O Anjo De Fogo escrita por Mago Merlin


Capítulo 37
Festas




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Capítulo 37 – Festas

Para alegria geral dos alunos, as aulas acabaram e todos voltariam para suas casas na manhã seguinte.

Entretanto, Remo solicitou uma última reunião com a AD naquela noite.

Harry e Gina foram os primeiros a chegar depois do professor e Nathy. Ele tinha ido buscar a ruiva depois da reunião dos monitores. Aproveitaram que chegaram mais cedo para ficar juntos.

Mas logo chegaram Luna e Neville. A loira puxou Gina para um canto para poderem conversar, como estavam acostumadas, e Harry foi na direção de Remo para poderem conversar sobre o desembarque e o começo das férias, onde ele teria que passar alguns dias com os Dursley, e não queria as meninas por perto, mesmo que Tia Petúnia fosse mais preconceituosa, ainda havia Tio Valter e Duda, que com certeza ainda odiavam magia.

Harry sabia que desde que se tornou maior perante a magia ele não precisava mais da proteção do sangue, sua casa havia se tornado inviolável para seus inimigos, mas ele não queria que Voldemort atacasse seus parentes para o atingir, eles não se gostavam, sendo que isso não era motivo para que deixassem morrer.

As meninas chegaram conversando alegremente e o papo se encerrou. E Harry passou a conversar com Neville. Pois ainda faltavam Rony e Mione.

Harry já estava pensando em apelar para o mapa do Maroto. Quando eles entraram pela porta, completamente envergonhado, com Minerva que vinha com uma cara séria.

- Vocês poderiam ser um pouco mais discretos. – disse Harry.

- Que eu saiba quem tem premonições é a Palas. – disse Hermione, dando um tapa nele.

- Sim, mais eu continuo com uma visão boa, apesar dos óculos, e essa marca no pescoço não estava ai no fim da reunião. – disse Harry. – Mas eu posso conhecer melhor as passagens secretas que vocês dois, mas vocês levaram mais de meia hora para chegar.

- Como se você não tivesse aproveitado esse tempo com a Gina. – resmungou Rony.

-Não tão bem como vocês dois. – disse Harry aparatando para o outro lado do salão, quando os dois puxaram as varinhas.

- Agora que Harry já divertiu todo mundo. – disse Remo recebendo uma língua como resposta. – Vamos ao assunto que nos trouxe aqui. Eu e a Tonks vamos nos casar.

- O lobo mau foi finalmente encoleirado. – disse Harry.

- Pontas, não fale assim. – disse Ly. – Só por que ele vivia fazendo essas piadinhas para o papai e o Tio Almofadinhas, você não precisa disso. Além do mais, você vai se casar também.

- Disso eu sei. – disse ele beijando a mão de Gina. – Nunca falei nada contrário. Mas o professor ali, vivia dando desculpas para não se relacionar com ninguém, agora vai se casar. O que estou fazendo agora não é nada perto do que os dois fariam.

- Chega. – disse Tonks. – Eu já fiz todas as piadas possíveis.

- Fez mesmo. – disse Remo.

Todos começaram a rir e cumprimentaram os noivos.

- Harry, eu gostaria de saber se você não quer ser o meu padrinho.

- Seria uma honra. – disse ele.

-Claro que eu serei a madrinha. – disse Gina.

- Eu tava pensando na Fleur. – disse o lobisomem.

- O QUE? – berrou a ruiva.

- Desculpa. Não resisti. Claro que você seria a minha madrinha se ele aceitasse, eu não sou maluco de separar vocês dois.

- Ainda bem. – disse a ciumenta.

- Meus pais serão os meus. – disse a auror.

- Podemos ser as damas de honra. – perguntou Shade.

- Mas é claro. – disse Tonks.

- Tem certeza? – perguntou Gina, ela tinha sido intimada pela mãe para ser a dama do casamento do Gui que aconteceria em agosto, e não gostou nada disso.

- Claro. - respondeu Ly. – Somos da mesma idade e queremos participar do casamento do último maroto. E não competiremos para sabermos que é a mais bonita.

- Faz sentido. – respondeu a ruiva.

Aluado contou os detalhes da festa, seria algo simples apenas para os amigos e familiares, no meio do mês.

A viagem de volta foi tranqüila, sem nenhum incidente.

Quando Gina e Harry ficaram sozinhos na cabine, eles não conseguiram aproveitar muito. Cho bateu à porta.

- Posso entrar? – perguntou a corvinal. 

- Sim. – respondeu meio mal humorado o moreno, depois que Gina consentiu com a cabeça.

- Me desculpem. – disse ela ao perceber que tinha interrompido algo, corando. – Eu não sabia que vocês estavam sozinhos. Eu volto outra hora.

- Melhor não. – disse Harry. – Você já tá aqui.

- E que eu queria pedir desculpas pela aposta que eu fiz. Eu estava deslumbrada com o Harry, e não queria a concorrência de ninguém. Mas não havia percebido que era tudo em vão. Já tinha alguém dentro do coração dele.

- Tudo bem. – disse Gina. – Aliás, sempre soubemos da aposta.

- Sabiam? – Cho ficou espantada. – Quem contou?

- Sim, eu estava no banheiro quando vocês duas fizeram tudo. Pelo menos você não tentou nada ilegal. – disse a ruiva.

- Se eu não conseguir conquistar um homem com as minhas qualidades, eu não mereço ficar com ele. E o que eu acho.

- Mas o que fez você mudar de idéia. – disse Harry. – Pois mesmo eu namorando seriamente a Gi, você ainda tentava me paquerar.  Ai.

- E você não fazia nada? – perguntou a menina ciumenta.

- Fazia, sumia de perto. Se ela não queria entender que eu te amo, não seria conversando comigo que isso ia acontecer.

- Ele está certo. – disse a oriental. – Pode parecer estranho, mas eu tive um sonho com vocês dois. Era no casamento de vocês. A felicidade era tanta, que eu não vi mais motivos para atrapalhar. Eu vi que tudo não passava de deslumbramento pelo Harry. E que eu estava perdendo minha vida correndo atrás de você.

 - Ainda bem que não perdeu sua vida, nem a razão. - disse o moreno. – Boa sorte na vida.

- Obrigada. – disse ela saindo.

- Isso tem dedo do Odin. – disse Gina. – Mas não sabia que ele podia mostrar o futuro.

- Acho que ele apenas mostrou algum casamento. Aposto que foi algum que você sonhou. – disse ele.

- Quem disse que eu já sonhei com isso? – perguntou ela corando violentamente.

- Todos os ruivos da sua família.

Logo chegaram a Londres. E assim as despedidas, mesmo que por pouco tempo.

Os pais de Hermione a esperavam para que ela passasse alguns dias em casa. Eles ficaram felizes com a notícia de que a menina estava namorando com Rony, apesar de Felipe, o pai dela, não ter feito uma cara muito boa. Mas era somente ciúmes da menininha dele como explicou Hellen.

Apesar das reclamações de Molly para que fossem para a Toca, Shade e Ly passariam alguns dias no Largo. Pelo menos enquanto Harry estivesse na casa dos tios.

Estes parecem que não esperavam que Harry fosse para casa deles. Mas ele não se preocupou com isso, afinal ele podia aparatar.

 - Se comporte. – recomendou Ly.

- Isso mesmo, seja um autêntico maroto. – disse Remo, que tinha chegado para acompanhar as duas para casa. – Caso precise fazer algo não seja pego. Pelo ministério claro.

- E que graça teria ter que ir de novo para aquele tribunal. – disse o moreno. – E vocês duas não abusem dos elfos. Não é por que eles querem servir vocês, que precisam exagerar.

- Pode deixar. – respondeu Shade com cara de que não ia obedecer isso.

Assim que chegaram num ponto para aparatarem, Harry foi para a casa dos tios, enquanto Remo e as meninas seguiam para a mansão.

O moreno aparatou em um beco próximo a casa, e andou até a casa. A primeira pessoa que o viu foi a Tia Petúnia, que apesar de ter aberto um sorriso, não escondeu a surpresa de ver o sobrinho ali.

- Achei que você não fosse voltar. – disse ela.

- Não podia deixar você desprotegida. – disse ele. – Tinha que me assegurar que o feitiço foi revitalizado pelo menos por este último ano.

- Obrigada. – disse ela.

Ele subiu para o quarto, onde largou o malão, que ele não desfazeria, pois, não ficaria muito tempo, e a gaiola de Edwiges, que estava voando por ai. Isis ele deixou com as meninas, por causa dos ciúmes da sua coruja, e também para não causar problemas por portar um animal mágico em um território totalmente trouxa.

- O que você faz aqui, moleque? – perguntou Tio Valter ao ver o menino na sala conversando com a esposa.

- Eu estou aqui me assegurando que nem bruxo te visite. – disse o moreno de forma tranqüila. – Estou falando do pessoal do ministério, que está doido para me usar como garoto propaganda, ou os inúmeros repórteres e fãs, que adorariam ter algo sobre mim, ou os bruxos das trevas, que querem matar a todos e qualquer trouxa, especialmente aqueles ligados de alguma forma a mim.

- Eu só não quero saber dessas suas maluquices. – disse ele.

- Então não se ponha no meu caminho enquanto eu estiver aqui, e controle seu filho. – disse Harry voltando a conversar com a tia, ignorando os resmungos dele.

Duda só percebeu a presença do primo na manhã seguinte, depois que acordou, e viu o moreno dando uma geral no quarto usando magia.

- Você não pode usar isso aqui! – disse ele aterrorizado.

- Por que não? Desde que eu saí daqui ano passado eu posso usar magia livremente. – disse ele com um sorriso malicioso. – Quer ver o que eu posso fazer?

 Duda saiu correndo com a mão onde havia aparecido o rabo no encontro com Hagrid. O que divertiu enormemente Harry.

Os dias foram se passando sem muita coisa. Tia Petúnia o tratava como um sobrinho, Tio Valter o ignorava e Duda fugia dele. Nem mesmo a gangue dele havia tentado algo contra Harry, provavelmente por causa do físico do moreno que estava muito definido.

Ele ficou ali até próximo do casamento de Remo e Tonks. Na noite anterior a sua partida, a tia fez um jantar especial, o que desagradou um pouco os outros dois moradores da casa.

- Harry, por que a Lilian não veio com você? – perguntou Petúnia, no meio do jantar.

- Tem pouco espaço no meu quarto pra ela. E sem contar que se ela viesse teria que trazer junto a Sara, filha do Sirius. E não teria como explicar a presença das duas aqui para os outros.

- Queria conhecer as duas. – disse Duda com um olhar libidinoso.

- Elas podem usar aquilo também. – disse Harry para terror do primo, e antes que ele pensasse que poderia roubar as varinhas delas e assim elas ficariam indefesas ele completou. – E elas têm namorado, o da Lilian consegue ser maior que eu, tanto em altura, quanto em largura, e o da Sara cuida de dragões. E se você tentasse algo com elas eles estariam aqui antes mesmo que você dissesse seu nome.

Duda perdeu a fome ao ouvir isso. Valter nada falou, já que ele mesmo protegeria a irmã desta forma se fosse possível.

Naquela mesma noite ele teve um encontro com Odin, apesar de até mesmo nos sonhos ele não conseguia completar algumas coisas, ele ficou pensando no aniversário dele e das meninas e que presente ele poderia dar para elas. Um barulho na rua lhe deu a idéia perfeita.

O casamento foi tranqüilo como queriam os noivos. Apenas com um incidente quando Harry conheceu Andrômeda, a confundindo com a irmã má. Mas assim que as coisas foram resolvidas o moreno pediu desculpas. Que foram aceitas por Andy conhecer muito bem a irmã.

Estavam presente alguns membros da ordem, mais chegados aos noivos, alguns professores, alem dos Weasley, o que já enchia bem o pequeno salão alugado para isso.

Harry fez questão de registrar tudo em fotos. Ele sabia de que um registro deste era imprescindível, e demonstraria a alegria em meio a guerra, o que apoiaria a todos os combatentes.

 Remo chamou Harry em um canto, quando Gina estava conversando com Luna.

- Pontas, você se lembra quando seu pai falou que você é perseguido pelo vermelho?

- Sim, lembro. Até fiz uma piadinha sobre me casar com uma ruiva. – disse ele divertido.

- Já reparou em Gina? Você está destinado a se casar com uma ruiva. Acredito que seja por isso que ela nasceu nos Weasley. Assim vocês se reencontrariam e ainda receberiam a Maldição Potter do vermelho.

- Isso é realmente verdade? Digo a maldição.

- Sim. São poucos os Potter que conseguiram se casar com alguém que não fosse ruivo. Ou foi por falta de escolha, ou por ser um casamento arranjado.

- Às vezes não é bom ir contra o destino. Principalmente quando ele te favorece. Eu me apaixonei por ela quando a vi pela primeira vez, nem mesmo o fato de sermos companheiros eternos ou a maldição pode mudar isso. E sei que foi recíproco. Isso basta. Então é melhor que isso permaneça entre nós dois.

-Pode deixar. – respondeu o lobisomem. – Agora eu vou dançar com a minha esposa.

- Vai lobo mau. Que sua chapeuzinho vermelho te espera. – disse ele.

Harry foi atrás de Gina e deu um beijo apaixonado nela de surpresa.

- Por que isso agora, o que você fez? – perguntou a ruiva ao recuperar o fôlego.

- Eu nada. Só deu vontade. Por quê? Não gostou?

- Adorei. – disse ela repetindo o gesto dele.

No final, Penny acabou pegando o buquê, o que deixou Percy mais vermelho que seu cabelo.

Harry andava muito misterioso com relação a festa de aniversário que ele estava armando. Ele saia de casa muitas vezes para acertar tudo com Molly e às vezes ficava trancado com Remo na biblioteca da casa.

Shade conseguiu convencer a Ly, que deveriam procurar pelos presentes que o moreno daria para elas. E em uma das vezes que Harry saiu, elas invadiram seu quarto.

 Passaram mais de uma hora procurando por lá, até que Ly abriu o malão escolar dele que estava muito pesado para estar vazio. Ali dentro tinha duas caixas de madeira com o nome delas em uma das caixas.

Elas acreditaram que tinham achado o presente e abriram simultaneamente. Mas para decepção delas só havia um pergaminho.

Meninas

Vocês acharam mesmo que eu deixaria o presente de vocês escondido no meu quarto. Isso é coisa de amador.

Eles estão perfeitamente guardados no meu cofre no Grigontes, aquele que eu tenho desde que soube que era bruxo e só eu tenho acesso, com a chave. Que está o tempo todo comigo.

Tenham paciência, que vocês serão recompensadas.

Pontas Jr.

- Merlin. – disse Shade. – Esse menino não deixa nada passar.

- Não mesmo. – disse Ly. – Vamos deixar tudo no lugar e fingir que não encontramos nada. Assim ele vai acreditar que sua armadilha deu errado.

Neste instante uma melodia suave e tranqüilizadora começou a se espalhar pela casa.

- Isis está feliz. – comentou Shade.

- Osíris. – disse Ly, começando a correr, deixando a irmã confusa para trás.

-Claro. O Namorado da nossa fênix. Não o dragão, como se isso fosse muito diferente. – disse a morena seguindo a ruiva.

As duas aves estavam na biblioteca, que era grande e poderia permitir que a fênix voasse pelo cômodo.

- Osíris, que bom ver você.  – disse Lilian recebendo um pio de concordância de Isis. – Você poderia mandar uma carta para o Odin. Sabe ele tá no Valhala, e Isis não consegue chegar lá. Não se preocupe, você pode levar a Isis com você.

A harpia concordou com a cabeça, e Lilian saiu correndo para pegar a carta esbarrando em Sara que entrava ali.

A ruiva acrescentou um PS. E entregou a carta para a ave. Em poucos segundos os dois sumiram.

- Que alegria e essa? – perguntou Harry ao chegar e ver a irmã dando pulos de alegria pela casa.

- Osíris passou por aqui. Eu consegui enviar minha carta para ele, e convidei para o aniversário.

- Só espero que o presente dele não supere o meu.  – disse ele como uma criança birrenta.

A sala da Toca estava diferente do que estava nas festas do ano anterior. Era uma festa de estilo mais clássico. Balões vermelhos e dourados estavam nas paredes, mas nada de faixas.

Mesas menores estavam espalhadas pelo ambiente.  

Os convidados eram basicamente os mesmos da festa do ano anterior, com exceção de Carol, que havia retardado sua viagem para o Brasil para poder participar, e dos elfos que queriam a todo custo ajudar a servir, tendo que Harry ordenar que eles fossem como convidados para que mudassem de idéia.

Uma música suave tocava no fundo, para facilitar as conversas. Fred e George prometeram não fazer nenhuma pegadinha desta vez.

Gina que estava na mesa conversando com Luna e Neville, enquanto Harry, Sara e Lilian cumprimentavam todos os convidados. Harry não tirava o olho dela, já que para ele a menina estava simplesmente divina.

Após todos os cumprimentos, Shade conseguiu ir falar a sós com Carlinhos.

- Esperei muito por isso. – disse o ruivo. – Se eu soubesse onde Tupã estava, teria mandado meus dragões para atacá-lo.

- Um dragão comum não pode vencer um Dragão Divino. – disse ela. – Mas acho que foi melhor assim. A expectativa aumenta o prazer.

- Bela frase, mas acho que é melhor pararmos de falar.  – disse ele sem esperar resposta beijou a morena intensamente. 

Do outro lado do salão, Molly enxugava lágrimas que ameaçava cair ao ver a cena.

- Você devia pensar em fazer festas como uma profissão. – disse Harry para desviar a atenção da sogra.

- Não sei.

- Não estou dizendo pelo dinheiro, mas daqui a pouco você não vai ter nada para fazer nesta casa vazia. Rony forma esse ano, daqui a pouco casa com a Mione. Eu também pretendo me casar com a Gina. E você vai ficar aqui relembrando a felicidade que teve com eles? Assim pelo menos você vai ter algo para ocupar sua cabeça. E com Voldemort derrotado, o que não vai demorar as pessoas vão ter muito o que comemorar. Pense nisso

Harry se afastou e passou algum tempo conversando com Remo e Tonks, antes de sair de fininho e preparar os presentes para fazer uma surpresa para as meninas.

Depois chegou para o casal que ainda estava no canto namorando e disse:

- Desculpe atrapalhar ainda mais o namoro de vocês, mas todos na festa querem um pouco da atenção de um das aniversariantes, e eu como irmão mais velho, quero dar meu presente agora.

- Jura? – disse ela dando um empurrão em Carlinhos e abraçou o moreno.

- Sim, me siga. – disse ele e indo em direção a Lilian.

 A ruiva estava se divertindo na festa, a medida do possível, já que a toda hora olhava para a porta para ver se o namorado chegava.

- Ele vem. – disse Harry se aproximando. – Mas agora é hora do meu presente, não teria graça dar apenas amanhã e não ficaria bem no monte de presentes.

-Claro. – disse ela concordando, mesmo não sabendo com o que.

- Então vamos lá para fora. – disse o filhote de maroto.

Os três saíram da casa, e logo foram seguidos por todos os convidados.

No meio do jardim havia dois grandes embrulhos. Um com o nome da Lilian, o outro com o de Sara.

- Parabéns meninas. – disse Harry.

As duas não perderam tempo e começaram a desembrulhar os presentes.

Logo foram reveladas duas motos, estilo de corrida, para Lilian, uma vermelha com tons de amarelo e laranja, parecendo fogo de uma fênix. E a de Sara era preta com uma imagem de lobo na parte da frente.

- Obrigada, Pontas. – disse Lilian.

- Valeu, maninho. – disse Sara.

- Mas vocês só poderão tirar ela daqui, quando aprenderem a andar com elas. Principalmente que elas possuem os mesmos feitiços da minha moto. – disse o moreno.

- Eu posso ensinar para Lilian. – disse alguém do outro lado do jardim.

Todos olhavam para quem falou isso, e viram Odin parado ali com um ramalhete de rosas vermelhas na mão.

- Espero ter chegado a tempo. – disse ele com um sorriso.

Lilian não pensou em nada e correu para ele.

- Isso é parte do presente. – disse ele entregando o buquê e puxando a ruiva para um beijo cheio de saudades.

Quando eles se afastaram, Odin viu algo no olhar dela que ele não esperava. Raiva. E não viu que ela levantava a mão.

O som do tapa ecoou pelo jardim, fazendo todos os convidados fazerem caretas de dor.

- Isso é por ter me abandonado quando eu precisava de você. – disse ela. – Vou fazer pior que isso da próxima vez, ouviu Sr Tiago.

- Muito bem, mio amore. – disse ele a puxando para mais um beijo.

As pessoas se aproximaram para conhecer o namorado de Lilian.

- Agora tenho que entregar o resto do presente. – disse ele ao quebrar ao beijo para respirarem. – Harry, Sara. Se aproximem, ele serve para vocês também.

E com movimento de mão, uma luz iluminou algo atrás dele. Eram seis pessoas.

Quando as pessoas se recuperaram do choque ao reconhecer as pessoas ali paradas, sacaram as varinhas.

Ali estavam parados Tiago e Lilian Potter, Sirius Black, Mary Smith, Fabian e Gideon Prewett. VIVOS. 


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