Im Sorry escrita por helloimrs


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200336/chapter/2

Entrei na casa deles e todos do B2ST foram apresentados a mim. Eles eram muito simpáticos e pareciam como uma família, sempre brincando entre si. O mais engraçado era meu Yoseob, como imaginei. “Meu”... Tinha que parar com essa mania de chamá-lo de “meu”.

— Você pode fazer isso por nós? — perguntou Doojoon.

— Acho que sim — respondi —. É só fazer daqui um lugar diferente?

— Isso mesmo. Você pode usar o que quiser que nós pagamos.

— Ah, qual é o seu nome? — perguntou Dongwoon.

— Kang Hye In — respondi.

— Quer um CD autografado por nós seis pra você ficar olhando apaixonadamente a noite? — perguntou Yoseob sarcasticamente.

— Não, obrigada — respondi com um sorriso falso e olhei para os outros —. Sou uma grande fã de vocês desde que estava no Brasil. Só quero poder retribuir tudo o que vocês já fizeram por mim através de suas músicas.

— Que isso — disse Junhyung —. É o nosso trabalho agradar nossos fãs.

— Mas vocês não só me agradaram, mas sempre me deram forças para continuar em frente — disse eu —. Esperei muito por esse momento. Os meus desejos de agradecer a vocês e poder retribuir com alguma coisa estão finalmente se realizando.

— Nós que temos que agradecer a você pela força desde o outro lado do mundo — disse Kikwang sorrindo.

— Onde é sua casa? Levaremos você até lá — disse Dongwoon.

— Não precisa — respondi —. Moro aqui por perto mesmo.

— Mesmo? Então Yoseob pode te levar — disse Doojoon.

— Hyung! — reclamou Yoseob.

— Não se preocupe — disse eu —. Não precisa.

— Eu faço questão que ele te leve — insistiu Doojoon. Foi até Yoseob e o puxou —. Vai logo.

Saímos da casa e eu estava indo em direção a minha. Yoseob vinha atrás, andando vagarosamente.

— Minha casa é logo ali. Você não precisa ir comigo — disse eu —. Espere uns cinco minutos aqui fora e entre. Doojoon nem saberá.

— Eu irei com você — disse Yoseob.

— Tem medo do líder? — perguntei em tom de deboche.

— Não — respondeu ele —. Somos como uma família. Não tem motivos para ter medos um do outros.

Fomos em silêncio até minha casa. Chegando lá agradeci e me despedi dele.

— Espera — disse ele —. Qual o numero do seu celular? Precisamos te ligar para você ir para nossa casa.

Concordei e passei meu número a ele.

—Quanto a foto do seu celular... — ele começou.

— Nenhuma palavra — coloquei meu dedo indicador encima de seus lábios —. Você prometeu.

Ele olhou para mim de um jeito estranho, como se quisesse descobrir tudo o que havia por trás dos meus olhos, da minha expressão. Ficamos em silêncio por um período que chegou a ser constrangedor. Logo me dei conta e tirei o dedo indicador de seus lábios.

— Vá amanhã às nove horas para te falarmos como queremos nossa casa — disse ele.

— Tudo bem — respondi.

Ele acenou com a cabeça e voltou para sua casa.

Entrei em minha casa e deitei em minha cama. Não conseguia acreditar em tudo o que havia acontecido. Era como um sonho. Não parecia real.

Achei que eu fosse ficar como aquelas fãs histéricas, choraria e tudo mais, mas eu estava calma, sentindo uma felicidade gigantesca por finalmente isso tudo ter acontecido.

Fui pegar meu caderno para escrever sobre tudo, mas não o encontrava. Este caderno possuía toda a minha vida. Todos meus sentimentos, meus desenhos mais precisos. Logo lembrei onde havia deixado. Na confusão toda, ele caiu de minha bolsa junto com o bloco de desenhos e eu não pude pegá-los. Deviam estar no parque. Calcei meu tênis novamente e fui a procura deles.

Cheguei ao banco onde havia deixado cair, mas não estava lá. Alguém podia ter levado aos “achados e perdidos”, então fui até lá, mas também não havia nada. Estranho.

— Volte amanhã, talvez alguém possa encontrá-los e deixá-los aqui — sugeriu o atendente. Agradeci e voltei para casa. Ainda era sábado, eu poderia voltar para ver se alguém os achou. Eu, definitivamente, não podia perdê-los.

Cheguei a minha casa cansada desse dia, então decidi tomar um banho e, logo depois, adormeci rapidamente.

Acordei com meu celular tocando pela quarta vez.

— Alô — atendi sonolenta.

— Onde você está? — gritou Yoseob pelo celular — Já são dez horas.

— Dez horas? — quase gritei — Perdi a hora. Desculpe. Estarei ai em dez minutos.

Sai da cama e me arrumei o mais rápido possível, como nunca havia me arrumado antes e corri para a casa dos meninos do B2ST.

— Onze minutos exatos. Você disse dez — disse Yoseob.

— Pare de ser chato, Yoseob hyung — disse Kikwang.

— Sim — concordou Hyunseung —. Hoje é domingo e não temos nada programado. Ela tem o direito de dormir até mais tarde.

— Estamos testando o nível de responsabilidade dela assim — disse Yoseob.

— Desculpe. Acabei perdendo a hora. Na próxima vez não me atrasarei — desculpei-me.

— Não precisa se preocupar, fique tranquila — disse um Junhyung sorridente.

— Vamos começar então? — sugeriu Doojoon.

Passei o dia inteiro com eles me dizendo o que queriam e suas preferências com relação ao local. Eles me pediram uma sala de dança e fiquei mais empolgada, pois montei minha própria sala de dança. Mostrei a eles uma foto de minha sala e eles aprovaram imediatamente, mas não falei que era uma sala que eu usava.

— Onde você vai com tanta pressa? — perguntou Kikwang ao me ver arrumar minhas coisas rapidamente — Fique conosco para jantar.

— Preciso ir ao parque — respondi —. Perdi uma coisa e preciso ver se alguém encontrou por lá.

— O que você perdeu? — perguntou ele.

— Um caderno e um bloco de desenhos. Preciso encontrá-los.

— Vou pedir para Yoseob ir com você — disse Doojoon.

— Por que sempre ele? — perguntei um pouco brava — Ele parece me odiar.

— Por isso mesmo — respondeu ele —. Pra ele poder parar com isso.

— Obrigada, mas não precisa, Doojoon.

— Não nos chame pelo nome. Pode nos chamar de oppa — disse Hyunseung.

— Acho que eu ainda não tenho toda essa intimidade. Conhecemo-nos ontem — respondi.

— Todas as nossas fãs nos chamam de oppa — disse Doojoon —. Você disse ser nossa fã também.

— Sim, mas sempre achei estranho chamar os ídolos de oppa — ri sem jeito —. A nossa relação de agora é de trabalho, não de uma fã com um ídolo.

— Você nunca nos chamou de oppa? — perguntou ele. Neguei balançando a cabeça — Então isso é um favor que pedimos a você — disse ele —. Não estamos de obrigando, só pedindo um favor, pode ser?

— Posso tentar — respondi cautelosa.

— Tudo bem então — disse o líder sorrindo.

— Eu vou com você ao parque — ofereceu Kikwang.

— Não precisa. Eu vou. Doojoon pediu pra mim — disse Yoseob descendo as escadas.

Ele pegou a máscara, um boné e óculos de sol e saímos para o parque.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Im Sorry" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.