O Anjo De Fogo escrita por Mago Merlin


Capítulo 49
Que suas almas vão para...




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Capítulo 49 – Que suas almas vão para...

O dia mal amanheceu nas planícies do centro do país quando um grupo de pessoas apareceu a uma distância de uma mansão com estilo medieval.

- Não sei como o ministério nunca encontrou isso. – disse Rony.

- O ministério só vê o que quer. – disse Hermione. – Além do mais tem inúmeros feitiços para esconder tudo isso.

- Voldemort teve que desativar muitos de seus feitiços para permitir que seus cordeirinhos se juntassem a ele. – disse Harry. – Por isso conseguimos aparatar aqui.

- Ele coloca feitiços que somente quem tem a marca negra pode ultrapassar. – disse Snape, ainda não acreditando que estava envolvido ali.

- Deveríamos bater? – perguntou Fred.

- Acredito que eles ainda não acordaram para nos receber de forma apropriada. – disse George.

- Boa idéia. – disse Gina.

Mas foram Odin e Harry que tomaram uma atitude. Lançaram feitiços nas portas duplas da entrada do castelo. As portas explodiram e lançaram pedaços para dentro do castelo.

- Vocês têm que parar de dar idéias para seres poderosos. –disse Gui.

- Era só uma brincadeira. – disse George.

- Mas foi bem efetiva, olha lá os Lambe Botas. – disse Fred.

Realmente comensais confusos começaram a sair da mansão. E foram recebidos por inúmeros feitiços, tirando vários deles da batalha que ainda não começou direito.

- POTTER! – berrou Voldemort ao ver quem comandava os invasores, mesmo que Dumbledore estivesse presente.

- Vim retribuir a sua visita. – disse o moreno, mas de forma que todos escutassem, sem precisar aumentar a sua voz. – E trouxe algumas pessoas para brincar com seus ‘amiguinhos’.

- Isso não foi muito inteligente de sua parte. – disse Tom. – assim posso destruir todos os que me atrapalham.

- Isso não vai ser tão fácil assim. – disse Harry.

Os ressuscitados aproveitaram que os comensais só atacariam depois de que o mestre desse a ordem para começar a atacar.  Línguas de fogo surgiram ao redor dos seguidores das trevas limitando seu espaço e assim permitindo que os invasores tivessem a vantagem de controlar a área da batalha. Fissuras na terra começaram a atrapalhar àqueles que tentavam apagar o fogo.

- Vejo que tem alguns truques novos. – disse Voldemort.

- Você não sabe quanto. – disse Harry iniciando uma batalha com Voldemort.

Os gigantes surgiram, mas não tiveram tempo para nada. Logo funis de vento criados pelos irmãos Prewett, o que acabou por aprisionar os gigantes longe da batalha.

Carlinhos decidiu que era hora de revelar ‘sua identidade’ e se transformou em um enorme dragão, avançando para cima dos poucos gigantes que ainda tentavam lutar.

Mas não tiveram chances. Dois acabaram jazendo, um sobre a mansão, destruindo parte dela, e outro fora lançado de uma grande altura caindo sobre os comensais, causando mais baixas.

Tiago e Sirius avançaram para cima das outras criaturas das trevas, que não estavam dentro da área de fogo. Tiago usando o fogo e Sirius usando a terra.

Eles usaram um truque bem interessante, eles duplicavam as criaturas usando seus elementos, assim não precisavam entrar diretamente no embate, apenas controlando.

Além de combater alguns comensais que insistiam em tentar atrapalhá-los, ou atacar suas respectivas esposas.

Neville já havia deixado Rabastan Lestrange desacordando em um canto. E tinha partido para cima de Bellatrix, que estava tendo problemas para enfrentar Snape.

- Ela é minha. – disse o menino para seu professor.

Ele só permitiu ao ver o olhar de determinação do seu aluno, que estava bem diferente do garotinho que ele aterrorizava nas aulas.

- Você vai permitir que eu mate seu aluninho, traidor. – disse a mulher.

- Você tem que perceber melhor as coisas Bella.  – disse Snape lançando seu patrono para auxiliar aos outros. – Esse não é mais o Longbotton que você conheceu. Ele é melhor que seu pai.

- Pronto para se juntar aos seus pais, bebezinho Longbotton? – disse a louca para o garoto.

- Sim assim que acabar tudo, irei visitar meus pais. – disse ele, e lançou um feitiço em direção a ela.

- Você errou. – disse ela gargalhando, depois de se desviar facilmente.

- Quem disse? – ele apontou para um ponto atrás dela.

Ela se virou onde ele tinha apontado, ela viu o marido Rodolfo caído inconsciente sobre outro três comensais.

- Agora só falta você. – disse o moreno adorando uma postura parecida com a de Harry para duelos.

Feitiços voaram entre os dois, com a Bellatrix tentando usar a Cruciatos nele, e ele com os feitiços ensinados pelo amigo.

Neville se preocupava apenas com sua adversária, sabia que ninguém ia interferir, e não deixariam ninguém interferir. Ele havia visto que Luna havia estuporado pelo menos dois comensais que estavam para acertá-lo.

Mas foi algo imprevisto que deu fim a batalha. O canto de uma fênix distraiu a comensal e permitiu que Neville acertasse feitiço petrificante, que não tinha contra-feitiço, ou melhor, ninguém conhecia.

Ele suspirou ao se vingar seus pais. E olhou em volta e viu Isis e Osíris sobrevoando o campo de batalha. Mas logo voltou a batalha ainda havia muitos comensais ativos.

Dumbledore estava impressionado com a batalha. Apesar de estar em menor número, eles demonstravam ter mais vontade e poder, controlando a batalha. Eram poucos os ferimentos que eles sofriam, e que logo eram tratados por Gina. Apesar de não entender como eles tinham poderes que ele não conhecia. 

Quando Carlinhos se transformou em dragão divino, foi que ele começou a perceber que havia muitas coisas que foram escondidas dele.

Odin preferiu não iniciar o combate de cara. Precisaria de energia para o gran finale.

Ficou na retaguarda anulando feitiços ofensivos e procurando seu alvo. Não demorou muito para encontrar o loiro, se bem que tinham dois. Mas foi só ver qual dos dois era o mais covarde.

Deixou Draco na sua mira, mas ainda não era o momento.

Viu Carlinhos se tornar um dragão, e sorriu. Táticas de aterrorizar os seus adversários eram as suas preferidas desde a época que era o Deus Odin. Os vikings eram especialistas nelas.

Seguiu redirecionando os feitiços para os caras de capuz e máscara.

- Está chegando a hora. – disse Palas surgindo perto dele.

- Essa fala é minha. – disse ele. – Mas agradeço o aviso. Vou precisar que você limite a área, para aparatações e evitar que uns amigos escapem.

- Sei bem que amigos são esses.  – disse ela num tom repreendedor.

- Eles não farão mal nenhum a quem eu não deixar. Somente os comensais devem ter medo. – disse Odin sumindo.

Ele apareceu bem em frente a Draco.

- Acho que temos contas a acertar. – disse ele.

- E quem seria você? – perguntou Draco tentando parecer superior.

- Eu sou o seu pior pesadelo. – disse Odin, acertando um soco no estomago dele. – Ou melhor, a fonte dele. Sou aquele que Lilian ama.

- Não. Isso não pode ser verdade.

-Sim, é a mais pura verdade. E sou eu quem vai exigir sua alma pela aposta perdida e promessa não cumprida. – disse ele de forma bem maldosa dando outro soco nele, desta vez no rosto.

- Demorou dois dias para recuperar esses dentes. – disse o sonserino.

- Uma pena que você vai perder mais que isso. – agora ele era um demônio falando.

Novos golpes foram deferidos contra o loiro que até tentou usar sua varinha, só para ver ela ser quebrada quando o pé do menino fez contato com o seu punho, que também quebrou.

- Acho que já me diverti muito com você. É hora de terminar com tudo isso. – disse Odin pegando ele pelo pescoço e o erguendo assim de sua cabeça. – Tentar respirar não vai funcionar para você, só vai prolongar o sofrimento.

Malfoy sentiu algo surgindo algo atrás dele. Sua curiosidade foi maior que o medo.

 Era um enorme portão de ouro.

- Esse é o portão que leva ao Hades. Sabe, o reino dos mortos. E você será o primeiro a atravessar, hoje.

Quando o portão se abriu, Malfoy parou de sentir a dor no pescoço. Achou que Odin o tinha soltado, mas notou que não sentia mais nenhuma dor. Olhou para baixo e viu seu corpo estendido no chão.

- Essa é sua alma. – disse Odin. – Eu disse que vim pegar sua alma. E terei o prazer em te entregar diretamente para Éaco, o juiz.

O portão se abriu e uma figura que parecia um grego antigo.

- Oi Éaco. Tenho uma alma para você. – disse Odin.

- Essa já está marcada para o inferno. Seu xará vai adorar. – disse o juiz.

- Pode liberá-los. –disse Odin ao lançar a alma de Malfoy para dentro do portão.

- Você sabe que terei que libertar Cérbero.

- Ele vai gostar de reencontrar o pai. – disse Odin.

- Se for assim. – disse Éaco com um sorriso maroto.

Logo rosnados foram ouvidos através do portão. Os comensais que estavam perto puderam ver olhos amarelos surgindo na parte superior as abertura. Lucio Malfoy era o mais perto, para se vingar da morte do filho.

Ele nem viu quando foi abocanhado por uma das cabeças do guardião do inferno. Sentiu as presas atravessarem seu peito, logo depois suas pernas e seu tronco também foi perfurado.

Acabou sendo esquartejado pelo Cérbero.

Mal deu tempo dos comensais assimilarem o ocorrido, quando outro cachorro tri-céfalo surgiu a partir da harpia que sobrevoava com a fênix.

Foi o pavor geral. Muitos comensais tentaram correr ou aparatar para fora dali, mas não puderam. Os invasores já não estavam mais presentes no meio do circulo de fogo, que agora estava completamente fechado. Sombras começaram a sair do portão e atacar os comensais. A maioria dos seguidores de Voldemort caiu ao ser atingido pela sombra. Alguns pareceram sair de um transe, outros pareciam aliviados.

- O julgamento acabou. – disse Éaco. – Aqueles que foram condenados seguiram para o Tártaro. Os inocentados continuam aqui, alguns estavam sobre encantos, outros sobre grande pressão familiar, e foram poupados.

- Valeu Éaco. – disse Odin. – Depois eu passo para ver como estão tratando seus novos hóspedes.

- Depois nós os juízes é que somos cruéis. – disse o juiz ao fechar a porta.

Agora era só ajudar Harry. Somente os divinos ajudariam agora.


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