Mistakes Of The Life escrita por LittlePhoenix


Capítulo 18
Capítulo 17




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— O QUE?! – Falei quase gritando. Mas aí Sirius tampou a minha boca e me puxou para trás de uma árvore.

— Shiii! – Eu tirei a mão dele da minha boca.

— O que foi? Não quer atrapalhar o momento feliz do casal! Temos que fazer alguma coisa antes que o Potter veja e que isso interfira no futuro!

— Quem garante que não era para isso acontecer, afinal a Lilian não gosta do Tiago, e o Remo gosta dela.

— Eu garanto que isso não era para acontecer! Preste atenção cachorrinho, qual era o motivo pelo o qual o Remo nunca disse para Lilian que ele gostava dela?

— Porque o Pontas gostava dela e o Aluado não queria competir com ele.

— Então. O Remo só iria “revelar esse amor” se o Tiago parasse de gostar dela, e o Tiago só parou de gostar dela quando eu apareci, ou seja, tem a minha interferência.

— Isso faz sentido.

— Lógico que faz.

— Mas hoje quando estávamos azarando o Ranhoso perto do Lago, o Pontas chamou a Evans para sair.

— E ele estava prestando tanta atenção naquilo quanto você na aula de história da magia.

— Você está querendo dizer que acha que ele não ouviu?

— Exato.

— Então vamos fazer alguma coisa. – Eu dei um tapa nele. – AI! Por que raios você me bateu?

— Porque as vezes você é um idiota.

— Mas fala aí, eu não sou um idiota sexy? – Eu revirei os olhos impaciente.

— Vamos nos preocupar com coisas importantes, por favor? Como por exemplo, fazer aqueles dois pararem de se abraçar.

— Calma, linda. Relaxa, o Almofadinhas resolve seus problemas.

— Na verdade o Almofadinhas só aumenta eles.

— Puts! Ferrou! - Falou Sirius arregalando os olhos.

— O que foi? – Falei olhando para a mesma direção que ele. Ferrou mesmo. O Tiago está vindo aí. – Vai lá Sirius, tira ele daqui, se ele vir o Remo com a Lilian, vai surtar.

— Ok.

Sirius foi correndo até o Tiago, eles trocaram algumas palavras, que eu não podia ouvir, e foram para dentro do castelo. Eu corri em direção do casal. Se as coisas continuarem assim, eu não vou conseguir resolver nada! Tudo só piora.

— Lili? Remo? – Falei usando meu melhor tom de surpresa. Os dois se viraram, assustados, para mim.

— Luna, você me assustou. – Falou Lilian.

— Vocês também me assustaram. – Falei. – Posso falar com você rapidinho, Remo?

— É... Claro. – Ele se levantou e veio comigo.

— Você ta doido, ta?! Pirou na batatinha?! – Falei quando já estávamos longe o suficiente da Lilian.

— O que? Não. Por quê?

— Não se faça de desentendido! Você está dando em cima da garota que seu melhor amigo está afim!

— O que?! O Tiago não está mais afim da Lili já faz algum tempo. E...

— Errado meu amigo. Ele ainda está afim dela. E você enfia essa adaga nas costas dele? Assim de repente?

— Calma Par... – Ele olhou para o horizonte. – Ah não!

— O que foi?

Ele saiu correndo em disparada em direção da casa do salgueiro lutador. Olhei para o horizonte também para ver o que ele temia, aparentemente não tinha nada a não ser a lua - cheia que... Opa. Essa não! Olhei para onde Remo tinha ido, ele não chegou no Salgueiro lutador a tempo...

Fui correndo para dentro do castelo. Aonde Sirius e Tiago tinham ido.

— BLACK! POTTER! – Gritei no meio do saguão de entrada. Ninguém respondeu.

Entrei no salão principal, estava lotado de gente. Olhei na mesa da Grifinória eles não estavam lá. Entrei em pânico. “AUUUUUUUU” ouvi o uivo vindo do lado de fora do castelo. Então me lembrei do aviãozinho que Sirius tinha me mandado. Me virei para uma garota que estava passando, pedi uma pena e ela me emprestou. Então escrevi rapidamente no papel.

“O Aluado se transformou fora da casa dos gritos,

venham agora para o Saguão de Entrada.

Lili.”

Devolvi a pena para a garota. Mas e agora, como eu mando isso. No auge do meu desespero pensei “Para Sirius e Tiago” e arremessei o papel no ar. Funcionou! Ele foi voando para algum lugar. Olhei na mesa dos professores, mas Dumbledore não estava lá, por que será? Sai do salão principal, “AHHHHH” ouvi alguém gritar do lado de fora, Lili! Ela tinha ficado lá fora. Com a varinha em mãos me preparei para ir ajudá-la, quando Tiago e Sirius desceram rapidamente pelos degraus da escadaria de mármore.

— Onde está Aluado? – Perguntou Sirius desesperado.

— Lá fora, a Lilian está lá também. – Falei tremendo.

— Evans... – Falou Tiago. – Fique aqui Luna.

Os dois se transformaram, um em um cachorro e o outro em um cervo, e saíram para os jardins. Só que como eu puxei para a minha mãe, eu não podia ficar ali esperando os heróis salvarem a “princesa”, então sai pela porta do saguão e fui para o lago negro. Estava muito escuro lá fora, só conseguia enxergar alguns vultos. Quase dentro da floresta proibida Sirius, ainda na sua forma de animago, lutava com Remo. Ao lado do lago havia um corpo caído, provavelmente era Lili, Tiago voltou a sua forma humana e se ajoelhou do lado de Lili. Corri na direção dos dois, mas antes deu eu alcançá-los Remo surgiu e com apenas um tapa arremessou Tiago longe. Lili começou a se arrastar para tentar fugir dali, Remo ia morde-la eu tinha que fazer alguma coisa.

— Protego! – Gritei.

Um escudo invisível se formou em volta da Lilian, Remo bateu nele e caiu para trás. Assim que se levantou me olhou de um modo sanguinário, aquele monstro não era nada parecido com Remo Lupin. Quando dizem que ao se transforma em lobisomem a pessoa muda completamente, eu não imaginava que era tanto. Remo começou a correr na minha direção. Eu não sabia o que fazer. Comecei a correr para dentro da floresta proibida, ele veio atrás de mim. “Faz alguma coisa Lilian!” pensei. Mas o que fazer? Como parar um lobisomem sem matar ele? Pensa Lilian, pensa... só que é um pouco difícil pensar quando tem um lobisomem correndo atrás de você. Quase não estava mais aguentando correr, meu coração estava a mil. “O que são lobisomens? São homens transformados em lobos, então... os feitiços que funcionam nos homens devem funcionar nos lobisomens também... claro!”.

— Estupore! – Gritei apontando a varinha para Remo, que voou longe, aparentemente inconsciente. “Funcionou”.

Fui me aproximando de vagar dele. Meu coração ainda batia forte. Remo estava mesmo inconsciente, mas não ia ficar daquele jeito por muito tempo, eu tinha que levá-lo para a casa dos gritos. Com a varinha, levitei ele e fui andando para o salgueiro lutador, apertei o nó que fazia com que a arvore parasse de se debater. Passei pela passagem secreta, cheguei na casa dos gritos, coloquei Remo no chão, e fui embora dali o mais rápido possível. Retornei ao lago negro. Ninguém havia aparecido, nem mesmo o guarda caças, que mora ali do lado da floresta proibida, viu o que tinha acontecido. Lili estava perto de Tiago, que ainda estava desacordado.

— Luna! Você está bem? Onde está Remo? – Perguntou Lili, ainda sentada no chão ao lado de Tiago, a perna dela estava sangrando um pouco e ele estava com um arranhão enorme nas costas, que deixou suas vestes vermelhas de sangue.

— Estou bem, eu estuporei ele. Ficou desacordado tempo o suficiente para levá-lo para a casa dos gritos.

— Até... Aonde?

— Acho que esse não é o melhor momento para explicar. Vou chamar ajuda, precisamos levar vocês para a ala hospitalar. A propósito, onde está Sirius?

Lili apontou para a direção aonde, antes, Sirius e Remo lutavam. Sirius estava caído no chão, não mais na sua forma de animago. Corri em sua direção, ele tinha se machucado feio, sua camisa que antes era branca estava rasgada e vermelha de sangue. Ele não podia ter morrido, isso só acontece em um futuro distante. Corri para enfermaria para chamar a Madame Green. Já estava cansada de correr, mas fiz um esforço.

— Madame Green! – Gritei ao entrar na ala hospitalar. – Madame Green!

— Por que essa gritaria na minha ala hospitalar? – Perguntou a mulher irritada, aparecendo de roupão.

— Temos três feridos, perto do lago negro! Rápido!

— Me leve até lá, querida.

E ela me seguiu até o local...


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