O Anjo De Fogo escrita por Mago Merlin


Capítulo 52
Matrimônios




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Capítulo 52 – Matrimônios

 A ansiedade pelos resultados dos NIEMs se estendeu por todo o mês de julho. Sendo aliviado um pouco apenas pelo aniversário de Harry, Ly e Shade. E também com os nascimentos de Teddy, filho de Remo e Tonks, e de Vitoria, filha de Gui e Fleur.

Mas um fato gerou nervosismo em Molly, Arthur e Gina, com a aproximação do aniversário desta. O contrato mágico ainda pairava pelas cabeças deles, somente quando este fosse encerrado pelo descendente de Lion, ou fosse cumprido que se resolveria.

O dia finalmente chegou.

Molly tinha resolvido, com a concordância de Gina, que seria melhor um almoço que uma festa, já que tiveram uma há pouco tempo e as crianças ainda eram muito pequenas e seus pais estavam cansados.

Todos os convidados chegaram cedo, para aproveitar mais o dia. Com exceção de Gui, que havia ido ao banco verificar com os duendes a questão do contrato.

Lá pelas onze horas da manhã uma coruja chegou aos jardins da Toca. Molly deixou Lilian na cozinha e correu para ver. Os ruivos restantes se ajuntaram a Gina, deixando os marotos mais afastados, que apesar da curiosidade preferiram deixar apenas a família cuidar disso.

Harry incentivou a namorada a ler a carta.

Cara Ginevra

Como prometido, hoje, seu aniversário de 17 anos, marcando sua maioridade perante a comunidade, Eu estou abrindo mão do contrato mágico, firmado pelo meu antepassado Lion, com o seu.

Espero que tenha toda a felicidade na sua vida.

Atenciosamente,

Descendente de Lion.

Junto com essa carta, havia um pergaminho com o símbolo do Gringotes. Era uma espécie de recibo confirmando a quebra do contrato de forma amigável.

- Nunca houve nada a se preocupar. – disse Harry.

- Mas será que isso é verdade? – perguntou a ruiva.

- Pode ter certeza. – disse Gui, acabando de aparatar. – Os duendes confirmaram a coisa toda. Só não quiseram revelar quem é ele.

Com a comemoração da família todos que estavam afastados se aproximaram.

- Aproveitando que estamos todos reunidos e que a Gina está oficialmente livre de qualquer um. Tenho uma coisa a falar, ou melhor, pedir. – disse Harry. – Gina, você aceita se casar comigo?

Ele tinha se ajoelhado na frente dela, e tinha uma caixinha com um anel dentro, em sua mão.

- Eu sei que ainda é cedo, não precisamos correr para casar, mas quero que todos saibam que eu sou seu, e você e minha. Para Sempre.

- Eu aceito. – disse a ruiva.

Todos parabenizavam o casal. Os irmãos de Gina mandavam algumas ameaças para Harry, de brincadeira, já que nenhum ia cumprir nada.

- HARRY TIAGO POTTER, O SENHOR PODE ME EXPLICAR ISSO? – Berrou Lilian com a carta que Gina tinha recebido.

- Mãe eu posso explicar. – disse ele nervoso. – Melhor entrarmos.

- Entrar nada. – disse a ruiva. – Todos devem saber. Por que você não disse para eles que era o Descendente de Lion Potter. E que esse contrato mágico era seu.

- Você sabia? – perguntou Harry.

- Claro que sabia, seu pai me contou quando você nasceu, apesar dele ter esquecido agora.

- Ei, eu achei que ele não sabia. – disse Tiago. - Por isso deixei para lá, ele já estava com a menina.

- Quer dizer que você é o Descendente de Lion? – perguntou Gina. – Eu fiquei esperando que você tivesse alguma reação quando recebia as cartas com a esperança que fosse você principalmente a primeira. E agora você quer se casar comigo?

O tom de voz dela era magoado.

- Eu não queira que ninguém soubesse. – disse Harry. – Não por não gostar de você. Naquela época eu já sentia algo por você, mas não queria que nosso relacionamento se baseasse em um contrato, por obrigação. Eu queria que você me amasse.

- Eu já te amava. – disse a ruiva.

- Sim, mas mesmo o amor pode não resistir a algo obrigado. – disse ele. – E agora você sabe que eu estou te pedindo em casamento por quer, não por algo que um cara do passado fez.

Tiago chegou perto de Lilian e falou para somente ela ouvisse.

- Viu o que acontece quando se é muito certinha, quase acaba com o relacionamento dos dois. Um dia ele contava. Sem contar que essa foi mais uma forma que o destino usou para junta-los. Imagina se o Harry não encontrasse com o Rony no trem, eles não seriam tão amigos e não se apaixonariam. 

- Você se apaixonou por mim. – respondeu ela.

- Eu convivia com você o tempo todo. Eles são de anos diferentes. – disse ele selando os lábios para acabar com a conversa.

Ele estava muito nervoso, andava de um lado para o outro do altar, olhando toda hora para o relógio em seu punho ou para a porta de entrada.

- Calma. – disse Tiago para ele. – Assim não vai haver um casamento, mas um velório.

- Como posso ter calma. Ela já está UM MINUTO atrasada.

- Noivas atrasam um pouquinho. – disse novamente Tiago para tentar acalmá-lo. – Acho que para ter certeza que não desistimos delas.

- Como eu posso desistir dela, se nem mesmo Azkaban ou a morte conseguiram. – disse Sirius, exasperado.

- Ou seria para mostrar para todos que vocês realmente a ama, e ninguém vai conseguir separar. – disse Remo, que junto com Tiago seriam os padrinhos, enquanto Lilian e Tonks as madrinhas.

Sirius abriu a boca para responder, mas uma música começou a tocar e a porta se abriu, revelando Shade carregando Teddy, que ‘segurava’ uma almofada com as alianças.

Quando os dois chegaram a frente, a música trocou e passou para a marcha nupcial. Mary entrava acompanhada de Odin. Dumbledore se oferecera, já que o pai dela já havia morrido. Mas a loira preferiu entrar com o cavaleiro, pois foi ele quem restaurou sua vida e possibilitou aquele momento.

A cerimônia foi simples e constou apenas com alguns amigos. Era a realização de um sonho, um sonho que vou adiado por anos por causa de Voldemort.

Rony e Mione estavam sentados na mesa principal do salão onde se realizava a festa do casamento deles. Tinham acabado de dançar a valsa nupcial, conforme os costumes trouxas.

- E eu pensando que vocês nunca iam se acertar. – disse Harry se aproximando deles.

- Acho que nenhum de nós dois estava disposto a dar o primeiro passo. – disse Rony. –Valeu pelo incentivo naquele baile.

- Para isso que servem os amigos. Sem contar que já não agüentava mais vocês brigando, ainda mais por ciúmes um do outro.

- Deixa de ser bobo, Harry. – disse Mione completamente vermelha.

Os três riram.

- Ainda não entendi como ninguém estranhou as vestes, digo uma família não olhou de forma estranha a outra. – disse Rony.

-É que eles não viram nada de estranho. – disse a noiva. – a minha família vê os bruxos com roupas trouxas e a sua vê os trouxas com roupas bruxas.

- Como? Alguém enfeitiçou todo mundo? –perguntou o ruivo.

- Não, foi mais uma alteração no ambiente. – explicou Mione. – Eu pedi para o Odin usar seus poderes para evitar constrangimentos. Ele apenas fez com que as pessoas se vissem como estão acostumadas, e também fez com que nenhum tópico de conversa que pudesse revelar o mundo bruxo fosse pensado.

- Foi por isso que eu me casei com você, minha Sabe-Tudo. Você sempre pensa em tudo. – disse Rony dando um selinho nela.

Harry deixou os noivos e foi atrás da Gina. Encontrou-a no bar com cara de poucos amigos, escutando um primo distante da Mione falando sem parar.

Sabia que a ruiva estava se segurando para não enfeitiçar o rapaz, então seria melhor intervir para não estragar o casamento de seus amigos.

- Oi, amor. – disse ele dando um selinho. – Conseguiu o drink que você queria?

- Ainda não. – disse ele entrando na brincadeira. – Acho que vou ter eu me contentar com vinho mesmo.

- Perai, quem é você? – perguntou o rapaz para Harry.

- Harry Potter.

- Meu noivo. – disse Gina mostrando o anel.

- Eu não vi vocês juntos hora nenhuma. Nem você me disse nada.

- Se tivesse ido a igreja teria visto a gente juntinhos no altar. – disse Harry. – E pelo que eu percebi somente você falava. Não dando chance dela falar nada.

O rapaz ficou tão sem graça que saiu sem dizer mais nada.

- Você é mau, Potter. Não confia em mim.

- Confiar eu confio cegamente. – disse ele dando mais um selinho. - E sei que você pode se livrar facilmente de um cara como aquele, mas é melhor não criar uma cena hoje. O dia é dos noivos ali.

- Você tem razão. Se não fosse um casamento, ele já teria levado um belo chute.

- Sei. Como se você não usasse sua maldição para rebater bicho-papão.

- Ele é trouxa.

- Você quem sabe.

Dumbledore não teve como recusar aquele pedido. Molly insistia que o casamento de Harry e Gina deveria ser feito em Hogwarts.

Por mais que os dois quisessem algo simples e pequeno, não seria possível. Já que era o casamento do melhor auror da Europa, quem sabe do mundo, e de uma estrela do quadribol mundial. Sem contar que eles são heróis da guerra.

O salão principal estava cheio. Os dois não se importaram muito com escolha dos convidados, principalmente que personalidades internacionais confirmavam presença, como ministro de outros países. Apenas duas pessoas foram proibidas de entrar. Rita Skeeter e Dolores Umbridge. Por motivos óbvios.

- Eu sempre me imaginei casando com você, mas nunca aqui no castelo com tanta gente. – disse a ruiva enquanto dançavam.

- Às vezes a realidade é melhor que o sonho. – disse Harry. – pelo menos é o que Odin sempre me fala isso.

Os dois continuaram a dançar.

- Não gostei nada da Cho ter vindo. – disse a ruiva.

- Não precisa ficar assim. – disse Harry. – A Chang faz parte de um passado distante. Sem contar que foi você quem a convidou por ela ser apanhadora reserva da seleção inglesa. E antes que você pergunte, eu também não convidei a Carol, foram as meninas. Mas ela não pode vir porque o filho dela, com Gabriel, está resfriado. E você não esta me vendo reclamar da presença do Dino e do Corner, está?

- Não, mas é diferente.

- Diferente, por que? Só porque ela fez uma aposta idiota, que o prêmio era eu? Você sabe bem que quem levou esse prêmio foi você.

- Bom saber.


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