A Luz Por Trás Das Sombras escrita por Mago Merlin


Capítulo 8
O Preço da Liberdade.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/196226/chapter/8

Capítulo 8 – O Preço da Liberdade.

 Gina acordou e percebeu que algo estava errado. Harry não estava ao seu lado, e nem mesmo no quarto. Ela ficou decepcionada com isso.

Ainda mais depois da noite anterior.

Depois do jantar, eles foram para cama, onde conversaram e namoraram. Claro que as roupas permaneceram no seu devido lugar, ou pelo menos, mais próximo dele possível quando duas pessoas ficam nos amassos. Ela não era uma garota fácil, como algumas meninas da escola. E Harry também não pressionou nada.

Mesmo assim ela imaginou que ele estaria ali quando acordasse. Ela realmente acreditou que ele era diferente. Ela escutou várias histórias de meninos que dormiam com meninas no castelo e no dia seguinte nem olhavam para elas, já de olho em outra.

Ela se deixou cair de volta na cama. E pensando em como as coisas seriam de agora em diante.

- Eu não gosto de mulheres preguiçosas. – disse alguém na porta.  – Sem contar que Dobby fica chateado quando alguém não come o que ele prepara, e depois vem com o sermão de que precisamos nos alimentar. Não sei onde esse elfo aprendeu essas coisas, já que duvido que os Malfoy se preocupem com isso.

Gina se levantou, segurando o impulso de gritar o nome de Harry, por felicidade e susto. Logo depois corando, pelos pensamentos anteriores.

O Moreno estava parado perto da porta, ainda com a máscara dourada nas mãos e suas asas negras. Com certeza, ele foi convocado por Voldemort.

Quando se sentaram para comer, Harry explicou o que o Lorde das Trevas queria. Como ele saiu antes que tivesse a oportunidade de comer, acompanhou a moça, mesmo depois do ‘sermão’.

- Senti que Voldemort queria falar comigo, bom comigo e o círculo interno. – disse ele entre uma mordida e outra no pão. – Uma reunião urgente. Ele bolou uma sequência de eventos para obscurecer o ataque a Hogsmeade e enfraquecer Dumbledore, as defesas de Hogwarts e de quebra o ministério.

- Ele quer te usar para isso? – perguntou a ruiva.

- Não de imediato. – disse ele. – Ele não quer que as pessoas temam só a mim, mas aos seguidores dele como um todo. E como ele usará mais comensais que normalmente usa, ele precisa de alguém para manter esse lugar seguro, e que todos sigam suas ordens aqui. Portanto ficarei aqui, enquanto ele mesmo comanda os ataques. Criando assim para nós a oportunidade perfeita para sairmos daqui.

- Vamos fugir, simplesmente? – perguntou ela novamente.

- Vai ser um pouco mais complicado que isso. Voldemort não gosta nem um pouco de desertores. Então vamos ter que criar um truque para que ele não suspeite que não o deixamos para trás.

- E como você espera que isso aconteça?

- Vamos usar Draco para isso. – disse ele.

Pouco depois ele solta um suspiro.

- Só queria saber onde será o ataque de hoje, para avisar. – disse ele, e ao ver a cara dela continuou. – Eu sou o principal espião das forças contrárias a Voldemort. Eu aviso usando minha coruja Edwiges. E para ordem eu mando para a pessoa que o espião lá dentro diz não confiar nela. Voldemort não suspeita que seja eu, já que ele não repassou muitas das informações para mim, como o ataque ao irmão da Guga Jones. E também assim eu descobri como destruí-lo, olhando a sua mente. Teremos tempo para arrumar as coisas. O ataque será ao anoitecer.

Depois do café, eles chamaram Dobby para passar suas ordens.

- Reúna as minhas roupas, as que estão nos armários secretos. – disse ele sabendo que ao ordenar que ele pegasse as roupas para ele, não liberaria o elfo, somente se entregar alguma peça, ou deixar ela em local que ele poderia pegar sem ser o seu serviço. – Leve para a Fazenda. Faça o mesmo com as poções prontas e os Livros, mesmo os da estante do quarto. Destrua a estante, ninguém vai se lembrar dela, mas se os livros não tiverem, logo perceberam que tem algo estranho.

- Sim, Mestre Harry. – disse o Elfo. – Dobby feliz que mestre vai sair daqui.

- Sim, assim que eu sair do quarto, retire todos os encantamentos que coloquei nele. Vai parecer mais real. E assim que minha presença sumir da mansão, diga pra os outros elfos a seguinte frase: “Meu mestre morreu. Estou livre.” E depois aparate para a fazenda. Deve ficar lá e ajudar no que for preciso, até que eu o chame.

- Sim, mestre. – disse ele com um sorriso antes de desaparecer. – Finalmente mestre será livre e estará com sua menina.

Voldemort observava a cidade que iriam atacar. Ele escolheu entre algumas que seriam bons pontos para isso. Algumas eram cidades natais de alguns membros da ordem ou de pessoas do ministério que eram contrárias a ele. Essa estava em outro grupo, no das cidades com grande número de nascidos trouxas.

Esse ataque serviria para dois propósitos. Um demonstrar sua força. Dois, descobrir o espião. Há tempos um espião frustrava suas ações. Planos destruídos, aurores presentes em ações, até captura de comensais.

Isso tudo o estava frustrando. Por isso ele deu listas diferentes de cidades para alguns suspeitos, tentando identificar quem o traia. Assim eles avaliariam as cidades e relatar.

Nenhuma delas teve problemas, mas ele escolheu uma aleatoriamente.

Ele não conseguiu identificar resistência pronta a seus planos, que parecia eliminar um suspeito.

- Atacar. – disse ele fazendo aparecer a Marca Negra no céu.

Comensais desaparataram nas ruas, e começaram a lançar feitiços. Carros foram queimados, trouxas que estavam na rua foram atingidos por uma variada leva de azarações e maldições.

Algumas pessoas tentavam se defender, mas era quase impossível. Certo que três comensais acabaram levando tiros, dois não se levantaram o terceiro ficou no chão gemendo de dor.

Voldemort sabia que os trouxas não eram tão incapazes como ele dizia e sabia que isso poderia acontecer, mas confiava em sua superioridade e não estava tão próximo assim dos que poderiam resistir.

Mas quando a primeira casa foi arrombada, sons inconfundíveis de pessoas aparecendo encheu o ar.

Eram Membros da Ordem.

Eles não esperaram a surpresa dos comensais desaparecer e começaram o contra-ataque.

Vários comensais caíram nos primeiros minutos, mas isso ainda não era suficiente para igualar os números. Aos poucos a batalha se equilibrar, resultando em ferimentos para combatentes de ambos os lados.

Voldemort percebendo que se quisesse sair dali com uma vitória teria que participar da luta. Mirou em Dorcas Meadowes.

- Avada Kevada. – disse ele sem a necessidade de gritar.

Ele viu a luz verde ir em direção ao alvo e percebeu que ela ainda não tinha percebido o feitiço e seria a primeira morte para seus adversários.

Surpreendentemente a mulher saiu da direção do feitiço, que acabou se perdendo.

Furioso, Voldemort procurou o que poderia ter causado aquilo. Alguém pulou e salvou a vida dela.

- Potter. – rosnou ele ao identificar a figura.

- Com saudades de mim? – perguntou o maroto. – eu podia viver sem precisar olhar mais a sua cara feia, mas você insiste em tentar me matar e aqueles que eu gosto.

- Você poderia morrer. – disse o lorde das trevas.

- E viver nas nuvens tocando harpa? Não, obrigado. - Respondeu o moreno. – Ainda tem muita coisa para fazer aqui.

Eles trocaram alguns feitiços.

- Maldições? – perguntou Voldemort. – Não sabia que Dumbledore permitiu isso.

- Dumbledore tem a ilusão que todos merecem uma segunda chance. – disse Tiago. – Pessoalmente, acho que alguns não deviam ter tido nem a primeira. Você por exemplo.

Voldemort estava impressionado, e com uma pouco de medo. O duelo com o pai de seu melhor guerreiro estava mais difícil que antes. Sabia que o rapaz era poderoso, seu espião e outros comensais afirmavam isso, além de saber que esse tipo de poder era passado de geração em geração.

O maroto se cansou de tanta luta e decidiu que iria usar seu verdadeiro poder. Era uma chance de acabar com aquela guerra. Quando Lílian chegou com o aviso que teria novos ataques, avisada pela coruja branca, ele decidiu era a gota d’água. Reuniu a Ordem, mesmo sem a presença de Dumbledore e esperou por um aviso de ataque. E ali estava ele lutando mais uma vez com Voldemort. Já tinha perdido as contas de quantas vezes isso ocorreu, mas eram bem mais das três que dizia a maldita profecia.

- Você parece lutar melhor hoje. – disse Voldemort. – Mas o final vai ser o mesmo que teve seu filho, a morte.

Ele esperava que isso desestabilizasse o Maroto, mas a única mudança visível foi um rápido brilho no olhar, o que era perigoso, Harry tinha isso quando provocado e era sinal que o provocador ai sofrer.

Mal teve tempo de pensar e três maldições foram lançadas contra ele. Por sorte não havia a Maldição da Morte. Apesar de tudo, ela ainda era proibida e um auror não tentaria algo assim, pelo menos não com testemunhas.

- E devia ter mandado pegar aquela ruiva, quando peguei o seu filho. Ela me serviria bem na cama.

Com este insulto, ele esperava finalmente que o Tiago perdesse a calma. Mas o que ele viu foi o animago ter seu poder aumentado.

Tiago não perdeu tempo respondendo, mas usou as palavras do velho bruxo como combustível para seu poder. Os seus feitiços ficaram mais fortes e rápidos. Conseguindo acertar alguns no adversário.

Voldemort se surpreendeu com isso, nem mesmo Dumbledore o tinha acertado em seus confrontos, Somente Harry parecia conseguir tal proeza, mas como era seu fiel aliado, não tinha intenção de destruir seu mestre. O antigo professor preferia capturar a matar. Coisa que o homem a sua frente parecia não se importar.

- Retirada. – Berrou Voldemort.

Mas o motivo não era o auror a sua frente, que parecia não estar cansado. Ele sentiu que algo de errado aconteceu na mansão.

Poucos comensais sabiam, mas a mansão possuía uma ligação com Voldemort, assim ele tinha conhecimento de tudo o que acontecia ali. Sabia todos os feitiços, e qualquer outro tipo de magia executada ali. Qualquer magia usada de deslocamento usado em um bruxo é detectada. Mesmo um elfo não pode tirar alguém sem que ele saiba, essa medida foi adotada para evitar que algum prisioneiro usasse um elfo particular para fugir. Ele logo sabia onde a pessoa aparecia.

O que aconteceu com a mansão derrubou muitas das magias defensivas presentes, além de interferir na ligação que eles têm.

Harry esperou pacientemente pela saída de Voldemort e dos comensais para por seu plano em prática. Por saber que a ruiva não ia concordar com tudo, ele não contou alguns detalhes. Só disse que ia provocar Draco e fazer com que ele causasse um abalo na magia da mansão.

Mas para isso precisava encontrar o loiro.

Não precisou gastar muito tempo. Logo o encontrou incomodando alguns comensais de baixo escalão.

- Achei que você estaria com seu pai. – disse o moreno. – Mas parece que você não é lá grandes coisa. E antes que você tente reverter isso, eu estou no controle daqui.

- Eu não fui porque não é uma ação importante. – disse ele com desdém.

- A maior ação desde Hogsmeade, comandada pelo próprio Voldemort, é algo sem importância. O que tem importância? Jantar num restaurante chique?

- Alguns de nós tem uma vida. – disse Malfoy.

- Eu te uma vida e me divirto muito com ela. – disse Harry. – Agora se for possível, se comporte.

- Você se diverte? Com a ruiva?

- Sim, com quem mais.

- Que tal uma aposta pela Weasley. Um duelo.

- O que eu ganho com isso? – perguntou Harry desinteressado. – Você vai ficar um brinquedo estragado.

- Não encho mais o seu saco. – disse Malfoy.

- Me livrar de você pra sempre. Tentador. Me espere na sala de treinamento do seu pai.

- Não se esqueça de levar meu prêmio.

- Boa ideia. Vou mostrar para ela como se duela. – disse Harry.

Harry voltou para o quarto.

- A Doninha Falante caiu na armadilha. – disse o moreno.

- Esperava algo diferente dele?

- Foi muito fácil. Vamos precisar de algumas mudanças me você. Se queremos que isso de certo.

Gina, que usava a mesma roupa do dia que foi sequestrada, entendeu o que ele queria dizer. Ela estava de perto de um espelho e viu as mudanças.

Ela parecia estar mais magra, pálida e com um hematoma no olho. Seu cabelo estava sujo e embaraçado.

- Seria interessante que você mancasse um pouco, e se possível com as pernas um pouco abertas, como se algo te incomodasse ali. – ele disse isso sem olhar para ela, mas corando com isso.

Ela não entendeu o que ele deixou no ar, pelo menos nos três primeiros segundos. Quando percebeu o sentido do que ele disse também corou.

- Se lembre que se algo acontecer, não use a varinha. Ela não era para estar com você. Pode parecer magia involuntária. – disse ele para mudar o assunto.

Seguiram para a sala determinada, e não encontraram com ninguém. Havia poucas pessoas na mansão.

Malfoy demorou mais alguns minutos para chegar. Com seus dois capangas.

- Eu disse para me esperar aqui. – falou Harry.

- Ele demorou para se arrumar. – disse Gina, e ela estava com razão.  Malfoy estava com uma roupa diferente, mais sofisticada, e com gel no cabelo.

- Calada. – disse Malfoy para a ruiva.

- Ela tem o direito à opinião.  – disse Harry. – Ela é minha, e portanto pode falar mal de você quanto quiser.

- Ela que aproveite o tempo dela. – retrucou Malfoy. – Quando eu por minhas mãos nela, ela vai ficar bem pior do que está.

- Vamos acabar com isso logo. Meu Elfo, que aliás ganhei de seu pai, está preparando uma deliciosa lasanha.

Malfoy esperando pegar Harry desprevenido, lança um feitiço. Mas o moreno desvia facilmente.

Prevendo isso, Harry tinha deixado Gina em uma posição que a deixaria em menor risco.

E logo ele contra-atacou. E acertou os três aprendizes de comensais que ainda estavam juntos.

-Ei, eles não fazem parte do duelo. – disse Malfoy ao ver os ajudantes petrificados, mesmo tendo muita dificuldade para proteger a si próprio.

- Devíamos estar em posição para um duelo, mas você não se importou com isso. – Harry falou dando de ombros. Sabia que Malfoy teria ordenado que Crabbe e Goyle tentassem fazer algo com Gina.

O próximo feitiço de Harry modificou a roupa de Malfoy para um manto usado pelos comensais em batalha, mas todo rasgado e sujo.

- É isso que você é, Malfoy. Um comensal ordinário. Nunca será mais que isso. – zombou o Anjo.

- Você me paga, Anjo do Caos. – Malfoy disparou a frase clássica de pessoas provocadas que estão perdendo o autocontrole.

Certo que seus feitiços ficaram um pouco mais potentes, nada que comprometesse a defesa de Harry, principalmente que assim, o loiro perdeu a mira, e o raciocínio para se defender.

Alguns cortes apareceram nele, assim como um grande chifre de carneiro, o que tornava a sua cabeça mais pesada e dificultava a sua visão.

Isso só deixava Malfoy com mais raiva. O que causou finalmente o descontrole. Feitiços errados, mira piorou, e passou a se cansar bem mais.

Harry percebeu que estava ficando sem tempo para continuar com essa encenação. Voldemort encontrou um adversário superior e poderia voltar a qualquer instante.

Então ele desarma Malfoy e o prende com cordas pelo corpo todo, deixando de fora somente a cabeça.

Pego de surpresa, Malfoy caiu de cara no chão.

Harry, então retira o feitiço dos dois ajudantes do Malfoy, e vira o líder para que fique com a barriga para cima.

- Reconheça a minha vitória. – disse o moreno.

- Você venceu. – disse Malfoy, por entre os dentes, mas todos ouviram.

Harry então vai em direção a Gina, que estava um pouco impressionada com ele.

- Pense na sua casa. – disse ele de forma que somente a ruiva ouvisse. – não importa o que aconteça, não tire a imagem dela de sua mente.

Malfoy acabou sendo libertado por Goyle, e ainda com raiva arranca a varinha dele e lança um feitiço que acreditava que o moreno não conseguiria se livrar, mesmo desviando ou usando um escudo. O Fogo Maldito.

O feitiço acertou em cheio o alvo, no meio das costas, mas logo as labaredas começaram a tomar toda a sala. Malfoy percebeu que não foi uma boa ideia. Ele havia perdido a luta, o prêmio e agora podia perder a vida.

Harry e Gina apareceram em um morro perto de uma casa torta. Gina suspirou, ela estava de volta para sua casa. Olhando para o seu namorado, ela percebeu que havia alguns pontos com fogo nas asas dele.

Quando ele as recolheu, parecia sentir muita dor.

- Eu estou bem. – disse ele ao ver a cara de preocupação dela. – Tive que deixar o feitiço chegar muito perto para parecer que fomos atingidos e assim todos pensarem que morremos no fogo. Terei algumas queimaduras nas costas, mas é um preço da nossa liberdade.

- Como você sabia que ele ia usar esse feitiço? – perguntou ela, desde o começo da luta ela ficou pensando em o que faria eles terem uma oportunidade de fugir.

- Malfoy pai ficou se gabando que o filho dominou aquele feitiço durante as férias. E o filho sabia que uma maldição da morte não me afetaria, então no desespero e com o orgulho ferido, tentaria algo para me destruir. O que foi bom, que o fogo maldito destrói tudo a sua frente, incluindo feitiços. Então Voldemort acreditará que morremos.

- O fogo destrói quase tudo. – disse ela olhando para ele.

Ele teria dado de ombros se não doesse tanto. E Gina percebeu isso, assim como também que ele não demonstrava a verdadeira dor.

Voltando o olhar para a Toca, Harry viu uma menina ruiva sair.

- Quem é aquela menina? Ela me parece familiar. – perguntou ele.

Gina não teve dificuldades em identificar a menina. E suas suspeitas foram confirmadas.

- Aquela é minha amiga que estava comigo em Hogsmeade, Samanta Potter. – disse ela, e decidiu que ia contar a verdade para ele. – Ela é...

Mas ela não teve tempo, Harry cai de joelhos no chão, apertando a cicatriz.

- Ele... descobriu... resistência no ataque... Fogo... – disse ele quando podia.

A atenção dos dois estava em Harry, e assim eles não viram Lilian sair da casa e aparatar com Sam.

Gina já teve algumas aulas de aparatação, e sabendo que por causa do ataque que acabou de acontecer, ninguém ligaria para uma magia de menor, em área bruxa, ela aparata os dois para o sótão da casa.

Por sorte, havia um colchão velho jogado ali, onde ela deitou o moreno. O vampiro percebendo a situação, ficou quietinho no seu canto.

Harry havia desmaiado. Gina então tentou avaliar a situação. Tirou a máscara dele, assim como sua camisa, e viu que realmente ele se esforçava para não demonstrar o seu ferimento. Toda a suas costas estava queimada, com exceção da tatuagem, que pareceu nada sofrer. A dor ali e na cabeça deve ter sido demais para ele. Ela precisaria de ajuda.

Gina correu escada a baixo, para encontrar alguém. Encontrou somente sua mãe.

- MÃE! – gritou ela de saudade e alívio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!