O Anjo De Fogo escrita por Mago Merlin


Capítulo 48
Conselho de Guerra.




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Capitulo 48 – Conselho de Guerra.

Gina estava aborrecida com Harry. Ele não queria contar o que viu na mente de Voldemort para deixá-lo naquele estado. E agora estava se dirigindo para a Sala Precisa enquanto deveria estar descansando.

- Calma, Gi. – disse ela depois de mais um bufo dela. – Não haverá treino.

- Você devia estar na cama. – disse ela.

- Não aguento mais ficar lá. – disse ele. – E isso é muito importante. E não deixa a Shade ouvir que você quer me manter na cama. Ela anda muito engraçadinha com essas coisas, tá parecida com o pai, vou ter que avisar para o Carlinhos e a Mary.

- Ontem eu dei uma bronca nela. Ela tá com um humor acido demais.

- Espero que tenha dado certo. – disse o moreno.

Eles chegaram a Sala Precisa rindo. Lá já estavam Remo e Tonks, que já tinha uma pequena barriga, Rony, Mione, Luna, Neville e Sara.

- O que você está aprontando agora, Harry? – perguntou Mione.

- Conselho de Guerra. – disse o moreno.

- Não entendi. – disse Rony.

- Conversando com Odin, vi que não era mais hora de esperar os movimentos de Voldemort, temos que atacar e acabar com essa guerra.

- Quando você conversou com Odin? – perguntou Gina. – Quando sai do quarto ontem, você estava dormindo e só acordou quando eu cheguei hoje de manhã.

- Esqueceu que ele pode entrar nos sonhos. – disse ele. – Eu precisava conversar com alguém sobre o que aconteceu ontem, e como ele é meu amigo e viu tudo, da forma dele. Não adianta me perguntar que não vou contar para ninguém.

Ninguém ousou discordar, nem mesmo Rony, que poderia sentir ciúmes da ligação entre os dragões, mas entendeu bem a situação.

- E por falar nele, cadê ele e Ly? – perguntou Neville.

- Eles foram buscar o resto do pessoal. – disse Remo.

- Resto? – perguntou Luna.

- Sim, a gente. – disse Carlinhos, que apareceu por um portal que surgiu perto da porta da sala.

Com ele vieram Gui, Fleur, Tiago, Lilian, Mary, Sirius, Gideon, Fabian, Molly, Arthur, além do casal sumido.

- Acho que não falta mais ninguém. – disse Harry.

- Palas falou que pode aparecer, mas para o final. Já que ela sabe o que iremos discutir. – disse Odin. – E não é tempo dela se revelar.

Eles seguiram para a mesa que apareceu ali. Sentaram em casais, com os irmãos ao lado de Molly e Arthur.

- Se ficarmos esperando Voldemort atacar, vamos permitir que ele vença a guerra. – disse Harry. – Ele vai conseguir mais aliados, sejam simpatizantes de sua causa ou pessoas com medo de seu poder. Além do mais ele vai continuar atacando nossos amigos.

- Ele poderá conseguir ferir inocentes no caminho, sejam trouxas, bruxos ou famílias dos inimigos. – disse Odin. – Temos que parar de pensar que ele vai parar com isso com algumas derrotas. Tom é inteligente, ele aprende com seus erros.

- Vários sonserinos sumiram. – disse Remo. – Assim como outros alunos.

- Eles se juntaram a Voldemort. – disse Harry.

- Depois que você conseguiu fugir dele, com certeza ele mandou seus soldadinhos irem pra casa. Ele não compreende como você saiu, nem o que viu na mente dele neste momento. – disse Odin.

- Como você sabe? – perguntou Ly.

- Seu irmão não foi o único que eu visitei quando deixei você, mio amore. – disse Odin. – Mas o que o idiota não sabe que quando ele estava com Harry eu tinha acesso total a sua mente.

O tom de voz dele demonstrava que ele não gostara do que viu ali, e ninguém teria coragem de perguntar.

- Ele tem uma mansão em uma grande planície no meio do país. – Harry disse. – Lá ele reúne seus comensais. Será aonde iremos atacar.

Harry começou a contar sobre o possível exercito das trevas. Entre gigantes, dementadores, criaturas das trevas. Por sorte, eles pretendiam atacar durante o dia, limitando os poderes dos aliados das trevas, como os lobisomens.

- Vamos precisar nos dividir para podermos explorar melhor nossos poderes. – disse Lilian.

- Acho que seria melhor que Carlinhos, Fabian e Gideon cuidem dos gigantes. – disse Tiago. – Eu e o Sirius cuidamos das criaturas das trevas, Mary e Lily cuidam dos comensais junto com Ly e Shade. Gina cuida de quem for necessário, tanto com sua magia, quanto com seu poder de cura, se precisar Lily ti ajuda. Os outros se concentram nos dementadores e se possível nos comensais.

- Sempre cuidando para que ninguém saia ferido. – disse Tonks. – Noções básicas para qualquer auror. E nem adianta me olhar assim, Remo. Eu vou lutar, sou melhor que muitos comensais e não vai ser uma gravidez que vai me impedir de estar ao seu lado.

- Isso vale para você também, Gui. Meus poderes de Veela podem ser muito uteis. – disse a francesa.

- Sim, teremos que contar com apoio de outras pessoas. – disse Harry. - Hagrid será bem útil, e Dumbledore apesar de não concordar é bem poderoso.

- Com o que ele não concordaria? – perguntou Molly.

- Não estamos interessados em prisioneiros. – disse Odin.

- Mas... não podemos fazer isso. – disse Hermione e alguns concordaram.

- Mione, eles não terão piedade de você, nem agora nem nunca. – disse Harry. – E não adianta prende-los, já está provado que eles podem fugir de onde quer que seja. E com eles vivos, seus idéias continuaram vivos e só venceremos uma batalha, não essa guerra.

- Mas é aqueles que forem controlados pela Império? – perguntou Rony.

- Deixem isso comigo, não queremos ninguém usando a maldição da morte, mas também não queremos feitiços escolares, que apenas farão os comensais recuarem um pouco, maldições mais fortes os farão temer vocês, e aumentará nossa vantagem. – disse Odin, com sua aura viking.

- Temos as vantagens de nossos poderes, mas eles estão em maior número. – disse Harry. – Lembrando que Voldemort é meu.

- Os Lestrange são meus. – disse Neville. – Por causa deles não tenho meus pais.

- Eu fico com Malfoy filho. – disse Odin. – Me encarrego de ajudar com a defesa e o gran finale.

- Gran finale? – perguntou Ly.

- Sim, uma surpresinha para que ninguém esqueça essa batalha.

Ficaram discutindo estratégias e quem queria se vingar de alguém.

Palas apareceu de repente.

- A batalha deve ser amanhã. – disse ela. – Ele acredita que você ainda está se recuperando.

- E também deve ser a maior concentração dos comensais. – disse Harry.

- Sim. – disse a amazona. – Quanto maior a árvore, maior o tombo.

Ela desapareceu logo em seguida. Não dando tempo de Sirius, nem Remo pegarem seu cheiro.


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