This Aint A Fairytale escrita por Saaahz


Capítulo 3
Escolhas


Notas iniciais do capítulo

Essa é a ultima vez que eu vou postar, mais eu não vou deletar a fic não, eu só vou parar de postar até que apareça review vou ficar sempre de olho, se aparecer um ou dois eu posto!



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Espero você querida.....

Acordei. O vácuo e uma voz fria. Esse foi o meu sonho e a voz fria é do meu pai, isso é tão assustador, o fato que os meus pesadelos com Edward dividem a noite com a invasão do meu pai pra me dar avisos, ele tem que parar com isso porque eu não vou ter que usar oclumencia toda noite, eu não quero isso, mas no momento é preciso. É como eu falei pro Percy, eu fiz uma escolha e tenho que arcar com as conseqüências dela. É hoje, eu vou pra mansão me encontrar com ele depois do café da manhã, tenho medo.  Eu não faço idéia do que pode acontecer lá, mas eu sei que ser piedoso não faz parte das qualidades de Lord Voldemort . É melhor eu tomar logo meu banho, quando se faz as coisas rápido, o final chega mais rápido também. Pelo menos eu espero que assim seja.

Tomei meu café da manhã como eu faço sempre aqui no acampamento e como ontem, minhas pernas ganharam vida própria me levaram pra praia. Fazer escolhas é tão difícil, muitas coisas são difíceis na vida, amar, escolher, voltar.

                _Bella! – Percy chegou devagar interrompendo meus devaneios

                _Oi Percy! Bom dia, nem te vi no café da manhã!

                _Mas eu tava lá! Você que não viu tava perdida em pensamentos. Toda mundo ta preocupado com suas atitudes Bella, nem desastrada você está sendo mais! – Percy falou preocupado – E hoje? Você vai mesmo encontrar com seu pai Bella? O que eu falo pra todo mundo se você não aparecer pro jantar?

                _Eu vou Percy, eu tenho que ir!  E se eu não aparecer fale a verdade! Tudo que eu te falei. Eu acho que eu devo explicações aos meus amigos! – falei séria olhando pro mar

                _Bella eu entendo você, só peço pra que você use a lógica e não tente se matar com essas atitudes!

                _Percy, eu tenho que ir! Você não entende, eu tenho que enfrentar quem eu temi minha vida inteira, porque eu sabia que ele iria voltar! É minha obrigação Percy, e se eu voltar hoje, a coisa vai ficar feia porque eu vou entrar em outra guerra, outra Percy, uma com menos sentido do que a que nós passamos.

                _Me preocupo com você! Vamos logo com isso não é? Que horas você vai?

                _Agora! Tchau Pers!- falei e deu um abraço no meu amigo, na esperança que esse não seja o ultimo e aparatei.

Aparatei em frente as mansão dos Gaunt, esse lugar não é munto legal não, que lugar tenso meus bisavôs eram meio emos. Esse lugar ta cheio de magia negra, também não era pra menos quem ta me esperando ai dentro né?!  Vamos logo com isso! Será que eu bato na porta?!

O jardim da mansão até enganaria que visse de fora, se não fosse pelas cobras no jardim, nossa que coisa tensa. Segui pelo caminho de pedra que corta o jardim e parei em frente a porta de entrada da mansão,  com a certeza de que ele sabe que eu já cheguei. E dito e feito a porta se abriu sozinha, muito clichê pra um filme de terror. Vamos entrar e acabar com isso.

                _O Lord a espera! – um dos sujeito mal encarados que esta na sala falou,  muito comum: mal educado, mascarado e com a varinha na mão como os outros da sala, eram cerca de trinta, eu já sei que se eu precisar fugir já não vai dar certo.

                _Vamos logo com isso! – assim como a sala entramos em um corredor um tanto escuro, ele na frente e eu o seguindo claro, até que ele parou em frente a uma porta. O que ilumina o corredor são apenas tochas. Esme ficaria feliz em decorar melhor esse lugar, nossa como em todos os momentos eu lembro dos Cullen.

O comensal bate na porta

                _Entre! – a mesma voz fria que aterroriza meus sonhos falou, e eu já sinto minha mãos suarem

                _Mi Lorde, a garota que o senhor espera está ai fora! – o comensal  falou, e pela fresta da porto vejo quando ele se abaixou em reverencia

                _Mande-a entrar e feche a porta!

                _Sim Mi Lorde! – o comensal falou e saiu da sala sem antes fazer uma reverencia exagerada – O Lorde ordena sua presença! – ele falou agora para mim. Mas é claro que ele que a minha presença, se não ele não estaria interrompendo meus pesadelos com Edward, mais que coisa obvia.

Na sala onde se encontra Lord Voldemort nada além de uma lareira, um trono, e uma cobra seu colo. Sua expressão é indecifrável já que eu não sei o que se passa por trás dessa falsa cara de felicidade, uma face ofídica com fendas no lugar do nariz e olhos tão parecidos com os meus, mantas negas e uma postura de rei. Ele também parece me analisar.

                _Se espera que eu faça uma reverencia como o comensal que acabou de sair, esqueça! Não sou de fazer reverencia aos deuses e não vou fazer a você! – falei séria olhando-o

                _Não, não! Não esperaria afinal sua mãe já me alertou de suas rebeldias! – ele falou levantando-se do seu trono e vindo a poucos passos a minha frente – O que me impressiona são as suas características físicas, tão parecidas comigo quando jovem.

                _Você era bonito? Nossa, com uma cara de cobra fica meio difícil de acreditar. Mas conhecendo os gostos de Afrodite sei que ela não seria tão irônica assim! – falei com deboche

                _Foi culpa do Potter o meu estado atual,ai entra a sua escolha Isabella! Olha o que ele fez comigo, seu pai! Junte-se a mim Isabella, nós conseguiremos o poder que quisermos no mundo bruxo e no mundo trouxa, iria ser perfeito, você é tão poderosa e acredito que seja tão inteligente. Iríamos acabar com todos os sangue-ruim, e deixar o mundo bruxo purificado! – ele falou me circundando e esperando alguma reação minha, mas eu não me movi

                _Não! – falei simplesmente

                _Como não? Eu não acredito que alguém possa negar o que eu to lhe oferecendo! Poder muito poder! Foi aquele velho caduco que fez sua cabeça contra mim, eu quero o seu melhor, querida! – ele falou exasperado

                _Meu melhor o que? No final você só pensa em si mesmo! Tudo isso é pro seu bem, não pro meu. Eu tenho nojo de tudo que você já fez, nojo de ter o seu sangue e o da minha mãe correndo em minhas veias. Meus melhores amigos em Hogwarts são Wealeys e eu sou Grifinória com orgulho. Sou contra todos os seus ideais e nunca, nunca vou me juntar a você na guerra. Eu quero que o Harry mate você, e toda a sua corja. Não era pra eu fazer uma escolha? Eu fiz! Não! – falei e o encarei, ele me olhava com ódio

                _Crucio! – ele apontou a varinha pra mim falou, no momento seguinte eu senti como se mil espadas invisíveis perfurassem o meu corpo, espadas de fogo, tudo queimava, o veneno de vampiro não chegar perto da dor e queimação que eu sentia agora, mas diferente do que aconteceu com James, eu me segurei e não gritei para não dar o gostinho de vitoria na boca ofídica que minha mãe tanto amava.

                _Grite, eu quero ouvir! Quero que você retire tudo o que disse, sua traidora de sangue nojenta! – ele gritava com raiva e vendo contorcer no chão – Crucio! Vamos grite! – quanto tento durou eu não sei, só sei que eu estava semi inconsciente quando escutei a voz que mais me deixaria impressionada em escutar no momento 

                _Pare Tom! – minha mãe, sim Lady Artemis – Se mata-lá agora só vai deixa-lá ir pra um lugar melhor, ser feliz pra sempre no Elísio. – a ultima parte ela falou com despreso se bem captei

                _Ela me da nojo Artemis! Como alguém pode renegar o próprio sangue?

                _Uma rebelde sem causa Tom! Deixe-a ir, mostre a todos que você não está de brincadeira, que você é capaz de torturar sua própria filha! – eu só escutava e eram vozes distantes, e eu estava com um gosto de sangue na boca.

Cuspi todo o sangue que eu senti subir pra minha boca. Eu estava com ânsia, nunca pensei o quão horrível poderia ser esse momento, quando eu pensei em morrer pensei em apenas um Avada e pronto, estou no Elísio curtindo a praia.

                _Você vai embora, porque a idéia que Artemis me deu foi magnífica, mas não espere se safar uma próxima vez! – sinto a voz fria que tanto perturbou meu sono bem perto do meu ouvido e com esforço abro os olhos e vejo apenas os pés do homem que me torturou perto do meu rosto, rosto que estava em contato com o chão frio do lugar, e ao longe vejo o rastejar da cobra que já matou tantos. E acima o máximo que eu podia enxergar era minha mãe perto do trono no canto da sala as costas de Voldemort, ela me olhava preocupada? Esse é inédito pra mim! Mais por sorte ele não viu – Crabbe! – Voldermort chamou

                _Sim Mi Lord! – falou quem provavelmente é Crabbe, não vi suas feições mas não é o mesmo comensal que me guiou até aqui

                _Desaparate no jardim com isso – ele falou me chutando um pouco – e deixe-a em qualquer lugar por ai por Londres, de preferência desacordada, mas não morta!

                _Como quiser Mi Lord! – não consigo prestar atenção em mais nada ao meu redor e é nessa hora. Apaguei!

Pov Narrador

O comensal da morte pegou a garota de olhos castanhos no chão, muito espantado pelo fato de haver uma mulher na sala que antes não estava lá e pelo fato de que o Lorde das Trevas tinha deixado uma vitima escapar, e pelos gritos da maldição imperdoável proferidas pelo Lorde que foram escutados pelos comensais na sala, todos achavam que a garota não passaria dessa. O comensal caminhou pelos corredores, passou pela sala sob os olhares atentos de todos os seguidores do Lorde que estavam presentes e caminhou até o jardim, em um lugar onde poucos conheciam (o único ponte de aparatação) já que todos que estavam ali através de uma chave de portal. O Lorde das Trevas não confiava nem nos seus próprios seguidores.

O comensal aparatou dali em um beco escuro da Londres trouxa e jogou a garota no chão já desacordada e deu-lhe chutes que com certeza quebraram costelas e lançou um feitiço de magia negra na garota, o  sectumsempra com que fez a garota desmanchar-se em sangue e sumiu, desaparatou dali.

Nem cinco minutos depois, a mesma mulher da sala apareceu através de uma luz de cegar os olhos.                 _Bella filha, o que você fez? Porque tem que ser tão burra? – a mulher não era ninguém menos que a deusa da lua que pela segunda vez na vida e por incrível que pareça no mesmo dia veio em socorro a filha, filha o qual até então nunca tinha demonstrado nenhum sentimento a não ser repulsa pela garota. E tomou a garota nos braços e do mesmo jeito que apareceu ela sumiu. Lady Artemis apareceu com Bella no meio do acampamento interrompendo todos os treinamentos e fazendo todos os campistas olharem espantados pra Deusa que não se importou com os olhares e caminhou a passos rápidos pra Casa Grande onde ficava a enfermaria do local. Quem olhava, viu a deusa da lua exalar preocupação, o que deixava em evidencia a garota desfalecida e sangrenta nos braços. E fazendo com que todos os amigos de Bella correrem seguindo os passos da deusa, amigos que já sabiam do ocorrido já que Percy não esperou até o jantar pra contar a decisão da amiga pros outros mais próximos da garotas, eram eles Rachel, Annabeth, Grover, Nico, Clarisse e até Thalia estava a caminho do acampamento com as caçadoras, na verdade Percy não esperou nem cinco minutos pra contar sobre a partida de Bella para a provável morte. E foi um alvoroço só entre ninfas, filhos de Apolo e os amigos da garota, não podemos nem referir a mãe já que essa acabou de desaparecer assim que colocou Bella na maca.

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Notas finais do capítulo

Então? Review?