A New Life 2.0 escrita por L Angels


Capítulo 4
Capítulo 04 - Território inimigo.


Notas iniciais do capítulo

E que as tretas comecem meu povo!



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** PDV Sophi

 

 

 

A conversa com o Zach foi ótima até que gostei dele. Já estava quase na hora do sinal tocar, então o Zach foi para a sala e eu fui até o meu armário pegar algumas coisas.

Quando eu estava terminando de pegar as minhas coisas vi a Selina projeto de cobra se aproximando (Gostaram do apelido? Acabei de inventar). Logo atrás dela vinham duas garotas esqueléticas, loiras de farmácia, e com roupas quase idênticas, devem ser as servas do mal, todo vilão tem uma dupla de bobões que os seguem.

A cobra e suas escravas gemias pararam do meu lado e ficaram me encarando.

 

— O que foi agora? – Perguntei já sem paciência.

— Como você é novata, vim aqui para te informar que sou eu que dou as ordens por aqui entendeu? – Ela falou e eu revirei os olhos.

— Sério? Não diga, pensei que o diretor fosse um homem, e talvez um pouco mais velho. – Provoquei.

— Queridinha, para o seu bem entenda que ninguém meche comigo. E não vai ser uma brasileirinha novata qualquer que vai mudar isso. Aprenda onde é o seu lugar.  - Ela disse em um tom autoritário.

 

Logo em seguida meu armário foi fechado bruscamente por mais três garotas com uniforme de lideres de torcida a trás de mim.

 

— Se eu fosse você ficava na sua, tampinha. - Uma morena enorme com cara de homem falou com voz grossa.

— Nós podemos acabar com você. - Disse a japa do lado da morena.

— Nossa que medo... Vocês devem ser terríveis. - Disse sarcástica.

— Vai pagar pra ver? - A Selina disse arqueando uma das sobrancelhas.

— Ah eu vou sim! Não tenho medo de você. – Provoquei.

— É o que nós vamos ver. - Ela falou e uma das suas clones derrubou minhas coisas no chão.

— Ah você não fez isso. - Olhei pra ela com uma cara nada boa.

— Que foi? Está irritadinha? - A Selena disse com um tom debochado.

— Sai daqui agora sua vaca metida. - Eu disse partindo pra cima da garota, mas alguém me segurou.

— Me solta! Deixa eu acabar com essa puta agora. - Eu disse tentando ver quem estava me seguando

— Zach? O que você está fazendo? Eu quero matar essas vacas uma por uma. – Falei irritada.

— Solta ela Zach! Vamos ver se ela vai agredir uma garota inocente que só veio dar as boas vindas para a novata! – A Selina disse provocando.

— Sai daqui Selina, se não eu... – O Zach começou a falar.

— Vai fazer o que? Vai me bater Zach? Meu namorado não vai gostar nada disso. - A Selina o interrompeu.

— Se você não sair agora eu vou soltar ela e não vou deixar suas amiguinhas te ajudarem. Estou doido para ver qual das duas ganha no mano a mano. E já digo que vou ficar do lado dela se você falar com o diretor, quem você acha que tem mais moral com ele? - Ele disse com uma voz firme em quanto eu tentava me livrar dos braços dele.

— Selina, falando no diretor... Ele está vindo para cá! - Uma das clones do mal falou alto o suficiente para todos ouvirem.

— Depois continuamos, cadela. - Ela pisou nas minhas coisas esparramadas pelo chão e saiu.

— Zach eu vou me matar! Por que me deixou acabar com ela? – Dei um tapa nele quando ele me soltou.

— Qual é Sophia, vai arranjar briga no seu primeiro dia? Você não percebeu que estava em desvantagem? Já deu para ver que você é meio maluca, não é possível... - Ele disse pegando minhas coisas do chão.

— Você não viu nada... - Disse pegando minhas coisas da mão dele.

— Acho que prefiro não ver mesmo! Sério garota, aprende a se controlar mais, ninguém aqui quer arranjar briga com a Selina, ela acaba com sua vida social de qualquer um aqui dentro. – Ele ficou sério.

— Eu estou pouco me lixando para isso. Não conheço ninguém mesmo, que diferença faz? E eu não fui com a cara dessa vaca! Mais sedo ou mais tarde eu vou deixar ela careca e sem dente. – Falei séria e o Zach riu.

— Tudo bem eu desisto, você é maluca! – Ele deu de ombros.

— Disso eu sei! O que eu não sei é como você veio parar aqui? Você não devia estar na sala? - Perguntei.

— Você estava demorando, a Selina também. Não precisa ser nenhum gênio para deduzir que ela tinha vindo atrás de você depois de ter enfrentado ela lá na sala. Agora vamos que o sinal já vai tocar. - Ele disse me empurrando pelo corredor.

 

 

[...]

 

 

— OI! TEM ALGUÉM EM CASA? - Gritei assim que cheguei em casa.

— NA COZINHA! - Meu irmão gritou de volta.

— Você não trabalha não? Só fica na cozinha. Não sei como não é obeso. - Eu disse entrando na cozinha.

— Nossa, muito engraçadinha... Acabei de chegar e só estava bebendo água. Mas e ai, como foi na escola? - Ele perguntou passando por mim e indo para a sala

— Foi uma bosta! Eu fiz um amigo e umas seis inimigas. Acho que por algum motivo essa conta não está batendo... No Brasil não tem essa palhaçada de rainha da escola, e líderes de torcida, odeio essa gente que acha que manda em tudo. – Disse indo para a sala também.

— Porque eu sabia que você falaria algo do tipo? Ô Gênio difícil em? Deixa isso para lá mana, com o tempo as coisas melhoram! – Ele disse rindo.

— Só você para acreditar nisso mesmo... - Me joguei no sofá

— Então... Vamos almoçar na casa dos Quiseng? – Ele disse mudando totalmente de assunto.

— Você ta falando sério mesmo Bernardo? – Bufei.

— Estou falando muito sério! Anda...  Vai se arrumar! - Ele parecia meu pai falando.

— Se aquela velha envenenar minha comida e eu morrer, eu juro que volto para puxar o seu pé todas as noites, seu traidor! – Comecei a subir as escadas irritada.

— Você está doida para reencontrar seu melhor amigo de infância depois de um dia ruim na escola, Tenho certeza! – Ele provocou.

— VAI SE FERRAR! – Eu gritei já no andar de cima.

— EU TAMBÉM TE AMO IRMÃZINHA! - Ele gritou de volta e eu bati a porta do meu quarto.

 

Eu não estava nem um pouco a fim de ir para a casa de uma Quinseng hoje, meu dia não estava nem na metade e já tinha sido estressante o suficiente para uma semana inteirinha. Enrolei bastante, mas finalmente me arrumei e desci.

 

Look:

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— Nossa demoro pouco em, Não quer voltar pro quarto e ficar mais um pouco? Chegamos lá para o jantar. – Ele começou a falar quando me escutou descendo as escadas.

— Não me dá ideia... – Falei parando na frente dele.

— Nossa, está bonitona! Sabia que estava se produzindo toda pra ver o... - Meu irmão provocou.

— Cala essa boca e vamos logo antes que eu desista! - O interrompi.

— Tá bom então... Vamos. - Ele começou a rir.

 

Saímos de casa, entramos no carro e seguimos em direção á casa maldita.

 

— Ei, sabe o que eu lembrei agora? Quando eu vou conhecer a sua namorada? Você devia me levar para ver ela, e não esse pessoal... – Disse tentando me distrair.

— Relaxa! A Angélica vai lá em casa amanhã – Assim que ele falou o nome dela, vi um sorriso bobo se formar no rosto dele.

— Que lindooo! Você está apaixonado de verdade! Essa cara de idiota diz tudo!! - Comecei a rir.

— Estou mesmo apaixonado mesmo, e é muito bom, mas você não sabe o que é isso! Você fica fingindo ser durona o tempo todo e não se permite se apaixonar! – Ele disse sem tirar os olhos da estrada.

— Isso não vem ao caso, não é mesmo? A casa da velha é muito longe? – Mudei de assunto.

— Estamos quase chagando. – Ele riu.

 

 

[...]

 

 

Chegamos na casa dos Quiseng e tenho que admitir que era uma bela casa, eu só vi o primeiro andar, mas já estava bem impressionada. Graças ao bom senhor o Cameron estava na casa de um amigo ou sei lá o que, não prestei muita atenção, o importante era que ele não estava presente.

Eu odeio ter que admitir isso, mas a Vovó Quiseng parece ser um amor de pessoa. E não, eu não faço a menor ideia de qual seja o nome dela, todo mundo só chama ela de vovó mesmo. A comida dela também era muito boa, não sei como é uma comida de vó porque faz muitos anos que eu não tenho isso, mas era muito boa mesmo.

Sabe, até que eu estava gostando de estar ali, ninguém estava me fazendo mal até o momento, espero não mudar de ideia quando aquele infeliz aparecer. Isso SE ele aparecer, espero que não...


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