Esqueceram De Mim escrita por Mago Merlin


Capítulo 16
O Princípio do Fim




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Capítulo 16 – O Princípio do Fim.

- Eu não admito falhas. – disse Voldemort para seus comensais. – Iremos enfrentar apenas sangue-ruins, e adoradores de trouxas.

- Mas ainda teremos Dumbeldore. –disse Rosier, que logo se arrependeu de interromper seu mestre.

- Calado. – disse Tom lançando a Cruciatus no seu comensal.

Nenhum outro comensal reagiu, todos com medo de serem um novo alvo para a fúria dele.

- Malfoy, você tem certeza que seu filho não falhará. Ele é uma peça importante neste tabuleiro, atacando aos sangues-ruins de dentro da escola.

- Sim, Milorde. Ele esta ciente de suas obrigações e só agirá quando o primeiro comensal entrar no castelo, conforme suas ordens. Deixando o caminho livre para que eu possa capturar a Weasley.

- Vocês serão honrado quando tudo terminar. – disse Voldemort.

- Bella, quero que você mostre para todos o que fazemos com traidores do sangue, destruindo a McGonagall.

- Sim, Mestre. – disse Bellatrix com um sorriso sádico.

- E quanto aos Marotos? – perguntou Snape.

- Deixarei com que você se divirta com eles. Claro o que sobrar deles depois da traição que sofrerão do Pettigrew. Até deixarei aquela sangue-ruim ruiva viva só para você.

- Farei o impossível para cumprir com essas ordens. – respondeu ele.

- Atacaremos ao amanhecer, quando todos estiverem no salão principal. – disse Voldemort dando por encerrada a reunião e saindo da Mansão Malfoy.

Lucius serviu vinho feito pelos elfos para seus companheiros e nem percebeu que seu elfo não estava mais presente.

Voldemort aparatou com seus comensais diretamente nos portões da escola, não via necessidade em destruir o único vilarejo totalmente bruxo da Inglaterra. Sem contar que isso iria chamar atenção de Dumbledore e ele teria tempo para alertar a maldita ordem.

Com um feitiço ele destrancou os portões, ele também não queria destruir o castelo, não mais que o necessário para a batalha. Afinal aquele era herança dele, e assim que limpasse tudo seria a escola para seus seguidores.

Entrou confiante pelos terrenos esperando que Dumbledore se colocasse no seu caminho, sabendo que o diretor não era tolo e deveria saber quando as defesas do castelo são atacadas. Não se decepcionou ao ver o portão do castelo abrindo e por ele saindo o mago com suas vestes púrpuras.

- Você não é bem vindo aqui, Tom. – disse ele. – Nem você, nem seus seguidores. Serei obrigado a te deter, aqui mesmo.

- Velho, que você pensa que é para falar comigo. Meu nome é VOLDEMORT. – disse Tom nervoso. – ATAQUEM.

Para surpresa de Voldemort, vários raios saíram do nada atingindo alguns de seus comensais que não reagiram a tempo. Ele percebeu que estavam cercados. A sua frente saindo do castelos, estavam os professores e os Weasley, não todos. E por trás surgiu o restante da ordem, que estava escondida por um feitiço de ilusão.

- Você acha mesmo que eu permitiria que você atacasse minha escola, meus alunos, assim tão facilmente. Você já perdeu metade de seus aliados. E agora perdeu o elemento surpresa e a superioridade numérica. Rendasse agora e sua vida será poupada.

- Rendasse você e eu matarei a todos que se opuseram a mim, de maneira rápida e indolor.

Como os dois bruxos sabiam que não seriam atendidos iniciaram um duelo, ignorando os outros, pois seria dali que resultaria o vencedor daquela guerra.

Assim que foi percebido que a temperatura caia metade dos defensores convocou seu patrono, deixando sua proteção para a outra metade. Os patronos foram liderados pelo Cervo, que surgiu do meio dos defensores que estavam escondidos pelo feitiço de ilusão, e pelo Cavalo que partiu do castelo. Não foi preciso muito tempo para que não houvesse mais nenhum dementador nas redondezas. O que deixou Hagrid livre para deixar seu sangue gigante vir a toma e fazê-lo avançar sobre os comensais usando os punhos e não seu guarda-chuva rosa.

Snape queria a sua vingança, por todas as humilhações sofridas por anos nas mãos dos Marotos, principalmente a de ver seu amor nos braços de seu maior rival. Fora ele quem levara Pedro para o lado de Voldemort.

- Se não são os Marotos, não está faltando um? – perguntou o comensal ao se aproximar do grupo que já duelava e tinha tirado de circulação pelos menos dez adversários e nem suavam.

- Sentindo saudades de apanhar d’a gente, Ranhoso. – disse Sirius.

- Talvez ele queira relembrar antes de morrer. – disse Remo.

- Será que ele está procurando o Rabicho por que seria o único que ele poderia vencer? – perguntou Tiago. – Não, acho que ele veio apanhar do grupo completo. Mas acho melhor não contar com isso, Seboso.

- Covarde como você. – acusou Snape.

- Ele é meu. – disse Pontas.

Os outros marotos se afastaram sabiam que aquela briga devia ser resolvida de uma vez por todas. Mal se afastaram e Remo recebeu um estranho raio prateado no peito. Começou a crescer e desenvolver músculos, como se estivesse sobre efeito da Lua Cheia. Mas a transformação acabou por ai. Ele se sentia mais forte e isso se refletiu em seus feitiços, partindo para uma luta física com Greyback, aquele que o mordeu. Logo faltavam poucos comensais em batalha, somente os melhores.

 -Você devia saber que um de seus amigos, é mais meu amigo que seu. – disse Snape para tentar plantar uma semente de discórdia nele, lançando o primeiro feitiço.

- Sei bem disso. – respondeu Tiago desviando e retribuindo. – Você poderia vir com uma novidade. Sempre soubemos que tínhamos um espião entre nós.

- Não estou falando dentro desta ordem vagabunda que você forçou a Lily a entrar.

- Sra. Potter para você. – retrucou ele sem perder a pose. – Eu sei bem que você está falando do Rabicho, que como covarde que é, o único entre nós devo dizer, você deve achar que estaria dentro do castelo. Mas ele foi desmascarado a muito tempo.  Uma pena.

- Nem para espiar vocês ele serve. – disse Snape cada vez mais cansado pelo duelo.

- Ele tinha inúmeras qualidades, uma pena que ele só se focava nos defeitos, o que fez com que ele bandeasse para o seu lado.  – disse Tiago acertando um feitiço que provocou um enorme corte no braço do comensal.

Vendo que ia perder ele fez um lance arriscado, mirou em Lilian que estava na porta evitando que alguém entrasse, juntamente com os Weasley.

- Se eu não posso tê-la, ninguém mais terá. – disse ele lançando um Sectumsempra na direção da ruiva, na esperança que o moreno pulasse na direção do feitiço, como um herói idiota faria.

Mas o maroto nem se moveu, o que fez Snape se desesperar e perder a concentração no seu próprio duelo sendo atingido pro um feitiço e caindo inconsciente no chão.

Dentro do castelo, Draco Malfoy começou a ficar preocupado, já era para terem invadido o castelo. Os professores tinham saído a muito tempo e os sons dos feitiços acertando a parede do castelo o deixava mais nervoso. Resolveu que devia agir. Se levantou sacando a varinha e ficou de pé.

 Mas não conseguiu fazer muita coisa, um punho acertou a sua cara fazendo o corpo do loiro voar pela mesa da Sonserina.

- Mais alguém quer fazer algo? – perguntou Rony da mesa da Grifinória.

Ele, Hermione e mais alguns alunos estavam de pé sobre a mesa mirando naqueles que sabiam que eram filhos de comensais e outros que poderiam se bandear para o lado das trevas. Os alunos da Corvinal e LufaLufa que estavam com eles seguiram o gesto.

Os comensais mirins presentes até que tentaram correr pelo lado da mesa, mas foram barrados por Gina que era quem deu o soco em Malfoy, Fred, George, Angelina, Alicia e Fleur.

Os mais espertos soltaram a varinha e levantaram as mãos, ao perceberem que estavam sem saída. Mas dois tentaram sair dali azarando seus captores, sem, no entanto, conseguirem seu intento ao receberem inúmeros feitiços.

- Cuidem de tudo aqui. – disse Gina para os alunos. – vou olhar como ele está se saindo, ele tem a tendência a ações impensadas, que acabam o ferindo.

- Vamos com você, eles já estão sobre controle. – disse Rony.

A ruiva saiu com os irmãos e as cunhadas a tempo de ver Snape lançar um feitiço na direção de Lilian.

Bellatrix não perdeu tempo e foi logo cumprir suas normas, para depois poder invadir o castelo e torturar alguns aluninhos, principalmente que seu alvo estava justamente nas portas do castelo.

- Professora, você deveria ter se juntado a nós e agora viveria. – disse a comensal depois de lançar um feitiço nela. – Sua disciplina e conhecimento fariam você uma das melhores.

- Eu sou a melhor no que faço. Ensinar. – retrucou a professora rebatendo o feitiço sem esforço. – Nunca fiz distinção pela origem de ninguém. Não seria depois que esse louco quis o poder que eu ia mudar.

- Uma pena. – apesar de ser uma das melhores comensais, Bellatrix não conseguia uma brecha na defesa de Minerva. E isso a irritava, e depois de desviar de uma faca que tinha sido transfigurada de uma pedra ela continua. – Queria brincar mais um pouco, mas tem uma infinidade de sangues-ruins dentro deste prédio para que eu me divirta. Adeus. AVADA KE...

A comensal não conseguiu terminar a maldição, pois um lobo negro pulou em seu peito, jogando-a no chão, fazendo sua varinha ser jogada longe. Foi a última coisa que sentiu antes de ter sua garganta dilacerada pela mandíbula do canídeo.

Minerva nunca esperava essa violência do menino, mas se sentiu extremamente grata por ele, já que a idade estava pesando e ela já não conseguiria desviar do raio que viria em sua direção. Uma razão ele devia ter, já que até mesmo quando ele atacou Malfoy, Nott ou Umbrigde.

Mas seu alivio passou ao ver Snape mirar na ruiva as suas costas e um raio vir nesta direção.

Lucius Malfoy, acompanhado de seus companheiros, Crabbe e Goyle, tentavam abrir caminho para dentro da escola, onde estaria Gina Weasley, a sétima filha, aquela que iria dar o poder absoluto ao seu Mestre. Mas em seu caminho tinham uma sangue-ruim, Lilian Potter, e uma família de traidores, Arthur, Molly, Gui e Carlinhos Weasley.

- Saiam da minha frente agora e lhes garanto uma morte rápida e indolor. – disse o loiro de forma arrogante.

 - Até mesmo para ameaçar você não tem originalidade e fica repetindo o que Voldemort fala. – disse Lilian.

- Não diga o nome do Lorde com essa boca imunda. – disse Crabbe.

- Até mesmo eles têm medo do nome podre do chefe deles. – disse Arthur.

- Cale a boca seu traidor. – disse Goyle.

- Vamos acabar com isso de uma vez. Temos que pegar a menina, rápido. Depois podemos dar uma lição nestes idiotas. – disse Lucius para seus companheiros.

Mas antes que ele sequer levantasse a varinha dois raios coloridos passaram por ele e acertaram os comparsas.

- Essa eu não conhecia. – disse Carlinhos.

- Uma maldição faraônica. – respondeu o irmão. – descobri um pouco antes de voltar para cá. Espere até ele acordar e você verá a verdadeira face dela.

- Que sem graça. – respondeu o tratador de dragões. – Conta logo, eu não quero olhar para ele nunca mais.

- Digamos que ele não conseguirá juntar dois pensamentos tão cedo. Ficando inútil por um bom tempo. – respondeu o irmão mais velho. – E esse estuporamento, foi meio forte.

- Vi umas criaturas feias como ele, em uma caverna na China quando fui ver uns dragõezinhos. Me lembrei deles e usei um feitiço mais forte. Ele deve ficar inconsciente por alguns dias também.

- Piralhos. – disse um furioso Malfoy. – Vocês me pagaram por isso.

- Nada disso, agora é minha vez. – disse Arthur assumindo o duelo com o comensal. – Você não encostará em nenhum dos meus filhos.

- Isso é o que veremos. – disse o comensal, mas se distraiu quando um lobo atacou Bellatrix.

- Você é um idiota. – disse Arthur depois de derrubar o adversário com apenas um feitiço.

Lilian que estava por perto ficou responsável por cobrir as costas de seus aliados, já tinha abatido pelo menos três comensais. Por alguns segundos parou para avaliar a situação. Hagrid continha os hipogrifos que saíram do cercado para ajudar a Thor. Remo acabava de arrancar o coração do seu algoz. Sirius paralisou seu irmão. Thor na forma de Zeus estava sobre o corpo de Bellatrix que ainda se debatia e sufocava. As únicas lutas que ainda se seguiam eram a de Tiago e Snape e aquela entre os lideres, Tom e Alvo.

Mas esses segundos foram quase fatais para a ruiva. Snape desesperado lança um feitiço em sua direção, a surpresa pela ação daquele que dizia amar a ruiva, a fez não reagir, assim como Tiago também não, mas por motivo diferente, finalizando seu duelo.

Um uivo foi ouvido, e era isso que Tiago esperava. O Senso de proteção do lobo agiu na hora, e com o uivo veio com uma fonte poder incrível, e cancelou ao feitiço do comensal e também aqueles que Dumbledore e Voldemort lançaram.

- Ele nunca deixaria nada acontecer com você. – disse Gina abraçando a sogra. – Não depois de ter conseguido vocês dois de volta.

- Você não deveria estar segura dentro do castelo? – perguntou Lilian retribuindo o abraço, mas sabendo que nada mais faria a ruivinha entrar no castelo.

- Ele precisa de mim. Tenho que estar perto dele.  Ele me contou da profecia. E lá dentro tem mais comensais acordados que aqui fora.

- O que foi isso? – perguntou Voldemort ao ver sua maldição desaparecer no ar.

- Esse, Tom, foi o principio do seu fim. – respondeu Dumbledore.

- Não venha com essa, velhote. Você não tem poder para me derrotar.

- Isso eu reconheço. Um duelo entre nós dois tende a ser infinito. Mas conheço alguém que pode ter vencer, segundo uma lenda e uma profecia.

- Você esta caducando. - disse Voldemort começando a ficar preocupado.

- Estou mesmo? – disse o diretor se afastando para o lado.

Voldemort pode ver sua querida comensal dar seu último suspiro, e sobre ela, um lobo negro que começou a caminhar em sua direção. Ao se aproximar ele foi se transformando e virando um homem. Um que ele acreditava estar morto.

- HARRY POTTER. – cuspiu o Lorde das Trevas.


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