O Anjo De Fogo escrita por Mago Merlin


Capítulo 24
Arrancando as presas da Cobra.




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Capítulo 24 – Arrancando as presas da Cobra.

Logo chegou o primeiro jogo da temporada de Quadribol. Grifinória versus Sonserina. O clima está bem pesado naquela semana, principalmente que uma artilheira do time vermelho parecia estar sendo ignorada por parte do time. Era Gina, desde a briga nenhum dos Potter falavam com ela mais que o estritamente necessário, isto é somente quando estavam treinando quadribol ou nas reuniões da AD.

Ela não se preocupava em tentar reatar ligações com qualquer um deles. Principalmente depois do episódio com o Patrono do moreno que a repeliu.

Quem mais sofria na verdade eram Hermione e Rony, que estavam no meio da guerra fria dos amigos. Não querendo dar razão a nenhuma das partes, mas se viam divididos entre a ruiva e os filhotes de marotos.

Harry sofria um problema diferente que o tirava do sério. Vários garotos durante a festa a fantasia acabaram falando que era ele para poder ficar com alguma menina do castelo. Então todas no castelo tentavam agarrar o maroto, por ele supostamente ter firmado acordo com elas ou por quer experimentar o que ele pode fazer, Cho foi uma delas. Isso só piorou quando houve o ataque dos dementadores, agora com certeza ele era o jovem bruxo mais cobiçado de toda Inglaterra. A ala masculina do castelo foi que não gostou, vários pararam na ala hospitalar ao tentar atacar o moreno, ou como vingança e inveja, ou por caso o derrotasse as meninas o idolatrariam.

Carol passa por um bando de garotas comentando sobre o corpo do moreno. ‘Como elas estão erradas’ pensou a italiana. Ela se afastou para poder permitir a passagem das meninas sem problemas, encostando em uma parede perto de uma armadura.

- Quem está ai?- perguntou ela apontando a varinha para trás da armadura.

- Vejo que o treinamento serviu para alguma coisa. – disse Harry saindo das sombras. – Meus parabéns, não é qualquer um que me acharia aqui.

- Eh, bem acho que foi pelo seu perfume. – disse Carol corando.

- Mesmo assim, podia ser apenas que o perfume tivesse ficado aqui por algum motivo, mas você ainda estava atenta a minha presença. Fico feliz de ter te convidado para a AD. – disse ele de forma mais tranqüila do que tem falado nos últimos dias.

- Mas o que você está fazendo escondido ai, não esta armando para ver quem te acha?

- Estou aqui pelo mesmo motivo que você, saindo da reta daquelas garotas. E prefiro realmente que ninguém mais consiga me achar. – disse ele passando a mão no cabelo.

- Tá tão ruim assim? – perguntou a corvinal.

- Tá pior do que quando eu estava sobre efeito da Luxúria, você sabe muito bem como era. – disse ele. – Basta me encontrar com uma menina, estando sozinhos no corredor e ela tenta me agarra ali mesmo. Nem quero imaginar o que vai acontecer quando encontrar com um bando.

- Isso tudo acontece por que você está sozinho. – disse a loira.

- Falar é fácil. Não vejo muitas meninas disponíveis aqui que não iam me usar de troféu. – disse ele deprimido.

- Eu tive uma idéia. – disse ela e ao ver o olhar esperançoso do garoto continuou. – Nós dois podíamos namorar. Calma, espera eu acabar de falar, será um namoro de conveniência. Enquanto estivermos juntos as garotas pararam de correr atrás de você, pelo menos do jeito que estão agora, e terá uma desculpa muito boa para dispensá-las. Já falam por ai que temos um caso, pois, geralmente sumimos juntos, isto é quando estamos na AD, eles começaram a reparar que eu sumo quando você não esta presente e vice-versa, certo que os outros também somem, mas mesmo assim eles falam de mais.

- Mas assim todas tentaram te pegar. – disse ele. – Não quero você em encrencas por isso.

- Acho que ser sua namorada compensa as ofensas, e você mesmo não esta me treinando, acho que eu posso com um bando de piranhas invejosas. – respondeu ela. – Alem do mais, quem mais ia poder representar esse papel. Eu já experimentei você, e gostei. Mas sei bem que isso é apenas uma mentira, e sei do seu rolo com a Gina. Acredito que vocês ainda se acertaram.

- Só você. – resmungou ele. – mas você tem razão. Assim terei um pouco de paz. E sendo alguém que a Ly conhece, acho que não corre o risco de ser enfeitiçada por ela. Ela só não fez isso ainda, porque a Mione a segura todas às vezes.

- Quando começamos? – perguntou a italiana.

- Agora mesmo. – disse ele. – Vamos para o jantar, lá quem quiser descobrir, que descubra, quem não quiser, problema deles.

Saíram os dois para o Salão Principal abraçados. Lá sentaram na mesa da Grifinória e antes de comerem trocaram um leve beijo.

- Que foi isso? – perguntou Shade.

- Estamos namorando. – disse o moreno.

A notícia correu rápido pelo castelo, causando muita confusão, alguns achando que só podia ser poção do amor, outros que Harry estava pagando para a italiana andar com ele, estes eram os sonserinos. Mas quem ficou realmente destruída com isso foi Gina. Que apesar de ter sido ela quem fez a burrada, tinha algumas esperanças em conseguir o amor do moreno de volta, ou pelo menos a sua amizade, assumindo que isso era o sinal de que estava tudo acabado.

Ly e Mione voltavam de sua aula de Aritmância quando viram seu caminho bloqueado por Malfoy e seus capangas.

- Nos deixe passar, Malfoy. – disse Lilian irritada, Harry estava pegando pesado nos treinos e ela estava com dor de cabeça.

- Não, quero falar com você antes. – disse ele.

- Pode ficar ai que conheço outros caminhos. – disse a ruiva, virando as costas, assim com Mione.

- Eu tenho uma proposta para você. É um assunto de seu interesse. – disse o loiro segurando o braço dela, levando um choque e soltando rápido.

- Vamos embora, Ly, nada que for vindo dele presta. – disse Mione com nojo. – Acho que você vai ter que desinfetar o braço quando chegarmos na torre.

- É uma aposta. – disse Malfoy. – Nunca achei que os grifinórios fugissem como covardes.

- Estou escutando. Se não gostar, você se arrependerá. – disse Lilian sacando a varinha e apontando para o coração do loiro, ignorando completamente os dois gorilas que estalavam os dedos tentando parecer intimidadores.

- Se nós ganharmos o jogo, você sai comigo no próximo passeio a Hogsmeade. – disse ele.

- E se ganharmos? – disse a ruiva, e sua varinha já soltava faíscas.

- Se por ventura vocês ganharem, coisa difícil, contando que o capitão é seu irmão, eu paro de encher a sua paciência e nunca mais me dirijo a você, de forma nenhuma.

- Você está tão aflito para se livrar de mim assim, Malafoi. Aceito a sua proposta. Pedirei para o Harry oferecer o pomo para você depois que ele pegar. – disse Lilian saindo rindo com a Mione.

- Você é louca. Ele nunca cumprirá a parte dele no trato. – disse Mione quando conseguiu parar de rir da cara do loiro.

- Eu sei, mas quero ver ele tentar. – respondeu a ruiva. – tem gente querendo apenas um motivo para arrancar as presas desta víbora.

- Me diga como é que a Doninha Quicante tomou um choque daqueles. – a curiosidade da morena falou alto.

- Meu Namorado é muito ciumento. – disse a ruiva. – Na verdade ele me ensinou um feitiço para afastar malas como aquele. E bem simples, depois eu falo para o Harry passar para a AD, principalmente que parece que tem gente irritando a Carol.

O tempo estava firme para o jogo, o que era sinal de um grande espetáculo. Harry tinha acordado cedo e passado pela Sala Precisa para se esquentar. Para isso se transformou em sua forma mágica de animagia e começou a voar pelo grande salão que ele pediu, e que possuía inúmeros obstáculos.

Quando o resto do time levantou e se encaminhou para o Salão Principal, o moreno já estava sentado à mesa com Carol. Ele exibia um sorriso tranqüilizador, o que poderia indicar que teriam poucas dificuldades no jogo.

O treino pesado rendeu muito para o time vermelho, que conseguia se livrar facilmente das investidas violentas do time da Sonserina. Que começava a ser desesperar com vantagem do adversário aumentando.

- Parece que Potter conseguiu montar um time decente. – disse Zacarias Smith, o narrador. – mesmo ele não sendo grande coisa como apanhador.

- Smith, contenha-se a narrar os jogos e não venha com sua inveja para cima dos outros jogadores. – disse a professora Sprout ao seu lado, recebendo um olhar de aprovação de Minerva.

- Sim, A equipe da Grifinória acaba de marcar mais um gol, aumentando para 130 pontos a vantagem. – disse o Smith sem nenhuma empolgação na voz.

Harry nem ligava para as narrações do lufalufa, já que a namorada dele era uma das que tentaram o agarrar, ele sabia que era dor de cotovelo e inveja por ele ser um jogador melhor.

Porém era o único jogador da Grifinória que não se incomodou. Os outros estavam querendo arrancar a pele do idiota usando apenas uma colher de chá.

Ao rebater um balaço que acertaria a Kátia, Sara mirou no Smith e usou toda a sua força. O balaço acertou diretamente no estômago do narrador.

- Falta. – foi o que ele conseguiu falar.

Madame Hoock nada fez, aquele parecia ser um lance normal, ele deveria ficar atento, a cabine dos narradores não era protegida por feitiços, e os balaços podem acertá-los, principalmente se demonstram tamanha agressividade contra um time. O narrador anterior nunca foi atingido porque era amigo dos gêmeos e ele geralmente era mais empolgado nos jogos de sua casa.

- Ainda posso ganhar, e levar a sua irmã para um passeio, Potter. – disse Malfoy quando Harry parou um instante de procurar o pomo para poder analisar o time.

- Para isso você precisa de pegar o pomo. – disse Harry. – Te espero lá em baixo.

 O moreno fez o movimento de mergulho, mas o fez em uma velocidade que poderia ser acompanhado pelo loiro. Foram quase emparelhados até o chão. Harry olhando firmemente para um ponto e Malfoy tentando ver o pomo.

Na angustia de pegar o pomo antes de Harry, o sonserino não calculo direito a distância para o chão, e quando Harry arremeteu, voando a um metro do chão ele atingiu com força o solo.

- Precisa de mais inteligência e habilidade para me vencer. – disse Harry. – Quem sabe em outra vida.

Malfoy olhou para o estrago causado, seu braço esquerdo estava quebrado e pela dor em mais de um lugar, além de sua vassoura, que pelo estado não tinha mais concerto.

Harry então pode voar quase diretamente para o pomo que sobrevoava onde os professores estavam. Tendo que apenas se desviar de um balaço lançado por Goyle.

A torcida foi a loucura quando ele finalmente agarrou ao pomo. Era a volta d’O Apanhador.

Harry com o braço com o pomo levantado, voou para a torcida vermelha e o ofereceu para Carol, puxando-a para um beijo.

- Assim eu me apaixono de verdade. – disse a menina no ouvido dele.

Gina estava desolada, aquele beijo poderia ser dela, se ela não estivesse errado tanto. Ela entra no vestiário sem comemorar a vitória do seu time. Ela não foi vista na festa.

Lilian voltava da biblioteca onde tinha ficado estudando com Hermione, quando sentiu algum parado no corredor a sua frente. Era Malfoy.

- Pensei que você nunca mais ia encher o meu saco, menino. – disse Ela antes mesmo de entrar no corredor.

- Assim você estraga a surpresa. – disse o Loiro. – Mas só você mesmo para achar que eu cumpriria a minha parte do acordo. Principalmente depois do que seu irmão fez comigo.

- Eu pensei que você fosse mais inteligente que aqueles gorilas que você chama de amigos. É claro que eu sabia que você ia tentar algo, por isso eu vim prevenida. – disse ela. – Olhe para trás.

Ele se virou apenas para ver um punho acertar em cheio a sua cara.

- Você devia saber que apostas feitas por bruxos têm certas medidas que impedem de serem quebradas facilmente assim. – disse Harry. – Agora você vai ter que pagar.

Mais um soco foi em direção a cara do sonserino, que não conseguiu se mover. Caído no chão percebeu que tinha perdido três dentes.

- Desgraçado. – disse Malfoy tentando passar uma rasteira no moreno.

- Você tem que ser mais rápido. – disse Harry dando um chute que acertou o rim dele. - Você não pode me vencer sem sua varinha.

Harry continuou com a surra por mais alguns minutos até que:

- Já está bom. – disse Lilian. – Ele pediu para poder bater um pouco nele também.

- Claro, agora vamos deixá-lo para Poppy tentar arrumá-lo. – disse ele e quando a irmã fez uma cara de confusão ele completa. – Alguém pode achar que pode continuar o serviço e realmente matar o mala. Não quero ninguém expulso por isso.

- Tudo bem. – disse ela fazendo o menino inconsciente levitar.

Madame Promfrey se assustou ao ver o sonserino na sua porta. Mas logo pode imaginar quem tenha feito isso. Ela estava com os estoques em baixa, então cuidaria dele da maneira trouxa, já que era assim que os ferimentos pareciam ter sido feito.

- Vamos Hermione. Já tá todo mundo lá em baixo. – disse Rony. – Este pode ser o último fim de semana com sol.

- Rony, eu tenho que estudar. – disse ela sem olhar para o namorado.

- Eu sei que você já terminou os seus deveres, escutei você falando com a Lilian. – disse o ruivo. – Até parece que você não quer ficar comigo.

- Não é isso. Eu tenho um problema para tentar resolver. – disse ela olhando para Gina. – Mas eu reservo a noite somente para você.

Rony saiu olhando para a namorada de rabo de olho. Ele sabia que ali era melhor ele não se meter, só iria atrapalhar.

Hermione se aproximou de Gina que fingia ler um livro, mas a morena pode ver que os olhos da amiga estavam desfocados e desolados.  Nada disse apenas a abraçou. A ruiva não reagiu, se deixando ser abraçada.

Rony encontrou com os amigos sentados na sombra duma árvore. Harry estava deitado com a cabeça no colo de Carol. Suas irmãs estavam cantando com a loira, musicas que pelo som eram em italiano. Luna, Neville e Nathy apenas apreciavam o ‘show’. Ele ficou meio espantado por não ter ninguém por perto, mas percebeu a razão quando viu que a varinha do moreno repousava em sua barriga, claramente uma advertência aos atrevidos.

Tudo parecia estar muito tranqüilo, exceto pela cicatriz do amigo que parecia estar vermelha.

- Algum problema Harry? – Perguntou Rony quando as meninas fizeram uma pausa.

- Espero que não. – disse Harry. – Voldemort está planejando algo, mas ele se lembrou de me bloquear desta vez. Já avisei ao Aluado para ficar atento.

- Por que você não nos falou nada, Pontas? – Perguntou Ly.

- Não queria preocupar vocês. Com algo que não pode ser nada. – disse ele. – Voldemort pode estar apenas jogando com a minha mente novamente.

-Mesmo assim. Queremos saber o que se passa com você. – disse Shade. – Para que você não precise ir sozinho como foi da outra vez.

- Desculpe, mas eu ainda não sei o que está acontecendo, e da outra vez era uma coisa que precisava ser resolvida na hora.

- Tudo bem. – disse Carol par evitar uma discussão boba. – Que tal mais uma canção.

- Acho que eu vou ter que resolver um problema antes. – disse Harry se levantando e indo em direção a um sonserino que marchava para eles.

- Potter, eu exijo um explicação. – disse o sonserino. – Você prometeu para minha irmã que ia casar com ela, durante o baile, e agora fica se agarrando com essa ai.

- Eu não prometi nada a ninguém, alias com ela sabe que era eu? – perguntou Harry.

- Você disse para ela. – disse o sonserino.

- Eu não disse para ninguém quem eu era. Nem fiz promessas que não iria cumprir. Sua irmã foi enganada. – disse Harry. – Espero que os dois aprendam com isso

Harry se virou e começou a seguir de volta para os amigos.

- Não vire as costas pra mim, Potter. – disse o menino sacando a varinha e lançando um feitiço.

Harry apenas desviou se virando, e já com a varinha em punho, desarmou o menino.

- Eu não quero brigar, mas é melhor você conversar com a sua irmã, ela pode ter dar dicas do verdadeiro enganador. – disse Harry.

O moreno tinha parado bem na margem do lago. Já ia voltando quando uma enorme sombra passou pelo sol, chegando a escurecer boa parte da escola.

- O que é isso? – perguntou Neville que estava em pé para ajudar o moreno.

- O sinal de que todos devem entrar. – disse ele.

- Não vamos ficar aqui com você. – disse Ly.

- Desculpe Ly, mas desta vez eu tenho que fazer isso sozinho. – disse ele se virando para ela, mas o movimento fez com que a margem do lago cedesse e ele caísse no lago.

- Estou vendo. – disse Shade. – Deixe eu te ajudar.

Harry recusou a ajuda e saiu do lago sozinho.

- Quero todos vocês e os outros alunos dentro do Castelo agora. É uma ordem. – disse ele com um olhar sério que não admitia ser contrariado. – Vocês podem fazer isso, sozinhos ou farei isso por vocês.

A varinha de Harry estava apontando para os amigos que recuaram ao ver isso. Rony conhecendo o amigo decidiu que era melhor não discutir e começou a arrastar Ly e Shade para a entrada do castelo. Nathy e Carol ficarão de levar todos os outros para dentro do castelo, mesmo não sabendo contra o que o menino ia lutar, era melhor não ter ninguém por perto.

Harry quando viu que os amigos estavam em segurança, arrancou a camisa que estava molhada e atrapalharia seus movimentos. Deixando assim exposto pela primeira vez seus colares.

- O que Tom preparou para mim desta vez? – disse ele quando a sombra passou novamente por sobre a sua cabeça, mas desta vez parecia ser bem menor.

Dentro do castelo muito ofegaram quando viram um enorme Dragão Negro pousar a frente do moreno.

- Eu conheço aquele Dragão. – disse Sara para Lilian vendo a cena de uma das janelas.

- Parece muito com o Rabo Córneo Húngaro que o Harry enfrentou no Tribruxo. – disse Rony.

- BlackMoon! Ela mesma. – disse Sara.

- Aquela que Voldemort raptou? – perguntou Nathy.

 -Sim essa mesma. – disseram as duas Potter.

A auror saiu correndo para avisar a ordem. Mesmo sabendo que provavelmente todos já sabiam.

Harry olhou para o Dragão a sua frente, reconhecimento foi imediato.

- BlackMoon, eu não quero machucar você. Se lembre de mim.  – disse ele com a varinha baixa.

Parece que isso não funcionou, já que logo em seguida BlackMoon abriu a boca e soltou uma rajada de fogo, que envolveu todo o corpo do moreno.

 No castelo várias pessoas desviaram o rosto, quando isso aconteceu.

Gina tinha lágrimas no rosto quando o escondeu no peito de Hermione, elas assistiam tudo da janela da sala comunal.

- Você não está para brincadeira. – disse Harry do meio das chamas.

BlackMoon pareceu escutar, pois intensificou o fogo. Mas sem o resultado esperado. Um enorme poder começou a ser sentindo vindo do moreno e no instante seguinte o fogo já quase não existia, exceto pelo que estava no cabelo do moreno.

Todos olharam assustados para aquilo, Harry parecia não ter sofrido nada. Apenas seu cabelo ainda esta em chamas e algo surgiu em suas costas, parecia ser uma tatuagem.

 - Voldemort pagará caro por ter feito isso com você. – disse ele para o dragão levantando a varinha e lançando um feitiço no Colar que Voldemort tinha conjurado no pescoço dela.

Com um berro de dor BlackMoon tentou resistir, mas Harry aumentou o poder do feitiço fazendo o colar começar a rachar e finalmente quebrar, se dissolvendo antes de cair no chão.

O dragão caiu desacordado no chão. Harry conjurou uma espécie de tenda em volta dela.

Ly e Shade correram ao encontro do irmão, e puderam ver que aquilo nas suas costas era a tatuagem de um enorme dragão vermelho.


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