Capítulo 12 – Niall Horan

    24 de novembro – 19h57min

Juro que eu não acreditei naquelas palavras. Quando eu vi já estava deitado e ela estava sentada no meu colo e já embarcávamos em um beijo urgente e muito mais feroz que qualquer um que já havíamos dado.  Segurei as coxas dela com força e me apoiei nos cotovelos, eu queria sentir cada parte do seu corpo perto do meu. Consegui tirar a camisa que ela usava e as minhas mãos correram para o fecho do seu short.

Ela arranhava meu pescoço e puxava meus cabelos. Eu já estava sem ar e o lugar estava começando a ficar muito quente. Ela parou o beijo e tirou o short jogando-o longe, minha toalha estava prestes a cair, mas eu não precisei esperar que ela caísse. Alana a tirou e jogou longe, voltando a sentar no meu colo. Os dois deixaram escapar um gemido baixo. Aquele contato era de outro mundo.  Eu não queria demorar naquilo.

Joguei-a no meu lado da cama e fiquei por cima tirando seu sutiã e calcinha sem a mínima demora.  Desci meu rosto para a sua intimidade e comecei a “trabalhar” ali, eu a escutava gemendo e aquilo me levava à loucura. Minha língua se mexia rápida ali e meus dedos massageavam a região. Alana começou a se contorcer e minha curiosidade falou mais alto. Deixei meus dedos brincando ali e a olhei, aquilo foi demais para mim. Não demorou muito para ela enroscar os dedos no meu cabelo e me puxar para cima. Ela estava completamente corada e aquilo me fez sorrir. Alana me deu um beijo rápido e foi à vez dela descer.

Começou a dar beijos no meu pescoço e desceu pelo corpo com mordidas. Juro que quando a sua boca me tocou foi a coisa mais surreal que já havia acontecido. Fechei meus olhos com força e não segurei um gemido alto. Eu estava em êxtase, nada poderia ser melhor do que aquele momento. Aquilo era incrível. Eu segurei os lençóis com força e ela olhava para mim com um olhar repleto de malícia e eu só tinha forças para gemer, cada vez mais alto. Eu não ia agüentar muito tempo.

Eu a puxei de volta e fiquei novamente por cima, tateei em busca da minha mochila que deveria estar em algum lugar ao lado da cama e comecei a procurar, sem muita paciência, por um preservativo. Assim que o achei, rasguei o pacote e o botei com muita pressa. Fiquei por cima dela e estava pronto para entrar quando ela segurou meus braços e me olhou.

- Com calma, tá? – a voz dela estava falha e os olhos brilhavam. Eu sorri.

- Você confia em mim?

Ela apenas concordou com a cabeça e eu lhe dei um beijo demorado. Entrei nela devagar, tendo que me segurar o máximo para não entrar com tudo de uma vez só. Ela jogou a cabeça para trás e fechou os olhos com força. Fiquei com medo de machucá-la, ela era tão frágil.

- Mais. – a voz dela saiu em um gemido e eu não pude me controlar.

Entrei com tudo, com força, sem me importar. Senti-a tremer e arranhar as minhas costas. Ela gritou alto e eu não contive um gemido. Começamos naquele ritmo rápido, o ambiente ficou quente e abafado, eu tentava buscar ar onde já não existia mais. Ambos não iríamos agüentar por muito mais tempo. Senti o corpo dela tremer e ela gemeu alto, meu corpo se contraiu por inteiro e por fim, cai em cima dela sem nenhuma força.

Arrastei-me para o lado e ela deitou no meu peito. Dei um beijo na sua testa e vi ela sorrindo. Fiz carinho nos seus cabelos e ela apertou meu corpo contra o seu. A culpa me invadiu. Estar usando-a daquele jeito me deixou extremamente mal, mas era o jeito, era como devia ser.  E não, eu não me importava com qualquer sentimento dela. Eu tinha que abusar daquilo o máximo que pudesse, porque a hora dela morrer estava cada vez mais próxima.

Olhei para ela e vi que ainda dormia, resolvi fazer o mesmo.