Aos poucos os vencedores foram se aproximando dos Dragões Divinos. Lilian e Molly correram para os filhos para certificar se tudo estava bem. Claro que as duas, assim que perceberam que todos estavam bem, começaram a ralhar com os meninos, principalmente com Harry por se arriscar tanto.

Dumbledore se aproximou de Minerva com uma cara contrariada. Sabia que ela seria a única entre eles que falaria algo com ele, além da batalha em si. Odin, já estava conversando com os gêmeos Prewett, enquanto Ly estava com os pais conversando com Harry, que não falaria com o diretor mesmo. Shade e Carlinhos estavam afastados observando o campo de batalha. E Gina estava no meio dos ruivos.

- Por que você não me contou?  - perguntou o ancião de forma acusatória.

- Simples, não fazemos alarde de nossos poderes para todos, somente as famílias costumam saber de tudo. Ainda mais que parte dela, foi trazida do reino dos mortos por um de nós. – disse a professora. – Sei que conhece a lenda que nos cerca, e sabe que nem sempre revelamos nossas identidades por vários motivos. Só quem sabia da minha identidade era o Odin, que desde pequeno cuida de todos nós. Se as identidades de todos fossem reveladas, Krull, o espírito de Voldemort despertaria, e causaria mais caos, com mais poderes.

- Mas... – começou Dumbledore.

- Você tem mais segredos que qualquer um, e não pode exigir nada de ninguém. – disse Minerva. – Fique contente de estar presente, já que você é poderoso e seria de grande ajuda.

Dumbledore ficou conformado, parecia que estes seres gostavam de sua privacidade.

- Fique feliz, Voldemort foi destruído. Demorara muito para outro bruxo das trevas aparecer. – disse a profetisa. – Aproveite a vida.

Ela foi se aproximando dos companheiros que estavam reunidos novamente, com os amigos.

- Como alguém que não acredita em adivinhação, pode ter o dom dela? – perguntou Hermione.

- Adivinhação é para quem tem o dom, Mione. Eu sempre fui contra pessoas que dizem fazer tudo para se mostrar como grandes profetas, ou ensinar isso na escola.

Profeta Diário – Edição especial.

Você-sabe-quem está morto.

O ministério acaba se informar a morte de Você-sabe-quem, novamente. Aparentemente um ataque arquitetado por Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts, com a participação de alguns professores e alguns membros da nossa sociedade.

Os detalhes não foram revelados pelos participantes da batalha, que ocorreu no esconderijo do bruxo das trevas. Mas Sabemos que quem novamente acabou com essa onda de terror foi o Escolhido Harry Potter.

(...) Muitos comensais conhecidos desapareceram, assim com alguns membros insuspeitos. Várias pessoas foram libertadas da Maldição Império ou de chantagens. (...)

- Parece que você vai ficar ainda mais famoso, Harry. – disse Hermione ao terminar de ler a reportagem para os amigos.

- Acho que você devia estar estudando para os exames. – disse o moreno irritado. – E se você quiser, posso dar uma entrevista falando da sua participação na batalha.

- Será que vai demorar muito para eles liberarem os horários das provas, tenho que programar nossas revisões. – disse a morena, fazendo todos rirem, menos Rony.

- Você tinha que lembrar. – disse o ruivo com cara de pânico.

- Depois de tudo que você fez e viu, você ainda tem medo de umas provinhas, maninho. – disse Gina gozando da cara do irmão.

Os NIEMs passaram voando, não que eles tivessem alguma dificuldade depois do que eles passaram. Harry teve que se esforçar para não usar seus poderes, e atrair mais atenção para ele.

Depois dos exames, uma pessoa pareceu ficar deprimida. Era Gina.

- O que foi Gi? – perguntou Harry ao ver a cara dela.

- Nada não, bobagem minha. – respondeu a ruiva.

- Vai me contar por bem ou por mal. – disse ele passando as mãos na barriga dela, deixando claro que iria fazer cócegas nela.

- Eu conto. – disse ela rapidamente, e as mãos foram para suas costas. – Acho que vai ser estranho Hogwarts sem vocês aqui. Principalmente sem você. Me faz lembrar muito o ano antes de entrar, quando passei o ano todo imaginando estar ao seu lado aqui.

- Você se lembra que naquela época, nós nem nos conhecíamos, e agora você pode aparatar, assim como eu posso. – disse o moreno. – Podemos nos encontrar freqüentemente, apesar de que eu estarei na academia dos aurores, e você aqui estudando para os exames, que eu sei que você é mais responsável que eu e seu irmão. Sem contar que você estará com a Luna que está na mesma situação que você.

- Por isso que eu disse que é bobagem minha. Mas agora estou mais tranqüila. – disse ela com um beijo. – Tinha me esquecido que podia aparatar para perto de você.

- Acho que foram os anos escutando a Mione falando que não podíamos aparatar aqui.

- Pode ser, mesmo.