Capítulo 11 – Expresso Hogwarts

Harry sorriu diante a cena. Ele devia ter previsto algo do gênero. Só queria saber como isso foi possível, com tanta vigilância da Molly e com o amigo ali. Mas ele ainda tinha que ver o que ia fazer. Ele estava muito cansado e se tentasse algo para acordar, acabaria despertando Rony também.

 Então ele troca de roupa e decidi dormir ali com elas. Sara e Lilian dormiam abraçadas que parecia pecado  acordá-las. Eles eram irmãos e não seria nada de errado fazer isso, mas tinha que tomar cuidado para as pessoas não perceberem que ele tinha saído durante a noite.

A cama era pequena, por isso ele a aumenta com um feitiço, sem despertar as meninas e se deita ao lado da ruiva. Esta ao sentir o corpo do irmão acaba relaxando mais e passa essa tranqüilidade para a morena.

Harry acorda um pouco antes do nascer do sol, com tinha virado habito. Ele tenta espreguiçar, mas não consegue, acaba sentindo peso sobre o corpo e tentando enxergar sem os óculos, ele percebe dois borrões em cima de seu peito. Um vermelho e outro preto. Eras as meninas.

Ele tinha certeza que tinha dormido ao lado da Ly, não entre as duas. De alguma forma foi parar no meio das duas. Elas pareciam estar em confortável daquela forma, mais do que no momento que ele adormeceu.

Sem remexer muito a cama ele se levanta e enquanto coloca os óculos, ouve:

- Bom dia. – o espelho lhe cumprimenta. Ele ainda não tinha lido o livro, mas não ficou assustado com isso.

Elas talvez não quisessem ser pegas ali, pensou. Seria melhor levá-las para a cama delas. Ajeita Lilian entre os braços e aparata para a cama dela. Ficou aliviado quando o transporte foi bem sucedido e repetiu o processo com Sara. As duas agora dormiam na sua própria cama, mas começaram a tremer de frio. Certo que era verão, mas as madrugadas no campo podiam ser frias. Ele cobre as duas e sai dando um beijo na testa de cada, não resistindo e faz o mesmo com as outras duas ocupantes do quarto, que foi ampliado para comportar as quatro meninas.

Como ainda era cedo ele decide dar uma volta pela propriedade dos Weasley. Mas algo o impulsiona a correr, e correr mais, alcançando uma velocidade incrível, coisa que ele achava impossível. Em poucos minutos ele já estava longe da casa, quase fora dos limites da propriedade. Coisa que demoraria pelo menos uma hora em uma corrida normal. Será que os poderes que ele herdou eram os responsáveis, ou seu corpo tinha que se adaptar a eles criando uma condição física excepcional.

Nada disso importava agora, ele queria era sentir o vento batendo em seu rosto e começa o caminho de volta para Toca, desviando e seguindo para o outro lado das terras dos ruivos.

Ficou nesta brincadeira por uma hora. Quando decide voltar para casa. Molly podia ter acordado e sentido sua falta. Mas não tinha ninguém na cozinha. A corrida deu sede. Ele bebe um copo de água e repara que ele nem ao menos suou. Agora ele estava meio confuso.

Neste momento entra na cozinha, Molly.

- Parece que você quer roubar meu lugar aqui. – disse ela feliz.

- Bom dia Molly. Eu nunca tentaria um sacrilégio desses. Eu simplesmente acordei com sede. – decidiu ocultar o que acontecera agora a pouco para evitar preocupações e ainda não tinha compreendido isso direito para poder compartilhar com outras pessoas.

- Então se sente aí, que eu preparo o seu café. – disse a matriarca.

Depois de comer, enquanto ele esperava os outros acordarem, Harry tem que começar os planos para quando estivesse na escola.

- Dobby, Monstro, Winky. – ele chama os elfos.

- Dobby está aqui, Amo.

- Menino Harry, Winky fica feliz em ver o mestre tão cedo hoje.

- Mestre Potter, Monstro aguarda suas ordens.

- Fico feliz em vê-los também. – disse ele. – Dentro de alguns dias eu tenho que voltar para a escola. Monstro, você vai comigo também. Ficará na cozinha com os dois. Quero que escute tudo o que for falado por lá e me diga o que for relativo a mim. E uma vez por semana voltará para a minha casa e cuidará dela. Lembre-se que ela também é a sua morada.

Monstro ficou honrado com a ordem e faz uma reverencia demonstrando seu respeito.

- Dobby, quero você colado em Dumbledore e nos membros da ordem presentes no castelo. Quero todas as informações.

- Sim Amo Potter. – disse o elfo repetindo o gesto do companheiro.

- Winky, você será responsável pela minha alimentação. Acredito que teria que gastar muita energia este ano. Além de fornecer a comida para os encontros da AD. Dobby sabe onde serão. E sempre que um de nós. Eu, Ly, Shade, um dos Weasley ou a Mione estiver na enfermaria quero você lá.

Winky preferiu uma abordagem mais direta e abraçou o menino.

- Bom, vocês podem voltar para casa agora. Monstro quero que entregue esta carta pro Aluado. – disse ele entregando a carta que contava sobre Narcisa e Marcela, e pedindo para que ele e Tonks a visitassem.

Agora todos se encontravam sentados na grama tomando um pouco de sol do finalzinho da tarde. Eles riam da historia da doninha quicante em que foi transformado o Malfoy, e quando contada pelo Rony ficava ainda mais engraçada.

Harry, porém, começa a sentir algo o chamando.  Era algo no seu quarto. Ele olha para Ly e Shade e percebe que elas também sentem isso. Sem aviso os três se levantam e começam a correr para casa.

Os outros três os seguem um pouco atrás.

- Meninos que correria é essa? – pergunta ao ver os primeiro trio entrar. Mas eles não responderam.

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo? – perguntou para os filhos. Foi Hermione quem respondeu.

- Não sabemos. Aqueles três se olharam e saíram correndo feito loucos, estamos só seguindo.

Harry foi o primeiro a entrar no quarto e logo pega o que estava o chamando. O ovo da Fênix. Sua coloração agora era um vermelho fogo bem intenso. Os três aproximaram o rosto do ovo.

Gina, Mione, Rony e Molly tentaram entrar no quarto, mas não conseguiam o calor irradiado pelo ovo era demais para eles então ficaram olhando pela porta.

O Ovo parecia rachar e logo a casca parece explodir, revelando a pequena ave nas mãos do moreno. Ela abre os olhinhos e olha diretamente para os olhos dos três, e solta uma nota bem fraca.

- Isis. – disseram os três ao mesmo tempo, recebendo mais um pio da fênix como se aprovasse.

- A deusa egípcia. Bem pensado. – disse Mione finalmente conseguir entrar, agora que o calor tinha saído.

- Foi nela que pensamos. – disse Ly.

- Dumbledore não é mais o único a ter uma fênix. – disse Shade.

O caos parecia reinar naquela casa. Era uma correria e gritaria que qualquer um que não conhecia aquela família poderia achar que era uma batalha contra comensais. Mas era apenas a costumeira correria para arrumar as coisas para a volta para escola. Molly gritava com seus filhos para andar rápido e estes gritavam perguntando onde estavam as suas coisas. Este ano até mesmo a Hermione estava atrasada, ao contrário de três pessoas. Harry, Lilian e Sara estavam tranquilamente sentados no sofá, tentando adivinhar como eles iriam para a estação.

- Desisto de procurar. – disse Mione para Gina. Ela tinha tentado achar seu livro de Runas por toda a casa, inclusive no malão de Rony, o que atrasou o menino. – eu vou atrás de ajuda.

Ela desceu as escadas com a ruiva na cola e para diante de Harry.

- Harry... – começou ela timidamente.

- Será que você poderia me ajudar a terminar a mala? – terminou ele por ela. – Sim.

Ele se levantou e seguiu para o quarto da Gina.

- Nossa, que zona. Apesar de nem chegar perto do quarto do Rony. – disse ele. – Bem, alem de arrumar sua mala, o que mais quer que eu faça?

- Eu perdi meu livro de Runas. – disse ela extremamente envergonhada.

- Não seria aquele ali debaixo do seu travesseiro. Sinceramente Mione, o Rony está sendo uma péssima influencia. – disse ele retirando a varinha e começando a realizar o feitiço para arrumar a mala, deixando a morena ainda mais embaraçada.

- Bobo. – respondeu ela mostrando a língua.

- Bom vou voltar para a sala, sabe a Molly pode achar que eu fugi. – disse demorando o máximo para sair do quarto.

- Harry, uma ajudinha seria bem vinda. – disse Gina de forma quase inaudível.

- Repete que eu não entendi. – disse Mione tentando não demonstrar surpresa.

- Você me ajuda TAMBÉM, Pontas. – disse ela deixando bem claro que a amiga também pediu ajuda, mas fazendo uma cara de cachorro perdido que seria o suficiente para o moreno.

- Mais é claro. – disse ele e quando terminou de falar a mala dela estava pronta assim com a bagunça do quarto já não existia.

- Brigadim. – disse a ruiva dando um beijinho nele e saindo saltitante para fora do quarto deixando a mala para trás.

- Folgada ela. – disse Harry pegando mala dela e levando para baixo.

Chegando lá embaixo, encontrou Remo e Tonks conversando com Molly e Arthur.

- Bom dia, Tio Aluado. Tia Tonks. – disse ele, fazendo a auror suspirar.

- Na escola, me chame de Lupin. – disse o Lobisomem.

- E nada de tia, eu lá tenho idade para ter sobrinho deste tamanho. – disse a metamorfomaga.

- Parece que só esta faltando mesmo o Rony. – disse Arthur.

- Só não sei como eles conseguiram arrumar todo tão rápido, ano passado levaram quase a manha toda e ainda tinha muita gente na Sede para ajudar. – disse Tonks.

- Com magia tudo fica mais fácil, Chapeuzinho Vermelho. – disse o filhote de maroto mostrando a varinha. – Foi você mesma que me mostrou o feitiço.

- Tinha me esquecido que você podia fazer magia.

Neste momento escuta um bufar nas costas deles.

- Se você podia me ajudar, por que não o fez? – perguntou Rony ao entrar na sala com o malão. – Eu podia ter descansado depois de arrumar a mala.

- Descansar do que? Quem faria todo o serviço seria eu. – disse o Moreno indignado. – Você, também, não pediu minha ajuda como elas.

- É você tem razão. – disse o ruivo derrotado. – e como vamos?

- Aparatando. Um com cada um de nos e um com Harry. – disse Molly apontando para os adultos.

- Para evitar discussões eu vou com o Harry. – disse Gina olhando para as irmãs dele.

- Saco. Desta vez alguém foi mais rápido que eu. – disse Ly reclamando. – então eu vou com o Tio Aluado.

- Vocês não têm jeito mesmo. – disse o professor.

- NÃO. – disseram os três ao mesmo tempo.

- Eu vou com a Tonks. – disse Sara.

- Eu vou com o papai. – disse Rony, ele acreditava que Mione se sentiria melhor viajando com a sua mãe.

- Então, vamos logo, já que vocês estão prontos, que será melhor chegar cedo. – disse Molly chegando perto de Hermione.

Aparataram diretamente na plataforma 9 ½. Que estava ainda bem vazia. Os meninos correram para pegar uma cabine grande para eles. E voltaram para continuar conversando com os amigos.

Aos poucos a plataforma foi enchendo, e as pessoas começaram a olhar para o moreno, o deixando meio constrangido. Ly ao notar isso pede que eles entrem no trem logo. Evitariam confusões.

- Potter’s, nós agora temos que ir para a reunião dos monitores, assim que acabar voltamos. – disse Mione quando percebeu o trem começar a andar e arrastou com ela os dois ruivos.

Enquanto isso, Harry dava dicas para as meninas sobre Hogwarts, apresentando o Mapa do Maroto e as principais passagens secretas que só eles conheciam.

Depois de uma hora os três voltam para a cabine, mas a ruiva não volta sozinha.

 -Eu já falei, Dino. Hoje eu quero ficar aqui nesta cabine. – disse a ruiva em um tom firme. – já discutimos na viagem de volta, e não vou ficar com os seus amigos na cabine, muito menos sozinha com você.

- Eu que não fico aqui com você. – disse o grifinório. – Não com o seu irmão aqui.

Ele dizia isso olhando mais para Harry que para Rony.

- Ótimo. Eu fico aqui e você na sua cabine. – disse a ruiva.

- Eu sei o que você está fazendo. Ficou o verão todo na sua casa enquanto eu insisti para você passar lá em casa. Depois não me convida para a sua festa de aniversário. Isso é forma de tratar seu namorado depois de três meses sem me ver. – explodiu Dino.

- Dino, você sabe o que ela estava em casa por questões de segurança. – disse Harry se adiantando. – depois eu não vi você mandar carta nenhuma também. Quanto a festa, a culpa é minha. Eu não sabia que vocês estavam namorando. E como fui eu quem fez os convites e os distribuiu, não poderia ter mandado um para você.

- Você nem ao menos falou para a sua família. – acusou novamente ele.

- Claro que contei. – disse a ruiva com raiva. – eu não sou do tipo que namora as escondidas.

- Como eu não sou da família, nem estava com ela quando ela falou, não sabia. E quando nos encontramos a situação não rendeu o assunto, ficou assim. – a primeira frase quebrou o coração do moreno, mas ele nada demonstrou.

- Dino, é melhor você sair daqui, e mais tarde agente se fala. – disse a ruiva.

- Não, nos vamos conversar agora. – disse o ciumento agarrando a ruiva pelo braço, arrancando um grito de dor dela.

 - Thomas, solta ela. – ordenou o moreno fazendo um sinal para Rony ficar quieto.

Ele só não tinha falado nada ainda porque Mione não deixava.

Porem ele não acatou a ordem dele.

- Thomas, agora você ainda pode decidir entre três opções, você sai desta cabine por bem, por mal, ou por muito mau. – disse ele liberando novamente a aura vermelha. Somente Hermione repara que Lilian também tinha uma aura vermelha aparecendo, assim como Sara, que tinha uma aura preta. As três pareciam ressoar – Por bem, solta ela, pede desculpas e sai pela porta com as próprias pernas. Por mau, ela te lança um feitiço e eu termino o serviço te jogando porta a fora. Por muito mau, que é o meu preferido, eu te pego pelo colarinho e te jogo pela janela e você termina a viagem a pé.

Este momento a janela se abre, fazendo o vento entrar e balançar o cabelo do moreno dando uma impressão mais assustado para ele.

- Eu voto na terceira. – disse Sara com a varinha.

Dino era grifinório, mas não era burro de enfrentar Harry. Ele estava pensando, mas as opções eram todas ruins para ele.

- Eu também gostei dessa. – disse Lilian.

- Mais um voto e você voará. – disse Harry.

- Dino é melhor você ir. – disse Gina. – O Harry não brinca com essas coisas.

- Me desculpe. – disse ele gaguejando e soltando a ruiva e com uma última olhada para a cabine ele sai.

- Saco eu queria ajudar a jogar ele para fora do trem. – disse Rony.

- Ronald. – disse Mione.

-Deixa Mione. Eu mesmo queria fazer isso. – disse Gina. – Às vezes ele é um saco, principalmente quando faz essas cenas de ciúmes bestas.

- Se você diz. – disse a morena encerrando a discussão.

Eles ficaram ali adivinhando o que aprenderiam este ano, até que Mione e Rony tiveram que sair para fazer a ronda e Gina saiu para procurar por Luna e Neville.

Harry aproveita que a cabine esvaziou e deita em um dos bancos, para tentar dormir um pouco. Ly e Shade ficam conversando no outro banco. Até que a porta se abre dando passagem para Draco Malfoy. Ele estava sozinho.

- Novatas, - disse ele com tom sedutor. – Eu sou Draco Malfoy, monitor da Sonserina. Posso ajudar no que vocês quiserem.

Ele termina dando uma piscadinha para elas. Porem não tinha reparado ainda no moreno deitado as suas costas.

- Hum. – disse Sara analisando friamente o loiro, de pé. – Ele parece que saiu de uma destas revistas de moda.

- Sim, da temporada passada. Os meninos da Itália, já tinham deixado de usar isso antes do fim do ano.  – disse Lilian se levantando.

- É tem razão. As roupas dele estão bem gastas. - disse Sara ignorando o loiro e se sentando.

- Nem bonitinho ele é. Alem de preferir os morenos, ele é muito pálido. – disse a ruiva.

- E eu prefiro aqueles com mais carne, músculos bem definidos. – disse a morena.

- Quem vocês pensam que são para falar assim com um Malfoy? – perguntou bem irritado.

- MINHAS IRMÃS.  – disse Harry logo atrás dele.

Malfoy se virou para encarar o moreno, mas ele só encontrou o peito do rapaz ao contrário dos anos anteriores em que eles tinham a mesma altura. Ele engoliu em seco ao olhar para a cara do rival. Ele exalava poder e raiva.

Sem conseguir pensar em nada para falar ele se retira e escuta o estouro das risadas dos três na cabine.

- Então vocês gostam mesmo de mim. – disse Harry.

- Pontas, deixa de ser chato, nosso gosto é de bem antes de você aparecer. – disse Lilian.

- Agora eu sou chato. – disse ele com cara de aborrecido, mas que logo mudou para um sorriso maroto.

- O que você está pensando em fazer, Pontas? – disse Shade.

- Eu nada, mas vocês vão logo dizer que me amam. – ele pulou encima delas e começou a fazer cócegas nas duas.

- PARA. NÃO ESTOU AGUENTANDO. – disse Ly.

- VOCÊ VAI SE ARREPENDER DISSO, SEU FILHOTE DE MAROTO. – disse Shade.

- Digam que me amam e eu paro. – disse ele depois de retirar as varinhas delas.

- EU TE AMO, HARRY POTTER. - gritou Ly, se livrando do irmão.

- Sua vez. – disse Harry para a morena.

- Eu te amo, Pontas. – disse ela.

- Agora estou feliz. E antes que me perguntem eu só vou devolver as varinhas em Hogwarts. – disse ele fazendo as duas fecharem a cara.

As risadas do moreno chamaram a atenção de todos, inclusive de uma ruiva que ficou triste por estas risadas não serem com ela.

Ela entra com Luna e Neville na cabine ocupada pelos irmãos. Poucos minutos depois entram Hermione e Rony. O grupo ficou ali conversando até a chegada na escola.

Harry foi a primeiro a desembarcar. Ele logo avisou Hagrid gritando pelos novos alunos.

- Ei grandão, cuida bem delas para mim. – disse ele.

- Pode deixar, Pontas. Perai, voltei no tempo. – disse o Professor.

-Não, ele assumiu o papel do papai. – disse Lilian.

Antes que o meio gigante dissesse algo elas notaram alguém ali perto.

- NÃO ACREDITO QUE VOCÊ ESTÁ AQUI. – gritaram as duas juntas.