Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 99
Erros Corrigidos




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Capítulo 99 – Erros Corrigidos

 

Harry acordou sentido como se tivesse entrado em uma briga com um bando inteiro de trolls. Mas algo estava diferente, como se algo estivesse faltando. Ele balançou a cabeça, depois ele descobriria o que era.

 

Como esse movimento ele percebeu dois pesos sobre ele. Anny e Carol estavam dormindo usando seu peito como travesseiros.

 

Olhando em volta percebeu que estava novamente na enfermaria. E pelo estado das coisas não era o único ocupante desta vez. Havia várias camas extras e todas estavam ocupadas.

 

Foi neste momento que ele se lembrou. Ele sobreviveu à última batalha desta guerra.

 

Começando com seu pai chamando todos na sala comunal e explicando o que estava acontecendo. Como se ele precisasse, ele sabia que Voldemort estava por perto. Alguns alunos queriam participar, outros ficaram pra proteger os mais novos.

 

Os professores e membros da ordem seriam a primeira linha de batalha, enquanto os alunos ficariam na retaguarda. Todos com exceção dele.

 

Ele logo pegou a capa de invisibilidade e partiu a procura de Voldemort. Sabia que o covarde não estaria na batalha, mas longe só esperando que tudo estivesse ganho para poder contar vantagem.

 

Ele sabia o que fazer.

 

Ele estava em uma clareira apenas com alguns comensais e sua cobra. Harry o desafiou, e logo recebeu uma maldição da morte. Ele não sabia como, mas era o certo a se fazer, então não tentou escapar.

 

Ele acordou em um lugar branco cheio de névoa. Ele encontrou seus verdadeiros pais que contaram que estavam orgulhosos dele, nas suas duas versões. E que agora ele poderia acabar com essa guerra sem problemas.

 

Assim que voltou a si, viu que os comensais estavam preocupados com seu mestre que também estava caído no chão. Ele aproveitou e fugiu, não adiantava nada se não matasse Nagine.

 

Ele voltou e percebeu que os comensais estavam batendo em retirada. Sabia que não era o final da batalha.

 

Ele contou para o pai o que tinha acontecido. Tiago pediu desculpas por não avisar, mas só havia descoberto naquela manhã, logo antes do ataque. Agora Harry deveria confrontar Tom, pois Tiago iria acabar com a cobra.

 

E foi isso que aconteceu. Mal tiveram tempo para reorganizar as defesas, e Voldemort atacou, desta vez ele mesmo comandava o ataque.

 

Harry partiu para a luta. Sabendo que essa seria a que definiria tudo. Desta vez Voldemort não atacou diretamente com a maldição da morte, parecia que ele temia que se repetisse o que tinha acontecido antes. Ou mesmo um priori encantatum como ocorreu no cemitério. 

 

Então houve troca de feitiços entre os dois até que Tiago gritou que a cobra estava morta.

 

Harry viu algo que ele nunca tinha visto nos olhos de Tom, medo.

 

Voldemort lançou mais um Avada, e desta vez colidiu com um feitiço de Harry. Eles se conectaram, mas não houve um grande efeito, só que os raios verde e vermelho ficavam se empurrando. E mais uma vez Harry teve mais força e venceu. Os dois feitiços rumaram em direção a Voldemort.

 

Era o fim do mais temido Lorde das Trevas.

 

Mas a batalha ainda não havia terminado. Alguns comensais ainda resistiam. E quando o último comensal tombou, Harry sucumbiu à exaustão.

 

— Parece que Morfeu devolveu seu último visitante. – disse Tiago, que agora tinha uma cicatriz em sua bochecha esquerda. – E ai como se sente?

 

— Assim que alguma parte do meu corpo parar de doer, eu te aviso. – respondeu o menino com calma para não acordar as gêmeas.

 

— Normal pra quem duelou com um bruxo poderoso, visitou os mortos e mesmo assim continuou a lutar. Estou orgulhoso de você.

 

Harry deu uma olhada na enfermaria tentando identificar os ocupantes das outras camas.

 

— Não se preocupe. – Tiago percebeu quem ele realmente estava procurando. – Gina está com Letícia e Lilian no nosso quarto, junto com Kal e Débora. Nenhum deles se feriu na batalha. Só eu, aparentemente.

 

— E os outros, meus amigos, os alunos...

 

— Mione quebrou o tornozelo, mas Poppy tratou em segundos, Rony teve alguns cortes, curados também. Não perdemos nenhum aluno e perdemos Trelawney, mesmo que ela não estava próxima dos comensais. Alguns aurores e alguns membros da ordem infelizmente já não estão entre nós.

 

— E os comensais?

 

— Muitos pereceram. – Harry sabia que alguns foi seu pai que matou. – Bellatrix, Malfoy e alguns do alto escalão. O resto está preso. Sem Império desta vez.

 

— Bom. – suspirou o moreno.

 

— Vou acordar essas diabinhas pra Poppy te examinar direito. E avisar sua mãe que você acordou.

 

Assim que foi liberado, Harry se direcionou para o salão comunal. Onde recebeu salvas de palmas.

 

— Não é todo dia que se mata Voldemort. – disse Mione se aproximando dele. – Ainda mais uma segunda vez.

 

Isso porque ninguém sabe que eu sobrevivi novamente à maldição da morte.

 

Harry mal teve tempo para se sentar quando um foguete ruivo o atacou.

 

— Nunca mais faça isso de novo. – disse Gina sem soltar dele.

 

— Pode deixar, garantimos que Voldinho nunca mais vai importunar ninguém procurando por seu nariz.

 

Aqueles que estavam perto ficaram horrorizados com a forma que ele tratava tudo, mas logo começaram a gargalhar. Só Harry para fazer uma piada destas.

 

— Você sempre soube que eles iam se casar. Não sei porque tanto nervosismo. – Disse Harry.  – Nem parece que já esteve em casamentos antes.

 

— O sim. Me lembro do seu casamento. Você só não fez um buraco no chão, porque estava usando sua forma de águia.

 

— Sim, mas era o meu casamento. Não o da minha filha. – retrucou o moreno, que agora trabalhava com seu pai.

 

— Vou chamar Gina para te tirar daqui.

 

— Ela está acalmando a Molly. Sinceramente, depois de casar todos seus filhos, achei que ela teria experiência nisso.

 

— Espere até você ter uma filha e ela for se casar.

 

— Tá bom, mãe. – disse Harry. – ainda temos vinte anos pra isso. Agora vamos entrar, a mãe da noiva não pode se atrasar mais que a noiva. Além do mais você tem que confortar o papai. Acho que ele não vai largar Anny e Carol em um futuro próximo.


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