Capítulo 28 – Natal.  

- Oi, amor. – disse Harry ao abraçar por trás Gina que cozinhava para a ceia de Natal.

- Harry! Não faz isso. Alguém pode nós ver. – disse ela.

- Mas ai está a graça do namoro escondido. Além do namoro ser com você. – disse ele. – Mesmo que todos soubessem, seria mais difícil fazer isso, se todos aceitarem o nosso namoro, eles vigiaram o tempo todo. Pode ter certeza.

- Você tem razão. – disse ela.

- Sem contar que sua mãe me mandou aqui para ajudá-la. Enquanto ela arruma os quartos. – disse o moreno. – e você sabe, eu não resisto ao seu cheiro.

- Ah, Harry. – disse a ruiva com um gemido.

De repente Harry se afastou, deixando a menina frustrada. Mas ai ela escutou passos entrando na cozinha.

- Vejo que a mamãe já te botou para trabalhar. – disse Rony. – Essa deve ser a melhor ceia três ótimos cozinheiros a preparando. Esse cheiro já me dá fome.

- E o que não te dá fome? – perguntou o moreno que estava preparando os ingredientes para um prato como se estivesse fazendo isso já algum tempo.

- Não enche Harry.

- Eu concordo com ele. – disse Gina. – E acho melhor você sair daqui, pois só vai comer na hora da ceia.

- Nem adianta vir com essa Historia de que esta em fase de crescimento que isso e ordem da Molly. – disse Harry ao perceber que o amigo ia retrucar.

- Será que a Mione já terminou de escrever a carta para o Vitor. – disse a ruiva para Harry. – ela disse que ele a convidou para passar o fim de ano na Bulgária.

- Vitor Krum? Ele me paga. – disse o ruivo saindo correndo atrás da namorada.

- Você é má, ruiva. Se bem que ela já dispensou o convite a muito tempo, mas quem sou eu para lembrar o Rony. – disse Harry roubando um beijo da menina. – E melhor cozinharmos logo e deixar um tempinho pra namorar depois. Não quero a sua mãe no nosso pé hoje.

A ceia estava maravilhosa. Molly nem precisou insistir para que todos comessem.

- Mãe, isso aqui está uma delicia. – disse Carlinhos.

- Você se superou hoje. – disse Arthur. – Está cada vez melhor.

- Me conta o segredo, Molly. Queria poder cozinhar assim também. – disse Tonks fazendo tanto a matriarca quanto o namorado corarem.

- Desta vez não tenho os méritos. – disse Molly. – A maior parte da ceia foi feita por Gina e Harry.

- Foi só isso que vocês fizeram lá? – perguntou Shade.

- Não. – disse Harry. – Fizemos a sobremesa. O que esperava?

Lilian olhou para ele esperando alguma coisa, mas nada veio. Ele estava ficando bom em esconder as coisas dela.

- Lilian quando vamos conhecer o seu namorado ‘dos sonhos’? – perguntou Remo curioso, ao se lembrar de que Gui tinha contado da flor.

- Eu não sei. Eu mal o encontrei pessoalmente. – disse a menina de forma que misturava a sonhadora e a frustrada. – Ele sempre diz que não é a hora, mas que logo. Então eu me contento com os sonhos.

- E o que você faz nesses sonhos? – perguntou Fred, querendo deixar os irmãos sem graça.

- Ou você não pode falar por causa do seu irmão ciumento? – disse George para confirmar o irmão.

- Só namoro. Não tem muita graça fazer isso em sonho se não fizer realmente. – disse a ruiva sem corar.

- Eu conheço ele. Já conversamos algumas vezes. – disse o moreno. – Eu confio mais nele que em vocês dois.

- Que isso? Nós nunca faríamos nada contra vocês. –disseram os dois.

- Por isso mesmo que eu mudei os copos de você pelos de Rony e Hermione. – disse Harry. – Espero que não se importem.

- O QUE? – berraram os dois.

Mas antes de qualquer coisa fosse dita, os gêmeos foram envolvidos por uma fumaça branca e quando ela foi dissipada George estava laranja e Fred roxo.

- Acho que os novos inventos de vocês funcionam muito bem. – disse Percy. – Mas o mais gratificador e ver que alguém consegue pega-los em suas próprias peças.

- Eu disse para que vocês não tentarem enganar o Pontas. – disse Remo. – Ele adora cuidar da família dele.

- Principalmente quando Molly pede para evitar que vocês aprontem das suas. Nem que para isso tivesse que aprontar para vocês. – disse o filhote de maroto com um sorriso.

- MÃE. – reclamaram os dois, para receber um sorriso traquina dela.

Todos riram, e Molly serviu a sobremesa, antes que seus filhos tivessem alguma idéia para se vingar do Harry.

Depois de todos se fartarem com o doce feito pelos dois mais novos, foram para sala para conversar e escutar na rádio Bruxa as canções Natalinas. Harry e Gina colocaram o plano para contar a todos do namoro. Sentaram em uma poltrona e o garoto passou o braço pelas costas dela e entrelaçou a mão com a dela.

Lilian foi a primeira a ver, principalmente por ser a única que sabia, balançou a cabeça e depois confirmou com um sorriso que notou e estava feliz. Hermione logo percebeu e arregalou os olhos, espantada pela amiga não contar nada para ela, mas também estava feliz. Molly quase chorou quando percebeu, principalmente quando Harry ajeitou uma mexa do cabelo ruivo atrás da orelha e a olhava com carinho. Remo já havia percebido alguns sinais, eram os mesmos que o pai tinha dado, mas a confirmação veio em um gesto que nada tinha a ver, era um tique nervoso que Tiago tinha quando estava perto de Lilian, ele batia o indicador contra o que a sua mão estava. A Maldição Potter agia de novo. Era só esperar para ver o que de vermelho tinha o namorado misterioso da Lilian.

- Harry conta pra eles o que você fez com o Malfoy. – disse Rony, mas ao ver a cara sonhadora do amigo voltou a falar. – Harry?  O que está acontecendo com você?

Foi ai que a atenção do restante se virou para o casal e perceberam como eles estavam.

- Explique-se Potter. – disse Gui, quando ele e os outros irmãos de levantaram.

- Ele tentou descumprir uma aposta mágica. E eu tive que intervir. – disse Harry sabendo do que ele falava, mas preferiu brincar com eles.

- Não se faça de bobo, Potter. – disse Carlinhos nervoso. – Não é disse que estamos falando.

- Não. – disse o menino fingindo estar surpreso, fazendo os outros segurarem o riso. – Especifique Wesley.

- Estamos falando disso. – disse Percy apontando para os dois.

- Pensei que vocês fossem mais espertos. – disse o moreno.

- Não banque o engraçadinho com a gente. – disse George.

- Eles falam sempre nesta ordem, ou só quando estão nervosos.

- Fale logo Potter. – disse Fred.

- Nós estamos namorando.

- Estão brincando? – perguntou Rony.

- Não. – disse Harry se levantando e com ele a Gina, os dois permaneceram abraçados, o moreno estava na verdade segurando a ruiva para não avançar nos irmãos.

- Finalmente. – disse Rony, se sentando com Hermione. – Não a magoe.

- O mesmo vale para você. – disse o moreno, sabendo que o amigo não ia falar nada, pois estava namorando a ‘irmã’ dele.

Carlinhos olhou do irmão sem entender nada, depois para Harry e para Sara.

- Meus dragõezinhos ficariam muito tristes em comer você. – disse o ruivo. – não quero ver a Gina chorando, viu Potter.

 Ele voltou a se sentar para apreciar o resto do espetáculo.

- Dois já foram, faltam quatro. – disse Tonks para Remo aos sussurros.

- Tem certeza?- retrucou o maroto.

- Cuide dela como você faz com as suas irmãs. – disse Percy depois de seus olhos passarem pelo relógio da família, e ver seu nome junto com os outros.

Os gêmeos ficaram se encarando para ver a verdade e depois pularam em cima do casal.

- Meus parabéns. – disseram os dois, se ele conseguia repelir as brincadeiras deles, nada afastaria a menina dele.

Gui olhou para os irmãos como se eles o tivessem traído.

- Não é por que meus irmãos aprovam isso que eu vou aprovar. – disse ele.

- Olhe para trás, Gui. – disse Gina.

Fleur olhava para ele com uma cara fechada. Ela gostava muito dos dois para permitir o que o noivo estava fazendo. Com um gesto de mão fez com que ele se aproximasse.

Discutiram por um pouco. E logo o ruivo voltava para encarar os dois.

- Só não façam nada que se arrependam. – disse ele voltando como um cachorrinho para a veela.

- Achei que você ia precisar duelar com pelo menos um. – disse Gina para Harry.

- Só se tentarem me separar de você. – disse o moreno beijando a namorada, antes de receberem um abraço de urso da Molly.

Remo e Tonks voltaram cedo para a Toca, não perderiam a abertura dos presentes naquela casa bem alegre. Entraram e viram apenas Molly fazendo o café.

- Só você acordou, Molly? – perguntou Tonks um pouco sonolenta.

- O que você fez com ela para estar sonolenta e esquecer os bons modos Lobo Mau? – perguntou Harry entrando na cozinha. – E um bom dia para vocês.

- Bom dia, Pontas Junior. – respondeu Remo. – Acho que a culpa e sua. Ela comeu muito ontem.

- Sei. – disse ele. – Você devia saber que nessa casa apenas Eu e a Molly acordamos cedo em dias assim. Mas podemos acordar a todos se você quiser.

O olhar maroto quase o convenceu como fazia Tiago. Mas uma coisa era importunar Sirius e aquele rato, outra era deixar furiosos oito cabeças de fogos e três garotas poderosas.

- Acho melhor não. – disse o professor.

- Azar o seu. – disse o menino olhando para o relógio. – Molly me pediu para acordar a todos, se não posso brincar, não quer dizer que eles não ficaram furiosos quando acordar. Se me dão licença tenho que acordar as meninas e conseguir um álibi.

- O que ele está aprontando? – perguntou Tonks ainda apoiada na cama.

- Não tenho a mínima idéia. – respondeu Remo.

- Acho que ele usará algo trouxa para isso. – disse Molly.

Harry subiu e foi direto para seu quarto. Lilian já estava acordada, mas Sara ainda tentava dormir.

- Ly, a Tonks trouxe uma amiga. – disse ele piscando para a ruiva. – Diz que ficou encantada quando ficou sabendo que a Chapeuzinho Vermelho vinha aqui, e que ainda tinha um Weasley solteiro.

- Quem é ela? – perguntou venenosa a menina, mas ao ver a cara dos dois que zombavam dela. – Vocês me pagam.

- Acorda que o Tio Aluado e a Tonks estão ai. Acho que vieram ver a abertura dos presentes. – disse Harry. – Vou ver se as outras estão acordadas.

- Outras?- perguntou Lilian.

- Ele quer dar uma de príncipe encantado e beijar a sua Bela adormecida. – respondeu Shade.

Harry entrou silenciosamente no quarto de Gina. Viu Hermione tentando domar os seus cabelos, enquanto Carol saia pronta do banheiro. Gina era a única dormindo.

- Bom dia meninas. – disse ele baixinho, para não acordar a namorada.

- Bom dia Harry. – responderam. – Vamos deixar você sozinho com ela.

- Mas antes. – disse Harry apontando a varinha para Mione e arrumando as madeixas, de uma forma que ele sabia que Rony ia apreciar.

- Brigadinha. – disse a morena ao se ver no espelho.

As duas saíram e deixaram o casal sozinho. Harry não perdeu tempo, já que dispunha de pouco tempo, e se sentou na cama da ruiva e a beijou.

- Eu adoraria ser acordada assim todo dia. – disse a menina.

- Eu adoraria te acordar assim, mas por hoje temos que ir logo, senão não sobrara nenhum presente para você.

- Vamos logo então, meu príncipe. – disse ela.

- Perai, essa camisa é minha. Como eu não percebi antes? – disse ele ao ver que a camisa que ela vestia tinha seu nome.  – E eu achando que tinha sido roubado por uma fã maluca que queria fazer um encantamento de fascinação.

- Era ao uma fã que queria estar mais perto de seu ídolo. – disse ela de forma apaixonada.

- Mais perto que você esta, será impossível. Você está dentro do meu coração. – disse ele.

 Os dois desceram pouco depois, sem antes de algumas trocas de beijos. Mas assim que pisaram na cozinha sons diferentes começaram a tocar nos quartos. Vários gritos foram ouvidos e alguém caindo no chão.

- POTTER. – foi o principal grito ouvido.

- Se perguntarem eu estive o tempo todo aqui. – disse Harry.

- Pode deixar. – disse Fleur que sabia o plano e tinha ajudado um pouco.

 Os Weasley entraram esbaforidos na cozinha, mas foram enxotados por Molly.

- Vão se vestir, agora, ou nada de café da manhã para vocês.

Todos saíram reclamando para cima. Por mais que tivessem comido na noite anterior, eles não iam recusar a comida feita pela Molly.

Os presentes foram abertos de forma completamente caótica. Todos se cumprimentavam e agradeciam pelo presente recebido.

Sara ficou maravilhada com uma enorme caixa que tinha seu nome. Ela abriu e viu uma guitarra completamente preta, com seu apelido escrito em um tom de cinza que quase o escondia, a palheta era uma escama de dragão vermelho, indicando assim quem tinha dado. Carlinhos. Resolveu testar um pouco, os outros presentes podiam esperar. Saiu para os jardins da casa, onde ficaria longe daquela confusão toda.

Carlinhos olhou para um lado e para o outro e seguiu a morena. Teria sucesso no seu intento de passar despercebido, se Harry e Arthur não tivessem visto. O ruivo fez um movimento de que ia seguir, mas parou quando olhou para o moreno, que tinha uma expressão de que ele agiria, mas no momento certo, o que relaxou o patriarca Weasley.

Nos jardins, Shade começou a dedilhar a guitarra quando sentiu que estava sendo observada.

- Vi que acertei no presente. – disse Carlinhos.

- Acertou. Obrigada. – disse ela sorrindo.

- Era por isso mesmo que eu te dei. Para receber esse sorriso. – disse ele.

- Achei que fosse para receber mais um pouco que isso. – disse ela puxando o ruivo para um beijo.

O Beijo foi evoluindo, e logo a guitarra estava esquecida ao lado.

- Estava esperando isso a seis meses. – disse a menina.

- Eu também.

- Eu podia esperar mais seis meses para ver isso. – disse alguém próximo dos dois.

- Pontas. – disse Sara empurrando o ruivo, que caiu no chão.

- Eu mesmo, quem você esperava seu pai? – perguntou o moreno encostando-se a uma árvore.

- Deixa de ser engraçadinho, menino. – disse ruivo. – que se tá fazendo aqui, porco espinho.

- Eu estou aqui para lembrar a vocês que certas coisas na magia são diferentes. – disse o moreno como se falasse do tempo. – A magia não aceita uma diferença de sete anos entre namorados, quando um deles é menor. A magia pode deixar um deles.

- Mas... Mas... – disseram os dois preocupados.

- Não se preocupem, seis meses passam rapidinho. – disse ele. – Mas como hoje é Natal, acho que tem uma brecha para presentes. Aproveitem hoje.

Harry saiu deixando os dois boquiabertos.

- Ele tem razão. – disse o ruivo. – Como teremos que esperar até o seu aniversário para termos outro dia desses, vamos aproveitar.

Ficaram mais um tempo, ali namorando quando uma sombra passou por eles e entrou pela janela do quarto dela. Seguiram para a casa, mas sem antes trocar mais um beijo demorado.

Lilian sentia falta de um presente. Procurava e não encontrou nada dele. Ela sentia Isis chamando por ela. Subiu sem estardalhaço, e viu uma ave desconhecida parada na janela.

A ave, que trazia um enorme pacote, fez uma reverencia para Edwiges e para Isis antes de entrar para o quarto e oferecer o presente para ela, juntamente com uma carta. Viu a ave se juntar a fênix no poleiro, que ela jurou aumentar por magia. Pegou a carta e abriu.

Il mio amore

Você achou mesmo que eu ia esquecer seu presente? Nem se eu tivesse preso no inferno.

Desculpa se não pude estar ai com você nesta data, mas você sabe, eu também tenho família, e é daquelas que descende de italianos Sempre se reunindo e comemorando estas datas.

Não estranhe o Osíris, ele é uma harpia*, usada como mensageiro assim como as corujas, ele me contará tudo o que acontecerá. Acho que agora você pode abrir seus presentes.

Lilian pegou o pacote e desembrulhou e viu mais três pacotes, em um deles estava escrito Carol, o que aborreceu um pouco a ruiva. Pegou primeiro o cilíndrico e abriu, caiu de lá uma espada, parecida com a que tinha quebrado, tirou da bainha e ela brilhou, um brilho vermelho como aquele que tinha saído dela no cofre, e voltou a envolver o corpo dela.

Quando tudo terminou, ela olhou para a espada e viu seu nome escrito nela, como na do irmão. Seu cabo era pequeno e estava repleto de diamantes azuis, os mais raros e perfeitos.

Pegou então o pacote pequeno, uma caixa pouco menor que uma maçã, abriu e viu um anel, dourado, com um dragão gravado nele. Ela estava maravilhada e quase se esqueceu de terminar a carta, se não fosse Osíris piar e lembrá-la que a vida continuava.

Gostou dos presentes? Espero que sim. E se está lendo isso, foi por que alguém te lembrou de terminar a ler. A espada foi feita especialmente para você, eu mesmo a fiz.

Quanto ao anel, e para mostrar para todos que EU TE AMO. Estou usando um parecido também para que todas saibam que meu coração já tem dona. Você.

O pacote com o nome da Carol é do meu irmão. Ele não se acalmou até que eu disse que ia mandar por você o presente, depois que falei que ela é sua amiga. Eles se conheceram em Roma, quando eu te entreguei o jornal. Foi amor a primeira vista, e eu sei que é correspondido. Como eu sei? Eu não entrei nos sonhos dela, não. Apesar do Gabriel ter me pedido isso. Foi o Harry que me contou. Tive que me explicar por invadir os sonhos da ruivinha. Não que precisasse, mas queria saber como ela conseguiu agarrá-lo. Sim, foi ela que teve a iniciativa, graças a mim.

 Mas deixando os outros de lado. Sei que vamos nos encontrar em breve, só poderei mudar para Inglaterra, ainda que não fique para sempre, perto do seu aniversário. Será antes que realmente acreditamos nisso, mas longe demais para que esperamos, e será mais uma vez em uma situação inusitada e eu agora não haverá como não me reconhecer, apesar de achar difícil isso acontecer.

Esses presentes não são nada perto do que eu to armando para seu aniversário. Você amará.

Beijos.

Seu Dragão.

PS: EU TE AMO, não se esqueça.

Lilian tinha lágrimas nos olhos, era muito emocionante ver como ele se empenhava para vê-la feliz.

- Eu devo caçar o menino, ou ficar feliz pela minha irmãzinha? – disse Harry sentado com Gina na cama dele, vendo a irmã abrir os presentes sem que ela percebesse que eles haviam aparatado ali.

- Harry. Desde quando vocês estão aí? – perguntou a menina depois de se assustar com o moreno.

- Desde que você começou a ler a carta. – respondeu a ruiva.

- Mas você ainda não me respondeu. – disse o moreno.

- Ficar feliz. – disse a ruiva mostrando o anel.

Gritos vindos da porta mostraram que não era somente o casal que estava no quarto.

- Mostra para nós também. – disse Sara que estava abraçada a Carlinhos.

- E mesmo um Dragão aqui?- perguntou Hermione.

- Sim. – respondeu Lilian sonhadora.

Hermione pensou em algo mais ia perguntar isso depois.

- Vejo que a coisa é séria. – disse Carlinhos de forma divertida, mas ao ver a espada ele muda completamente o semblante e pergunta admirado. – Mas essa espada foi feita em fogo de dragão? Essa técnica foi perdida há anos. E não é possível que alguém consiga que um dragão reaja assim, a não ser...

- Meninos, onde vocês estão? – gritou Molly ao perceber que tinha poucas pessoas na sala.

- Aqui em cima, mãe. – disse Gina. – Já vamos descer.

- Acho melhor irmos. – disse Lilian. – Ainda tenho que entregar esse presente para Carol.

Carol recebeu o presente e ficou surpresa como o fato do menino que ela se apaixonou ser irmão mais novo do namorado da amiga. E que ele sentia o mesmo por ela.

- Carlinhos acho que você pode me tirar uma dúvida. – disse Mione. – Desde o começo do ano eu pesquiso sobre os dragões divinos, mas não encontrei muita coisa. Você pode me falar sobre eles.

- Sim, cunhadinha, felizmente eu sei um pouco sobre eles. – disse o ruivo.