Mistakes Of The Life escrita por LittlePhoenix


Capítulo 20
Capítulo 19




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Ótimo! Mais um que ama a Lilian! Sabe para que? Para ferrar com a minha vida! Ele fez uma pequena pausa e continuou:

— Mas sabe... Eu só comecei a gostar dela no 3° ano quando ela descobriu que eu era lobisomem... E o Pontas, ele gosta dela dês da primeira série e... Eu nunca competiria com ele pelo amor da Lili... Sabe, ele é meu melhor amigo e... Por mais que ele seja muito tosco às vezes, ele gosta mesmo dela e... muito, muito mesmo, mais do que eu... E depois, ela nunca se interessaria por mim, sendo eu um lobisomem que pode devorá-la a qualquer instante... Existem muito mais chances dela se apaixonar pelo Tiago do que por mim. – Esse seria o momento em que eu diria: não é assim, ela pode gostar de você, não tem nada de mais você ser um lobisomem. Mas, devido a minha situação, o melhor é incentivar o pessimismo dele, afinal de contas, eu não quero matar o Teddy também, já causei problemas com muitas pessoas. Então, apenas sorri.

Entramos no Salão Principal, mas como ele estava vazio, começamos a descer para a cozinha, então Remo parou.

— Luna, não querendo ser mal educado, mas não estou com muita fome. Acho que vou me deitar um pouco. – Ele falou.

— Tudo bem. – disse e ele foi embora.

Eu fui até a cozinha comi alguma coisa rápida e então fui para a ala hospitalar. Por mais que fosse cedo, precisava falar com Sirius agora. Parei em frente a porta e olhei para o relógio acima dela que mostrava que ainda eram 6:30. “A Madame Green não vai me deixar entrar agora nem se estiver sob o efeito da maldição império... ok, se ela estivesse sob a maldição talvez me deixasse. Enfim, vou ter que esperar dar pelo menos 7h,”. Então me sentei na porta da enfermaria e esperei.

Nunca meia hora passou tão devagar assim. Quando deu sete horas no relógio, me levantei e bati na porta. Madame Green, que usava o mesmo roupão, veio abrir a porta com cara de sono.

— Mais uma vez aqui, Srta. Parker? – ela falou quando me viu.

— Eu vim visitar Lilian, Tiago e Sirius, Madame Green. – Eu disse e ela suspirou profundamente.

— Só vou deixá-la entrar porque a Srta. Evans já está acordada. – Ela falou dando passagem para que eu entrasse.

— Obrigada, Madame Green. – Eu disse entrando. Fui até a cama de Lilian, que estava distraída com um livro. – Olá Lili.

— Luna. - Ela falou levantando os olhos do livro. – Também perdeu o sono?

— Perdi, daí aproveitei para saber como vocês estavam.

— Eu estou ótima. – Ela falou e deu um sorriso - Só vou esperar a Madame Green me liberar. Ela disse que daqui a pouco já faz isso. Afinal, as aulas começam às 8:30 e eu ainda tenho que tomar café.

— Então, não seria melhor acordar o Potter e o Black? – eu disse e ela olhou para os dois garotos que continuavam a dormir.

— É... Acho que sim. – Ela falou. Se levantou e abriu a cortina que separava a cama dela da e a de Tiago e mexeu no braço do dele. – Potter?

— Oi, oi... – Falou Tiago, meio rouco, acordando. Ele se sentou, olhou para Lili e abriu um sorriso. – Bom dia, Evans. Agora meu dia está perfeito, fui acordado pelo meu Lírio.

— Não tem cantadas melhores não, Potter? – ela falou cruzando os braços e olhando séria pra ele.

— Bom dia pra você também, Tiago. – Eu disse e ele olhou para mim.

— Desculpa. Bom dia, Luna. – Ele falou com a voz ainda meio rouca.

— Luna? Tiago? Dês de quando vocês têm essa intimidade? – Falou Lili olhando confusa para nós dois.

— Tá com ciúmes? – Perguntou Tiago provocando-a.

— Hã? Ah, tá! – ela falou descruzando os braços e olhando diretamente pra ele - Até parece. Eu? Com ciúmes? De você? Há. – Ela continuou e se virou de costas pra ele, cruzando os braços novamente.

— Eu diria que você está com ciúmes. – Tiago insistiu.

— Por que você não vai encher o saco de outra, hein? – ela falou ficando irritada.

— Porque eu gosto de te irritada. – Ele disse calmo. Eu soltei uma risadinha baixa, para que nenhum dos dois escutasse.

— Conseguiu. Parabéns. – Ela falou - Por que raios eu fui acordar essa peste?

— Eu sei que você me ama. – Ele falou com um sorriso entre os dentes. Sua bochecha estava um pouco corada. “Sim, vocês se amam” pensei, “Porque vocês não percebem?”.

— Eu não te amo! – ela falou e colocou as mãos na cintura.

— Meu! O casal de idosos já começou a brigar? Eu estava dormindo! – disse Sirius acordando, mas continuou deitado. Ele se virou pra outro lado e colocou o travesseiro em cima da cabeça tentando abafar o som da nossa conversa.

— Bom dia, crianças. – Falou Madame Green saindo de sua sala e trazendo dois copos na mão. – Srta. Evans e Sr. Potter, tomem essa poção e depois vocês podem ir. – Ela disse entregando os copos para Lilian e Tiago - Sr. Black? Você fica até a hora do almoço. – Ela continuou tirando o travesseiro de cima da cabeça dele. Ele deu uma resmungada e se levantou.

— Ótimo, assim o feliz casal me deixa dormir. – Ele falou fechando a cortina que separava a cama dele da do Tiago.

— Eu vou tomar café. – Lili falou quando terminou de tomar sua poção e foi andando até a porta.

— Vai de pijama mesmo, Evans? – Falou Tiago soltando um risinho.

Lilian voltou batendo os pés mostrou a língua pra ele e fechou a cortina da sua cama para se trocar. Tiago deu risada e ela soltou um “bufo”.

— Com licença, Parker, mas eu também tenho que me trocar. – Tiago falou quando parou de rir e fechou sua cortina também, me deixando sozinha.

Fui até a cama de Sirius, que realmente tinha voltado a dormir, me sentei numa cadeira ao seu lado e esperei até que Lilian e Tiago saíssem para eu conversar com ele. Como a cortina da cama dele estava fechada, não iriam me ver ali e pensariam que eu já tinha ido para o salão principal. Assim que tive certeza de que os dois tinham ido embora, acordei o Sirius.

— Sirius? – chamei mexendo de leve seu braço para que ele acordasse. – Sirius! - Gritei e ele nem se mexeu. – Black! – Nada. – Aqua Eructo. – Falei me levantando e apontando minha varinha para o rosto dele. Um jato de água saiu, fazendo com que ele acordasse de susto.

— Você é doida?! – ele gritou se sentando e passando a mão no rosto todo molhado. Ele estava sem camisa. Desculpe, mas não tinha como não reparar.

— Você não acordava. – falei ainda olhando para dele, não exatamente nos olhos. “Para Lilian!”.

— E só por isso você acha que tem o direito de me molhar? – ele falou ainda indignado.

— Foi o jeito que eu achei para te acordar. – Falei. Uma parte da barriga dele que estava coberta pelo cobertor apareceu e consegui ver um curativo. Apontei para e ele e continuei: – Como está sua ferida?

— Bem melhor, quase não está doendo mais. – Ele falou olhando pro curativo e depois pra mim.

— Por que você está sem camisa? – disse, mudando de assunto.

— Porque eu estava dormindo, e eu durmo sem camisa. – Ele falou como se fosse óbvio. Como se todos soubessem.

— Agora você está acordado, então quer fazer o favor de colocar uma camisa, para conversarmos civilizadamente? – falei. Sim, eu estava incomodada com isso.

— Por quê? Está ficando hipnotizada pelo meu corpinho? – ele disse rindo.

— Não. Só é um pouco falta de respeito ficar conversando com alguém desse jeito. – Ele deu mais uma risada e pegou a varinha.

— Accio camisa. – Sua camisa voou até sua mão e ele a colocou. – Pronto?

— Obrigada. – Eu disse me sentindo, realmente, mais confortável com ele desse jeito. Ou, pelo menos, menos distraída. 

— De nada, linda. – Ele disse e soltou um sorriso.

— Agora nós temos que falar de um assunto sério. – falei me sentando novamente e baixando o volume da voz. - Era para termos prendido o Potter e a Lilian ontem a noite. Como ocorreu todo aquele problema, vamos ter que fazer isso hoje no almoço.

— Não é melhor fazermos de noite? Vão sentir a falta deles no almoço. – Ele falou olhando pra mim seriamente.

— É, mas... – comecei. Como eu contaria isso a ele? - Eu não posso esperar até de noite. – Continuei me levantando.

— Por que não? – ele perguntou confuso.

— Porque Dumbledore só me deu até hoje à noite para resolver isso. – falei ficando de costas pra ele - Por volta da meia-noite eu vou voltar para casa.

— O que?! – Gritou Sirius pulando da cama e ficando de frente pra mim. – Você não pode ir embora hoje!

— Oh Merlin! Por que não? – eu disse e ele se aproximou mais de mim.

— Porque eu não sei se vou conseguir ficar sem você. – “Ai, não”, pensei “O que eu faço agora?”. Estávamos, no máximo, a cinco centímetros um do outro.

— Não, Sirius. – Falei me afastando dele. Segurei a cabeça entre as mãos – Não! – repeti - Você sabe que nós não podemos ficar juntos. Você não pode gostar de mim! – continuei e olhando diretamente em seus olhos. Eu tinha que convencê-lo daquilo. - Tudo isso interfere no futuro. Por favor, para com isso. – Ele olhou para mim com aquele olhar de cachorrinho perdido. “E agora?”. Felizmente a Madame Green apareceu abrindo a cortina.

— Sr. Black! O que faz fora da cama? - Falou – E a Srta. não deveria ir para a aula?

— Tenho sim. Eu já vou. – falei olhando para Sirius e depois para ela. - Obrigada, Madame Green. – Continuei e ela saiu.

Dei uma última olhada para Sirius. Ele estava com o rosto triste. Me obriguei a virar e sair pelas cortinas deixando-o sozinho.


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