O trem parou e um enorme castelo estava um pouco distante, mas nada que sua vista não pudesse alcançar.

Os alunos desembarcaram do trem, Violet e Dominique foram uma das ultimas estavam esperando a grande quantidade de alunos amontoados diminuírem.

Violet parou assustada quando viu um homem enorme e corpulento na sua frente, tinha um olhar gentil que combinavam com seu rosto doce que era emoldurado por longos e emaranhados cabelos grisalhos.

 - Senhorita Weasley! – disse o enorme homem e foi de encontro da um abraço em Dominique. – Quanto tempo! Como foram as férias? E seus pais? E seus tios? Como estão?

Ele a enchia de perguntas.

- Quanto tempo Hagrid! – disse ela esbanjando um sorriso. – Meus pais estão ótimos e Rony disse que sente saudades dos seus monstros. – ela parou por um momento e me olhou. – Hagrid essa é minha nova amiga...

- Olá, sou o Hagrid... Rúbeo Hagrid e você quem é? – ele disse largando a Dominique e vindo me abraçar.

- Sou Violet. – disse a menina.

- Bem vinda à Hogwarts Violet... Violet de que minha pequena? – ele perguntou com um ar carinhoso.

- Violet Servolo, senhor Rúbeo Hagrid. – seu rosto ficou rígido.

– Per... Per... Perdão, qual seu nome? Acho que ouvi errado. – ele tropeçava nas palavras.

- Violet Servolo, senhor.

- Nome todo? – Hagrid perguntou tenso.

- Violet Marie Servolo Riddle, por quê? Algum problema senhor Hagrid?

- Quem é sua mãe? – ele perguntou.

- Margareth Bouvier Riddle.

- E seu pai? – quem perguntou dessa vez foi a Dominique.

- Não sei senhor, não o conheci, por quê? – Violet estava extremamente assustada.

- Por nada minha querida! – ele forçou um sorriso. – Vamos, vamos entrando. – a tensão estava indo embora. – Seja bem vinda à escola de magia e bruxaria de Hogwarts! – ela sentia o orgulho que ele tinha em dizer aquilo. – Eu sou professor de trato das criaturas mágicas.

- Obrigada. – Violet forçava um sorriso.

A menina pegou suas coisas e foi de cabeça baixa atrás da multidão de alunos que passavam por um enorme portão de ferro e seguiam em direção das carruagens.

Violet esperou todas as carruagens encherem, até que sobrou uma na qual ela e mais três garotos entraram, dois eram os meninos da pilastra e o outro era um menino loiro que combinavam com a pele branca dele esse mesmo menino era dono de um belo olho azul quase cinza.

Os quatros entraram na carruagem e se acomodaram os meninos não pareciam muito amigos pelo o que Violet percebeu, eles se encaravam com um olhar frio, mas mesmo assim conversavam como se conhecessem há séculos.

Violet pegou seu livro de dentro da bolsa que carregava no ombro e começou a lê-lo aos poucos, preferia ser ignorada a passar por aquela cena do Hagrid de novo, sem mais micos, pensou a jovem menina.

O loiro desviava seu olhar para Violet entre um papo e outro com os outros dois meninos.

- Ei, menina! É muda por acaso? Ou surda? – perguntou o loiro.

Violet fez sinal de negação com a cabeça sem tirar os olhos do seu livro.

- Qual seu nome então? – ele lhe fez outra pergunta.

- Violet. – ela mal conseguia falar, sua voz saiu extremamente baixa e oscilante.

- Violet de que? – perguntou o menino de olhos verdes da plataforma.

- Apenas Violet. – ela deu de ombros.

- Hum... Então a senhorita, não tem sobrenome? – o loiro perguntou.

- Por ai. – disse Violet um pouco mais confiante.

- Então tá... – disse o loiro. – E a proposito Violet sem sobrenome, eu sou o Scorpius Malfoy e esses são...

- Eu sou o Albus Severus Potter. – interrompeu o menino de olhos verdes. – Mas chame apenas de Albus.

- E eu sou Thiago Sirius Potter, irmão mais velho do Albus, mas isso você já deve ter deduzido...

Sua frase morreu no ar por causa da tensão que estava naquela carruagem.

- Potter... – Violet disse mais pra si do que para os meninos.

- Sim? – falaram os irmãos

- Nada... É que esse nome é familiar. – disse Violet. Scorpius olhou curioso pra ela. 

- Harry Potter, não sabe quem é? – perguntou o loiro.

- Já ouvi falar, mas não sei bem quem é.

- Ele matou o Tom Riddle, o maior bruxo das trevas que já existiu.

Violet se assustou, dai vinha o problema com seu nome, ela deduziu.

- Tom Riddle? O que ele fez?

- Minha nossa garota! Onde vivia? Numa caverna? – Scorpius respondeu sarcasticamente. – Bom... Ele apenas tentou matar todos os nascidos trouxas, formando uma raça só de sangue puro.

- Ele queria matar os sangues ruins, Violet. – Albus disse. – Nunca ouviu falar nisso? Todos começaram a encara-la. 

- Nunca, minha mãe nunca me contou nada de magia, só soube que era bruxa quando eu recebi a carta aos 11 anos... – ela baixou a cabeça. – Mas eu a enrolei por quatro anos.

Todos a encararam em silencio até o final da viajem.

A carruagem parou e todos desceram pegando rumo ao enorme castelo, o silêncio se alastrava a cada pisada do quarteto.

- Bom... De que casa você é Violet? – perguntou Scorpius.

- Não sei, hoje é meu primeiro dia em Hogwarts. – Violet respondeu de cabeça baixa.  – Por que o interesse Scorpius? 

- É Scorpius, porque o interesse? Já vai paquerar a menina nova? – Albus perguntou dando um soco no ombro de Scorpius.

- E a menina das férias, já a largou? – foi a vez de Thiago. 

Scorpius corou e todos entenderam que a conversa morreu naquele instante.

Violet avistou o enorme castelo e sentiu seu coração disparar, nunca tinha imaginado algo tão grandioso e magnifico antes.