram histéricas pulando feito pipoca de microondas.

– Boa sorte com isso, Cho. –Sorri, talvez um pouco aliviada que ela fosse a primeira a perder a virgindade no nosso grupo de amigas, ela poderia pelo menos nos dar dicas.

– Não vai dar seu super discurso perguntando se eu estou pronta? –Ri.

– Não, se você pensa que é madura o suficiente para decidir sem a nossa ajuda, você está pronta. –Cho fez uma cara de choro e me abraçou.

– Obrigada pelos seus sábios conselhos, poderosa Mi. –Gargalhei ainda abraçada a ela

– De nada. –Gina e Luna foram abraçar Cho e desejar uma boa sorte para ela também, só queria que não desse nada de errado, afinal ela é minha amiga e só desejo o melhor.

O sinal estridente bateu e fomos andando pelos corredores indo até a sala de aula e escutamos um chamado. Me virei para trás e as meninas imitaram meu ato. Era Lilá parada com um olhar de indiferença e as gêmeas copiando até os movimentos da rainha das piranhas.

– Festa na minha casa amanhã. Tem piscina, tragam roupa de banho se quiserem. –Com um sorriso perceptivelmente forçado ela nos entregou convites rosas com o local, a data e o horário escritos em prata. Quando elas se retiraram lancei um olhar confuso para minhas amigas que mantinham a mesma expressão confusa.

– Ok, isso foi estranho. –A ruiva afastou o convite do corpo como se ele fosse explodir a qualquer momento.

–Gente, não coloquem a mão na boca, esse convite pode ser que nem aqueles livros proibidos que eram envenenados para que quando alguém fosse ler morresse. –Nós quatro rimos com a suposição de Cho.

– Vocês vão? –Luna perguntou observando o convite.

– Parece ser uma festa inofensiva, e o endereço está certo porque já fui na casa dela na época que ela namorava com meu irmão... –Quando Gina percebeu minha cara nada contente sobre ela me recordar que ela encostou aquela boca com um batom rosa chamativo nos lábios adocicados do meu lindo namorado, ela se calou.

– Bom, o que temos para perder? Não é uma má ideia ir lá só para arrancar o tédio de um sábado sem fazer nada. –Cho tinha razão. Não tínhamos nada a perder.

– Então acho que vamos. –As três assentiram e os meninos chegaram.

– Só nós recebemos convites para a home party da Brown? –Cedrico questionou indo abraçar sua namorada.

– Nós também. Vocês vão? –Perguntei.

– Se vocês forem, claro. –McLaggen deu um beijo no rosto de Luna, que deu um sorriso doce para ele.

– Vamos sim. –Gina disse sorrindo quando Harry abraçou-a pelos ombros, roubando um selinho. Casaizinhos adoráveis, mas estava já sentindo a falta de dois braços fortes envolvendo minha cintura, finalmente meus pedidos internos foram realizados.

– Algum problema sobre ir na festa da minha ex, Mi? –Rony perguntou em um tom calmo, beijando meu pescoço.

– Não, nenhum. –Sorri entrelaçando meus dedos com os deles que repousavam na minha barriga.

– Então amanhã às três e meia quero vocês lá em casa para irmos juntos. –Os três casais assentiram e o professor Lupin passou do nosso lado, apontando para a sala com um olhar superior. Ele sempre fazia isso quando não entrávamos na sala na hora certa.

Me despedi de Gina com um abraço longo e declarações de amor intermináveis, sempre fazíamos drama quando tínhamos que ir para a aula. Entrei na sala e me sentei próxima as minhas amigas que insistiam em discutir qual biquíni iriam trazer. Já eu não estou tão a fim de entrar na piscina da Lilá, vai que ela tenta me afogar ou sei lá, nunca sei o que esperar da ex paranóica do Rony.

As aulas obrigatórias foram mais divertidas do que eu esperava, professora Umbridge tentou mudar eu e minhas amigas de lugar para ficarmos bem longe umas das outras por causa da conversa excessiva, e o que aconteceu? Cho a enfrentou, é claro. Só me lembro dela falando “o estresse dessa velha é falta de sexo” e depois a sala toda se rachou se tanto rir, não conseguíamos nem ouvir a voz esganiçada da professora, tamanho era o som das risadas.

Depois de sermos levadas para a diretoria, e o diretor que tanto nos amava nos liberar, fomos para o almoço.

– Gi, nem te conto o que houve na aula de biologia. –Falei caminhando abraçada com ela e as outras.
– O que?

– Cho disse que o estresse da Umbridge era falta de sexo. –Gina gargalhou alto, fazendo todos os olhares do refeitório caírem e nós.

– Nós duas somos irmãs, só pode. –A ruiva disse rindo e fazendo um hi five com a japonesa que ria.

Nos sentamos e os meninos chegaram logo depois, trazendo nossas bandejas. É, estávamos realmente folgadas e obrigávamos eles a pegar nossa comida na hora do almoço.

– Sabe que vou te recompensar por essa gentileza, não é amor? –Eu disse em um tom doce me esfregando em Rony feito um gatinho.

– É bom mesmo que a recompensa seja boa. –Sorriu e me deu um selinho. Olhei para os outros e todos mantinham um sorriso malicioso no rosto.

– Ai gente, pára né. Minha recompensa não passa de beijinhos. –Ruborizei quando eles gargalharam. Escondi meu rosto com uma das mãos e comecei a comer.

O almoço todo fui zuada pelos outros, por causa da “recompensa” que Rony iria ganhar. E todas as vezes que eles maliciavam, me recordava do sonho o que me deixava o dobro mais vermelha.

Quando o sinal bateu, me senti muito feliz, muito mesmo, os meninos estavam torrando minha paciência com as suas mentes imundas. Parti com minhas amigas para o vestiário, teríamos treino por três horas com duas pausas de quinze minutos. Às quatro horas da tarde deveríamos estar prontas para partir para o estádio de futebol americano da escola, seria nossa primeira performance e eu estava realmente nervosa com isso tudo.

Coloquei o shorts e a camiseta branca enquanto as meninas comentavam animadas sobre a primeira apresentação do ano.

– Hey Mi, animada com a nossa dança? –Susana Bones perguntou. Ela não era necessariamente minha amiga, apenas colega de cheerleading, sabe?

– Estou sim Sue, mas estou com um baita frio na barriga. –Respondi ajeitando meu Chuck Taylor.

– Ah, eu também. Bom, te vejo lá fora! –Ela saiu saltitando para fora do vestiário. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e aguardei as outras.

– É hoje gente, é hoje! –Cho exclamou batendo palminhas de tanta excitação. Luna e Gina corresponderam a animação da japonesa e começaram a pular e dar gritinhos histéricos. Como o pânico me consumia, apenas ri indo para o ginásio com elas na minha retaguarda.

O treino foi puxado, bem puxado. Acho que vou me recordar da coreografia até eu ser velha demais e o Alzheimer me pegar. O aquecimento em si já foi longo e cansativo, com direito a todos os alongamentos possíveis, nenhuma de nós poderia estar enferrujada hoje.

As meninas responsáveis por saltos, acrobacias e afins eram as que mais precisavam de treino, mas se a treinadora Hooch me dispensasse e também as outras responsáveis pela dança apenas, durante a apresentação a chance de levarmos um chute na cara seria de noventa e nove por cento, não é culpa minha se as fliers são tão burras que não sabem onde devem ficar. Sim, rainha das piranhas e suas escravas indianas são fliers.

Na primeira pausa de quinze minutos, incrivelmente Lilá veio elogiar nossa coreografia. Achamos aquilo muito, muito estranho. Geralmente ela dizia que éramos péssimas e que deveríamos ter nossos uniformes de cheerleaders queimados. E hoje ela até desejou boa sorte.

– Será que elas aprontaram alguma coisa? Se elas aprontaram...

– Calma Cho. Deve ser só gentileza forçada, o diretor deve ter obrigado-as a fazer isso. –Ela me lançou um olhar desconfiado.

– Não sei não, por mim que nesse mato tem cachorro. –Gina, sempre mostrava ser tão desconfiada quanto Cho.

– E se elas armaram algum plano sobre nos fazer errar a coreografia ou quem sabe jogar pó de mico nos nossos vestidos? –Luna sugeriu.

– Essa do pó de mico é impossível. Nossos vestidos estão guardados na sala da treinadora dentro de um armário trancado. –Não iríamos vestir os mesmos vestidos azuis marinhos com amarelo sem graça das outras. Como nossa música de fundo seria “Bad Girl” do grupo coreano “Girls Generation”, a nossa roupa era composta de um vestido curto azul bem escuro com detalhes em prata e preto e alguns acessórios diferenciados.

– É, nisso você está certa. Mas que isso não foi gentileza, não foi. –Cho disse pegando uma das garrafas com água gelada.

– Vamos esperar para ver então. –Foi a ruiva quem finalizou o assunto.
Depois de estarmos hidratadas, fomos treinar mais algumas vezes e na pausa de trinta minutos para os alunos normais que não precisavam morrer de tanto repetir uma coreografia, fomos para o refeitório aproveitar nossos últimos quinze minutos de descanso.

Fomos obrigadas a comer apenas um sanduíche natural com suco de laranja para não interferir na apresentação, maldito dia que eu tinha que estar morrendo de fome. Minutos depois de o time estar todo reunido no refeitório, os outros alunos chegaram, dentre eles nossos respectivos namorados.

– Hey minha cheerleader, como está sendo o treino? –Rony questionou vindo me dar um beijo no rosto enquanto eu comia meu sanduíche de peito de peru bem devagar para ver se a sensação de estômago vazio parava.

– Muito cansativo. Até a hora da nossa performance eu já estarei morta. –Ele riu e foi pegar o lanche com os outros. Quando ele voltou com um bolo de cenoura com cobertura de chocolate e uma barrinha de cereais de brigadeiro minha vontade foi esganá-lo até a morte, a treinadora Hooch nos proibiu de qualquer chocolate ou derivado até o show, porque ela não queria ninguém com dor no intestino durante a coreografia. Droga.

– Quer um pedaçinho? –O ruivo provocador pegou um pedaço de bolo cheio de chocolate e fez uma espécie de aviãozinho para mim, virei o rosto muito contrariada porque o que eu queria mesmo era devorar aquele pedaço e mais um milhão daqueles.

– A professora Rolanda proibiu. –Fiz bico comendo o resto do meu sanduíche.

– Ah, pega só um pouquinho aqui que ela não está olhando. –Quando eu estava quase levando minha boca em direção do bolo, a treinadora chamou minha atenção e lançou um olhar reprovador.

– Merda, não dá. –Cruzei os braços no meu peito e fiquei prestes a chorar.

– Não entendo essa necessidade por chocolate que as mulheres têm... –Cedrico comentou enquanto comia um sanduíche porque Cho o ameaçou de morte se ele pegasse bolo.

– As tristezas que vocês nos trazem, o chocolate substitui por felicidade. –Todas nós concordamos com Gina.

– Nunca te trouxemos tristezas, meninas. –Harry reclamou fazendo uma cara indignada.

– Mas nem é preciso mesmo para devorarmos uma barra de chocolate inteira. O simples fato do prazer que dá quando o cacau derrete na nossa boca trazendo sensações indescritíveis já é um dos motivos por sermos viciadas nisso.

– Exatamente, Cho. –Concordamos com a japonesa e os meninos rolaram os olhos.

– Quem vocês amam mais? Uma caixa de bombons ou nós? –McLaggen perguntou.

– Vocês segurando uma caixa de bombons em formato de coração. –Nunca pensei no quão sensata Luna era.

– Hum, pensei a mesma coisa, Luninha. –Tomei um gole do suco e os meninos reviraram os olhos nas órbitas novamente.

O sinal bateu e me recordei que seriam mais quinze minutos de alongamentos e um treino rápido e iríamos nos arrumar para a apresentação, o frio na barriga aumentava a cada segundo que se passava.

– Tchau Ron, te vejo no estádio. –Sorri e dei um selinho nele.

– Tchau, se cuida e boa sorte. Vou torcer por você lá, e vê se me manda um beijo.

– Fiquei mais próximo do campo o possível que quando os Vikings ganharem eu vou lá para de te dar um beijão. –Ele deu um sorriso brilhante e me beijou rapidamente, porque não demorou muito para as meninas me arrastarem de lá. – Tchau meninos lindos, amamos vocês. –Acenei.

– É, e não olhem para as outras cheerleaders se não seus olhos serão arrancados. –Cho, sempre tão maleficamente engraçada. – Ei, olha que legal, eles não falaram nada sobre não podermos olhar para os jogadores. –Compartilhei os mesmos sorrisos safados delas, eu estava realmente sendo má influenciada.

–Eles tem lindos ombros largos e bíceps enormes, mas o tanquinho do McLaggen me atrai mais. –Ok, pelo jeito não era só eu que estava mudando, Luna estava bem mais soltinha.

– Apostam quanto que eu mando beijo para os jogadores depois da apresentação? Queria ver a reação do Harry. –Todas nós rimos de Gina.

– Não vamos apostar nada, vamos nós quatro mandar beijinhos de boa sorte para os meninos. –Quanta marotagem, eu iria ser assassinada pelo meu namorado depois, mas por que não? Seria divertido.

– Eu aceito a proposta. –Sorri indo na frente em direção do ginásio.

– Eu também. –Luna disse.

– Então está combinado. Quando finalizarmos a apresentação, mandando beijinhos somente para os jogadores e depois vamos nos sentar nos bancos e balançar nossos cílios inocentemente para nossos namorados. –Nós três concordamos com Cho e entramos no ginásio rindo.

Após uma revisão da coreografia e percebemos que estava tudo perfeito, nos alongamos e fomos nos arrumar. Tomei um banho rápido na ducha do vestiário e coloquei o lindo vestido que estava guardado em nossos armários. Eu já havia o provado antes, mas nunca cansaria de ficar me olhando no espelho e vendo o quão bonito o vestido ficava em mim, pois realçava bem minhas curvas. Ele era realmente curto, mas possuía um shorts por baixo então nem me preocupei.

Minhas amigas me ajudaram a alisar meus cabelos e coloquei uma bandana vermelha estampada, para dar uma cara mais de gangster, se é que me entende. Ajudei as outras a arrumar seus cabelos e Gina optou por ondas, Luna e Cho deixaram liso.

Na maquiagem era obrigatório olho escuro e boca vermelha para as meninas da coreografia, achei um pouco exagerado, mas quando vi o resultado eu gostei bastante. Era completamente diferente do que eu usaria por ai, mas por ser diferenciado destacou meus olhos e meus lábios.

(Maquiagem: http://bocaberta.org/wp-content/uploads/2010/10/emma-watson-boca-sensual.jpg)

Já haviam se passado mais de trinta minutos quando ainda calçávamos nossos Chuck Taylor pretos e dávamos os últimos retoques nos cabelos e na maquiagem. Bem na hora que coloquei minha jaqueta de couro preta com zíperes, tachinhas e spikes enfeitando, a treinadora apareceu no vestiário berrando que se não fossemos agora, iríamos nos atrasar. Isso gerou histeria e várias meninas lentas que estavam ainda passando lápis nos olhos tiveram que se apressar. Mas como eu e minhas amigas trabalhamos em grupo e nos arrumamos a tempo, fomos as primeiras a chegar no ônibus que nos levaria para o estádio.

Meu coração já saltava pela boca durante o caminho. Os jogadores conversavam entre si, o treinador estava bem nervoso, as cheerleaders estavam animadas e a treinadora estava indiferente, como se já tivesse passado por essa situação centenas de vezes.

Quando eu vi o estádio pensei que iria ter um ataque cardíaco, eu já conseguia ouvir os berros dos alunos de duas escolas inteiras no lado de dentro.

Fomos para os vestiários do estádio e do outro lado podíamos escutar os gritos do treinador de futebol dando as instruções para os jogadores.

– Prontas meninas? Daqui a cinco minutos vocês entram.

– Nós vamos antes dos jogadores? –Perguntei. Ser novata nesse tipo de coisa não era algo muito bom.

– É óbvio, eles ficam por último, pois são os principais. Vocês só animam a torcida que está lá fora a espera de vocês para saber que o jogo vai começar daqui a pouco. Então, todas preparadas?

– Preciso ir ao banheiro! –Susana, sempre desajeitada.

– Rápido, senhorita Bones. Alguém mais? –Nenhuma das meninas se manifestou. – Ok. Boa sorte a todas. Me façam sentir orgulho de vocês. –Após fazermos um montinho com nossas mãos e gritarmos “1, 2, 3, Vikings!”, Susana voltou e nos preparamos para entrar. Eu estava prestes a desmaiar quando o grito da torcida ficou o dobro mais alto, eles sabiam que íamos entrar.

– Boa sorte lindas, amo vocês. –Gina apertou nossas mãos e eu respirei profundamente, incapaz de dizer qualquer coisa.

– Igualmente Gi. Vamos arrasar! –Cho exclamou e quando a porta se abriu, os gritos se tornaram ainda mais altos e entramos no estádio perfeitamente sincronizadas.

Rony POV


Estávamos esperando já à vinte minutos qualquer sinal de líderes de torcida, mas nada delas aparecerem.


– Poxa, elas estão demorando né? –Harry pareceu ler minha mente. Nós quatro estávamos sentados nas arquibancadas mais próximas do campo o possível para podermos ter uma visão privilegiada das nossas garotas se remexendo.

Quando fui reclamar da demora, os gritos da torcida aumentaram e pude ver a porta que dava acesso aos vestiários dos jogadores se abrindo, elas finalmente chegaram. Andando de um jeito hipnotizador, Hermione adentrou com uma expressão confiante, de peito estufado e olhando para frente, parando em alguns momentos para acenar discretamente para a torcida. Ela estava linda de morrer com um vestido apertado e mais escuro do que o uniforme comum das líderes de torcida.


Ela vestia uma jaqueta de couro e calçava um all star. Seus cabelos estavam lisos com uma bandana enfeitando e seu olhar estava destacado por uma sombra escura. Seus lábios estavam cobertos por um batom vermelho, o que me deixou a beira da loucura. O que eu mais queria agora era invadir o campo e ir agarrá-la em algum canto, para deixar a marca do seu batom em cada parte do meu corpo.

Eu a amava por ser doce e ingênua, mas esse ladinho “bad girl” realmente me deu água na boca.

As nove meninas da coreografia se organizaram em suas posições e os outros das acrobacias também. Uma música animada começou a tocar e todos os olhares das arquibancadas estavam nas meninas agora.


(Música: http://www.youtube.com/watch?v=9gQs7damTIE&list=FL2_yDH12_hD2IF0-1Q1yfsQ&index=1&feature=plpp_video)

Posso dizer que a apresentação foi a melhor que eu já havia visto do grupo de cheerleading dos Vikings, e olha que já vi muitas apresentações deles. Eu tentei prestar atenção nas acrobacias super difíceis e as pirâmides enormes que os outros faziam atrás das meninas da coreografia, mas meus olhos estavam atentos nos movimentos perfeitos de Hermione. Era simplesmente inacreditável que a sabe-tudo tímida do passado se tornou essa adolescente linda, sexy e com muita atitude.

Quando a música terminou todos aplaudiram de pé e gritaram elogios. Pude ver Hermione e as outras acenando a todos e agradecendo a gentileza.


– É impressão minha ou elas estão mandando beijos aos outros caras? –Cedrico perguntou. Olhei na direção em que os jogadores dos Vikings faziam uma entrada triunfal e a torcida toda entrava em grande histeria, mas o que eu mais notei foi minha namorada e as outras três mandando beijos soprados para eles.

– Eu vou matar a minha namorada. –Cerrei meus punhos quando ela acenou docemente para o quarterback do time, Oliver Wood, que mandou um beijo e piscou.

– Nós vamos matar nossas namoradas. –Harry me corrigiu quando viu Gina soprando um beijo para o quarterback do time adversário.

– Para os jogadores elas mandam beijo, e para nós? –McLaggen reclamou, bufando de raiva.

– Ok, vamos assistir o jogo calmamente e depois temos uma conversinha bem séria com elas. –Os três concordaram comigo e assistimos ao jogo de braços cruzados lançando olhares amargos para as meninas.

Quando a vitória foi proclamada pelos Vikings e a nossa escola toda vibrou na arquibancada, as meninas comemoraram e as quatro que preferiam os jogadores ao invés da gente foram até onde nós estávamos. Quando elas vieram comemorar com nós, nos afastamos.


– Que foi? –Luna perguntou com um tom inocente.

– Nós que perguntamos. O que foi aquilo de mandar beijinho aos jogadores? –McLaggen rosnou.

– Nós só desejamos boa sorte, amorzinho. –Ela ronronou indo para perto dele. – É sério, nos perdoa... –Cho e Gina fizeram biquinho, Hermione só ficou rindo.

– Foi só para testarmos vocês, babacas. Para ver aonde o ciúme de vocês iria. –A japinha riu indo abraçar Cedrico que se afastou, levando um tapa de Cho em seguida.

– Greve de beijo por causa disso. –Ele virou as costas e a japonesa começou a espancá-lo com as pequenas mãos.

– Ah, vai ser assim? –Ela cansou de tentar acertar o corpo robusto de Cedrico e colocou as mãos na cintura. – Então vamos lá beijar os jogadores para comemorar o jogo que ganhamos.

– Podem ir. –Falei cruzando os braços, Hermione me olhou perplexa.

– Bando de idiotas. –Ela rolou os olhos e pulou em mim, enlaçando minha cintura com as pernas. Meu instinto foi segurá-la no meu colo para que não caísse, e quando fiz isso ela grudou sua boca na minha, me beijando intensamente. Droga, ela sabia meu ponto fraco.

Retribuindo o beijo com vontade e nem ligando se um volume vergonhoso iria crescer na minha calça ou se eu ia ficar com batom vermelho até no nariz, puxei-a mais ainda para perto de mim, ela se afastou ofegante e sorriu.


– Menino, você está cheio de batom vermelho. –Nós dois rimos e ela limpou minha boca. – Eu amo ver você com ciúmes.

–Eu odeio sentir ciúmes de você. –Choraminguei e beijei o seu pescoço, ela me abraçou.

– Hey fofo, nenhum jogador super musculoso de futebol americano é páreo para você. –Cerrei meus olhos e bufei irritado, ela apenas riu. – Você é mais sexy e delicioso do que eles, meu cabeça oca gostosão. –Hermione sussurrou no meu ouvido, fazendo os pelos da minha nuca se eriçarem.

– Mesmo sabe-tudo deliciosa?

– Mesmo, mesmo. Te amo, bobinho.

– Eu também, bobinha. –Sorri e olhei em volta, os outros três casais se agarravam também. – Você foi incrível dançando, amor. Parabéns, estou muito orgulhoso.

– Eu sei, foi um máximo dançar ali. Mal espero para o próximo jogo, a treinadora ficou super feliz pela gente. –Ela parecia uma criança feliz por ter tirado um “A” em uma prova.

– Fico feliz por você. –Dei um sorriso sincero e ela me beijou mais uma vez. Soltei-a no chão e a abracei pela cintura. Olhei em volta e o professor Lupin nos chamava histericamente para irmos embora. – Hey, já vou indo, te vejo lá na escola.

– Ok, até depois. –Com um selinho de despedida me mandei com meus amigos para o outro ônibus.


Hermione POV


Foi engraçado ver o ciúme dos meninos, só que o mais engraçado ainda foi o beijo necessitado que Ron deu em mim. Foi um castigo delicioso após provocarmos as feras que existiam dentro dos nossos namorados.

Fomos para o ônibus comentando o quão calor estava, mas não por causa do clima, e sim por causa do super agarramento que tivemos com os meninos.


– Gente, se cada vez que Ced sentir ciúmes ele me agarrar daquele jeito depois, vou provocar ciúmes sempre. –Gargalhamos enquanto Cho se abanava.

– Idem. –Eu, Luna e Gina dissemos em uníssono e gargalhamos mais uma vez.


Souzou ijou no feeling machigai nai desho? Watashi dake no rule futsuu ja iya na no

O que estou sentindo, era mais do que esperado? A minha única regra é deixar a minha vida menos sem graça

Muzukashiku nai wa sunao na dake. Anadora nai de yo tada tsui te ki te

Não é difícil, é apenas real, não despreze e apenas me siga

Kono Himitsu

Este segredo

Oshiete ageru, hora mise te ageru (alright?)

Eu vou lhe contar. Escute, vou soletrar certo?

Mou kakugo deki teru? Sugu toriko ni naru

Se eu for mais direta você entenderá? Logo você será fisgado

Oh oh oh oh oh, Kanpeki na bad girl yo

Sou a perfeita garota má


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Notas finais do capítulo

Só eu achei que o negócio está esquentando, hein? :9
E essas meninas provocando ciúmes nos namorados? Tão travessas D: HAHAHAHAH
Como vocês acham que vai ser a tal festa da Lilá? Divertida? Chata? Cheia de confusões? Aguardem o próximo capítulo que saberão, mas podem ir dando os seus palpites!
Beijinhos lindas e até o próximo ;*