Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 90
Conversas sobre Vidas Passadas.




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Capítulo 90 – Conversas sobre Vidas Passadas.

Dumbledore correu para seu escritório, queria estar em seus domínios para ter essa conversa com Tiago Potter. Nem percebeu que Harry estava atrás dele.

Para sua surpresa não foi necessário chamar o auror, ele já estava lá com Lilian, Minerva e as duas gêmeas que dormiam tranquilamente em um berço próximo de Fawkes.

– Antes que você venha com o interrogatório, temos muito que falar sobre as ações de Voldemort. - disse Tiago, enquanto Lilian suplicava uma cadeira para o filho, que finalmente foi notado pelo diretor.

– Logo que você saiu. – disse Minerva. – Recebi uma chamada pela rede Flo, comensais atacavam o Beco Diagonal. Entrei em contato com o máximo de membros da Ordem que pude, e já estava preparada para mandar alguns professores quando Tiago me impediu.

– Por quê? – perguntou ele.

– O objetivo dos comensais era na verdade Hogwarts. – disse Tiago.

– Faz sentido. – disse o ancião. – Atraia a Ordem para o Beco, enquanto atacava aqui.

– Sim. – disse Lilian. – Eu e Tiago fomos para Hogsmeade esperando por eles, enquanto os professores ficavam aqui, caso alguém passasse por nós.

– Eles criariam uma armadilha usando os alunos para te matar. – disse Tiago.

– Tem certeza que eu era o objetivo? Não seria Harry?

– Sim, você era o alvo. Voldemort teme você. E acredita que Harry só se saiu bem contra ele por causa do sacrifício da mãe.

– Eu não entendo esse esforço somente para me matar. – disse o diretor.

– Você é a fonte da resistência a ele, uma pessoa influente que é contra seus ideais. Ele não conseguiria tomar o ministério mesmo que quisesse com você por perto. Foi o que ele fez da outra vez.

– Que bom que você tocou nesse ponto. – disse o diretor com um ar aborrecido. – Você deve saber o que fui fazer essa noite fora do castelo na companhia de seu filho.

– Claro que sei. Pelo que percebi, meu conselho teve bom resultado.

– Então poderia me explicar o motivo de não mencionar as horcruxes pra mim?

– Horcruxes? Voldemort fez Horcruxes? – perguntou Minerva.

Dumbledore tinha se esquecido de que havia mais alguém na sala, e para sua surpresa, era a segunda vez em poucos minutos que isso acontecia.

– Infelizmente sim, Minerva. Sempre suspeitei disso, principalmente depois do incidente com o diário de Tom. Só fui ter certeza mesmo quando Harry me trouxe uma lembrança de Horácio, que ele praticamente confessou que fez sete delas.

– Sete? Isso é um absurdo. Como alguém poderia fazer isso mais de uma vez?

– Pelo que sei, Voldemort não é uma pessoa normal, matar pra ele é tão natural quanto é respirar pra gente. – disse Harry.

– Já que você insiste, eu contarei. – disse Tiago. – Assim como você fez com Harry, fez comigo. Mostrou memórias, discutiu, até chegar ao ponto em que viram a lembrança distorcida do Slug. E como missão, pediu para conseguir a memória verdadeira. Só que eu parti pra o ataque direto, o que não rendeu nada, apenas o afastamento do professor. Mas consegui da mesma maneira que o Harry, durante o enterro de Aragogue.

– Preferi como Harry fez. – disse Lilian. – Não envolveu ninguém envenenado.

– Envenenado? Quem? – perguntou Minerva, muito preocupada com o rumo disso tudo.

– Para contar isso, teremos que voltar um pouco na história. – disse Tiago. – Voltemos para quando fomos ao beco, para comprar nossos livros e outros materiais para Hogwarts antes do meu sexto ano. Quando estávamos na loja dos gêmeos, vimos Malfoy passando, e achei que isso era muito suspeito, acabamos, eu, Mione e Rony os seguindo para a Travessa do Tranco, mais precisamente a Borgin & Burkes. Infelizmente não conseguimos descobrir o que ele fez lá, mas tive a impressão de que ele mostrou algo no braço esquerdo.

– A Marca Negra, presumo. – disse o diretor.

– Ninguém acreditou em nós três, nem mesmo você. Disse que as pessoas precisam ter suas chances.

– Ainda acredito nisso. – disse ele.

– Nem todos querem chances. – disse Harry. – Alguns preferem estar do lado errado.

– Verdade. – disse o diretor, se lembrando de um antigo amigo.

– Na viagem para Hogwarts, achei a atitude de Malfoy estranha, e descobri que ele tinha alguma missão. Só não consegui provas disso. Durante o ano, ele continuou com atitudes diferentes do seu normal, nem mesmo se preocupando com quadribol.

– Isso realmente é estranho para ele. – disse Dumbledore. – Mas não provaria nada.

– Não, até te alertei para isso, mas você não me escutou. Mesmo depois que algumas coisas aconteceram. Katia Bell foi atacada no Três Vassouras e quase morreu ao tocar em uma joia amaldiçoada, que ela deveria trazer para o castelo e te entregar. Depois Rony foi envenenado, quando em um outro acidente, fomos para a sala do Slug. O veneno novamente estava direcionado para você. - disse Tiago.

– Nada disso poderia ser ligado ao Sr Malfoy, pelo que percebo.

– Não. Mesmo depois que te disse que Snape sabia de algo e ajudaria Malfoy.

– Eu confio em Snape. – disse o diretor.

– Eu não. – disseram Tiago, Lilian e Harry.

– Mas essa não é a questão. – disse o inominável. – Bom, desde o começo do ano, você estava com um braço enegrecido, sem movimento. No dia que mostrei a lembrança de Slug, você me contou que isso era o resultado de uma maldição em uma das horcruxes, que você já tinha destruído.

– Infelizmente não achei nenhuma desta vez. Fora o Diário, que Harry destruiu. – disse Dumbledore.

– Isso é uma má notícia. – disse Minerva.

– Não necessariamente. – disse Tiago. – Eu não estou aqui a quase dezesseis anos de passagem.

– Você encontrou o anel. – disse Dumbledore.

– Sim, encontrei. E destruí a horcruxes dentro dele. – disse Tiago.

– Então são duas destruídas. – disse Minerva, que tinha algum conhecimento sobre Horcruxe.

– Na verdade quatro. – disse Tiago, assustando o diretor, a professora e o filho. – O medalhão que vocês foram atrás, e que alguém já havia recuperado. E a taça que pertencia a Helga Hufflepuff.

O auror mostrou as duas peças.

– Agora falta apenas a cobra de Voldemort e uma peça que não sei o que é, mas que segundo suas suposições, Dumbledore, pertenceu a Gryffindor ou a Ravenclaw. – disse Lilian.

– Ainda teremos que pesquisar isso. – disse o diretor.

– Sim, mas a história ainda não acabou. – disse Tiago. – Na Caverna, você bebeu a poção. Quando voltamos, vimos a marca negra sobre a torre de Astronomia. Voamos direto pra lá. Malfoy te desarmou, no momento que você me impedia de mover. Vocês conversaram um pouco, onde ele confessou os ataques a Katia e Rony, e como conseguiu fazer como que os comensais entrassem no castelo.

– E como seria isso? – perguntou Harry curioso.

– Através do armário Sumidouro que estava na Sala Precisa, ligado ao que havia na Borgin & Burkes. Alguns comensais chegaram perto, enquanto a ordem e alguns alunos os combatiam e Malfoy deveria matar Dumbledore. Mas quem fez isso, foi Snape. Depois todos fugiram.

– O que aconteceu de diferente esse ano? – perguntou Minerva.

– Evitei que Malfoy se tornasse um comensal. Ele e Narcisa ficaram longe da Inglaterra nas férias, assim também de Voldemort. Assim como destruí os armários sumidouros. Quanto a Snape, bom, ele ainda não fez nada para ser preso, mas continuo de olho nele.

– Tenho meus motivos para confiar nele.

– Sei disso. – falou Tiago. – Mas como você se recusa a me contar, me sinto no direito de não contar toda a minha vida pra você.

– Deixemos isso de lado, agora falemos dos ataques. – disse Dumbledore.


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