Mistakes Of The Life escrita por LittlePhoenix


Capítulo 19
Capítulo 18




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/197045/chapter/19

Eu estava na ala hospitalar sentada em uma cadeira entre a cama da Lilian, que havia adormecido, e a de Tiago que ainda estava desacordado. Sirius também estava desacordado em uma cama do outro lado de Potter. Dumbledore falava com a Madame Green. Já era muito tarde e eu estava exausta, mas Dumbledore disse que queria falar comigo antes de eu ir dormir. Peguei a foto no meu bolso, pelo simples motivo de estar sentindo saudade de casa. Tiago (meu irmão) tinha sumido por completo... Acho que isso que aconteceu hoje não era para acontecer...

— Senhorita Parker. – Chamou Dumbledore.

— Sim, professor. – Falei guardando a foto no meu bolso e indo em sua direção.

— Gostaria de conversar com a senhorita na minha sala, por gentileza.

— Claro, diretor.

Eu o acompanhei até a sua sala. Dumbledore se sentou, apontou para uma cadeira na frente de sua mesa para que me sentasse e eu o fiz.

— O que aconteceu hoje? – Perguntou.

— No lago negro? – Falei.

— Sim.

Então contei toda a história para ele, omitindo alguns detalhes que não precisavam ser mencionados. Dumbledore olhou para o nada, pensativo.

— Obrigada por me contar, senhorita Potter. – Ele fez uma pausa, se levantou da cadeira e começou a andar. – A senhorita conseguiu resolver aquele probleminha?

— Mais ou menos, professor, eu ia terminar de resolvê-lo essa noite, porém ocorreu o problema com Remo.

— Bom, acha que a senhorita consegue resolver tudo até amanhã depois do jantar? – Perguntou pegando alguma coisa em um armário.

— Não sei, acho que sim.

— Certo. – Ele voltou para a se sentar com um pacotinho na mão. – Amanhã, por volta da meia-noite, a senhorita vai vir até a minha sala, com todos os problemas já resolvidos, então, eu te mandarei para casa. – Ele abriu o pacotinho revelando um vira-tempo novinho e brilhante.

— Mas professor, e se eu não conseguir resolver isso até amanhã?

— A senhorita tem que conseguir. Já ficou muito tempo aqui, já interferiu de mais na vida dessas pessoas, se isso se estender por mais tempo, coisas horríveis podem acontecer. Já é um milagre existir a possibilidade de a senhorita poder tentar concertar esse problema! Amanhã a noite, é o tempo máximo que posso conseguir para a senhorita.

— Certo professor. Vou concertar tudo até lá, não se preocupe.

— Desculpe pelo modo como estou lhe dizendo isso, senhorita Potter, talvez eu esteja até sendo um pouco rude, mas isso já está quase atingindo limites irreversíveis. – Não falei nada, simplesmente fiquei olhando para baixo pensativa. – Mas, se precisar da minha ajuda, estarei aqui.

— Certo, professor.

Sai da sala pensativa. Eu tinha pouco tempo para colocar tudo nos eixos, agora Sirius estava ferido e não sei quando ele vai poder me ajudar. Decidi ir até a ala Hospitalar perguntar para Madame Green quando Sirius ia poder sair.

— Madame Green? – Chamei ao chegar à ala Hospitalar.

— O que faz aqui de novo, senhorita Parker? – Perguntou a senhora de roupão, preocupada, aparecendo na porta. – O que aconteceu?

— Nada eu só gostaria de saber quando Sirius, Lilian e Tiago vão sair.

— Bom, a Srta. Evans e o Sr. Potter poderão sair logo pela manhã. Quanto o Sr. Black...- Falou em um tom triste. – Pobre Sr. Black, infelizmente ele...

— ELE MORREU?! – Gritei preocupada.

— Não, não! Calma, senhorita. – Soltei o ar, aliviada. - Ele apenas terá que ficar um pouco mais de repouso, porém, será liberado na hora do almoço.

— Certo. Obrigada Madame Green.

Ela voltou para dentro da ala Hospitalar, enquanto eu, fui subindo para a sala precisa. Ok, Sirius só estaria liberado na hora do almoço, então seria nessa hora que iríamos colocar Lilian e Tiago presos no armário de vassouras... Mas antes eu tinha que parar para analisar outra coisa, será que Lilian está afim do Remo? Afinal, hoje eles estavam abraçados. Por Merlin! Espero que não, porque meu tempo é curto e não pode haver mais um obstáculo no meu caminho. Entrei na sala precisa e me joguei na minha cama, estava tão cansada que adormeci sem pensar em mais nada, sem ao menos trocar de roupa...

***

Acordei sem ter a mínima noção de que horas eram. Tomei banho, troquei de roupa, sai da sala precisa e olhei pela janela do corredor. O sol ainda estava nascendo, devia ser no máximo seis horas da manhã. Porém, eu não estava com a mínima vontade de voltar a dormir. “Será que Remo já voltou ao normal? Eu preciso falar com ele. Bom, não custa nada ver”. Fui para os jardins, andei até o salgueiro, apertei o nó que paralisava a árvore e fui andando pela passagem secreta. Ao chegar na casa dos gritos, fui entrando nela devagar. Remo estava deitado no chão, desacordado, aos poucos voltando a sua forma humana, quando finalmente voltou ao normal, percebi que estava pálido como uma folha de papel.

— Ennervat. – Murmurei apontando a varinha para Remo.

Ele se acordou ofegante e se sentou. Colocou as duas mãos na cabeça, com uma expressão preocupada.

— Está tudo bem, Remo? – Perguntei. Ele olhou para mim assustado.

— Parker?! O que faz aqui?!

— Precisava falar com você.

— Como soube chegar aqui?

— É uma longa história.

— O que aconteceu ontem à noite?

Me sentei no chão na sua frente e contei para ele tudo o que aconteceu a partir do momento em que ele se transformou em lobisomem.

— Pelas barbas de Merlin! – Falou quando terminei de contar tudo. – Tiago, Sirius e a Lilian estão na ala hospitalar?! – Falou se levantando.

— Sim.

— Oh! – Ele começou a andar de um lado para o outro. - Eu sou um monstro. Eles estão na ala hospitalar por minha culpa! Devia ter voltado para a casa dos gritos assim que terminei as provas! Ou melhor, nem devia ter ido fazer as provas! Ou melhor, ainda, eu nunca deveria ter vindo para Hogwarts!

— Calma, Remo. Eles vão ficar bem. E não é sua culpa isso ter acontecido.

— É sim, Luna. – Ele se sentou encostado na parede. Vi lagrimas surgirem nos seus olhos. – Eu sempre vou ser esse monstro, sempre estarei colocando todos que estão a minha volta em perigo. Eu tinha que me trancar em um quarto até definhar.

— Não. Você não escolheu ser lobisomem, você não os machucou de propósito. E não é só porque Greyback te fez virar um lobisomem, que você deve se trancar em um quarto e desistir da vida. – Eu me levantei e estendi a mão para ele segurar. – Agora vamos comer alguma coisa, porque você está branco feito a barba do Dumbledore.

Ele pegou a minha mão para se levantar. E nós dois juntos fomos de volta para o castelo.

— Remo, preciso te perguntar uma coisa. – Falei quando passávamos pelo lago negro.

— Pode perguntar.

— Você gosta da Lilian?

— Por que você está perguntando isso?

— Porque ontem vocês dois estavam perto do lago negro abraçados.

— Na verdade, Lilian apenas veio falar comigo, e eu a aconselhei.

— Mas você gosta dela? – Ele olhou para o chão pensativo.

— Ela é minha amiga e...

— Você sabe muito bem que eu não estou me referindo a amizade, Remo Lupin.

— Sim, eu gosto dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mistakes Of The Life" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.