O Anjo De Fogo escrita por Mago Merlin


Capítulo 26
Começo do Feriado




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Capítulo 26 – Começo do Feriado.

O Expresso Hogwarts partia em direção a Londres para mais um feriado de fim de ano.

- A mamãe convidou a todos para passar o Natal lá em casa. – disse Rony para a namorada e os irmãos Potter.

-Meus pais já estão sabendo. – respondeu a monitora.

- E ai, meninas? – perguntou Harry para as duas.

- Nós tínhamos combinado com a Carol de passar lá em casa. – disse Ly, olhando para a loira.

- Só temos que conversar com a mamãe, quando chegarmos na estação. – disse o ruivo. – Um a mais não vai fazer diferença naquela casa.

- Então tudo bem. – disse Carol.

-Esse vai ser o melhor Natal até agora. – disse Shade. – Claro que antes vamos fazer compras na Itália.

Começaram a fazer planos para as férias. Mione e Ly sempre colocando os estudos na pauta, sendo tirado por Rony e Shade.

Até que vozes alteradas foram ouvidas fora da cabine.

- Já disse que não. – disse uma voz que eles reconheceram ser de Gina.

Sendo assim todos saíram da cabine para ver o que estava acontecendo.

- Você é minha namorada e deve vir para a minha cabine. – todos puderam ver que era Nigel.

- Eu não sou sua namorada. Você não entende isso. – Disse a ruiva olhando diretamente para Harry, mas o menino não percebeu.

- É sim. – disse ele pegando em seu braço e sendo repelido por um choque.

- Não sou. Você não me pediu, nem eu aceitei. – disse a ruiva. – Foi somente um passeio pelo jardim e depois você roubou um beijo. Nada mais que isso.

- Você me ama. – disse Nigel. – Assim como eu te amo.

- Se você me ama, eu não posso fazer nada. Mas não é correspondido. – Disse Gina extremamente vermelha, sinal de perigo. – Nem você, nem ninguém pode obrigar outra pessoa a gostar. Achei que você era uma boa pessoa, porém não combina comigo. Nosso relacionamento não ia dar certo. Percebi isso ainda naquele passeio.

- Não minta para mim.

- Para que eu mentiria? Eu sou bem clara com meus sentimentos. Não te amo. – disse a ruiva.

- Você poderia me amar se me conhecesse.

- A questão não é essa de conhecer ou não. Somos incompatíveis de qualquer forma. Eu já tentei esse tipo de relacionamento e não deu certo. Agora me faça o favor de esquecer isso.

O menino parou e pensou por alguns segundos. Fez o movimento para acariciar o rosto da menina, mas parou no meio do caminho, lembrando-se do choque e pelo fato dela recuar.

- Certo. Eu não posso te obrigar a nada, nem a gostar de mim. – disse ele resignado.

- Ainda bem que você entendeu e não tentou nada de errado. – disse Gina apontando para as costas dele.

Ali tinha duas fileiras que fariam qualquer um tremer de medo. Em um lado do corredor, estavam as três meninas vindas da Itália, segurando suas varinhas, prontas para azarar o menino. Do outro estavam dois brutamontes, um ruivo e outro moreno, com os braços cruzados em frente ao peito, com cara fechada, e entre eles um monitora abraçada ao primeiro.

Nigel engoliu em seco, deu um bom dia e feliz festas para a ruiva e saiu correndo dali.

- Obrigada por não interferirem. – disse Gina para o grupo.

- Não foi nada. Sabíamos que você daria conta dele. – disse Rony. – Só estávamos aqui para garantir que ele estaria em condições de se sentar a mesa para a ceia da família dele.

- Eu não sou tão violenta assim. – disse ela emburrada para o irmão. – Só preciso de um feitiço para que ninguém mais me encha o saco.

- Nós sabemos. – disse Hermione. – O problema é justamente esse. Você tem feitiços de transfiguração bem potentes.

 Todos riram.

- Agora vamos voltar, estávamos planejando o que fazer no feriado. – disse Carol.

Gina não gostou do que entendeu dessa frase. Mas conseguiu que ninguém percebesse isso.

Harry se encostou em um canto da cabine, pois estava com muito sono. Tinha passado a noite inteira desenvolvendo a sua terceira forma animaga. Que por ter muita diferença das outras duas, deu mais trabalho. O que não aconteceu com Ly, que dominou bem a sua e passou a noite o ajudando.

Ele ainda meio acordado sentiu que alguém entrava na cabine, não se preocupou era Luna.

- Oi pessoal. Desculpa não ter aparecido antes, mas eu tinha acabado de receber o exemplar deste mês do Pasquim.  – disse a loira. – Fiquei sabendo que você, Gina, brigou com o Nigel. Eu te disse que ele era muito grudento.

- Percebi. – disse a ruiva. – Mas felizmente consegui me livrar dele.

- Falando no Pasquim, Luna. Qual a lenda deste mês? – Perguntou Mione, desviando o assunto.

 Fala sobre os Cavaleiros-Dragões. – disse a corvinal. – Me deixa pegar a revista para ler para vocês.

A menina fez o movimento para abrir a bolsa, quando Harry começa a falar.

- Todos os seres vivos possuem alma. Porém nem sempre a alma corresponde ao corpo, ou seja, uma alma de uma árvore pode se alojar em um cachorro. Assim com a alma de um inseto pode pertencer a um gigante. Nestes casos algumas características das almas aparecem no corpo.

-Existem casos de duas almas dividirem o mesmo corpo. Normalmente a mais “forte” se sobressai e se torna a principal. Um único caso conhecido em que as duas almas se tornam iguais no domínio do corpo e quando um dragão e um humano dividem o mesmo corpo. Quando uma das almas é poderosa forma-se o que chamamos de Cavaleiro-Dragão. Fica impossível diferenciar as duas almas, pois elas se fundem se separando apenas na morte do corpo ou segundo o desejo delas.

- Cavaleiro-Dragão na verdade é diferente de um humano e de um dragão. Ele é ao mesmo tempo, os dois. Mas é impossível diferenciar um Cavaleiro-Dragão de um humano ou dragão se ele não está em uma forma de batalha. A única maneira de identificar um é algo como uma tatuagem que possuem no braço direito. Quando estão em sua forma humana é um dragão, e vice versa. Com uma diferença, ela se move livremente.

-Há uma espécie de Dragão que pode reencarnar. São os Dragões Divinos. Que na verdade não morre, assim como as fênix. Eles renascem em novos corpos. Ou eles deixam sua alma encarnar em outro corpo. Isso geralmente acontece quando eles vão ser almas únicas em corpos de espécies diferentes. Mas quando eles se unem a uma alma humana, em um Cavaleiro-Dragão, é necessário que tanto a alma humana quanto o corpo sejam poderosos. Normalmente é um grande bruxo, ou um guerreiro. Assim também acontece quando eles têm que encarnar em um corpo humano, o corpo é extremamente poderoso. Especula-se que Merlin e Morgana sejam deste tipo.

Todos ficaram olhando pasmos para o moreno, que pareceu que finalmente dormiu.

- Ele tem mais informações que essa reportagem. – disse Luna se animando - Vou pedir para meu pai pesquisar o que ele falou.

- Como ele sabe tanto assim? – perguntou Hermione. – Eu pesquisei sobre os Dragões Divinos depois que lemos sobre Kolthar, e não achei nada disso.

- Não sei. – disse suspirando Lilian tentando se lembrar do seu namorado para ver se ele tinha uma tatuagem no braço. – Mas duvido que ele revele as suas fontes.

- Alguém viu a Nathy por ai? – perguntou Shade.

- Ela ficou no castelo, seus pais estão viajando. – disse Hermione. – E ela ainda esta se recuperando da última lua Cheia.

- Claro que não tem problema. – disse Molly quando Harry perguntou se Carol não podia ir com eles para a Toca, mas sem o típico brilho no olhar. – Não podemos deixar a sua namorada sozinha justo no Natal.

- Mas como iremos então? – perguntou Rony.

- Da mesma forma que viemos, aparatando. – disse Remo, que juntamente com Tonks tinha ido como guarda do grupo.

- Mas como iremos se somos seis acompanhantes para cinco pessoas que aparatam? –perguntou Gina.

- Desculpem a demora. – disse um ofegante Carlinhos ao chegar. – Ivanovic me segurou lá por mais tempo que eu queria. Parece que Tupã ia melhorar as defesas e ele tava muito preocupado com isso.

- Chegou bem na hora. – disse Arthur. – Precisávamos de mais um para aparatar, sem chamar atenção do ministério para o Harry.

- Quem vai comigo? – perguntando o ruivo.

- Eu. – respondeu prontamente Shade, mostrando a língua para Gina que também reagiu a pergunta.

Assim foram para a Toca, Carol com Harry, Gina com seu pai, Rony com a mãe, Remo levando Lilian e Tonks a Mione.

- Teremos apenas um pequeno problema de distribuição de pessoal. – disse Molly. – Gui e Fleur vêm também para cá.

- Os gêmeos e o Percy vêm também? – perguntou Mione.

- Percy vem somente para a ceia. E os gêmeos nunca se sabe. – disse Arthur.

- Então, acho que devemos ficar assim. Gui e Fleur no quarto que era do Percy, Carlinhos com o Rony, e caso os gêmeos apareçam também. Harry, Lilian e Sara no quarto dos gêmeos e eu e a Carol com a Gi. – disse Hermione sabiamente, mas recebendo um olhar mortal de Gina.

- Perfeito. – disse Molly. – Agora que todos sabem onde vão dormir, podem se arrumar que o jantar já está quase pronto.

- Eu fico na cama. – disse Carlinhos tentando empurrar o irmão para chegar antes dele.

- Nem pensar. – disse Rony puxando o, fazendo ele cair no sofá, e correndo escada acima.

Somente neste momento Carlinhos percebeu que o irmão estava mais alto que ele, aliás, Harry também estava bem grande. Provavelmente precisaria de todos os outros irmãos para enfrentar um dos dois sem magia, ou até mesmo com ela.

- Sempre quis fazer compras em Roma. – disse Sara. – Deve ser melhor que lá naquelas lojas que você nos levou, Pontas.

- Quero que vocês se comportem, não vão gastar toda a fortuna que vocês têm de uma vez só. Senão vocês não poderão mais fazer compras até que ganhem seu próprio dinheiro.

- Pontas, meu irmão querido. – disse Lilian se aproximando bem dele, e olhando fundo nos olhos dele. – Mesmo que isso fosse possível, você nunca deixaria nós duas na miséria. Sempre nos daria um pouco, já que você possui mais dinheiro que nós duas.

- E mais, sempre tem que ter uma voz da consciência entre os marotos, como nem o Aluado nem a Mione estão aqui, tenho que assumir esse papel. – respondeu o Maroto.

- Gosto mais quando você encarna o Papai, não a Mamãe. – disse a ruiva com biquinho.

- Esquece isso e vamos às compras. – respondeu ele.

Os quatro se divertiram muito nas compras, principalmente quando os irmãos diziam que eram gêmeos. As pessoas nunca acreditavam, mas eles não se incomodavam.

Em um dado momento eles se separaram, para poderem comprar os presentes uns dos outros. Carol por estar mais acostumada a comprar em lojas melhores, e por já estar decidida com o que comprar para os trigêmeos, acabou rapidamente suas compras e se dirigiu para uma livraria que tinha ali.

Ela estava olhando os títulos dos livros, procurando algum que chamasse a sua atenção. Encontrou um livro que era muito comentado. Mesmo com seu dinheiro esgotado, ela estica a mão para analisar o livro, que era o único exemplar disponível ali. Mas outra mão se coloca em cima da sua. Uma mão queimada de sol, mas bem jovem.

- Me desculpe. – disse um rapaz com um leve sotaque desconhecido. – Não prestei atenção que você queria este livro.

- Eu só ia olhar. – disse ela envergonhada. – Não tenho mais dinheiro para ele.

- Pode olhar então. – disse ele. – Só ia ver se ele é tão bom quanto parece.

- Eu também. – disse ela direito olhando para ele.

Ele não era muito alto, mas era mais alto que ela. Era bonito e tinha um bronzeado típico de pessoas que vivem na praia. Tinha cabelos escuros e olhos negros.

- Você não é daqui. – afirmou ela.

- Não, sou do Brasil. Vim com meu irmão. Ele está procurando uma pessoa para entregar uma coisa. Mas não me pergunte como ele sabe que ela está aqui, ele não me falou. Aproveitei para vir fazer umas compras aqui nesta livraria.

- Você fala italiano muito bem. – disse ela.

- Sou descendente, e meu irmão me incentivou a aprender com ele. Na verdade já estava meio enjoado dele me falar as coisas em italiano e eu não entender nada.

- Agora você entende. – disse ela.

- Quando ele não fala sozinho em uma língua desconhecida. – resmungou ele. – Mas deixa isso para lá.  Meu nome é Gabriel.

- Carol. Muito Prazer.

Gabriel parou de repente, e falou como se fosse para uma pessoa invisível.

- Mas já, queria ficar mais um pouco. Bom, Carol agora eu tenho que ir. – Deu um beijo nela e saiu. – Você tem que parar com isso, a menina ficou achando que eu era louco, falando sozinho... Eu que fiz isso?... Podia ter ficado calado?... Era só olhar para fora que eu te via?... Posso te matar assim que chegar em casa? Não ria.

Carol ia se afastando, tentando descobrir como ele falava com o que parecia ser o irmão. Mas não ouviu mais a conversa, nem viu que ele retornava para pegar o livro.

Lilian saía feliz da loja, ela tinha encontrado o presente perfeito para seu namorado. Era um cordão de ouro, onde um dragão se entrelaçava em um “L”. Era muito Narcisismo, mas ela não podia fazer nada, ela era um Potter. Saiu sem olhar para fora e acabou trombando em um homem, derrubando suas compras.

-Me desculpe. – disse ele se abaixando para apanhar as coisas no chão. – Não vi você aqui.

- A culpa foi minha sai sem olhar. – disse ela também abaixada. – Obrigada pela ajuda.

- Não há de que. – respondeu ele entregando as sacolas para ela.

Lilian aproveitou para olhar para o rapaz. Ele tinha cabelos longos mais escuros, mas não chegavam ao preto, tinha um belo sorriso que se expandia para seus olhos castanhos esverdeados, e uma pequena cicatriz perto do olho direito. Parecia ser musculosos, apesar de usar roupas de inverno e um casaco que com certeza era de um time de futebol, com um escudo com cinco estrelas formando uma constelação, que ela sabia que era vista no sul do planeta.

- Mas eu não te machuquei? – perguntou ele preocupado, com um sotaque familiar.

- Não, foi só o susto. – disse ela.

- Fico aliviado, Lilian. Mas agora tenho que ir. – disse ele dando um beijo no rosto dela. – Acho que você deveria ler isso.

Ele passou um jornal para a ruiva e se afastou, ela pode ver que ele falava com alguém que não estava ali, deu um enorme suspiro depois que ele desapareceu no ar. E Pegou para ler o jornal, que era o Profeta Diário.

O Título era: “QUE FAMÍLIA É ESSA?” e embaixo tinha uma foto dela e do Harry trocando um selinho.

Toda a sociedade se espantou quando no começo do ano letivo Harry Potter, o Menino-que-Sobreviveu, apareceu com uma irmã gêmea, e dizendo que considerava a filha do fugitivo Sirius Black como uma segunda irmã. Mas descobrimos que essa é uma farsa inventada pelo menino para esconder a verdade de todos. Eles são amantes.

Se aproveitando da semelhança de Lilian Potter(?) com a mãe do rapaz, disseram que era sua irmã. Assim também foi feito com Sara Smith, que recebeu o sobrenome Black após conhecer O Eleito.

Nossa reportagem visitou o orfanato que elas viviam no exterior para descobrir a verdade, mas não foi recebido pela responsável pelo local, mas conversando com colegas, descobriram que elas eram muito ambiciosas e fariam de tudo para ficarem ricas. Quando Potter apareceu por lá elas logo o enlaçaram e bem provável ele foi enfeitiçado pelas duas e assim prenderam o rapaz em um ritual das trevas, banido a muitos anos.

Infelizmente nada poderá ser feito, já que Potter não ofereceu resistência e gosta da idéia.

Alguns alunos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts afirmam que os três trocam beijos na frente de todos, o que levantou as suspeitas. Que só pioraram quando houve o ataque de dementadores a escola, onde apenas os três se envolveram, demonstrando enorme poder destrutivo...

Lilian não agüentou ler mais essa porcaria. Mas uma coisa chamou sua atenção, mesmo com a raiva que ela sentia. No rodapé estava escrito a mão A VERDADE PREVALECE. Repetiu as palavras em voz alta para encontrar um sentido.

Instantaneamente o jornal mudou, para o de amanhã. E a reportagem agora falava de como uma família separada por tantos anos podia se reunir e se fortalecer. Inclusive deixando claro que uma família não necessariamente precisava ter o mesmo sangue, incluindo Rony e Hermione nesta nova família Potter. Terminando com “Um belo exemplo e o gesto que o menino faz ao se despedir de sua nova família e suas amigas mais intimas, um selinho. Isso para muitos e uma perversão, mas que para uma pessoa de vida sofrida, como Harry e uma forma de mostrar seu afeto.”

Seu humor melhorou e vou ao encontro dos outros, já estava na hora combinada.

Chegaram em casa próxima da hora do jantar. E escutaram Molly reclamando.

- Onde já se viu deixar quatro crianças sozinhas irem para outro país. Eu foi ter uma conversa muito seria com o Dumbledore.

- Não se preocupe Molly. Tinha alguém de olha n’a gente lá. – disse Harry.

Molly ao ouvir a voz do garoto corre em direção a ele. E o abraça forte. Depois começa a ver se ele estava bem.

- Molly. Eu estou bem. Não tinha nenhum comensal lá. – disse o garoto quando a ruiva passou a ver as condições das meninas. – Eles também não acreditam que vocês nos deixariam sair e ir fazer compras, sozinhos.

- É bom mesmo. Não quero mais receber cartas do castelo informando que vocês entraram em batalhas com eles.

- Avisa para o Tio Voldy então. – disse Shade.

- É ele quem manda seus capangas atrás do Harry. Ou de algum de seus amigos. – disse Ly.

- Espero que pelo menos durante as festas ele nos ignore. – disse Carol.

- Merlin te ouça. – disse Molly. – agora vão guardar tudo que daqui a pouco será servido o jantar. Espero que não tenham comido nada ainda.

- E perder um jantar seu, nunca. – disse Harry dando um beijo em uma envergonhada Molly.

- Agora eu sei de onde o Rony e a Gina puxaram isso. – disse Carol.

Na volta encontraram os amigos sentados na sala. Hermione acabava de pegar o jornal de uma coruja.

- É muito estranho isso. – disse Gina. – O Profeta Diário vindo essa hora?

- Deve ser por isso. – disse Hermione. – A primeira página está quase toda em branco.

- O que está escrito? – perguntou Rony.

- A matéria foi retirada por motivos jurídicos. – leu a morena.

- Eles devem ter mexido com gente poderosa. Eles não se incomodaram de fazer isso ano passado, como o Harry e Dumbledore. – disse Carlinhos.

- Hum. Acho que eu sei. – disse Ly tirando o jornal que tinha recebido mais cedo. – Vejam isso.

Todos começaram a ler a historia que deveria sair no jornal censurado. E apenas Harry e Carlinhos conseguem terminar de ler.

- Terei que conversar com o Gui. – disse o moreno.  – Espero que quem escreveu isso tenha sido demitido por justa causa.

- Mas Harry. Ela pode falar o que quiser. – disse Hermione.

- Não pode. – disse Carlinhos. – Conversei com ele e o Percy a algum tempo e mesmo para que isso saia no jornal, as fontes tem que ter algum embasamento. As acusações feitas ai são muito graves e levariam a um processo contra todos vocês. E caso sejam comprovadas que são falsas, como elas realmente são. O jornalista, o editor e todos que são responsáveis pelo jornal seriam punidos. Até mesmo o dono.

- Ou seja, eu. – disse o moreno. – Bem eu tenho uma parcela, mas com direito a voto. Infelizmente não posso fazer nada por matérias passadas, mas posso evitar que mais mentiras sejam publicadas.

- Espero que seja a única cópia solta por ai. – disse Sara.

- E. – disse Lilian. – A pessoa que me deu queria que eu soubesse o que esta acontecendo.

- Acho melhor esquecer isso tudo e irmos jantar. – disse Gina. – Não aconteceu nada grave, e o problema já foi resolvido.

- Você tem toda razão, Ruiva. – disse Harry dando um selinho nela, só para aporrinhar Carlinhos.

O Ruivo fechou a cara, mas não fez nada, Gina já tinha explicado tudo, mesmo ele não gostando disso.

Carol chamou Harry para um canto. Ela precisava falar com ele.

- O que foi? Fiz algo errado? – perguntou Harry.

- Não. Você como sempre foi perfeito. – disse a loira. – E que acho melhor que terminemos esse namoro. Ele já atingiu o seu objetivo.

- Eu dei muita bandeira, foi isso?

- Não, não foi você. Pelo que me falaram você sempre foi assim com ela, pelo menos no fim do ano passado e começo desse. Acho que tirando as suas três irmãs, ninguém mais percebeu nada.

- Então o que foi? Tem algo por trás. Tem te ameaçado?

- Não. Deixa eu falar. O mundo não gira em torno de você, como Snape fala. Eu me apaixonei. Não por você. Por um menino que eu conheci hoje. Sabe amor a primeira vista. Sei que posso nunca mais vê-lo. Mas prefiro não me envolver com você, mesmo de mentira, apaixonada por outro. Acharia que estou te traindo. E não é a mesma coisa com você. Agora vocês estão bem, aproveita.

- Tudo bem. Então quer fazer parte do meu harém? Digo, Família? – disse ele brincando com a notícia. – Tá faltando um Puma na minha coleção.

 -Bobo. – disse ela dando um tapa nele. – Sabe que eu sempre quis um irmão mais velho.

- Impossível, eu sou mais novo. – disse ele.


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