Opposite Attraction escrita por Giu, Bloody Mari


Capítulo 35
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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POV RENESMEE

Eu via tudo turvo e dobrado, as cores pareciam erradas e a pessoa que me olhavam atentamente eram só vultos que se remexiam ansiosamente. 


- Renesmee.. - A voz sussurrou, e nos meus ouvidos fez um som diferente do normal, parecia longe demais, como se meu canal ouvidonal estive entupido. 


Minha mente estava uma confusão, não conseguia pensar em nada, não lembrava nada.


- Shiu. Não se esforce. Acorde com calma - A voz falou, parecendo que sabia que eu me esforçava para saber onde estava. 


Pisquei várias vezes e minha visão começou a ficar normal, o zumbido na minha cabeça diminuía, e eu já podia ouvir barulhos de bipes. Procurei minha voz, e tentava falar algo. Consegui distinguir a pessoa que me olhava como minha mãe.


- O-onde eu to? - Sussurrei com a voz arrastada. 


- Você está no hospital querida. Se recuperando de um acidente. Shii... volte a dormir... - Ela disse passando a mão no meu rosto, e parei de lutar contra a fraqueza que me tomava e voltei a dormir. 



[...]



Quando abri os olhos novamente estava num quarto branco de hospital, com uma janela grande e um sofá embaixo dela. A minha cama com uma mesinha ao lado cheia de flores, urso de pelúcias, balões e cartas desejando melhoras. 


A frente da minha cama tinha uma cômoda com uma TV em cima. Acordei com um sorriso, me sentia bem, mesmo que ainda um pouco cansada, e vi sentado no sofá minha mãe e meu pai. 


Ao meu lado estavam Alice e Rosalie junto com o Emmett. 


- Ness! Já estava na hora de acordar, bela adormecida. - Alice foi a primeira a falar. 


- O que aconteceu? Por que estou aqui? - Soltei as perguntas, sem ao menos dar oi a eles.


- Calma, vou te explicar tudo. A algumas semanas você sofreu um acidente de carro, por isso está aqui. 

- Ai meu deus. - Falei. - E o meu bebe? - Perguntei. 

- ânn.. er.. - Alice começou a enrolar para falar e abaixou a cabeça. Comecei a ficar nervosa e coloquei a mão no meu ventre, não estava volumoso quanto eu me lembrava, e eu sentia um vazio. Lágrimas escorreram sem que eu pudesse conter.

- Ora, ora. Vejamos quem acordou! - Disse um médico sorridente, entrando no quarto com uma prancheta na mão. 

- Cadê o meu bebê doutor? - Perguntei com a voz trêmula, temendo uma resposta. 


Ele ficou sério instantaneamente e suspirou fundo. 

- Renesmee, o acidente que você sofreu foi gravíssimo.. e ele não resistiu. Teríamos que escolher entre salvar você ou ele, e as probabilidades dele manter-se vivo com um nascimento tão prematuro eram mínimas, alem de que o estado dele estava muito debilitado por causa da pancada forte. Por ordens, tivemos que salvá-la e infelizmente, ele faleceu.


Eu já chorava compulsivamente, o bipe ao meu lado aumentava consideravelmente, e dava para perceber a tensão de  todos ali. Eu estava devastada, não conseguia acreditar que isso estava acontecendo.


- Não, não, não.. - Falava me remexendo na cama, com as mãos sobre meu ventre, sem sentir mais nada ali. Rosalie e Alice choravam da mesma forma que eu, e meus pais estavam do meu lado. A expressão de meu pai e Emmett eram de dor, e lágrimas escorriam da minha mãe enquanto tentava acalmar-me. 


- Peço-lhe que se acalme senhorita. Você acabou de sair de um coma instável, e precisa se recuperar com calma. Terei que chamar a enfermeira. - O médico falava, mais a voz dele estava ao fundo.


Eu chorava sem parar, repetindo "não". Não conseguia suportar a dor que me afligia pela perda, era tão grande que pensei que fosse ser esmagada por ela, queria ser para que, quem sabe assim, meu coração parasse de doer tanto. Percebi uma mulher de uniforme no quarto, ele colocou algo no tubo conectado ao meu braço e de repente tudo foi ficando mais escuro e turvo. Eu já não gritava mais, as lagrimas eram silenciosas, estava sem forças.

Tudo se apagou.

[...]

Acordei com um irritando barulho de bipe e constatei que não havia sonhado. Sem abrir os olhos movi minha mão em direção ao meu ventre, já não sentia mais nada. Lágrimas silenciosas voltaram a descer pela minha face enquanto a dor no meu peito voltava a me esmagar. Por que? Eu não conseguia acreditar que isso havia acontecido comigo. Os bipes aumentaram enquanto as lagrimas rolavam com mais frequência pelo meu rosto. Senti uma mão envolvendo a minha sobre minha barriga oca. Abri os olhos e encontrei os da Rosalie, estavam vermelhos e inchados, ela havia chorado.

- Oi. - Sussurrou com lagrimas nos olhos.

- E-eu não sonhei? Então é verdade? Meu filho se foi? Para sempre? - Sussurrei com a voz embargada, as lágrimas caiam silenciosas. Eu sabia a resposta, sabia a verdade. 

Ela não disse nada, apenas assentiu e abaixou a cabeça. 

- Você vai superar. Eu estou aqui para lhe ajudar. Alice, Emmett, sua mãe, seu pai... todos estamos aqui. 

- Jacob sabe? - Perguntei. Eu queria que ele estivesse aqui, do meu lado, chorando comigo a perda de nosso filho, mas não, com certeza ele não sabia, e nem ao menos se importava. Flashes da noite do acidente vieram na minha cabeça e eu senti raiva. 

- Não. - Rosalie falou, duramente. 

As lágrimas pararam de escorrer, porque naquele momento, eu sentia ódio, ódio do homem que eu mais havia amado em toda minha vida, homem do qual eu esperava um filho e o homem do qual eu precisava esquecer. E eu iria. Iria superá-lo completamente, agora, lutaria com todas as forças que tinha para esquecê-lo, não queria mais Jacob Black na minha vida.

- Quando posso sair daqui? - Perguntei a Rosalie. 

[...]

Já estava em casa a uma semana, estava totalmente recuperada, apenas seguindo uma dieta restrita. Mas eu não me sentia bem ali. Forks não parecia ser o lugar onde eu deveria estar. 

- Você tem certeza disso? - Alice me perguntou, enquanto ajudava nas minhas malas. 

- Absoluta. Não posso mais continuar aqui. - Respondi. 

- Mas Ness, você não pode nos largar assim.... - Rosalie resmungou, ela estava sentada ao meu lado na minha cama, me ajudando a dobrar as roupas e organizar nas malas. 

- É claro que vocês me verão! Podem me visitar sempre, Nova Iorque é uma cidade linda. - Falei, dando um pequeno sorriso as duas, que me olhavam aflitas. Eu sabia que ninguém aceitava a minha decisão, tomada a uma semana, de sair de Forks. 

- Eu ainda não acredito que você vai sair daqui por causa daquele... - Rosalie murmurou, e Alice deu um tapa nela, como um pedido de calar a boca. 

- Rose, não fale dele. Já te pedi isso. E eu preciso, por mim, ir embora daqui, não posso continuar vivendo essa mentira toda, esperando por ele, sei que ele nunca virá. Tenho que seguir minha vida. - Falei, mostrando que estava conformada com a situação. 

Rosalie fez bico, e ficou emburrada enquanto acabávamos de arrumar as coisas. 

[...]

- Passageiros do voô 737, por favor, compareçam ao portão de embarque 2. - Uma voz anunciou.

- É o meu. - Falei, dando um sorriso para todos os meus familiares. 

- Por favor, ainda dá tempo, não vá Nessie. - Alice implorou, chorando. 

- Lice.. não vou discutir isso de novo. Você sabe, é o melhor para todos. - Falei enquanto abraçava ela. 

- Tchau mãe, tchau pai. Vemos-nos em breve. - Falei enquanto abraçava os dois. Meu pai tinha a feição triste, e minha mãe secava as lágrimas com um lenço. 

Olhei novamente para Alice, que me olhava com os olhos pidões, implorando mentalmente que eu ficasse. Queria poder ter me despedido de Rosalie, mas ela se recusou a vir. Disse que não aceitava que eu fosse embora apenas para esquecê-lo. 

- Tchau Lice. Vai me visitar lá ein. - Falei, dando um sorrisinho a ela em meio as lágrimas. Ela me abraçou forte, e ficamos abraçadas por muito tempo. 

Grande parte de mim ainda tinha esperanças. Esperanças de que ele viesse até aqui, e pudéssemos ser felizes juntos. Mas outra parte, a mais sensata talvez, sabia que ele não viria, e era assim que eu tinha forças para ir embora daqui. 

- Última chamada do vôo para Nova Iorque. - A voz irritante falou mais uma vez, e relutante me soltei de Alice. 

Puxei as malas que estavam ali e virei as costas para minha família, caminhando quase que forçadamente para o portão de embarque.

Eu relutava em continuar, queria virar, e voltar para onde eles estavam, continuar no meu lar, com meus amigos. Só que não, eu seria mais forte que isso, e esqueceria para sempre de tudo que passei aqui, esqueceria dele.. do meu único e verdadeiro amor. 

- Renesmee! - Ouvi alguém me gritar, e minha vontade era não virar. Precisava continuar andando em frente, rumo a minha nova vida. Mas aquela voz.. aquela voz.. era ele. 


Me virei assustada, e o vi. 


Ele se remexia inquieto, os policias o barrando, e ele olhava para mim completamente apreensivo. Corri para onde ele estava, e os policiais o largaram, sabendo que não avançaria mais.

- Jacob? O que faz aqui? – Perguntei assustada.

Ele me abraçou apertado, eu fechei os olhos aproveitando a sensação de ter meu rosto enterrado em seu pescoço, seu cheiro único, eu já chorava. 


- Ness, Ness... - Ele falava com a voz abafada, sem me largar, talvez com medo de que eu corresse dele.


- Por favor... não.. vá - Pedia. - Eu te amo. Fique. Eu sei de tudo agora. Por favor, me perdoe, mas não me largue, fique comigo!

- Eu.. eu.. - Eu não tinha palavras, não sabia o que falar. Talvez eu devesse virar, e não ouvi-lo, mas eu não era capaz disso, eu não conseguiria me afastar dele. 

- Por favor, eu lhe imploro que me perdoe, eu não sabia. Eu fui um burro, um idiota completo, fiz tudo errado e agora não tenho nada. Me perdoe, fique comigo. - Implorou com lagrimas caindo pelo rosto. Meu coração estava despedaçado, milhões de imagens, lembranças, das coisas ruins que ele fez passavam pela minha cabeça me deixando tonta, mas eu sentia que também tinha culpa. As coisas teriam sido diferentes se eu tivesse lhe contado antes? Talvez meu bebe ainda estive comigo. A culpa também é minha, mas foram tantas coisas, tantas lagrimas derramadas por ele e agora era ele quem derramava suas lagrimas para mim. 

Rancor, meu coração estava cheio de rancor e magoa e olha-lo ali chorando por mim me fazia ficar pior. É como se eu tivesse o coração dele em minhas mãos, como ele teve o meu por tanto tempo, e agora eu podia fazer o que quiser, mas vê-lo chorando só me deixava com vontade de reconforta-lo de fazer com que a dor dele passasse por que doía em mim também. 

Metade de mim queria se afastar, não ouvir o que ele tinha pra dizer, e tentar seguir minha vida, esquecendo que um dia ele já esteve presente nela. Mas outra metade, a que predominava em mim, queria que eu continuasse ali, que eu ficasse com ele. Essa parte queria brigar com ele, mais amá-lo de forma única. Queria fazê-lo feliz, como ele faz-me. Queria sentir seu carinho, e ser acordada todos os dias com beijos carinhosos. Essa parte quer simplesmente dar e receber amor.

Estar abraçada com ele, sentindo seu cheiro tão doce me fazia relembrar de tudo, tudo o que passamos juntos, os momentos bons e os ruins também...

A primeira vez que ele salvou minha vida...

– Me solta! Ta me machucando. – Falei já mais alto, virando de um lado pro outro, tentando sair. Ali não tinha ninguém por perto. E não queria que fosse esse o primeiro garoto que eu beije. Quando estava me preparando para gritar, e ele aproximava mas o rosto do meu. Ouvi alguém falar.

– Solta ela. Agora. – Disse a voz sombria e deu um soco nele, fazendo-o cair.

Eu estava tremendo de medo. Continuei parada no mesmo lugar, olhando de olhos arregalados para o chão, onde o garoto bêbado estava, tentando se levantar, saindo sangue do nariz e da boca.

– Venha – Ele disse e me puxou para algum lugar. Me colocou sentada numa cadeira, acho que estávamos numa espécie de varanda nos fundos da casa.

– Está tudo bem? Ele te machucou? – Jacob perguntou.

– S..sim – Tentava me acalmar enquanto falava com ele. – Não. Ele não me machucou.

Ou o nosso primeiro beijo, já fazia tanto tempo, mas a lembrança era a mesma... 

– Trouxe as coisas pro trabalho? – Ele perguntou.

– Sim, está tudo aqui. Abri minha bolsa e entreguei a folha do que ele tinha que falar.

– Valeu. Nos encontramos na próxima aula – Ele disse sorrindo. Olhei para ele, e não conseguia desviar meus olhos dos deles. Ficamos um tempo assim, eu encarava ele, aquele sorriso dele e ele se aproximava mais de mim, olhando fundo nos meus olhos. Não sabia o que deu em mim, mas não desviar meus olhos dos deles.

Senti ele se aproximando mais de mim, conseguia sentir seu calor. Percebi que fechei os olhos, não sabia direito o que estava acontecendo. Senti quando os lábios dele tocaram os meus, e eu abri os meus dando passagem para sua língua, que se enroscou na minha, nossos lábios se moviam em sicronia, ficamos um tempo assim, na minha mente não vinha nada, estava em branco. 

Quando eu comecei a mostrar-me uma nova Renesmee, apenas por ele...

– Renesmee, você é louca? Como some assim?! Seu irmão me mataria sabia? – Jacob falou, sua voz transmitia irritação e preocupação. Dei um sorrisinho malicioso para ele. Estavamos num canto, ele tinha me tirado da pista.

Tentei me desvencilhar dele, e voltar para onde eu estava. Mas ele me prendeu na parede. Encarei ele, já irritada com ele me prendendo, e ele me encarou de volta. Quando percebi estava de olhos fechados, beijando ele, nossa bocas se moldando perfeitamente. Mas esse beijo não foi parecido com o de cedo. Este foi mais ardente. Coloquei minhas mãos em sua nuca, e a outra segurando em seus cabelos, o puxando para mais perto de mim. As mãos dele passavam por mim, e ele me puxou para mais perto, sem nunca deixar de me beijar, segurou na minha cintura, me levantando, para ficar na sua altura. Alguns minutos depois nos separamos, para poder respirar. E em vez dele me soltar, ele me prendeu em si, beijando meu pescoço, eu continuei de olhos fechados, apenas curtindo o momento.

Ele voltou a me encarar, e eu olhava nos seus olhos. Dei um sorriso. Tinha medo dele me largar ali agora que eu tinha amolecido novamente, todos os esforços que tive hoje para esquecê-lo não valiam mas a pena quando ele retribui o sorriso.

– Renesmee... – Ele sussurrou, passando a mão no meu rosto. Eu me sentia muito feliz ali. Ele falou meu nome de uma forma tão especial, parecia ter sentimentos.

E a nossa primeira vez...

– É aqui senhorita? - Ele perguntou, de brincadeira.

– Sim, sim.. Agora me bota no chão.

– Ok. - Ele disse, e me colocou no chão. - Ta entregue.

– Vem, entra logo. - O puxei para dentro.

Ele se recostou numa cadeira, eu fui para frente do espelho, ajeitar meu cabelo. Fiquei tirando os nós com os dedos, e ele veio por trás de mim, e me abraçou. Ri baixinho e suspirei.

Me virei para ele, e coloquei minhas mãos em volta do seu pescoço. Ele se aproximou mais de mim, tocou seus lábios nos meus, em vários selinhos. Abri minha boca, dando passagem para ele, que me beijou calmamente.

Foi diferente, foi apaixonante, foi mágico. Eu me sentia em êxtase com ele. O beijo continuou, parecia que se possível eu nunca o largaria. Ele também parecia estar assim.

Quando paramos para tomar fôlego eu o olhei e sorri, e novamente encostei meus lábios nos seus, nossos lábios estalando sempre que se tocavam.

Eu o ataquei, beijando ele ferozmente, foi uma mudança de humor repentino, mas decidi que queria tê-lo. Ele pareceu entender o beijo, e compreendia da mesma forma. Me puxou mais para si, e eu o ajudei a tirar a blusa, ele era tão lindo, musculoso e atlético. Ele fez o mesmo comigo, tirando minha blusa, deixando meu sutiã branco a mostra.

– Você é linda... - Ele disse, e me beijou novamente...

Foram tantos os momentos que passamos juntos, desde o começo, era uma relação totalmente ao avesso, tudo começou escondido para Rosalie não descobrir, e hoje em dia, a garota que era minha maior inimiga se tornou uma de minhas melhores amigas.

Eu tenho certeza que cometi burradas, me deixei levar, fiz coisas que não devia. E ele estava sempre ali, me perdoando, aceitando todas as minhas loucuras. Porque ele sabia que eu o amava, do meu jeito louco, mas o amava, irrevogavelmente e incondicionalmente.

Os erros que ele cometeu foram graves, mas afinal, eu também havia errado tanto, e em nenhum momento ele desistiu de mim. Como agora, estava aqui, na sua última chance de estar comigo, e eu não podia destruir isso.

Eu sinto que sempre tomo as decisões erradas, sempre faço coisas que após o momento me trazem grandes consequências. Eu tenho ou tinha a mania de destruir tudo de bom que havia na minha vida, e agora, nessa ultima oportunidade, não faria isso.

A morte do meu filho me ensinou muito, esses meses mudaram minha vida. O período que resolvi virar outra pessoa talvez tenha sido o passo decisivo para destruir minha vida, mas essa era a última chance de concertar tudo. Porque ele me amava antes, e me amou quando eu fui assim, e tenho certeza que me amaria mesmo eu sendo a coisa mais louca que já existiu.

- Ness? Ness,diga que me perdoa. – Ele falou, fazendo eu sair dos meus denaveios.

Me separei dele, que ainda se mantinha abraçado comigo, e o olhei com paixão nos olhos, as lembranças de um curto passado cheio de idas e vindas que tivemos juntos ainda passava na minha cabeça.

Eu tinha a certeza que para sempre seria assim, nosso amor era assim. Não seria um conto de fadas perfeito, eu sabia que sempre aconteceriam coisas ruins, que nós poderíamos nos separar varias vezes ao longo dos anos, mas o sentimento não morreria nunca.

- Eu.. eu..Eu te perdoo Jake. Sempre. – Falei, colocando minhas mãos em seu rosto, com um sorriso no rosto e as lágrimas caindo. Como você me perdoou, eu devo-lhe isso..

Eu o perdoaria sempre. Eu tinha certeza que sim. Por que o amor que eu sentia por ele conseguia ser maior que tudo. Eu era inesquecível para ele, como ele era para mim. Nós nos amávamos de forma platônica, e eu queria passar a curta eternidade com ele. Queria ter filhos seus, casar-me e morrer juntos. 

Jacob segurou meu rosto com as duas mãos e me olhou nos olhos com uma intensidade que fazia meu coração se apertar. Perdi o fôlego quando ele abriu o sorriso mais lindo de todos, fazendo o chão sumir debaixo dos meus pés.

- Te amo, Renesmee, e prometo que vou te fazer feliz assim como você me faz feliz. - Disse e encostou seus lábios quentes nos meus, fechei meus olhos instantaneamente com as lagrimas, de felicidade, deslizando pelo meu rosto.

Me agarrei a ele com todas as minhas forças, porque, definitivamente, meu mundo dependia dele e eu pude confirmar isso quando ele me abraçou de volta e eu me senti completa como a muito tempo eu não me sentia. E eu sabia que sempre estaria completa, desde que estivesse com o Jacob.

- Te Amo. – Sussurei de volta, e as palavras saiam do fundo do meu coração, era simples e verdadeiras, apenas.

- Para sempre? – Perguntou-me.

- Sempre.


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Notas finais do capítulo

É meninas, tá na hora de nos despedimos de O.A. Ok, ainda vai ter bônus, mas num futuro imprevisível, agora me concentrarei na minha nova fic.
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Primeiramente, queria agradecer as mais de 50 leitoras que acompanharam a fic, que comentaram. E fizeram esse trabalho valer a pena, sem vocês, eu não teria força para terminar essa história. Meu segundo agradecimento é a Mari, que me apoiou quando pensei em escrever essa história, e que esteve sempre do meu lado, ajudando-me sempre que a inspiração fugia, afinal ela é a co-autora de Opposite Attraction, e digo-lhes, fazer essa história com ela tornou o trabalho bem mais divertido.
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Novamente, eu agradeço a vocês que leram, essa é a minha primeira fic (a primeira de muitas, espero) e a escrevi do fundo do meu coração. Perdi horas, ou melhor ganhei, escrevendo essa fic. E acredito que meu português tenha melhorado muito com essa criação, afinal, minhas notas estão acima de nove kkkkkkkk
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Obrigada aos comentários, as que comentavam grandes textos, e aqueles que apenas elogiavam a fic. Todos, sem exceção foram importantes para mim. Obrigada a quem recomendou a fic, e a favoritou e não esqueceu-se nunca.
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OBRIGADA! É só isso que tenho a dizer, é muito gratificante escrever algo e ter isso reconhecido.
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Agora meninas, com dor no coração, despeço-me de O.A., com a singela promessa de voltar aqui com um bônus bem lindo para vocês. Porém, a data da postagem é imprevisível, agora irei me doar 100% a minha nova fic. É GENTE, NEM AVISEI, MAS TO COM FIC NOVA NA AREA. Se chama NEGAÇÃO AO PRAZER, e é beward. Vou adiantar aqui para vocês, me inspirei num filme chamando Adam e Eva, antes que vocês perguntem, tem nada a ver com Adão e Eva kkk só os nomes. Faz três meses que o assisti numa madrugada tediosa, e achei o enredo muito bacana. A garota virgem que está esperando a hora certa, e o garoto apaixonado que não vê a hora de levá-la para cama. É claro que mudei os personagens e fiz algumas modificações na história, e acredito que será tão bacana quanto O.A.
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Não quero que nenhuma de vocês me abandonem, então deem uma passada lá em NEGAÇÃO AO PRAZER, leiam os dois capítulos que postei, e vejam se gostam. Vou gostar muito de vê-las lá. ;
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O link da história é esse: http://fanfiction.com.br/historia/274643/Negacao_Ao_Prazer/