Mistakes Of The Life escrita por LittlePhoenix


Capítulo 13
Capítulo 12




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Sirius me largou brutalmente

—Por que você fez isso? - Cheguei perto da sua orelha e disse:

—Me dá a mão e sai andando.

— O que? Por quê?! Você tem problemas?!- Ele falou, quase gritando.

— Dá para falar baixo? - Sussurrei de novo no ouvido dele.

— Com licença eu ainda estou aqui! - Falou Tiago.- E o que aconteceu?

— Eu...- Começou Sirius, eu puxei o braço dele, fazendo ele se inclinar um pouco.

—Colabora, Black. - Sussurrei.

—Não! - Que vontade de matar esse garoto!

— Estamos indo almoçar. - Falei pegando a mão dele.

Sirius olhou para as nossas mãos e ficou um pouco sem reação. Tiago também ficou parado. Puxei o Black escadaria à baixo, quando já tínhamos nos afastado bastante da sala comunal ele retomou consciência e me puxou para dentro de uma sala de aula que estava vazia.

— O QUE FOI AQUILO, LUNA?!- Gritou Sirius batendo a porta.

— Primeiro, se acalma. – Falei. Ele se virou para mim.

— Por que você fez aquilo?

— Eu só te beijei pra ver se o Tiago desencana de mim.

— Quando concordei em te ajudar não estava nos meus planos te beijar na frente do Pontas!

— Relaxa, nem foi de verdade.

— Explica isso agora pro Pontas. Ele é meu melhor amigo, e tecnicamente, eu beijei a garota que ele está afim!

— Sirius, calma. Esquece isso, não vai dar nada.

— Não, o Pontas e a Benson só vão meio que me odiar! - Ele virou de costas e bateu na mesa.

— Você é muito dramático.

— E você é louca! - Ele se voltou para mim novamente, se aproximando.

— Retire o que disse!

— Mas é a verdade.

— Nem sei por que está preocupado com a Benson, ia largar ela amanhã.

— Você não sabe.

— Sei sim, só os dias que eu estava aqui eu ouvi você falar de três garotas. Em dois dias!

— E daí, só por causa disso acha que pode me beijar sem mais nem menos? Você simplesmente beijou um cara que você conheceu há dois dias, para fazer um outro cara que está afim de você pelo mesmo tempo! 

— Se eu soubesse que você não ia gostar eu não tinha te beijado!

—Eu não disse que eu não gostei! - Uou. Por essa eu não esperava. Quando ele disse isso estávamos tão perto que eu estava quase beijando ele de novo. E logo em seguida Severo entrou na sala. Eu fiquei sem reação e Sirius ficou muito sem graça, até Severo ficou sem jeito. Sirius se afastou então eu despertei de meus pensamentos.

— É... atrapalhei alguma coisa? - Falou Severo.

— Que te interessa, Ranhoso?!- Falou Sirius. - A propósito, você deveria ter sido expulso por nos obrigar a ver a bizarra cena de você só de cueca no salão principal.

— Cala a boca, Black. - disse Severo pegando a varinha

— Calma Sev. - Falei, segurando ele

— Vocês sempre me incentivam a me defender aí, quando eu finalmente quero dar uma lição nesse infeliz, vocês me impedem!

— Também, você deixa a Evans, e a agora a Parker, mandarem em você. Não tem opinião própria não Ranhoso? - Severo ia atacar o Sirius, então segurei ele mais forte.

— Sirius, a gente já acabou. – Falei.

— Acho que não. - Respondeu, Sirius.

— Como assim não? - Eu achava que sim, né?!

— Mas depois a gente termina. Até mais Parker.

Só soltei Severo depois que Sirius saiu da sala. Ele olhou para mim.

— Por que você estava quase beijando esse idiota?

— Eu não estava quase beijando ele, Sev, calma.

— Não sou cego.

— É sério. Eu nunca beijaria um cara que me chamou de louca.

— Nem sei por que você fala com ele e com o Potter.

— Eu também não. Mas eu tenho que ir agora, Sev.

— Vai terminar seu “assunto” com o Black? – Falou com um tom malicioso.

— Tenho mais o que fazer do que ficar tentando descobrir sobre o que o Black quer terminar de falar comigo. A propósito, quando que vão ser os N.O.M.s?

— Acho que em dois ou três dias.

—Então. Vou estudar. Até mais.

— Se você está dizendo... Até.

Sai da sala. Me encostei na porta e deslizei por ela até o chão. O que aconteceu dentro daquela sala? Esse “clima” entre mim e Sirius não foi legal... ele disse que gostou de ter me beijado... na verdade ele disse que não tinha dito que não tinha gostado do meu beijo, mas é a mesma coisa, não é? Tanto faz, isso não é certo. Eu não devia ter beijado ele. Está tudo muito confuso, cada vez as coisas ficam piores. Peguei a foto que a mamãe me deu no bolso das minhas vestes, Tiago (meu irmão) estava começando a sumir. Uma lagrima escorreu pelo meu rosto, lembrei do meu irmão. Quando eu tinha 6 anos um garoto, nosso vizinho na época, rasgou minha boneca e me bateu, então Tiago levitou o garoto para cima do telhado. Papai brigou muito com Tiago... lembrei também de quando ele e o Papai foram me ensinar a jogar quadribol...

— Senhorita Parker.

— Professor Dumbledore. - Falei me levantando e enxugando as lagrimas.

— Por que está chorando?

— Não estou tendo muito sucesso em arrumar a bagunça que eu fiz, na verdade só estou piorando tudo.

— Calma, minha querida, será que posso ajudar?

— Não sei se o senhor poderia me ajudar professor.

— Não é só porque eu sou um velho diretor que não entendo os problemas do amor jovem.

— Sem ofensas professor, mas, é um pouco estranho para eu falar sobre problemas amorosos com um professor que eu conheci a dois dias.

— Então considere a seguinte situação, a senhorita é uma jovem que precisa de ajuda para não morrer e para salvar o seu futuro. - Ele deu um leve sorriso ao dizer isso.

— Não sei se isso ajuda, professor.

— Bom, sem pressioná-la, mas a senhorita tem que resolver isso o quanto antes.

— Eu sei professor.

— Tenha uma boa tarde então, Srta. Parker.

— Para o senhor também professor.

Dumbledore continuou o passeio dele pelos corredores, enquanto eu fui para o outro lado, em direção ao salão principal, afinal minha barriga já estava roncando. Mas infelizmente, quando cheguei ao salão, o almoço já tinha acabado. Fui até a cozinha, então, e comi alguma coisa rápida. Depois decidi me sentar no jardim para pensar um pouco no que eu ia fazer agora. Assim que sai do castelo olhei na direção do salgueiro lutador. Havia um cachorro sentado próximo a árvore. Sirius. A curiosidade que eu tinha para saber o que a gente tinha que terminar de conversar me fez me aproximar dele.

— Não pode ficar se transformando assim em qualquer lugar, Almofadinhas, vai acabar sendo descoberto. - Ele olhou para mim meio espantado, provavelmente se perguntando como eu sabia que ele era aquele cachorro preto. Ele voltou a ser ele mesmo.

— Como sabia que era eu? - Perguntou.

— Bom, é sobre isso que eu vim falar. - Me sentei ao lado dele.- Mas antes, o que a gente não terminou de conversar?

— Você não me disse se gostou de ter me beijado.

—O... O que?

— Você não disse se gostou de me beijar.

— Eu... Eu... É... Sirius, eu já disse por que eu te beijei, foi só para ver se o Tiago parava de gostar de mim.

— Mas você não disse se gostou.

— Sirius... Mesmo que eu tivesse gostado de beijar...

— Então, você gostou?

— Eu não disse isso.

— Mas foi como se dissesse.

— Sirius, entenda, você não pode gostar de mim! Nem eu de você!

— Por que não?

— Pelo mesmo motivo que eu sei que você é um animago, pelo mesmo motivo que eu tenho que juntar o Tiago com a Lilian e pelo mesmo motivo que quando você olhou no mapa do maroto aquela noite, no local em que eu estava, apareceu o nome Lilian Luna Potter.

— Do que você está falando, Parker? - Eu o segurei de frente para mim.

— Eu vim do futuro.


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