O Anjo De Fogo escrita por Mago Merlin


Capítulo 29
Dragões Divinos




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Capítulo 29 – Dragões Divinos

- Carlinhos, acho que você pode me tirar uma dúvida. – disse Mione. – Desde o começo do ano eu pesquiso sobre os dragões divinos, mas não encontrei muita coisa. Você pode me falar sobre eles.

- Sim, cunhadinha, felizmente eu sei um pouco sobre eles. – disse o ruivo.

Todos pararam para ouvir o que o ruivo tinha para falar.

- Os Dragões Divinos são uma espécie diferente destes animais. São apenas cinco deles. Eles surgiram como ovos, e se desenvolveram em uma época que os humanos não eram tão civilizados, viviam em tribos. E juntamente com outras criaturas mágicas ajudou aos humanos a se tornarem o que são hoje. Visitaram diversas regiões do mundo, às vezes todos juntos, outras apenas alguns. Eles normalmente tinham algumas companhias, mas duas eram constantes, a Fênix Original e a Mãe De Todos Os Cães. Como vocês podem ver uma Fênix e uma Loba. Eles recebem esse nome, pois, eles receberam nomes diversos em cada cultura, e depois esses nomes foram usados nos deus de dada uma.

- Como assim? – perguntou Sara. – Eles possuem muitos nomes?

- Sim. Possuem, mas parece que eles se chamam preferencialmente por um deles. Um exemplo é Kolthar, esse é um dos poucos nomes que não são deuses. Mas ele também é conhecido como Zeus, que seria o deus grego, assim como a sua versão romana de Júpiter. A sua companheira Diamat, e também Hera e Juno, reconhecidas como as mulheres deles. Estes vocês devem conhecer pelo que foi publicado no Pasquim.

- E os outros? – perguntou Fred.

- Temos Lug, que é um nome celta, também conhecido como Poseidon, o deus dos mares na Grécia, e Odur entre os nórdicos. Além de Palas Atenas, a deusa da sabedoria, conhecida como Minerva entre os romanos e Bastet, a deusa gata entre os egípcios. E finalmente temos Odin que é o deus supremo dos nórdicos, conhecido como Hades, no mediterrâneo e como Osíris na terra dos faraós, ambos deuses dos mortos, apesar de que não há nenhuma referencia a um dragão com o nome de Odin, mas em algumas lendas ele mesmo se denomina assim. Devemos lembrar que é apenas o nome dado, seguindo algumas características de cada um, não podemos levar em consideração o que falam destes deuses, para que possamos descobrir mais sobre eles.

- Sim, no meu trabalho eu descobri que esses deuses são apenas humanos com poderes diferentes, que às vezes surgem juntos em um determinado lugar. – disse Gui. – a maioria é na verdade mestiços, filhos de humanos e outras criaturas mágicas.

- Um fato interessante sobre eles é que Odin e Lug também tinham companheiras e elas não eram Dragões. Eram justamente a Fênix e a Loba da lenda de Kolthar. Odin amava Isis e Lug era comprometido com Freya. E como podem ver elas também tem nomes de deusas. Isis, companheira de Osíris, era chamada de Frigga, pelos nórdicos e Perséfone pelos gregos. Seus nomes são os mesmos de deuses casados. E Freya, também era conhecida como Morrigan e Anfitrite. O mesmo que acontece para Odin acontece para Frigga nas lendas.

- E quanto aquela historia que foi publicada este mês, sobre eles as Almas, Cavaleiro-Dragão e reencarnação? – perguntou Rony.

- Os Dragões Divinos não morrem, eles apenas deixam esse plano e voltam alguns anos depois, ou na sua forma original ou como espírito em outro ser. Eles podem escolher ou são almas solitárias ou dividem o corpo, aí nascem os Cavaleiros-Dragões. Mas quando eles são atacados mortalmente, eles não têm escolhas, são almas solitárias em um corpo. Foi o que aconteceu com Hera. Se a lenda for verdadeira, Zeus, Freya e Isis voltaram da mesma forma. Algumas vezes eles assumem a forma humana, mas isso diminui consideravelmente seus poderes.

- Esses dragões tinham algum poder diferente do normal? – perguntou George.

- Possuem. Além deles serem extremamente poderosos, e forte, mais que os dragões que conhecemos cada um tinha um ‘poder’ diferente. Kolthar tem uma velocidade incrível, Odin se deslocava perfeitamente pelo espaço e tempo, Lug tem uma afinidade grande com animais, Palas tinha o dom da vidência, enquanto Hera tinha o poder de cura. Não se tem noticias de um combate entre os três machos que tenha resultado em um vencedor, o poder deles se equiparavam.

- Uau! – disse Percy. – Mas tinha alguma forma de diferenciar eles, sabe quando eles estão em uma forma que não a de dragões.

- Sim, tem. Como a ligação entre os três machos e suas companheiras, eles tinham uma marca, que se assemelha a uma tatuagem no braço esquerdo, com os contornos de sua amada. Ou seja, Lug apresenta uma loba, Odin uma fênix e Zeus um dragão. Isso independe de sua forma, mas aparece apenas quando eles despertam.

- Como assim despertam? – perguntou Fleur.

- Quando eles “nascem” em uma forma diferente da de Dragão, seja ela como alma solitária, ou um Cavaleiro-Dragão, eles possuem seus conhecimentos e poderes adormecidos, só quando algo os faz despertar que esses poderes aparecem, ou melhor, a maioria, alguns podem ser análogos aos do corpo e se desenvolvem melhor.

Carlinhos respondeu mais algumas perguntas, e algumas pessoas ficaram pensando no que estava sendo dito. Gina agora tinha certeza que o namorado de Lilian era Odin, enquanto a ruiva também tinha essa suspeita.

- Carlinhos, você acha que se um deles despertasse sozinho ele poderia amar alguém? – perguntou Ly preocupada.

- Não, eles nunca se apaixonam por outras pessoas. – respondeu Carlinhos, deixando as duas ruivas encucadas.  – Eles podem ter algum tipo de relacionamento antes de despertar, mas nunca chega a ser paixão ou amor, depois não.

Carol estava terminando de arrumar as malas, ela ia passar o resto do feriado com a família. A carta informando que seus pais tinham conseguido uma folga tinha chegado durante a manhã. As meninas tinham ajudado a arrumar as malas, e agora tinham ido atrás de comida.

Gina entra no quarto sem fazer barulho para não chamar atenção de ninguém fora. Ela sabia que Harry ia ficar bravo com ela por isso, mas ela tinha que fazer.

- Caroline, tenho que ter uma conversa com você. – disse a menina séria.

- Eu já esperava isso, mas acho que demorou. – disse Carol.

- Então, eu não precisarei falar nada, pode começar. – disse a Gina de forma superior com os braços cruzados no peito e cara fechada.

- Sim, eu gosto do Harry. Não como você, mas gosto, e sei que ele nunca gostou de mim assim. – disse a loira. – Eu fiquei muito impressionada com o motoqueiro que me tirou de uma vida fadada à decadência. Fiquei maravilhada quando descobri que ele era Harry Potter, sabe eu sou italiana, mas meus pais são ingleses e cresci, assim como, você ouvindo as historias dele.

- Encurto o monólogo. – disse a ruiva ficando mais nervosa.

- Sim, eu o vi e me senti atraída, não posso falar que não, ele é lindo. Com as nossas reuniões na AD e com a proximidade da Lilian e Sara, vi como ele te olhava, com carinho, amor, desejo e paixão.

- Desejo? – perguntou a ruiva estranhando.

- Sim, desejo. Você é uma menina muito bonita, jeitosinha, simpática, inteligente, são poucos os meninos que não querem estar no lugar dele. Mas deixa isso pra lá, você quer saber do meu relacionamento com o moreno. Eu queria aquilo para mim. Quando ele apareceu me olhando deste jeito, quando estava dominado pela poção, apesar de ter loucura e dor no olhar dele, eu não resisti, na verdade não coloquei nenhuma resistência, me deixei levar. Só fui pensar nisso na manhã seguinte quando acordei sozinha na Sala Precisa. Ele não era pra mim, por isso eu contei para as meninas para que pudessem resolver a situação, pois tinha percebido que ele estava alterado.

Gina fechou os olhos e tentou se segurar para não voar nela.

- Eu quis, não nego. Ninguém pode culpar só o Harry e a poção. Mas foi errado. Eu reconheço. – disse Carol. – Como eu disse pra ele, eu não sou do tipo romântica e sei que isso pode ocorrer entre amigos, eu nem era virgem mais. Fiquei muito tentada a repetir, mas sabia também que ele não ia quer nada, principalmente quando ele voltou a se aproximar de você. Mas depois do baile, e da briga de vocês, achei que eu tinha uma chance e não podia desperdiçar. Mas não fui eu com quem ele ficou no baile. Não fiquei com ninguém no baile.

- Eu sei. Sei com quem ele ficou. – disse a ruiva sem revelar que era ela mesma.

- Sabe? – disse a italiana e depois balançou a cabeça para espantar isso, não era hora para fofoca. – Depois que ele começou a fugir das meninas eu tive a idéia de fingir o namoro. Fiz com a intenção dele me notar e me olhar como olhava para você, mas o maldito é muito nobre para isso, eram os beijinhos e abraços em público e só. Tentei me insinuar para ele, já que éramos namorados, mas nada. Ou ele realmente é muito cego, ou finge muito bem. Acho que ele fez isso por você, ele ainda esperava que vocês se acertassem, inconscientemente.

- O que mudou? – perguntou a ruiva esperando que fosse o que o Harry tinha lhe contado. – Digo para que você abrisse mão disso.

- Eu me apaixonei por outro. Sabe quando fomos para Roma, encontrei um garoto lá, foi amor a primeira vista, e parece que fui correspondida. Acredita que ele é o irmão mais novo do namorado misterioso da Lilian, disse que estava lá para o irmão entregar algo pra ela, acho que algo como uma revista ou algo assim. – disse ela com um sorriso no rosto. – Bem não podia ficar com Harry mais assim. Principalmente que sabia que vocês dois estavam bem próximos de novo.

- Então? –perguntou a grifinória.

- O moreno é todo seu, sempre foi. Só vocês dois não tinham notado isso. Eu gosto dele, mas como um irmão, Foi bom, mas não era o meu destino. – disse a corvinal. – Mas agora eu tenho que ir, estou morrendo de saudades de casa e tenho que contar as novidades.

Carol saiu deixando a ruiva pensando na sua cama. Alguns minutos depois Ly entra no quarto atrás da cunhada.

- Gi, você está bem?

- Sim, Ly, estou.

- O que aconteceu para você estar pensativa assim? Tem algo haver com o fato de você ter ficado aqui sozinha com a Carol?

- Sim. Eu a prensei na parede, sabe sou uma Weasley e portanto sou ciumenta. – disse ela sem olhar para a menina. – Ela realmente namorou o Harry para ver se rolava algo a mais, mas ele não quis nada. E eu preocupada que ela podia me roubar o meu porco-espinho.

- Ninguém pode te roubar o Pontas. Somente você pode perdê-lo. Espero que não aconteça, acho que ele, nem você agüentariam, e nem mesmo um deus poderia interferir.

Foi ai que Gina fez toda a ligação. Odin, o namorado de Lilian, provocou o encontro do irmão com a loira e assim abrindo caminho para ela, e depois entrou em seu sonho para fazê-la abrir os olhos e atacar.

- Ly, agradeça ao seu namorado por mim. – disse ela agora sorridente.

- Claro, mas por quê?

- Ele sabe, ele foi de grande ajuda.

- Sei, foi ele quem te ajudou a agarrar o meu irmãozinho. – Ao escutar isso Gina arregala os olhos. - Não me olha assim, meu irmão e ele compartilham uma característica única, gostam de ruivas ciumentas. Eu tirei satisfações com ele também, depois de ter aparecido nos seus sonhos, ele me fez ver que era por uma boa causa. Ele que me contou que vocês estavam namorando, não me pergunte como ele sabia, ele parece sempre se deslocar no espaço, está em todos os lugares.

- Acho que teremos problemas agora. – disse Molly olhando para a entrada da propriedade.

- Que foi mãe, estamos sendo atacados? – perguntou Carlinhos.

Naquele momento na toca estavam apenas a matriarca, os estudantes e Carlinhos. Os outros estavam trabalhando.

- Graças a Merlin, não. – disse a ruiva. – Mas acho que é tão ruim quanto. Se não me engano aquele é o ministro vindo em nossa direção, juntamente com o seu irmão e aquela mulherzinha.

- O que será que ele quer? – perguntou o ruivo.

- Não sei, mas acho que deve ser por causa do Harry. Vá chamar os outros.

Molly se apressou e recebeu os visitantes na porta. Enquanto os meninos desciam para a sala.

- Bom dia Ministro. Percy como está? – disse Molly.

-Estou bem mãe. – disse ele meio constrangido.

 - Bom dia Sra. Weasley. – disse o ministro. – Gostaria de saber se poderia conversar um pouco com o Sr Potter.

- Isso você teria que perguntar para ele, Ministro, infelizmente eu não sou a mãe dele. Mas pode entrar e perguntar para ele. – Molly deu passagem para o filho e o ministro, mas bloqueou a entrada de Umbrigde. – Você não é bem vinda na minha casa.

- Mas eu sou a assessora sênior do ministro. – disse ela.

- Pode ser assessora do ministro, de Merlin ou de quem você quiser, na minha casa você não entra. – disse Molly batendo a porta na cara dela.

Fudge nada fez a respeito, a conversa não seria fácil, e era melhor não começar a discussão cedo.

-Bom dia a todos.  Sr. Potter, gostaria de falar com você em particular. – disse o ministro ao ver toda a turma na sala.

- Por aqui, ministro. – disse ele indicando a cozinha, enquanto Percy cumprimentava todos ali.

- Potter, gostaria que você pudesse me ajudar em algo. Minha imagem perante a sociedade está em baixa, desde que Ele voltou. Você não poderia ir ao ministério me acompanhando para que todos possam se sentir mais seguros?

- Não, não posso. – disse Harry calmamente.

- Mas... você tem que entender, todos acreditam em você.

- Agora acreditam, mas quando precisavam, você e boa parte de seu ministério fez questão de me ridicularizar. Agora querem minha ajuda. Você devia estar mais preocupado em combater Voldemort que ficar atrás de um estudante para fazer ceninha para o público. Aposto que até hoje não descobriram quem mandou os dementadores me atacar ano passado.

- Não, não descobrimos. – disse o ministro envergonhado. – Mas tudo indica para Aquele-que-não-deve-ser-nomeado. Ele agora tem o controle sobre eles.

- Pois está enganado. Ele ainda não tinha controle sobre os dementadores. – disse Harry agora com raiva. – Foi a sua assessora, aquela que está plantada lá fora. Ele fez isso para te ajudar, eliminando aquilo que achava que era um problema para você. Quase teve sucesso, mas aqui estou eu. E depois me perseguiu na escola, e se permitir ainda tentará me eliminar, mas agora por motivos pessoais. Cuidado Ministro, muitas vezes nosso inimigo está mais perto que imagina. Agora se me der licença, tenho que terminar uma coisa que comecei.

Harry se levantou da cadeira que estava sentado, voltou para sala, puxou Gina pela mão e subiu para seu quarto sendo seguido pelos outros.

Fudge ficou parado pensando em tudo o que o menino falou. Realmente fazia sentido, mas era melhor pensar em outro lugar.

- Weasley, vamos. – disse o ministro voltando para sala. – Molly desculpa a inconveniência.

- Tudo bem, Fudge. – disse a ruiva. – Percy apareça para jantar e traga a Penélope.

-Claro mãe. Tchau. – disse o ruivo e vendo que o chefe já tinha saído. – Peça desculpas ao Harry por mim, eu tentei evitar isso, mas ele ameaçou fazer isso sozinho, achei melhor vir junto.

- Não se preocupe filho. Ele já entendeu.

Ao chegar no quarto, Harry se senta na sua cama, ele tinha chegado a uma conclusão, era o momento de contar a verdade para todos. Esperou todos se acomodarem, e lançou um feitiço para que não pudessem escutar de fora.

- Bom como eu disse para o ministro, tenho que terminar algo que comecei, mas há algum tempo.

- É o que seria? – perguntou Gina.

- A verdade. – disse ele passando a mão no cabelo. – Eu tenho que contar para vocês algo, eu já falei com a Ly e a Shade isso. Primeiro vocês se lembram da profecia que Voldemort tentou roubar.

- Lembramos você disse que ela se quebrou. – disse Rony.

- Aquela esfera, da mesma forma que todas as outras naquela sala, são apenas um registro das verdadeiras. Todas as profecias são feitas por alguém geralmente na presença de outras pessoas. Pois bem aquela profecia que me ligava ao Cara de Cobra foi feita pela Professora Trelawey para o Professor Dumbledore.

- Mas ela é uma charlatã. – disse Hermione.

- Apesar de até ela mesma acreditar nisso, não ela não é. Ela já fez duas profecias verdadeiras, uma era essa, e outra foi feita na minha presença com relação ao Bartô Junior. Mas deixa isso para lá, o importante é o que ela diz, não quem fez. – disse Harry. – Ela dizia que basicamente um não poderá viver enquanto o outro estiver vivo.

- Você tem certeza que se refere a você? – disse Gina preocupada. – Lembro bem que tinha uma interrogação antes de seu nome e ele parecia ser escrito com uma letra diferente.

- Infelizmente sim. – respondeu o moreno olhando para ela. – Podia se referir ao Neville, mas um detalhe muda tudo, ela também dizia que Tom marcaria o seu adversário como um igual.

A ruiva automaticamente levou a sua mão a cicatriz na testa do namorado.

- Sim isso mesmo, ele me marcou. Infelizmente a profecia não dizia nada com respeito ao vencedor. Por isso tenho treinado muito e desenvolvido não só a mim quanto a todos a minha volta.

- Isso eles já tinham percebido. – disse Shade. – Já que são eles que estão a sua volta.

- Sim, mas tem uma coisa que quero revelar. Quando eu voltei a escola para pegar a espada de Gryffindor antes de buscar as meninas descobri uma coisa com relação a minha família. Descobri que eu e a Ly somos descendente de Godrico Gryffindor, melhor somos a união dos sangues dos filhos dele.

- Vocês são os descendentes que o chapéu falou. – disse Rony admirado. – Meu melhor amigo é descendente de um dos fundadores, quem poderia pensar nisso.

- Sim, somos, mas não de um. – disse Ly.

- Provavelmente as famílias dos fundadores se entrelaçaram neste período formando a família Potter. – disse Hermione tentando pensar com lógica.

- Essa afirmação está errada, Mi. Eu disse que somos a união dos sangues. Portanto as duas famílias são descentes de fundadores. Os filhos de Gryffindor são também de Rowena Ravenclaw e Helga Hufflepuff. Logo minhas duas famílias são descendentes de três deles, e como Voldemort me passou parte de seus poderes, eu também tenho direito ao que era de Salazar Slytherin.

- Agora só falta me falar que é um Cavaleiro-Dragão.  – disse Rony.

-Isso eu acho que não sou. – disse o moreno fazendo todos rir.

- Ainda bem que Krull deu uma trégua. – disse Palas. – Pude colocar minha mente em ordem, mas ainda não descobri o que acontecerá. Tem algo bloqueando meus poderes.

- Você só terá seus poderes de volta quando todos despertarem. – Disse Odin olhando em direção a Toca, mas precisamente para a janela de Lilian. – Você sabe que é assim que as coisas funcionam, principalmente quando se diz respeito a outro de nós, caso não seja a primeira a despertar. Vou ter que aturar o Lug me enchendo por causa disso.

- E quando ele desperta?

- Dentro de alguns dias, ele precisa se afastar antes. Você sabe que o processo e meio doloroso e destrutivo com as coisas a sua volta.

- Sei bem, se você não tivesse aparecido, eu tinha perdido todo o meu quarto. Mas me fale dos seus planos.

- Agora é ajudar a Lug. Mas para frente os outros despertaram, mas será menos problemático do que foi para nós, mas mesmo assim será algo diferente. Não posso adiantar os detalhes. Mas estarei por perto, tenho algumas pesquisas para realizar e preparar meu presente para ela. Demorará um pouco. Então ficarei um pouco fora, Você terá que orientá-los neste período. Não se preocupe, e só usar os seus instintos.

- Eu odeio quando você desperta primeiro, e muito misterioso para meu gosto, Hades.

- Que isso, Palas, se eu deixar o mistério de lado, que graça teria a vida. – disse ele rindo.

- Tenho que ir, está na hora do jantar e eu não posso simplesmente desaparecer no ar. – disse Palas.

- Nós vemos por ai. Eu ficarei mais um tempo. – disse ele vendo a ruiva pentear os cabelos.


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Notas finais do capítulo

Vamos a lista dos Dragões divinos:
- Kolthar (ZEUS/Jupiter) Alma solitária - ?
- Diamat (HERA/Juno) Alma Solitária - ?
- ISIS (Frigga/Persefone) - Alma Solitária - ?
- FREYA (Morrigan/Anfitirite) Alma Solitária - ?
- ODIN (Hades/Osíris/Tupã) Cavaleiro-Dragão Namorado da Lilian (Nome não revelado)
- PALAS ATENAS (Bastet) Amazona-Dragão - ?
- LUG (Odur/Poseidon) Cavaleiro-Dragão - ?
Os nomes em maiusculo são os que mais apareceram, mas os outros ainda apareceram para alguma coisa especifica. Enquanto a identidade deles, existem várias pistas sobre isso. Só entraram na lista com a confirmação de suas identidades na fic. Mas algumas pessoas já acertaram parcialmente.



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