E depois disso, ela passou a ser a durona Sam Puckett. Ela era tão carinhosa e meiga, depois da morte de seu pai, passou-se a virar a Samantha que me agredia, me xingava de tudo mas eu não reclamava, ou não reclamo, ela ainda continua a mesma de sempre. Só não entendo o porquê dessa mudança. A chuva estava cada vez mais forte, os trovões cada vez mas fortes também, e Sam parecia insegura. Ela estava com a cabeça baixa e isso me lembrava uma cena que doía em meu coração toda vez que lembrava.

- Sam, está tudo bem?- Disse me aproximando.

- Não, ME DEIXA EM PAZ- Ela correu para uma salinha me deixando sozinho, de repente um sentimento como Deja’vu veio sobre mim, me deixando mais mal ainda.

- SAM ABRE A PORTA!- Batia na porta mas não vinha nenhuma resposta, já estava ficando preocupado, quando senti que tinha que arrombar aquela porta. Bati umas três vezes com o pé até que consegui abri-la, entrei na sala e vi Sam sentada no chão com a cabeça baixa. Parecia chorando.

- Sam, o que aconteceu?- Perguntei sentando do seu lado. Ela levantou a cabeça e entrelaçou sua mão com a minha, deitou sua cabeça em meu ombro e chorou mais uma vez.

- M-Meu p-pai...- Ela começou mais eu a interrompi. 

- Já entendi, não fica assim Sam...Algum dia você supera, e não se esqueça que eu sempre vou estar do seu lado tudo bem?- Eu disse, ela apenas assentiu e continuamos naquela posição até que adormecemos.

 1 hora depois [...]

Acordei, e Sam estava do meu lado, dormimos naquela mesma posição, sua mão apertava cada vez mais a minha, continuava chovendo, e podia sentir sua respiração em meu pescoço. Senti ela balançar um pouco e abriu os olhos que ainda estavam vermelhos por conta do choro.

- Carly já chegou?- Ela perguntou.

- Parece que não- Disse triste.

- Esse vai ser o pior casamento do Spencer- Sam disse um pouco triste.

r tudo certo, não se preocupe- Sorri para ela. Ela sorriu de volta e ficamos nos olhando por um instante, fui me aproximando de seu rosto, ela me olhava com uma expressão assustada. Fechei o espaço que havia entre nós a beijando, no começo ela não fazia nada, mas logo correspondeu, aquele beijo, sentia tanta falta dos seus lábios macios e carnudos, borboletas e mais borboletas pareciam que rodeavam meu estomago, estava nervoso, não sabia se Sam ainda correspondia o meu amor, mas isso foi se esclarecendo, ela foi intensificando mais o beijo. E eu já sabia onde aquilo ia parar. Ela tirou minha camisa e junto tirou minha calça, descia meus beijos até se pescoço, com cuidado, retirei o vestido e como ela já estava sem nada, ficou mais fácil.

– Benson para p-por favor- Sam disse enquanto chupava se pescoço. –Benson aah...-Sam ia dizer quando a penetrei com força, ela Gritou. Começou o vai e vem. Nos dois gritavamos alto pois eram estocadas fortes e rápidas. Sam rebolava inconscientemente, enquanto eu segurava seu quadril a ajudando a se mexer. Ela jogou a cabeça para trás. Ele começou a atiçar o clitóris dela, que gemia cada vez mais alto. Ela que não estava preparada teve um pequeno orgasmo, e gritou. Sentiu raiva. O que me deixou contente. Eu que já estava chegando em seu ápice, entrei com tudo, a fazendo gritar mais. Mais umas vezes e gozamos juntos.

-O-O que agente acabou de f-fazer?- Sam disse um pouco nervosa saindo de cima de mim, e colocando o vestido novamente. Coloquei minha roupa e fiquei de frente para ela.
- Sam, me desculpa...E-Eu não agüento mas ficar assim, sem você, sem nós, é ruim ficar tão longe de você sem te chamar de baby, meu amor, eu sinto falta dos seus lábios e..- Não pude terminar, Sam tinha grudado seus lábios nos meus, entrelacei minhas mãos em sua cintura e ela puxava minha nuca, o beijo era calmo e suave, era apaixonado ao mesmo tempo. Paramos o beijo e nos olhamos por uns segundos, um sorriso brotou em seus lábios e ao mesmo tempo nos meus, nos abraçamos e senti uma lágrima escorrer de seus olhos.
- Sam...-Comecei, estava nervoso para perguntar isso, temia da sua resposta.

- O que?- Ela perguntou. A levei até o salão novamente, peguei uma corda do violão que ela havia tocado enrolei fazendo um formato redondo, e agachei em sua frente.

- Samantha Puckett..Aceita ser minha para sempre?- 
Ponto de vista Sam

Nessa hora, eu congelei, fiquei intacta e sem ter o que falar. Freddie estava me pedindo em casamento? Mesmo? Acordei do meu transe e olhei para ele novamente, agachei para ficar ao seu alcance e o beijei.

- Isso é um sim?- Ele perguntou. Assenti, ele colocou a corda no meu dedo olhei para ele estranhamente.

- Ué, aqui não tem aliança, tem que improvisar- Ele disse. Rimos e nos beijamos novamente.

- CHEGUEI!- Ouvimos Carly entrar- Perdi alguma coisa?-

8 meses depois [...]

- Argh! PARA CARLY JÁ TA BOM NÉ- Eu disse tentando tirar a Carly de cima de mim, eu já estava nervosa pois HOJE era o dia do meu casamento, e agora, Carly em cima de mim tentando por mais maquiagem, eu vou ficar mais nervosa ainda! 

- CHEGA CARLY! O CASAMENTO COMEÇA A 5 MINUTOS, E SAM JÁ ESTÁ NERVOSA! SE VOCÊ QUISER VER O CASAMENTO PARE!-

Melanie gritou. Carly saiu de cima de mim bufando. Suspirei e todas ficaram olhando para mim.

- Que foi?- Perguntei.

- Você está linda sabia?- Pam disse. Sorri para ela e a abracei.
- Faça meu filho feliz Samantha- Marissa disse me abraçando.

Vestido- http://www.sounoiva.com.br/wp-content/uploads/2010/09/vestido-de-noiva-03.jpg

- Pode deixar sogrinha- Sorri. 

- VAI COMEÇAR!- Melanie gritou, todas saíram correndo e foram para seus lugares na igreja.

Fui ao encontro de Spencer, a marcha nupcial começou a tocar, cada passo eu ficava mais nervosa, Spencer me acompanhava, Freddie me olhava com um enorme sorriso no rosto. Sorri também para ele, logo eu e Spencer chegamos no altar, ele me entregou para Freddie, nos olhamos e sorrimos um para o outro. Spencer foi para o lado de Gabriela sua esposa, é, depois de tudo aquilo, o casamento deu certo.

- Noivos caríssimos, viestes à casa da Igreja para que o vosso propósito de contrair Matrimónio seja firmado com o sagrado selo de Deus, perante o ministro da Igreja e na presença da comunidade cristã. Cristo vai abençoar o vosso amor conjugal. Ele, que já vos consagrou pelo santo Baptismo, vai agora dotar-vos e fortalecer-vos com a graça especial de um novo Sacramento para poderdes assumir o dever de mútua e perpétua fidelidade e as demais obrigações do Matrimónio. Diante da Igreja, vou, pois, interrogar-vos sobre as vossas disposições.- O padre começou e todos se sentaram.

- Fredward Karl Benson e Samantha Joy Puckett, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimónio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

- Sim- Eu e Freddie dissemos juntos.

-Vós que seguis o caminho do Matrimónio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida?-

- Sim- Dissemos outra vez juntos.

-Estais dispostos a receber amorosamente os filhos como dom de Deus e a educá-los segundo a lei de Cristo e da sua Igreja?- 

- O meu irmão, da pra andar com isso logo?- Eu disse e todos começaram a rir.- Desculpa- Disse depois rindo.

- Unem as mãos- O padre disse, nos viramos e unimos nossas mãos sorrindo um para o outro.

- Eu Samantha Joy Puckett recebo-te por meu esposo 
a ti Fredward Karl Benson e prometo ser-te fiel, 
amar-te e respeitar-te, 
na alegria e na tristeza, 
na saúde e na doença, 
todos os dias da nossa vida.-

-Eu Fredward Karl Benson, recebo-te por meu esposo 
a ti Samantha Joy Puckett e prometo ser-te fiel, 
amar-te e respeitar-te, 
na alegria e na tristeza, 
na saúde e na doença, 
todos os dias da nossa vida.- Freddie pega a aliança e coloca em meu dedo, e assim fiz o mesmo.

- Eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva- O padre disse. Freddie se aproximou e me beijou, todos bateram palmas, nos separamos e ficamos nos olhando.

- Agora, é so nos dois- Freddie disse.

- Não não, nós três- Disse passando a mão em minha barriga.

- Eu te amo minha e pra sempre Samantha Puckett-

- Eu te amo meu e pra sempre Fredward Benson- Disse.

E nos beijamos novamente. Eu agradeço aquele vestido e ao casamento de Spencer, e a chuva, a AQUELE dia, pois hoje, eu sou uma e pra sempre Benson.