O Anjo De Fogo escrita por Mago Merlin


Capítulo 50
É o Fim.




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Capítulo 50 – É o Fim.

- Vejo que tem alguns truques novos. – disse Voldemort.

- Você não sabe quanto. – disse Harry iniciando uma batalha com Voldemort.

Voldemort logo tentou acertar o moreno com a maldição da morte. Mas ele conseguiu desviar e devolveu com um feitiço de coceira.

- Isso já ta ficando repetitivo. – disse Harry. – Já percebeu que esse raio verde não me acerta.

- E você fica usando esses feitiços escolares. Nunca serei derrotado por um desses. – disse Tom cocando onde o feitiço acertou.

- Eu só estava acertando a mira, que você pode ver é bem melhor que a sua.

- Feitiços banais não merecem serem defendidos. – retrucou Voldemort.

- Segura esse então. – disse Harry lançando um feitiço com efeito de um soco.

O bruxo das trevas até tentou bloquear o feitiço, mas foi atingido e lançado longe.

- Achei isso num livro do terceiro ano, no fundo da biblioteca. – disse Harry como se explicasse para um calouro onde fica a entrada do Salão Principal.

- Não te subestimarei mais, Potter. – disse Voldemort. – Mas você deve saber que eu não conto apenas com meus fieis comensais.

- Sei que você conta com outras criaturas, além dos seus cordeirinhos. – disse Harry. – Eu vi na sua mente. Mas eu também tenho algumas supresinhas. Como você pode ver seus gigantes encontraram um adversário a altura.

Voldemort se virou para seus aliados e viu um dragão verde.

- Que foi? Nunca viu um dragão antes? – perguntou Harry de forma sarcástica. – Ah é, você tentou usar um destes contra mim uma vez. Mas esse é especial, além de ser da minha família, e uma espécie rara. Conhece um Dragão Divino.

- Dragão Divino? – exclamou Voldemort. – Impossível, eles não existem.

- Era impossível alguém sobreviver a maldição da morte, mas eu sobrevivi. – disse Harry. – Aliás, também era impossível reviver os mortos, mas veja lá quem está lutando com suas criaturas.

Tom novamente se virou para onde ocorria a batalha de seus comandados. E pode ver claramente Tiago Potter instigando criaturas de fogo contra as suas.

- Eu matei o seu pai. E também a sangue ruim da sua mãe.

- Ela também está ali. – disse Harry demonstrando felicidade. – Um amigo me trouxe eles de presente.

- Eu vou garantir que eles voltem para onde eu os mandei da outra vez. – disse Tom.

- Primeiro você terá que me matar. Coisa que até hoje você não conseguiu.

- Seu pirralho, agora você vai ver.

De repente, tudo ficou esfumaçado em volta de Harry.

- Truque trouxa? – perguntou Harry.

- Não. – respondeu Voldemort com uma voz mais demoníaca.

Ele apareceu para Harry maior, e parecendo mais musculoso, e com uma enorme cauda de cobra.

- Você consegue ficar mais feio cada vez que olho. – zombou Harry.

- Agora você vai morrer. Aqui estamos nós de novo em minha mente. Aqui eu mando. – disse Voldemort.

- Você pode mandar no ambiente, eu posso ter deixado meu corpo para trás, mas meu espírito, mente e magia ainda estão presentes. – disse Harry lançando um feitiço que cortou o ombro de Voldemort.

Mas a ferida logo se fechou.

- Eu disse minha mente, minhas regras.

- Interessante, se fosse as minhas eu não me machucaria. – disse Harry lançando mais feitiços acertando Voldemort o deixando completamente revoltado. – Eu disse que continuo com meu espírito e minha magia.

- Da outra vez eu quase te destruí.

- Mas eu não sabia o que estava acontecendo. Agora nada que você fizer pode me atingir.

Voldemort tentou de todas as formas, acertar o moreno, mas nenhum feitiço parecia o atingir.

Novamente a névoa apareceu em volta de Harry, que percebeu que estava de volta ao seu corpo.

- Podia avisar antes. – disse ele como se Voldemort fosse seu amigo.

- E qual a graça disso? – perguntou Voldemort.

Harry deu uma olhada na luta e percebeu que Neville já havia derrotado os responsáveis pelo que aconteceu com seus pais. Assim como percebeu que Odin estava ‘conversando’ com Malfoy. Deu um leve sorriso.

- Não cante vantagem antes da hora, Potter. – disse Voldemort chamando a atenção do garoto.

- Seu exército está destruído. Se eu morrer, alguém vai terminar o meu serviço. Isso eu te garanto.

Neste instante, Harry percebeu algo se movimentando às suas costas, e reagiu no impulso. Sacou a varinha e com um giro acertou o que se movimentava ali, sangue vôo para todo lado demonstrando que ele acertou algo.

- NNNÃÃÃOOOO!!!!!!!!

Harry viu uma enorme cobra dividida em duas, caída aos seus pés.

- Devia tentar usar esse truque. – disse Harry. – Se ele não funcionou com Dumbledore, por que haveria de funcionar comigo?

Mais uma leva de feitiços foi disparada por Voldemort, mas sua raiva prejudicou sua mira.

- Finalmente vou descobrir o que o Odin preparou. – disse ele ao ver uma fenda aparecendo no meio do nada.

- Um Portal para o Inferno? – perguntou Voldemort espantado. – Estou procurando por um feitiço que abra um há anos.

- Desculpe te decepcionar, mas nunca vai encontrar um. Hades não permiti que ninguém acesse seus domínios livremente. A não ser que você esteja morto, ai ele libera a sua entrada. Mas não a sua saída.

- Cérberos? Onde você conseguiu isso?

- Você não ouve nada do que os outros dizem. Né?  Junte as informações, aquele que acaba de conversar com quem acredito ser um juiz do outro mundo, também é um dragão divino, um que acaba com seus planos constantemente. Sendo ele Hades.

- Você também é um. – afirmou Voldemort.

- Esperto você.  Estamos todos aqui hoje, para te destruir, Krull.

- Krull?

- Devia ler mais. Mas acho que você não vai precisar. Logo será revelado para você.

- Você não terá tempo. – disse Voldemort sacando uma espada. – Você não é o único a saber usar uma espada.

Eles começaram a duelar com espadas, com ampla vantagem para Harry, que além de maior agilidade pela idade, tinha sua velocidade de dragão divino, causando grande estrago em Voldemort.

Um a um os divinos se aproximaram e formaram um círculo em volta dos dois.

Quando conseguiu um espaço, Voldemort olhou a sua volta e percebeu que estava perdido, mas decidiu que levaria alguns deles. Mirou primeiro na ruiva que era irmã do Maldito Potter.

Com um sorriso, viu Harry seguir a Maldição da Morte em direção a menina.

Mas o raio verde nunca chegou até a menina. Odin colocou-se na frente da namorada. Mas nada sofreu.

- Não se pode matar o Deus dos Mortos. – disse ele, quando todos olharam intrigados para ele. - Vocês nunca perceberam que eu nunca morro? Deviam fazer o dever de casa melhor.

- Deixa de onda, Odin. – disse Palas. – Eles não podem falar com Eles.

- Quem são vocês, em nome de Merlin. – disse Voldemort irritado.

- Chegou a hora, seu destino foi traçado e você tem tentado impedi-lo. – disse a Deusa abaixando o capuz revelando Minerva McGonagall. – Mas hoje você encontrará seu fim.

- Mimi, era você esse tempo todo? – perguntou Harry.

- Quem você esperava? Cho Chang? – perguntou ela.

- Não ela, nunca. – disse o moreno.

O olhar de Voldemort mudou e ele pareceu sentir uma dor muito intensa.

- Desgraçados. – disse Voldemort. – Vocês me enganaram.

- Qual é Krull, achou mesmo que íamos facilitar para você. – disse Harry. – Mesmo curiosos para saber quem era Palas, era melhor manter isso em segredo.

- Mas se eu te matar, não poderá prender minha alma e voltarei para destruir a todos vocês.

- É o que veremos. – disse Harry partindo para cima do adversário com a espada sobre a cabeça.

Voldemort se preparou para bloquear um golpe vindo de cima, mas no último segundo, Harry deu um giro para trás. E sua espada acabou traspassando o abdômen de Voldemort, atingindo seu coração e saindo pelas costas.

Harry retirou a espada, e o corpo de Voldemort caiu. A alma de Krull permaneceu no lugar, olhando abismado para Harry.

- É o Fim. – disse Harry.

A alma foi envolvida por uma enorme bolha, que foi diminuindo e a alma passou a ser apenas uma fumaça meio esverdeada. A bolha agora do tamanho de uma laranja, estava na mão de Harry.

- Acho que seu xará ficará grato por recuperar essa alma. – disse ele jogando a esfera para Odin.

- Tormento Eterno.  Gostei.  – respondeu ele.

- Não se atreva a ir para o inferno sem a minha presença. – disse Lilian.

- Não tem motivo nenhum para ciúmes. Perséfone não está no inferno. Ela está com a mãe no Olimpo. – disse Odin.

- Não estou com ciúmes. – respondeu a ruiva com todos rindo dela.


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Notas finais do capítulo

Atualização dos Dragões divinos:
- Zeus - Harry
- Hera - Gina
- Isis -Lilian
- Freya - Sara
- Odin Tiago
- Palas Atenas - Minerva
- Lug Carlinhos
Parabens a todos que acertaram.



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