A Destination Funny - Segunda Temporada escrita por ItsCupcake


Capítulo 20
Forget You


Notas iniciais do capítulo

I'm sorry. Juro que tentei não demorar pra postar, mas fiquei muito ocupada e agora dei uma escapadinha pra postar outro capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/197199/chapter/20

Justin’s P.O.V.

Agora acho que as coisas estão começando  a dar certo. Na verdade, acho que eu estou me acostumando com essa minha nova vida.

Fiquei a noite inteira ao lado da Selena, até ela dormir. Me senti muito bem ao saber que eu era o porto-seguro dela. Daqui à alguns meses ela dará luz a um filho meu e o mínimo que tenho que fazer é estar ao seu lado, sempre. Não quero cometer os mesmos erros dos meus pais, mesmo que eu tenho cometido um deles, não quero cometer os outros.

O mais estranho foi que pela primeira vez, depois que cheguei, consegui dormir tranquilamente, como se a Melanie estivesse deitada no meu peito, só que era a Selena.

Cai nessa dura realidade ao acordar de manhã e ver duas sombras na porta do quarto. Fui abrindo os olhos lentamente até perceber que aquelas duas sombras eram na verdade duas mães bisbilhoteiras. Pattie e Mandy, estavam sorrindo.

— O que fazem aqui? — Perguntei baixo para não acordar a Selena.

— Desculpe, só queríamos presenciar o milagre. — Disse a mãe da Selena.

— Parece que vocês fizeram as pazes. — Comentou minha mãe dando uma breve risada.

Pensei em falar “Já pensou que poderíamos estarmos nus?”, mas decidi guardar esse comentário maldoso para mim. A última coisa que eu queria, era dar motivo para elas ficarem comentando sobre a minha vida sexual, ou pior, sobre a vida sexual que eu e a Selena nem temos (com exceção daquela noite, que não conta, mesmo que tenha “gerado” consequências).

— Vamos deixar vocês sozinhos. — Disse minha mãe saindo do quarto e puxando a Mandy junto.

Minha mãe nunca demonstrou gostar muito da Selena, até que elas falavam uma com a outra, mas era  poucas palavras que trocavam. Agora, parece que tudo mudou. É claro que mudou, a Selena vai ter um filho meu, um neto da Sra. Mallette.

— Justin? — Sussurrou a Selena acordando.

— Bom dia. — Falei sorrindo.

Ela passou seu braço pela minha barriga e me abraçou, como se quisesse ter certeza de que eu estava ali.

— É ótimo acordar com você ao meu lado. Espero que seja sempre assim.

Retribui seu abraço e não me lembro quanto tempo ficamos ali, deitados na cama, abraçados.

 -

Melanie’s P.O.V.

— Você tem certeza disso? — Perguntou Erik enquanto dava a volta com o carro.

— Claro. Ninguém mandou você dizer que sua mãe fez uma torta. E pode ter certeza que minha mãe não vai ligar, ela adora você e a vovó também. Você é perfeito para elas.

Ele sorriu e então deu uma olhada rápida para mim pelo canto do olho.

— E para você?

— Para mim o quê? — Perguntei sem entender, mas na verdade eu só estava brincando e ele pareceu perceber isso.

— Eu sou perfeito para você?

— Pra falar a verdade, eu sempre achei você bonitinho, desde que éramos pequenos. Só que ai teve o negócio do sapo e tal, então... Você não é perfeito para mim, a menos que prometa nunca mais me assustar com um sapo. — Falei.

— Eu prometo.

— Tá. Então você é perfeito.

Ele riu e eu o acompanhei. Erik com certeza era bonito, legal e sabia como tratar bem uma garota, tem todos os requisitos necessários para ser um garoto perfeito para mim, mas o problema é que por mais que ele seja perfeito, eu sempre vou me lembrar do Justin, ele é perfeito para mim, com todos os seus defeitos, é ele que o meu coração quer. E eu me odeio por não conseguir afastá-lo da minha cabeça como eu queria que acontecesse. Será que isso não vai passar nunca?

— Chegamos. — Falou Erik parando o carro em frente a sua casa.

Assim como a casa da vovó, era cercada por uma grama bem espessa, a única diferença era que o terreno não era tão grande como o da casa da minha avó.

Sai do carro e segui o Erik até a porta. Tudo estava muito silencioso, sinal de que não tinha ninguém em casa.

— Onde está sua família? — Perguntei assim que ele destrancou a porta.

— Estão acampando. Esqueceu que é um costume acampar no ultimo final de semana do mês?

— É que a vovó não faz mais isso, então eu estava completamente esquecida. E você não foi por quê?

— Você ainda não sabe? — Perguntou ele abrindo a porta para mim.

— Não.

— Eu não fui porque eu tinha um encontro hoje, com a garota que sobreviveu.

— Hahaha, engraçadinho. — Falei entrando na casa e olhando ao meu redor.

Estava exatamente como eu me lembrava, com exceção de alguns quadros do Erik pendurados em cima da lareira. Aquela casa é melhor do que qualquer casa da cidade. É aconchegante e tem um cheiro delicioso de comida, ao contrário da casa da minha avó, acho que é porque ela é velha e não consegue cuidar da casa como a mãe do Erik.

— Vem. A torta está guardada no forno. — Erik disse me puxando em direção a cozinha.

Me sentei em uma das seis cadeiras da mesa e ele tirou a torta do forno e colocou em cima da mesa. Assim que ele me entregou um colher e um prato, já fui me servindo com um pedaço enorme.

— Nossa, desse jeito vai engordar. — Comentou Erik pegando um pedaço menor que o meu.

— Adoro torta. — Falei. Bom, eu não tinha muita certeza daquilo, mas eu queria comer aquela torta mais do que tudo.

Não sei quantos pedaços eu comi, mas eu só sei que não consegui ficar totalmente satisfeita e só parei de comer por educação, não ia detonar a torta toda. Isso já seria uma falta de educação enorme.

Então quando terminamos de comer, fiquei andando pela casa e me lembrando de quando era criança e vinha para cá brincar com o Erik e a irmã dele. Então, no corredor dos quartos, fui vendo os quadros da família e encontrei uma foto que me fez parar.

— Lembra desse dia? — Erik perguntou próximo ao meu ombro. Ele estava atrás de mim, bem próximo, senti um arrepio que percorreu todo o meu corpo ao ouvir a sua voz tão perto.

— Você tinha destruído meu bolinho de lama. — Falei sorrindo.

— Sua avó tirou essa foto quando você estava correndo atrás de mim.

— Você era insuportável. — Disse enquanto encarava a foto.

— Acho que eu fazia essas coisas, porque no fundo gostava de você. — Ele pousou sua cabeça em meu ombro e senti os lábios dele roçar em meu pescoço.

— Sério? — Perguntei sorrindo e fechando os olhos ao sentir ele depositar um beijo em meu ombro.

— Sério. — Concordou ele me virando de frente para ele rapidamente.

Antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, eu avancei em sua direção e o beijei. Dessa vez foi diferente do beijo em frente a casa da minha avó. Esse tinha mais desejo do que ternura. Eu queria mais do que tudo senti-lo bem próximo de mim, tocar em seu abdômen definido e muito mais do  que minha mente lúcida seria capaz de pensar.

Desci minhas mãos até a sua calça e o apalpei. Então, Erik partiu o beijo.

— Você não acha que estamos indo rápido demais? — Perguntou.

— Eu não ligo. — Disse procurando seus lábios novamente.

— Não quero que você faça algo que se arrependerá depois. — Disse ele se afastando antes que eu pudesse beijá-lo novamente.

Passei a mão pelo meu cabelo e suspirei. Andei na direção dele e sussurrei em seu ouvido:

— Eu não vou me arrepender. Eu juro.

— Mas e o Jus...

— Shhhh! — Falei colocando meu dedo indicador em seus lábios. — Eu quero esquecer essa parte da minha vida. Você é meu presente, e é o que eu quero viver agora.

Ele me analisou com seus olhos azuis penetrantes e eu novamente tomei a iniciativa de voltar a beijá-lo. Dessa vez ele não hesitou em corresponder a intensidade do meu beijo, senti uma de suas mãos descendo pelas minhas costas até o meu bumbum enquanto me puxava em direção ao seu quarto. Eu sabia que era a segunda porta a direita do corredor. Quando entramos, fechei a porta com o pé (mesmo sabendo que ninguém viria, mas era só para garantir) e fui logo tirando o meu casaco e jogando em qualquer lugar do quarto. Ele fez o mesmo com o seu e eu me aproximei novamente, voltando a beijá-lo. As mãos dele eram ágeis e já estavam dentro da minha blusa branca de listras vermelhas. Um minuto depois eu estava apenas de roupas intimas e tentava tirar a calça dele. Assim que consegui, ele me guiou até a cama, ficando por cima de mim e começou a distribuir beijos pela minha barriga, me fazendo suspirar a cada segundo. Bem devagar ele foi tirando a minha calcinha. Ao contrário do que eu queria, ele subiu novamente em mim e voltou a me beijar. Como eu não sou boba e nem nada, aproveitei para tirar sua cueca box, mas sem deixar de sentir aquele volume com a minha mão. Ele gemeu em meu ouvido, o que me estimulou mais ainda a continuar a acariciá-lo. Depois fui abaixando sua cueca e com a ajuda dos meus pés, ela já estava em algum canto do quarto. Me virei na cama, ficando por cima dele e tirei meu sutiã jogando junto com as outras peças de roupas no chão do quarto. Voltei a beijá-lo e então passei minha mão bem devagar pelo seu abdômen, sentindo cada parte daquele corpo maravilhoso. Erik me virou na cama gentilmente, ao contrário de mim, e descansou seus lábios em um dos meus seios enquanto sua mão massageava o outro. Aquilo me fez contorcer de prazer.

— Erik. — Disse num gemido e ele me olhou. — Quero... você dentro... de mim, agora.

Ele não hesitou em conceder o meu desejo. Em estantes já estava se preparando para me penetrar e eu não aguentava mais aquela tortura. Aos poucos fui sentindo ele dentro de mim, com movimentos leves, eu estava indo a loucura. Minhas unhas cravaram em suas costas e a cada estocada que ele dava, era um arranhão. Num momento eu senti um desconforto, uma coisa que nunca senti ao fazer sexo com o Justin. Talvez seja porque o pênis do Erik é maior que o do Justin? Ou...

— Estou te machucando? — Perguntou Erik preocupado.

— Não, continua. — Disse e ele voltou com os movimentos, e dessa vez mais rápidos.

Ignorei aquela sensação de desconforto e o meu pensamento em ficar comparando o tamanho de pênis dos dois garotos que já transei. Deixei o desejo me dominar, e rapidamente eu cheguei ao meu ápice, soltei um gemido que foi abafado pelos lábios do Erik que também tinha chegado ao ápice, e eu senti. EU SENTI. Senti um liquido me preenchendo, uma sensação maravilhosa me atingiu da cabeça aos pés. Foi então, que quando a minha consciência voltou ao normal, eu percebi o que eu tinha acabado de fazer.

Estava tão preocupada em transar com o Erik, que me esqueci do principal. A proteção.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews :)