Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 98
Última Peça




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Capítulo 98 – Última peça.

 

Harry e Gina estavam cercados por livros. Mas nenhum era para deveres escolares.

 

Eram livros sobre História, em especial os que falavam dos Fundadores. Hogwarts: uma história era bom, mas falava pouco sobre os costumes deles. Então eles tiveram que recorrer a livros diferentes, mas a maioria eram só suposições.

 

— Esse povo podia parar de inventar. – disse Harry fechando um dos livros e colocando na pilha dos inúteis.  – Esse aqui disse que os Fundadores foi uma invenção para encobrirem o fato de que foram os trouxas que criaram o castelo e nos o invadimos.

 

— Fala o cara que achava que ele mesmo era um personagem. – disse a ruiva descansando a cabeça na mesa.

 

— A Culpa não é minha se escreveram que eu salvei a rainha Veela. – disse ele. – Me lembre de perguntar pra Fleur se existe realmente uma rainha Veela.

 

Gina deu um tapa no ombro dele.

 

— Ei, e uma curiosidade válida. – disse ele. – Você sabe muito bem que não sou afetado por elas. E prefiro Ruivas, uma em especial.

 

Agora a menina deu um breve beijo nele.

 

Com um suspiro resignado, eles começaram a fechar os livros.

 

— O que vocês tanto procuram nestes livros? – perguntou Luna chegando perto dos dois. – Que eu saiba nenhum dos dois continuou em História da Magia.

 

Harry e Gina conversaram com o olhar.

 

— Não podemos explicar aqui. – disse Gina de forma que somente eles pudessem ouvir. – Mas estamos procurando algo, qualquer objeto que possa ainda existir que pertenceu a um dos Fundadores, em especial Rowena Ravenclaw.

 

— Poderia ser o Diadema perdido de Rowena. – a loira falou de imediato. – Dizem que pode conceder a inteligência dela para quem a usar, mas está perdida desde a época dos fundadores.

 

— Será possível que ele encontrou? – Gina estava pensativa.

 

— Bem possível, mas como? – era Harry que respondeu.

 

— Podemos perguntar pra Dama Cinzenta. Ela é filha de Rowena. – disse Luna.

 

— Nunca vi ninguém falando com ela. – Harry estava pensando em todas as vezes que viu a fantasma e nunca imaginou que ela fosse filha de uma das fundadoras.

 

— Ela prefere falar com corvinais. – Luna esclareceu. – E pelo que fiquei sabendo tem uns cinquenta anos que ela só fala com meninas, desde que um menino a enganou.

 

— Tom. – disseram os dois.

 

— Temos que falar com ela. – Gina começou a puxar os dois para fora da biblioteca.

 

— Acho melhor eu não ir. – Harry parou. – Tenho semelhanças com Tom, não creio que ela vá gostar de mim. Vou avisar meu pai.

 

— Você precisa ver do que estou falando. – Luna ajudou a ruiva a arrastar ele para a torre da Corvinal. – Temos uma estátua de Rowena na nossa sala comunal.

 

Passaram por uma gárgula que exigia uma resposta para uma charada que Luna rapidamente respondeu.

 

Harry pode da uma olhada na sala comunal, era das cores da casa, assim como a Grifinória. Mas havia mais estantes com livros e alguns jogos de raciocínio. Num canto estava a estátua que a loira tinha mencionado. Rowena foi uma bruxa muito bonita, provavelmente por isso que as bruxas que estão na casa também tenham esse título. Ele ainda preferia Gina a todas as Corvinais.

 

O diadema era peça muito bem trabalhada. Era uma pena que não estava em exposição.

 

— Bom, vou falar com meu pai. – disse ele. – Procurem a Dama Cinzenta.

 

Harry contou tudo o que tinham descoberto.

 

Tiago soltou um xingamento, fazendo Lilian berrar do quarto: “Potter, olha a língua”.

 

— Eu já vi esse diadema antes. – falou ele. – Mas nunca imaginei que era uma peça histórica. Só mais um objeto perdido.

 

Gina e Luna entraram no quarto de Tiago.

 

— Foi mesmo Tom que pegou o Diadema. – disse a ruiva.

 

— Então vou recuperar a peça e acabar com isso de uma vez. – o auror saiu da sala.

 

Foi na direção da Sala Precisa. Era algo que ele queria fazer sozinho. A lembrança não era uma das mais agradáveis.

 

Seguiu em direção ao local onde ficava o armário que ele havia escondido o Livro do Príncipe Mestiço. Ele ainda queria não ter aprendido aquele feitiço em especial.

 

Ali estava o busto com a peruca e o diadema.

 

Tirou o diadema e colocou no chão. Verificou se Voldemort havia colocado algum feitiço defensivo. Não tinha nada, ele acreditava que Tom estava confiante que ninguém pensaria que ele seria ousado o suficiente de colocar uma horcruxe sobre proteção de Dumbledore.

 

Sem pensar muito lançou a maldição da morte, e viu o pedaço da alma de Voldemort sair.

 

— Espero que não esteja arruinada. – disse ele olhando para o diadema. – Seria uma pena que uma obra de Rowena ser destruída por um capricho de um idiota megalomaníaco.

 

Letícia acordou gritando.

 

— Calma, minha rainha. – disse Tiago entrando no quarto da filha. – Foi só um sonho.

 

— Foi uma visão.  – retrucou ela.

 

— Eu sei. Letz. Eu sei. O que quero dizer é que não importa o que você viu, não está acontecendo.

 

Tiago puxou a filha para seu colo e ficou consolando, quando Lilian entrou no quarto com uma caneca de chocolate quente.

 

— Eu vi... Harry, ele tava lutando com Voldemort. Ele recebeu um feitiço verde, caiu no chão e não se moveu. – disse a menina aos soluços. – Depois uma névoa estranha saiu de sua cicatriz. Ai ele voltou a respirar.

 

— Viu, tudo vai dar certo. Ele não voltou a respirar? Então ele vai ficar vivo. – disse o inominável passando a mão no cabelo ruivo.

 

— Mas... mas...

 

— Tudo vai dar certo. – disse Lilian entregando a caneca para a menina.

 

— Vocês juram? – perguntou a menina com um brilho de esperança no olhar.

 

— Claro.  – Tiago respondeu sem titubear.

 

 - Sim. – Falou Lilian e completou. – Você não sonhou com seu casamento. E Harry não estava lá com Gina? Então, por que ia dar algo errado agora?

 

A menina assentiu e se aconchegou ao pai, com a caneca na mão.

 

Em pouco tempo, a menina voltou a dormir.

 

Tiago a deixou na cama e os dois adultos saíram do quarto.

 

— Eu mato Dumbledore. – disse Tiago depois de lançar feitiços de privacidade. – Ele sabia o tempo todo que essa maldita cicatriz é uma horcruxe. Nunca me disse, pois queria que eu morresse. Por isso ele me mandava para os Dursley e não deixava visita-los durante os verões. Não queria que tivesse ligação com ninguém.

 

Lilian o deixou praguejar por um tempo.

 

— Mas parece que ele não previu algo. – ela o abraçou. – Nem você morreu, e nem Harry vai  morrer. E se as cicatrizes são horcruxes, temos que tirar as duas de vocês.

 

— Só a de Harry é uma horcruxe verdadeira. – disse Tiago. – Minha viagem no tempo cancelou os efeitos que teria, afinal quando cheguei aqui Voldemort ainda tinha o pedaço da alma com ele.

 

— Então, basicamente, manteve a ligação, mas sem ser uma horcruxe?

 

—Sim. Ela é mais fraca, então algumas vezes perco suas emoções.

 

Tiago ia tirar satisfação com Dumbledore na manhã seguinte. Mas assim que abriu a porta algo o fez mudar o rumo da conversa.

 

— Dumbledore. Precisamos nos preparar. Voldemort está a caminho de Hogsmeade. – disse ele. - Ele vai atacar Hogwarts em seguida.


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