O Vento e os Olhos Brancos escrita por Igorsambora


Capítulo 11
O castelo de areia


Notas iniciais do capítulo

E depois do sacrificio de Gai?
o que acontece com nossos heróis?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/19939/chapter/11

 

Mal o corpo de Gai caiu no chão, a Hokage começara a dar ordens:

- Neji, pegue seus homens e tragam esse ninja de volta! VIVO!

- Sakura e Nanami, vejam o que podemos fazer pelo Gai!

- Hokage-sama, peço permissão para acompanhar o Neji!

- Fique exatamente onde está, Kakashi! Faz muito tempo que você saiu da ANBU. E, hoje, sua esposa precisa de você!

- Sasuke, ajude as meninas a levar Gai para o hospital!

- Posso falar em particular com você Hokage?

- Vai ser impossível agora - disse ela a Gaara.

- Tenho que insistir. Talvez eu saiba quem fez isso e o porquê.

- Toda ajuda é bem vinda - falou Tsunade, ainda muito aflita com o que acontecera.

Assim, o Kazekage foi conversar com a Hokage.

Depois de ajudar Kakashi e Shizune a despedir os convidados, Naruto e Hinata resolveram ir para casa.

- Eu te levo - ofereceu Naruto. “Será que ela gosta de outro menino e está sem graça de dizer?” Era apenas nisso que pensava o portador da Kyuubi.

- Não precisa – respondeu Hinata, ainda emocionada por quase ter se declarado ao seu amor.

- Que isso! Faço questão! “Será que ela gosta do Kiba?” Ainda pensando por quem a Hyuuga tem apreço.

Hinata se deixou levar por Naruto, até porque não era, de forma alguma, uma idéia desagradável.

Alguns minutos antes, no hospital...

- Como ele está, Nanami?

- Hokage-sama, eu já fiz tudo o que podia - respondeu a menina.

- Sakura, qual é o problema?

- Havia três estacas: uma entrou na coxa, partindo a perna dele. As outras duas se alojaram no tronco, uma perfurou o estômago, e dessas duas eu já cuidei, mas tem uma terceira e ela transpassou o coração.

- Não há nada que eu possa fazer por Gai-sensei, a não ser privar-lhe do sofrimento - disse, com imenso pesar, a Godaime.

Enquanto aquela sensação de frustração tomava conta das três mulheres, Tsunade se aproximou do corpo de Gai e retirou-lhe a terceira estaca, destruindo-lhe o coração.

- Nanami, providencie um funeral de herói. Depois, vá pra casa e descanse.

- Sakura, vá pra casa! O que podíamos fazer, nós fizemos. Tomara que Neji traga esse maldito - disse a Godaime, com um profundo ar de quem quer vingança, enquanto grossas lágrimas manchavam-lhes o rosto.

Enquanto isso, nas florestas de Konoha...

- Neji, você viu alguém?

- Shhhh. Ele está aqui na frente!

Ao continuarem adiante, todos vêem o ninja negro, já bastante cansado, bem à frente.

- Peguem-no! - Sussurrou o Hyuuga, atirando-lhe uma kunai no joelho.

O ninja sentiu a dobra média da sua perna ser dilacerada por algo metálico. A dor foi tamanha que ele não ousou apoiar-se naquela perna. Então, vários ninjas de Konoha mascarados se aproximaram e lhe tomaram as armas. Amarrando-o, começaram a fazer o caminho de volta para a vila. Porém, ele conjurou outra daquelas estacas e, arrebentando as cordas que o prendiam, perfurou o tronco do ANBU que o carregava.

- Deixem-no - disse o Hyuuga, se referindo ao inimigo. Tomando posição de luta e ativando sua linhagem sanguínea, ele ainda disse:

- Cuidem do nosso companheiro, eu mostrarei a esse inútil como os ninjas de Konoha são.

- Venha pra mim, “Ninja de Konoha”! - disse o ninja, com deboche.

- Ju-kenpo Hakke 128-sho!

E, pressionando 128 tenketsus, Neji selou o chakra do ninja, garantindo que ele não ferisse mais ninguém.

- Levem esse infeliz até a Hokage! - mandou Shino, sondando, com seus insetos, a provável presença de mais deles por ali.

- Hai! - disseram os ANBU.

E, assim, se foram todos em direção à vila.

Voltando à Konoha...

- Hinata, lá na festa você ia me dizer alguma coisa, quando aquele menino nos interrompeu, né?

Ai, ele está tão interessado...” Esse pensamento deixou Hinata levemente ruborizada.

- Sim... - disse a garota, unindo os indicadores, daquele jeito que só ela sabe fazer.

- Nee-san! Nee-san! Que bom te encontrar aqui. Já estávamos preocupados - disse Hanabi. “Ela tá andando demais com esse menino-raposa.” Irritou-se a Hyuuga mais nova.

- Já estou indo... - respondeu Hinata. “Justo agora que eu tomei coragem...” Pensou, achando que a sua irmã era inconveniente.

- Até mais, Hinata... - despediu-se Naruto. “Já to cheio de ser interrompido todas as vezes que a Hinata vai contar de quem ela gosta!” Ele estava muito puto da vida, mas disfarçava bravamente.

- Até...Naruto-kun - respondeu, tristemente, a menina.

Caminhando para casa, Naruto tentava entender porque lhe era tão urgente saber se Hinata gostava de alguém. Seria esse cara o Kiba, uma vez que ele sempre gostara dela? Por que será que ela sempre agia estranha quando estava ao seu lado?

Todas essas perguntas ficaram sem respostas, pois, ao chegar ao seu velho apartamento, ele encontrou um caderno e um lápis, com um bilhete:

Amanhã às 8:00, na academia. Ass: Vovó.

Diante disso, só restou a Naruto dormir um pouco.

Ele acordou, naquela manhã, tenso. Fazia anos que não estudava e, mesmo na época da academia, Naruto nunca fora um aluno brilhante. Sem saber o que esperar das aulas de Iruka-sensei, ele resolveu colocar a água para ferver, enquanto tomava uma ducha rápida.

Depois de comer seu ramen matinal, começou a se encaminhar para academia.

- Yo, Naruto!

Será que eu já perdi muito essa semana em que fiquei fora?” Naruto sonhava com o curso, quando Sakura o interrompeu.

- Yo, Sakura!

Ué...o Naruto nunca me chamou de Sakura...” Ficou chocada com a frieza do antigo amigo, que sempre tivera uma quedinha por ela.

- Estou interrompendo? Aonde vai tão cedo, Naruto? - entrou uma terceira pessoa na conversa.

- Que nada, Ino! - “Que bom encontrá-la aqui. Posso mandar umas flores pra vovó Tsunade.” Teve uma idéia.

- Ohayo, porquinha! Não fala mais com os outros não?

- Ohayo, testuda! Já azeda no café da manhã?

A Haruno não ficou por lá, trocando farpas, pois sabia o que estaria esperando-a no hospital.

- Até mais, Sakura! Ino, eu queria encomendar algumas flores...

- Claro! A Hinata gosta de rosas claras.

- Er... Não são pra Hinata - “Por que todo mundo acha que estamos namorando?” Indignou-se Naruto.

- NÃO?! - “Eles passaram a festa toda juntos... e eu os vi lá no pátio...” Ino ficou abobalhada ao descobrir que o novo babado era falso.

- Não...Eu queria mandar umas flores para a vovó Tsunade.

- A Hokage? - ”Será que Naruto tá pegando a Hokage?” O simples vislumbre dessa sandice quase fez Ino explodir em uma crise de risos incontroláveis.

- Ela não gosta muito de flores, mas, se eu fosse você, mandava um pequeno arranjo de flores variadas, que tem mais chance de agradar.

- Ok! - pagou Naruto, logo depois de acertar a entrega.

- Posso fazer uma pergunta?

- Manda!

- Você não tá saindo com a Hinata?

- Ela é minha amiga.

- Tem certeza? - Reforçou a pergunta. “Será que ele não vê que ela é apaixonada por ele?

- Claro. Até mais, Ino! Vou acabar me atrasando para a aula.

Assim que chegou à academia, encontrou Iruka-sensei à porta.

- Ohayo, Sensei!

- Ohayo, Naruto! Parece que você e Sasuke pegaram o hábito de Kakashi de chegarem atrasados.

- Meninas, esse é Uzumaki Naruto - apresentou Iruka às duas kunoichi, que esperavam na sala.

- Então, você é o famoso herói de Konoha. Prazer, meu nome é Kusanagi Usagi.

Agora eu sei porque a Hinata baba por ele.” Reparando em como Naruto tinha um charme único.

- Prazer, Kusanagi-san - disse Naruto.

- Usagi-chan, deixe que eu me apresente. Eu sou Kaori Nanami. Mas pode me chamar de Nanami e chame-a de Usagi. Afinal, estamos todos no mesmo barco - falou, num tom divertido, Nanami

- Yo, meninas!

- Até que enfim você se deu ao trabalho de vir assistir às aulas - brincou Sasuke.

"Enfim, começaram as aulas!" Pensou o Uzumaki, sonhando com aquele colete de jounin.

Iruka-sensei deu a ele um calhamaço de folhas com a matéria que perdera e mais os exercícios que deveria fazer. Depois de passarem na casa de Naruto, Iruka levou-os para um treinamento de táticas.

- Este treinamento é muito simples: vocês vão ter que atuar em equipe e resgatar uma urna que eu deixei na biblioteca de Konoha. Lembrando que vocês não podem atrapalhar o andamento da biblioteca. Eu avisei aos chuunins que trabalham lá e pedi que, se os vissem, tocassem o alarme e, se isso acontecer, eu preparei-lhes um desafio. Outra coisa, vocês têm até o meio dia pra achá-la. Vão!

E eles se foram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Vento e os Olhos Brancos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.