Os Karas escrita por AnneWitter


Capítulo 8
Capítulo 8 Investigação. Missão.


Notas iniciais do capítulo

- Cap Não betado
—Desculpem pela super demora de atualização
—Espero que gostem!!!



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Investigação. Missão.

 

Nada demais.

Foi o que os cincos concluíram após saírem do aeroporto. Todo o caminho que os karas originais haviam feito para irem até o ponto de taxi, não tinha nada demais. Nenhum sinal daquilo que poderia ter acontecido. Somente um homem estranho que não parava de olhá-los, que Naruto descobriu ser um dos seguranças do aeroporto, e informante da organização Karas, que trabalhava sempre a paisana para conseguir surpreender os bandidos.

E com quem conseguiu a única informação interessante daquilo tudo. Um dos membros dos karas havia usado o telefone publico, ao lado de uma loja de conveniência, minutos antes de deixar o lugar ao lado de seus amigos. Contudo para os cinco investigadores mirins, aquilo ainda não era nada. Pelo menos por enquanto, visto que para conseguir alguma coisa referente ao telefonema teria que entrarem em contato com o serviço telefônico da cidade a fim de obter informações. O que os levaria para um ponto que queriam evitar. Falar com os responsáveis dos os Karas.

-Teremos que informar isso para eles de qualquer jeito.-disse Rukia se sentando em sua cama.

Os meninos, exceto Renji que já estava dentro do quarto, encontravam-se no umbral da porta, quase espremidos.

A casa de Rukia tinha sido escolhido pelo fato de que ela era a única, dentre eles que vivia num lugar que não teria ninguém naquele horário de sábado em casa. Todos os outros por morarem em republica, casas com outros moradores, tornava-se impossível para fazer uma reunião secreta. E mesmo que todos estivessem ali para trabalhar, Naruto, Sasuke e Ichigo não se sentiam á vontade para entrar no quarto da única mulher do grupo. Mesmo vendo que o ruivo desbocado estava bem á vontade sentado num dos pufs que havia ali dentro.

Rukia olhou de esgueira para eles, notando somente naquele momento o constrangimento que esses estavam sentindo, devido ao fato de estarem diante de seu quarto. Um quarto bem feminino diga de passagem; ela sorriu da expressão angustiada deles, e se levantou com as mãos nas cinturas.

-Terei que ameaçar todos vocês para que entrem? – esbravejou ela.

Renji riu-se dos três que prontamente se colocaram dentro do quarto, afobados.

-Bem antes de começar, querem beber chá?-perguntou ela amável.

Ichigo olhou para ela, ele sempre se surpreendeu em como ela conseguia ser amável e ao mesmo tempo assustadora. Ele ainda a olhando apenas balançou a cabeça em concordância, seguindo os demais que também haviam aceito o chá.

Assim que ela se retirou do quarto, o líder dos Karas se colocou na janela, olhando para o jardim dos fundos, duas árvores de cerejeiras fazia a decoração da mesma, forrando a grama verde de flores rosas.

-Sakuras.- disse ele contra o vidro, embaçando este.

-Sakura? – indagou Naruto o empurrando, para então olhar para fora empolgado. – Onde ela está?

-Seu baka, eu falei sakuraS, referente aquelas que estão lá fora.- retroquiu Ichigo mostrando as flores que se tornara um carpete vivo para o jardim de Rukia.

-Ah. – coçou ele a cabeça envergonhado.-Eu pensei que você estivesse falando de outra sakura.

-É um baka mesmo. Eu realmente não entendo como você pode perder seu tempo com aquela garota. Você ainda não percebeu que... – Renji o interrompeu Sasuke ao tampar sua boca.

-Cala a boca seu dobe. – sussurrou o ruivo em seu ouvido.

-O que ele iria falar? – questionou Naruto confuso.

-Nada demais Naruto, somente besteira como sempre. - disse Renii se afastando do moreno, quem o olhava com fúria.

-Bem vamos deixar isso de lado, e começar a organizar ás coisas por aqui, para que assim que Ruki...Eh Kuchiki voltar estar tudo certo para iniciarmos a reunião.

Os demais concordaram e então iniciaram a arrumação do lugar. Logo que Rukia adentrou o seu quarto, este encontrava completamente diferente de sua saída. Seus pufs, e as cadeiras que havia ali, estavam num meio circulo no centro a mesinha que ela usava para estudar. Tudo arrumado diante da janela, o que obrigou os garotos a puxarem a penteadeira que despontava próximo á janela, para outro canto. Apesar dela não ter gostado daquilo, sabia que era necessário. Ele precisavam, afinal de contas, se sentar num lugar que dava á eles um meio de conversarem, como nas salas de reuniões do Os Karas.

Outro fato que todos sabiam ali, era que a casa de um dos integrantes também não era a melhor coisa, mas não tinham outro recurso senão aquele. Eles, afinal de contas, tinham que reunirem. Eles, logicamente, haviam falado de outros lugares. Havia até mesmo sendo sugerido algum lugar da escola, como antigamente os originais os karas faziam. O que era ariscado pare este grupo. Afinal antigamente Os karas não era uma organização internacional, e a escola onde os integrantes estudavam não fazia parte da organização, e tampouco a pedagoga desta era a coordenadora deles. Portanto a escola estava fora de questão, e nenhum dos cinco tinha esconderijos secretos. Então a casa Kuchiki era a saída.

-Seus pais irão demorar para chegar? – quis saber Naruto.

-Sim, eles saíram com meu irmão. Como sabem, ele está no ultimo ano, e logo entrará na faculdade, então eles foram arrumar as coisas para a matricula dele na melhor universidade. – esclareceu ela servindo o chá.

-hum.

Assim que se sentou e todos pegaram seus chás, um silêncio incômodo caiu sobre eles. Ser da organização os karas, e fazer parte de um grupo, significava que não poderia ter amizades com esses. E isso, é claro, deixava a situação estranha. Já que Renji, dentre os garotos, era o único a conhecer a casa de Rukia, e vê-la depois da escola, e foras das missões. Já que o ruivo era amigo do irmão dela. Mas até ele, talvez por causa da atmosfera, estava tímido. Somente bebericando o chá.

O que quebrou todo aquele constrangimento fora Ichigo, que vendo que ninguém falava nada, iniciou a reunião.

‘Fatos apresentados:

Telefonema de um dos karas antes de sair do areoporto

Investigação para os fatos:

Entrar em contato com serviço telefônico de Tóquio.

Andamento:

O grupo decidiu que buscariam outras pistas, antes de informar a organização sobre o telefonema.

Próximo passo:

Investigar os quartos que hospedariam os karas.’

Ao fim da reunião, todos se olharam. Aquilo havia sido uma experiência estranha, pela primeira vez eles perceberam que realmente não eram adolescentes normais. Com conversas cotidianas, risos, brincadeiras. A conversa seguiu de uma forma tão séria, como se Urahara também estivesse ali. Eles se sentiram bem com aquilo. Embora no fundo, saber que não estavam ali para se divertirem, jogarem conversa fora, era incômodo.

-Precisaremos apresentar um relatório sobre a nossa investigação de hoje. – disse Sasuke.

-O dobe tem razão. Mas o que iremos colocar nele, já que decidimos que não iremos revelar sobre o telefonema? – questionou Naruto.

Automaticamente todos olharam para Ichigo. O líder? Rukia, apesar de ficar no pé dele, sempre, como os demais, se sentia confortável com a idéia de vê-lo nesta posição. O líder.

-A Rukia irá fazer o relatório. – mas ás vezes, quando ele decidia uma coisa absurda, ela descordava de si mesma.

-E porque eu? Afinal não contar sobre o telefonema foi uma decisão em grupo, então não acha melhor que NOS fizemos o relatório?

-Ela tem razão. Ás vezes a burrice de Urahara em colocar você como líder, é gritante, cara. – disse Renji rindo.

-Cala boca!

-E porque eu tenho que obedecer? – enfureceu-se Renji.

-Porque ele é o líder, oras! – esbravejou Naruto.

-Isso mesmo! – concordou Ichigo fazendo posse.

-O pior que podemos ter. – desdenhou Rukia.

Como sempre Sasuke, olhava para o grupo irritantemente barulhento. Ele ainda se perguntava como tinham escolhidos aqueles caras para serem membros oficial de um grupo, e pior, como puderam colocar ele com eles.

Entediado com aquilo tudo, ele pegou uma folha sobre a mesa, a caneta com a qual Ichigo fazia posse de inteligente, descansava perto deste. E enquanto todos faltava bater um no outro, por causa de uma coisa sem sentido, ele escrevia. Quando finalizou, eles estavam falando sobre o chá de Rukia, pelo jeito queriam descobrir que sabor era aquele. ‘Chá de maça com limão’ era tão obvio. Rukia apenas ria com as opiniões deles. estavam tão soltos, como um grupo de amigos. como era contraditório tudo que viviam.

-Tenho que ir. – anunciou ele, fazendo a falação finalizar.

Todos olhavam para ele.

-E o relatório? – perguntou Naruto. –Esqueceu que será feito em grupo?

-Quem disse que será feito em grupo foi a Rukia. Eu ainda não decidi nada. – lembrou Ichigo.

-E porque não pode acatar o que eu sugeri?

-Porque...

-Eu já fiz. – interrompeu ele, antes que a discussão retornasse.

Novamente todos olharam para ele.

-Você já fez, dobe? – indagou Renji surpreso.

-Sim. Ele está aqui. – disse ele mostrando a folha de papel sobre a mesa. – Basta passar a limpo. Imagino que podem fazer isso sem mim, não?

Todos ficaram em silencio, visivelmente envergonhado com aquilo tudo. Sasuke, no lugar de ficar conversando, gritando, xingando, como eles faziam, fez o que tinha para ser feito. Objetivo como sempre.

-Valeu. – disse Ichigo sorrindo.

Sasuke fez um sinal com a cabeça e seguiu para a porta.

-Vou lhe acompanhar até a porta. – informou Rukia.

-Espere eu também vou, e não se preocupem, estarei passando o relatório a limpo. – informou Ichigo.

-Bem já que vocês já vão, eu também vou. – disse naruto.

-Ao contrario de mim. Eu ficarei mais um pouco.

Os outros três lançaram olhares de reprovação para ele. Renji como de costume ignorou, mas foi o olhar de poucos amigos de Rukia que o fez por decidir de também ir embora.

-Então, amanhã, começaremos o próximo passo. – disse Ichigo para todos ao olhar o relatório...

 

 

 

-Abortar a missão. – a voz invadiu o ouvido da garota.

Cautelosa ela encostou-se á parede. E levou o comunicador a boca, este preso em sua pulseira para no caso de missões de grandes movimentações.

-Qual o problema?

-Eles voltaram. – a voz do outro lado disse em desespero. –E um deles está no seu andar.

A garota sentiu seu sangue gelar. Era o que realmente precisava, ser pega naquele momento. Ela andou em passos felinos até a curva daquele corredor, a entrada, e também sua saída, estava alguns passos dali. A janela para a área leste do jardim, mas também era defronte ao corredor da escada. Onde certamente aquele que poderia ser seu atroz se encontrava.

-Preciso de uma distração.- sussurrou ela no comunicador.

-Ok.

Ela continuou ali, agora conseguindo ouvir passos, ela quase sentia a respiração daquele que seguia naquele andar, e que para sua infelicidade, pelo que parecia, estava indo exatamente para aquele corredor. Aquele realmente não era o seu dia.

Então um barulho, algo semelhante a latas caindo, paralisou o som dos passos. Para logo esses tornassem mais apressados, e para felicidade dela, esses agora se afastavam. Sem perder tempo, ela olhou para a janela, e correu para esta, antes, porém, de passar por ela, olhou o corredor. Ninguém. E rapidamente, devido os tempos de treinamento, ela pulou.

A distancia da janela para a sacada logo a baixo, era um pulo maior que seu tamanho, por isso o pulo não foi de todo ruim. A pior parte era descer a mureta que inicia da sacada e contornava toda a casa daquele lado.

Cuidadosa, ela colocou o primeiro pé num ponto de apoio do muro. Equipamentos de escalada não havia sido separado para aquela missão e por essa razão ela tinha que descer na ‘ raça’.

Quando estava na metade deste, outro alerta.

-Um dos nossos ficou preso.

A garota pendurou-se com uma das mãos, e apoio o pé noutro ponto, para levar a mão livre a boca.

-Onde?

-No seu andar.

Ela fechou os olhos, certamente a distração havia feito seu companheiro de grupo ficar preso, agora era ela quem precisava agir.

-Cuidarei disso.

-Tem certeza? Os outros podem fazer isso.

-Onde eles estão?

-Eu estou na cozinha. – ela ouviu um deles.

-E eu no jardim oeste.

-Sem chance, vocês estão longe daqui. Não se preocupem, eu cuidarei disso.

Dito isso ela retornou para a sacada, e subindo parapeito dessa agarrou o peitoril da janela, forçando o seu corpo para cima, ela espiou o corredor frontal, ninguém á vista.

Cautelosa ela entrou.

Ela seguiu o corredor que levava a escada, ouvindo uma conversa.

-E como você acha que essas latas desceram a escada? sozinhas?

-Como vou saber. Quando cheguei aqui elas estavam jogadas.

-Já verificou se tem alguém por aqui.

-Bem, acho mais provável procurar algo no andar de cima, não? Afinal as latas caíram pela escada.

Ela deu um passo para trás, e levou o comunicador á boca.

-Preciso da localização precisa.-sussurrou.

-Espere um minutos, desde que eles chegaram o sinal do mapa ficou fraco, está falhando o tempo todo.

A garota iria dizer mais uma coisa, foi interrompida com os passos subindo a escada, e mais um pouco eles conseguiriam vê-la ali.

Rapidamente ela correu em direção á janela, seguindo para o corredor anterior.

-Você está perto. – ela ouviu. – volta mais duas portas.

-Voltar? – disse ela quase gritando.

Os passos cessaram, e ela segurou a respiração, parada no corredor. Ela lentamente levou sua mão para dentro de seu bolso de trás. Cautelosa tirou dali um pequeno aparelho. Que o visse lembraria de um mini mp3. somente lembraria, principalmente quando o visse em ação. Os passos voltaram, ela se virou. Os passos se aproximavam, ela se aproximou da porta.

-É essa!

A garota rapidamente apertou um dos botões do aparelho, e o jogou longe. Uma cortina densa de fumaça começou a subir, tosses do parte daqueles que seguiam para aquela direção, e ela abriu a porta abruptamente.

-Pensei que eu havia dito, nada de fumaça.

-Ou era isso, ou nos entregar.

Ele a olhou mas não disse nada. E correndo seguiram para dentro da fumaça, cada um com a mão sobre o nariz. E com a orientação de fora, eles conseguiram chegar á janela.

Quando por fim voltaram para o local de inicio da missão, os demais já se encontravam ali.

-Dificilmente conseguiremos voltar para esse lugar. – disse um deles.

-Algo falhou para eles terem que voltar.

-É o que parece. – concordou outro.

-O que iremos fazer agora?

-Sair daqui, é claro. E saber o que aconteceu.

Todos concordaram com um balançar de cabeça e se retiraram, tão silenciosamente quando chegaram...

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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